15 de abr. de 2017

A novela espúria a um nunca terminar.

 photo 453_zpstsf4gmgr.jpg • Banco Central reduz Selic pela 5ª vez seguida, para 11,25% ao ano. Deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) propõe na comissão a alteração 100 pontos na CLT. 
• Procuradoria pede dados de acesso a casa de Michel Temer. Após delações, PF terá de realizar mais de 240 ações para investigação. 
• Suicídios ligados a desafio entre jovens exigem atenção. Polícia investiga casos no Brasil; pais devem se atentar a mudanças bruscas. 
• A Graça, a Dilma e o repasse... ah! 
• Força-tarefa investiga se Sérgio Côrtes seria sócio da rede D’or. Ex-secretário preso é ligado a investidores de R$1 bi na rede. 
• Aloizio pediu R$1 milhão da Odebrecht via Edinho. Odebrecht deu a Edinho Silva dinheiro para Aloizio Mercadante. 
• Marina também recebeu sua parte na distribuição da propina: R$1,25 milhão. Delator fala em doação de R$1,25 milhão, ela admite R$598,5 mil. 
• Ex-ministro de Dilma recebeu R$ 12 milhões em propinas e relógio de US$ 20 mil. Jaques Wagner era Apolo na planilha de propina da Odebrecht. 
• Corte no Fies pode criar monopólio de grupo no crédito estudantil. Kroton e Estácio dominam financiamento no setor; fusão dará força ao grupo e preocupa concorrentes. 
• Brasil poderá julgar crimes que Odebrecht praticou no exterior. Em determinações sob sigilo, ministro Fachin pede que PGR se manifeste sobre possibilidade; delatores admitiram operações ilícitas da empreiteira em 9 países. 
• Sem novos contratos, construtoras envolvidas na operação definham. Com melhores acordos chegando ao fim, as empreiteiras veem minguar o fluxo de caixa. 
• Eles não se emendam. Partidos agem para sensibilizar a Justiça a aceitar que usem dinheiro do Fundo Partidário para quitar as multas por mau uso desse mesmo fundo. 
• Temer antecipará indicação de ministro para o TSE. Modificações na Corte eleitoral acontecem em meio ao julgamento que pode cassar o presidente. 
• A República da Odebrecht. Com um propinoduto oceânico, a empreiteira comprou as cúpulas do governo, do Congresso e de Estados - um verdadeiro poder paralelo. 
• Inquéritos no STF apuram propinas de R$ 195 mi em obras da Odebrecht. Das 76 investigações abertas no Supremo, 40,8% tratam de cobrança de pagamentos ilícitos por contratos com o poder público. 
• Temer lança contraofensiva após aparecer em delações. Em vídeo, presidente diz não ter tratado de negócios escusos com a Odebrecht. 
• Cabral e Kassab lideram ranking do caixa 2. Planilha entregue por delator tem o nome de 182 políticos. 
• Alvos, deputados querem acelerar reforma política. Ideia é começar a votar o tema em comissão especial da Câmara na terça (18). 
• Caixa dois a Pezão foi discutido na sede do governo do Rio, diz delator. 
• Renan Filho recebeu R$ 1,5 mi a pedido do pai, diz ex-diretor da Odebrecht. 
• Lobão recebeu R$ 5,5 milhões para rever leilão de Jirau, diz delator. Ex-ministro de Minas e Energia teria sido pago em 2008, quando empreiteira Odebrecht liderava consórcio. 
• Os juros e o jogo do poder. Se a irresponsabilidade predominar nos três Poderes, será preciso compensá-la com aperto. 
• Delator entregou planilhas de repasses a campanhas de Alckmin. Veja as tabelas com supostos pagamentos que totalizaram R$ 10 milhões, feitos em 2010 e 2014. 
• TJ manda julgar novamente os PMs envolvidos no massacre do Carandiru, em saga que se arrasta há quase 25 anos. 
• Reforma trabalhista prevê demissão 'de comum acordo' entre empresa e trabalhador. Havendo consenso, o contrato poderá ser extinto, com pagamento de metade do aviso prévio. 
• Brecha permite que políticos se aposentem acima do teto do INSS. Relator quer que apenas parlamentares eleitos após mudança entrem nas regras.
•  A dúvida é saber que como os TRE´s contabilizavam ou apenas viraram caixa de supermercados? Todos retrucam as mesmas desculpas como se o povo as fosse engolir num bolo só. Nos machuca saber que a Justiça, [ela existe], vai de marca-passo num incomensurável de ditas e contraditas, apelações e até... Triste, vergonhoso, o tal ponto da roubalheira, deixando o país na banca rota, gente sem emprego e a bandidagem nas ruas comendo soltinha. É chegamos a pensar em Venezuela, Síria, Angola e outros. (AA)

•  O Antagonista: 
#. Luleco recebeu pelo menos 1,8 milhão de reais da Odebrecht. É mais do que a maioria de deputados e senadores. De acordo com o Valor, Emílio Odebrecht declarou que a empreiteira de que é dono pagou entre R$ 50 mil e R$ 60 mil mensais para a empresa Touchdown, criada por Luis Claudio Lula da Silva, filho caçula de Luis Inácio Lula da Silva, por três anos, até 2014
#. O amigo de Lula. Alexandrino Alencar dava uma esmola a Paulo Okamotto. O Valor reproduziu um trecho de seu depoimento: Eu dava pessoalmente para ele [Okamotto], e esses recursos vinham do setor de Operações Estruturadas. Eu disse ao Emilio [Odebrecht]: Estou sentindo que o Paulo está em dificuldades e vou tentar ajudá-lo dentro um valor que não seja ostensivo, que não ofenda a pessoa. Então, arbitramos um valor de R$ 10 mil. Esse dinheiro era sacado da conta Amigo? A Odebrecht pagava Okamott com a propina destinada a Lula? 
#. Lula mandou o BNDES financiar o Porto de Mariel, em Cuba. O relato de Emílio Odebrecht foi reproduzido em O Globo. Ele disse que Hugo Chávez pediu que a empresa construísse o porto: Para ele (Chávez) interessava a medida, porque ele tinha esse antagonismo com os Estados Unidos. Determinadas eminências pardas eram fundamentais. Foi muito mais uma estratégia de fortalecimento dele, de contraponto para ele, do que propriamente dito ideológico. Ele nos pediu que pudéssemos viabilizar a história de um porto. Emílio Odebrecht respondeu: O senhor, que tem uma boa relação com o presidente Lula, podia ligar para ele e transmitir isso. De fato, ele (Chávez) fez. E eu estive com o Lula. Fui convocado pelo Lula dizendo que tinha recebido um telefonema do Chávez, transmitindo um encontro que tinha tido comigo e que ele estava dentro da linha de apoiar o programa de Cuba do Porto de Mariel. Os procuradores perguntaram se Lula teve ingerência no BNDES para a liberação do empréstimo. Ele respondeu: Eu não tenho dúvida nenhuma. Eu diria que o BNDES jamais, nem nós próprios, levaríamos um assunto de financiamento do BNDES para Cuba. Não estava dentro dos nossos planos e nem dentro das diretrizes do BNDES
#. Inconfidência Mineira. Lula já está escapando das ruas. Diz a Veja: Convidado por Fernando Pimentel, Lula confirmou presença na tradicional festa de 21 de abril em Ouro Preto. Com as últimas revelações da Lava Jato, conselheiros do ex-presidente agora querem demovê-lo da ideia. No dia 20 de abril, Léo Pinheiro vai depor em Curitiba. É natural que, no dia seguinte, Lula não queira ser visto em público, sobretudo ao lado de Fernando Pimentel. 
#. Emílio Odebrecht, em sua delação à PGR, contou que a empreiteira financiava palestras de Lula na África para colar a imagem da Odebrecht à do petista. As palestras de Lula em países africanos tinham o logotipo da empreiteira. Odebrecht é Lula; Lula é Odebrecht. 
#. Lindinho (ou Feio), fique tranquilo, estamos juntos! O delator da Odebrecht Leandro Andrade contou em detalhes à PGR os pagamentos a Lindbergh, feitos sempre em dinheiro no Edifício Paoli, no centro do Rio de Janeiro. Lindinho ou Feio - ele tinha esses dois codinomes - recebeu pelo menos 4,5 milhões de reais no caixa dois. Leandro relatou que havia uma orientação para se aproximar do então prefeito de Nova Iguaçu, porque ele era um jovem que podia ter um futuro político. Em Nova Iguaçu, a Odebrecht contou com o apoio de Lindbergh em contratos relacionados ao programa Pró-Moradia, destrinchou Andrade. Entre os vários documentos entregues pelos delatores à PGR, consta uma troca de mensagens de celular entre Benedicto Barbosa da Silva Júnior, ex-diretor da Odebrecht Infraestrutura, e o petista: Assista o vídeo em que Leandro Andrade fala de Lindbergh (o áudio não está muito bom):
#. As planilhas de Alckmin. Os pagamentos da Odebrecht para as campanhas de Geraldo Alckmin estão nas planilhas entregues por Benedicto Junior. Diz o Estadão: São as provas de corroboração do que disseram três delatores da Odebrecht sobre pagamentos acertados e efetuados para as campanhas de 2010, de R$ 2 milhões, para o codinome Belém, e de 2014, de R$ 8,3 milhões, para o codinome M&M. E também: BJ afirma que o propósito da aprovação da doação era a proeminência de Geraldo Alckmin no cenário nacional, a sua liderança e de seu partido no Estado de São Paulo. Também era garantir interlocução qualificada na discussão dos projetos vislumbrados como participação na nova rodada de concessão rodoviária no estado, novas participações em projetos com parceria da Sabesp e potenciais novas concessões de trens regionais. O delator afirmou que em todos esses segmentos no ano de 2015 a Odebrecht teve oportunidade de discutir antecipadamente com o governo estes projetos, modelo de contratação, fontes de financiamento.
#. Do promotor a Emilio: Deixa de historinha, de conto de fada. O Globo destacou um momento em que o promotor Sérgio Bruno Cabral Fernandes perdeu a paciência com o bom humor e a naturalidade de Emilio Odebrecht ao delatar. Por favor, veja a bronca de Sérgio Bruno. Foi quase um desabafo. São 300 milhões que foram gastos sei lá com o que, seja com campanha, com santinho, com tempo de televisão, com marqueteiro, que podia ter sido construído escola, hospital e todo esse Brasil que o senhor sonha e quer viver. Esse dinheiro poderia estar lá. Então vamos agora deixar de historinha, de conto de fada, e falar as coisas como elas são. Está na hora da gente dizer a verdade, de como a coisa suja é feita. Não é possível um ministro da fazenda fique pedindo todo mês a um empresário. Isso não é admissível. Por mais que a gente esteja acostumado com isso, isso não é o correto e o senhor sabe disso. O promotor continuou: Servidor público não pode pedir nada pra ninguém. Essa história de doação de campanha é uma desculpa para pedir propina em corrupção. Se um candidato quer pedir uma contribuição, ele tem que pedir, a empresa vai lá no TSE e registra. Pior ainda é quando é caixa dois ao longo de seis anos. Não tem campanha todo mês, todo ano. Isso é uma desculpa usada no dia a dia, mas agora é hora de jogar limpo. Não é possível que 300 milhões de reais pagos ao longo de 6 anos seja doação de campanha. Isso aqui, na nossa visão, é considerada propina, crime de corrupção. Quem fez doação de campanha não precisa estar sentado aqui como colaborador. Quem fez doação de campanha esta acobertado pela lei eleitoral. Qualquer servidor público que receba um real fora da lei é crime de corrupção. Mais: Essa ajuda se chama propina, para o senhor saber. Se um guarda de trânsito parar o carro do senhor e pedir ajuda, o senhor vai achar que isso é ajuda? Ou vai achar que isso é uma propina? É correto isso? O Globo diz que esse trecho da delação virou quase uma conversa repleta de clichês em prol da mudança no comportamento do brasileiro. Sérgio Bruno emendou: Esse é o ponto. Se se consegue mobilizar ministro da Fazenda, presidente da República e uma penca de deputados pra aprovar uma Medida Provisória como é feito, porque não fazer essa mesma coisa pra fazer coisas legítimas, que interessam para o país? No fim, o promotor desabafou sobre o projeto das Dez Medidas: As dez medidas contra a corrupção é uma coisa que não cabe ao Ministério Público fazer, mas provocamos a sociedade pra fazer isso. Nós conseguimos chegar onde chegou, passar por comissões. Mas infelizmente aconteceu o que o senhor viu, deturparam toda a proposta, não é mais contra a corrupção, fizeram isso quando o país estava de luto por conta de um acidente aéreo. Daí você vê o nível de imoralidade que o nosso país vive, se valer de um acidente que comoveu o mundo para fazer isso sorrateiramente. A doença é mais grave do que a gente imagina.
#. O maior julgamento da história. O inquérito 4325 é o mais importante de todos. É aquele que investiga a ORCRIM petista - ou o quadrilhão. O julgamento do quadrilhão no STF terá um significado histórico ainda maior do que o julgamento do mensalão. São investigados: Lula, Antonio Palocci, Jaques Wagner, Ricardo Berzoini, João Vaccari Neto, Delcídio Amaral, Giles Azevedo, Erenice Guerra, José Carlos Bumlai, Paulo Okamotto, José Sérgio Gabrielli, Falta incluir Dilma Rousseff e Guido Mantega. 
#. O PPT do departamento da propina. Hilberto Silva entregou à PGR um fluxograma mostrando como ocorriam os pagamentos controlados pela Área de Operações Estruturadas da Odebrecht, o chamado departamento da propina. Olívio Rodrigues Junior foi preso na 26ª fase da Lava Jato, mas está solto desde dezembro do ano passado.                     photo fluxorecursospagamento_zpsc7og8ugd.jpg  
A convocação do capeta.
A sucessão presidencial do próximo ano surge como o primeiro efeito colateral do escândalo que assola o país a partir da devassa praticada na Odebrecht. Dos possíveis candidatos, não sobrou nenhum. O Lula, preso ou solto, só por milagre se manterá na disputa. É estranho como essas coisas acontecem, mas há uma semana parecia imbatível em todas as simulações e pesquisas. Agora, não há quem aposte um real na sua passagem para o segundo turno. O que era sólido, desmanchou-se no ar. O patriarca da ex-maior empreiteira nacional encarregou-se de fulminar o ex-presidente ao tornar públicas suas relações.
Não adianta procurar nos falidos quadros do PT quem substitua o primeiro companheiro. Muito menos nas bancadas parlamentares. Não ficou pedra sobre pedra.
Os três tucanos que pareciam poderosos viraram três porquinhos. Uma cascata de lama escorre da passagem de Aécio, Serra e Geraldo pelos governos dos respectivos Estados. De propinas ao Caixa Dois e até a doações inexplicáveis e manipulações desavergonhadas, jamais levarão o PSDB à disputa. Nem adianta lembrar de Fernando Henrique, hoje submerso na ilusão de sua presença na mídia.
O PMDB não tinha e continuará não tendo pretendentes. O fracasso da recuperação econômica só não será maior do que o elenco de reformas felizmente indo atrás da vaca, ou seja, para o brejo. Henrique Meirelles cada dia tenta justificar-se um pouco mais pelo naufrágio de seus planos e programas, forte candidato ao Prêmio Pinóquio do ano.
Há uma semana discutia-se a hipótese de Ciro Gomes aceitar tornar-se o vice do Lula, mas hoje o cearense nascido em São Paulo foge da dobradinha como o diabo foge da cruz.
Marina Silva dedica-se a cooptar juízes, procuradores e ministros dos tribunais superiores, iludida com a impressão de seus votos valerem mais que os votos de uma lavadeira.
Jair Bolsonaro, Ronaldo Caiado, Joaquim Barbosa, Álvaro Dias e outros menos cotados torcem para não ser lembrados ou confundidos com a classe dos políticos.
Em suma, fosse o Capeta candidato e estaria na liderança das previsões agora viradas de cabeça para baixo. Resta aguardar as delações das demais empreiteiras. (Carlos Chagas) 

O hipócrita à beira do abismo...
Parece que já existem cerca de uns 10 Processos onde o sr. Lulla da Silva aparece como réu! É um número alto de incriminações já aceitas e, certamente, a qualquer hora, o maior criminoso que o País já produziu, irá passar seus dias em Curitiba!...
Alquebrado, sem saída, esse senhor que deve passar suas noites insone, à espera do camburão que vai lhe bater às portas, já não arrota grosso, naquela postura de deus e de intocável!
Não tenho qualquer compaixão por esse seu fim que se avizinha! Alguém que teve a oportunidade única de consertar nosso País e de levá-lo a uma posição de grande Nação, mas que jogou esse momento no lixo, para atender a seus interesses pessoais e aos interesses criminosos de seu Partido, não pode ser objeto de qualquer comiseração! E, na mesma linha, nós que participamos diretamente com nossa vida, nossa inteligência, nosso empenho e nossa determinação para ajudar a construir a maior Empresa da América Latina - a Petrobras - só podemos ter asco desse senhor que a transformou naquilo que ela é hoje, com seus sindicalistas incompetentes e criminosos e com seus gestores escolhidos à dedo, para se apossarem de suas riquezas!
Tenho uma amiga sábia e que transita em outras dimensões e que me confidencia com sua voz mansa: ...como foi sábia essa D. Mariza: quando viu o fosso em que estavam se metendo, pegou sua trouxa e se mandou para outras plagas....
Nem para isso, esse senhor presta: vai ficar por aqui mesmo, vendo o sol nascer quadrado, definhando como um ninguém em seus últimos dias!... (Márcio Dayrell Batitucci) 
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Lula propôs um encontro a FHC há dois meses.
Há dois meses, quando a colaboração da Odebrecht ainda era uma bomba no arsenal da força-tarefa da Lava Jato, esperando pelo momento de explodir, Lula telefonou para Fernando Henrique Cardoso. O petista sugeriu que os dois se encontrassem para debater a crise. O tucano não refugou a ideia. Mas condicionou a conversa à definição prévia dos temas que seriam debatidos. Interlocutores da dupla ainda tentam promover a reunião. Entretanto, os estilhaços da delação coletiva dos corruptores da maior empreiteira do país dificultam a iniciativa.
Lula tocou o telefone para FHC a pretexto de agradecer pelo depoimento que ele prestara ao juiz Sergio Moro, em audiência ocorrida no último dia 9 de fevereiro. O desafeto do petismo havia sido arrolado como testemunha de defesa de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula e espécie de faz-tudo do morubixaba do PT, que é réu no mesmo processo.
FHC contou a amigos que, feitos os agradecimentos, Lula mencionou o desejo de conversar pessoalmente. Chegou a sugerir que o encontro ocorresse na casa de José Gregori. Uma semana antes, em 2 de fevereiro, Gregori, que foi ministro da Justiça de FHC, o acompanhara na visita que fizera a Lula no Hospital-Sírio Libanês, em São Paulo. Foram abraçá-lo depois que os médicos atestaram a morte cerebral de sua mulher Maria Letícia. Já nessa ocasião, Lula insinuara que queria conversar. Horas depois, manifestaria o mesmo desejo a Michel Temer, que também o visitou no hospital.
Um dos defensores da aproximação é Nelson Jobim. Ex-ministro de FHC e de Lula, Jobim argumenta que crises políticas como a que foi produzida pela Lava Jato só se resolvem pela política. Com a corda no pescoço, Lula endossa integralmente a tese. FHC não se opõe, mas afirmou em privado que, sem uma agenda nítida, o diálogo poderia ser confundido com um 'abraço de afogados. Disse isso antes mesmo da divulgação dos depoimentos tóxicos. Num deles, Emílio Odebrecht, dono da construtora pilhada no petrolão, disse ter feito doações para campanhas eleitorais de FHC no caixa dois. (Josias de Souza) 
O segredo para viver em paz com todos consiste na arte de compreender cada um segundo a sua individualidade. (Federico Luis Jahn)

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