2 de dez. de 2016

País em recessão moral.

 photo quepas..._zpsrmdouwqg.jpg • Após 9 anos de investigações, Supremo julga denúncia contra Renan nesta 5ª. Caso tramita desde 2007; peemedebista é acusado de usar propina de construtora para despesas de amante. • Dirigentes do PT são suspeitos de comandar badernaço de Brasília. Suspeita é que dirigentes do PT chefiaram arruaça em Brasília. 
• Senadores derrotam tentativa de Renan de votar às pressas monstrengo da Câmara 
• Renan queria votar vapt-vupt pacote anticorrupção da Câmara. 
• Moro teme que projeto de abuso de autoridade vire instrumento de intimidação
• Recessão prolongada no país eleva pessimismo sobre 2017. PIB recua 0,8% no 3º trimestre, na 7ª queda seguida; BC reduz juros para 13,75%; Recessão atual caminha para ser a pior da história do país. Retração da renda per capita é mais profunda do que na década perdida
• Janot: manobra de Renan foi inacreditável e votação na Câmara, massacre
• União deve repassar à Prefeitura do Rio recursos da repatriação. Justiça Federal determinou repasse com base em entendimento do STF, que acolheu ação do Piauí. 
• Governo marca leilão de quatro aeroportos e prevê arrecadar R$ 3 bi. Valor foi reduzido para evitar problemas como o atraso de pagamentos, enfrentado pela Rio Galeão. 
• Depois de Dilma, Congresso será alvo de protestos. Grupos pró-impeachment planejam ato no domingo, ao qual acusam de limitar ação da Operação Lava Jato. 
• Petrobrás propõe antecipar 1ª parcela do 13º de 2017 para janeiro. Estatal fez proposta para tentar resolver o impasse em torno do acordo coletivo de trabalho deste ano. 
• O petista Afonso Florence, ministro de Dilma Rousseff, foi o autor do maior número de emendas do AI-5 do crime organizado. Diz O Globo: Florence conseguiu tirar do texto, por 210 votos a 152, o ponto que condicionava a progressão de regime da pena à obrigatoriedade do ressarcimento de danos causados por crimes contra a administração pública. O PT também conseguiu aprovar destaque que retirou do texto mudanças nas regras de prescrição dos crimes, como a que estabelecia a contagem a partir do oferecimento da denúncia, não do seu recebimento. O destaque foi aprovado por 301 votos a 107. O terceiro ponto aprovado, apresentado especificamente por Florence, foi o impedimento na mudança de regras sobre celebração de acordos de leniência. Florence é contra a participação obrigatória do Ministério Público em todas as fases do acordo. O destaque foi aprovado por 207 votos a 143
• 20 mil cantam o hino da Chape na Arena Condá. Estádio teve ambiente de final de campeonato, com sinalizadores verdes e minuto de silêncio às vítimas. Time terá que usar categoria de base para encerrar o ano. Sem os 19 atletas mortos, clube tem apenas oito profissionais à disposição. 
• Desmate na Amazônia cresce pelo 2º ano consecutivo. O aumento foi de 29% e representa a devastação de 7.989 km² de vegetação. 
• Desemprego bate recorde e atinge mais de 12 milhões de pessoas. Taxa de desemprego fica em 11,8% no trimestre e mantém maior número registrado, diz IBGE.
• Avião caiu por falta de combustível, diz aeronáutica. Aeronave da LaMia estava sem combustível no momento do choque, informa autoridade colombiana. 
• Multidão lota estádio em Medellín para homenagear mortos. 71 pombas foram soltas no Atanasio Girardot para lembrar cada uma das vítimas do desastre aéreo; Mundo se une para reverenciar 'heróis' da Chapecoense. Além de cerimônias em Chapecó e Medellín, jogadores da Europa lembraram o incidente; CBF pede para Chape escalar juniores no Brasileiro. Segundo Ivan Tozzo, que assume a presidência do clube, ideia de Del Nero é fazer homenagem a vítimas; 3 jogadores e jornalista internados ainda estão em estado crítico. Goleiro Follmann, que teve a perna direita amputada, pode perder o pé esquerdo; Companhia dona de avião tem negócios obscuros na Venezuela. Fundador da LaMia é ex-parlamentar e se tornou lobista de executivo chinês atualmente preso. 
Com Trump, dólar sobe 6,2% em novembro e lidera aplicações. Turbulência trazida pela eleição nos EUA colocou a Bolsa na lanterna, com perdas de mais de 4%. 
• Ditadura cubana é a mais letal das Américas. Segundo ONG, regime é responsável por morte ou sumiço de 7.326 pessoas. 
• Congresso colombiano aprova novo acordo de paz com Farc. Negociação original havia sido rejeitada pela população do país em plebiscito. 
• França: Gripe das aves detetado num pato selvagem. 

Luto e vergonha nacional.
O dia 29 de novembro de 2016 será lembrado por todos, como o dia do luto e da vergonha nacionais!/ Luto, pela tragédia ocorrida com a equipe de atletas do Chapecoense e seus convidados! Indivíduos de bem com a vida, cada um exercendo sua cidadania a seu modo, dedicando-se com, zelo e profissionalismo às suas respectivas profissões, engrandecendo o lado positivo do ser humano.
Vergonha, pela continuada e repetitiva intenção dos senhores políticos deste País de manutenção da esbórnia, da impunidade e do crime institucionalizados, pela descaracterização das 10 Medidas contra a Corrupção, em decisão dos senhores políticos! Indivíduos de mal com a verdadeira vida, cada um exercendo sua criminalidade, a seu modo, com desfaçatez, de peito aberto, deixando a mancha e a nódoa da impunidade como marca de um País inteiro! 
O País está de luto! Estamos perdendo o bonde da história! A se manter esse estado de coisas, não há mais esperança nem salvação para ninguém! (Márcio Dayrell Batitucci)
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Não se pode calar a Justiça, diz Cármen Lúcia sobre projeto aprovado.
A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministra Cármen Lúcia, divulgou nota nesta quarta-feira (30) em que lamenta o resultado da votação das medidas anticorrupção na Câmara dos Deputados. 
Para ela, o texto aprovado ameaça a independência dos juízes. Os deputados aprovaram uma emenda que prevê punição a magistrados e integrantes do Ministério Público por crimes de abuso de autoridade com base em várias condutas, algumas de caráter subjetivo. 
A democracia depende de Poderes fortes e independentes. O Judiciário é, por imposição constitucional, guarda da Constituição e garantidor da democracia [...] Pode-se tentar calar o juiz, mas nunca se conseguiu, nem se conseguirá, calar a Justiça, afirma a nota. 
A ministra Cármen Lúcia reafirma o seu integral respeito ao princípio da separação de Poderes. Mas não pode deixar de lamentar que, em oportunidade de avanço legislativo para a defesa da ética pública, inclua-se, em proposta legislativa de iniciativa popular, texto que pode contrariar a independência do Poder Judiciário, diz. 
O pacote de dez medidas anticorrupção foi proposto pelo Ministério Público Federal e reuniu assinaturas de cerca de 2,3 milhões de apoiadores para ser enviado ao Congresso. 
A punição a juízes, promotores e procuradores não estava no relatório aprovado na comissão especial da Câmara criada para transformar as dez medidas em lei. O relator do projeto na comissão, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou que seus colegas fizeram um picadinho de seu relatório. 
Leia a nota da presidente do STF na íntegra. 
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, reafirma o seu integral respeito ao princípio da separação de poderes. Mas não pode deixar de lamentar que, em oportunidade de avanço legislativo para a defesa da ética pública, inclua-se, em proposta legislativa de iniciativa popular, texto que pode contrariar a independência do Poder Judiciário. 
Hoje, os juízes respondem pelos seus atos, na forma do estatuto constitucional da magistratura. 
A democracia depende de poderes fortes e independentes. O Judiciário é, por imposição constitucional, guarda da Constituição e garantidor da democracia. O Judiciário brasileiro vem cumprindo o seu papel. Já se cassaram magistrados em tempos mais tristes. Pode-se tentar calar o juiz, mas nunca se conseguiu, nem se conseguirá, calar a Justiça
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Ministério Público não apoia o que restou das dez medidas, diz Janot.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, criticou em nota, nesta quarta-feira (30), o resultado da votação das medidas anticorrupção enviadas à Câmara pelo Ministério Público. Janot classificou o episódio como um ponto de inflexão e tensão institucional a ser superado. Um sumário honesto da votação das dez medidas, na Câmara dos Deputados, deverá registrar que o que havia de melhor no projeto foi excluído e medidas claramente retaliatórias foram incluídas. Cabe esclarecer que a emenda aprovada, na verdade, objetiva intimidar e enfraquecer Ministério Público e Judiciário, afirmou Janot. 
Os deputados aprovaram nesta madrugada uma emenda que prevê punição a magistrados e integrantes do Ministério Público por crimes de abuso de autoridade com base em várias condutas, algumas de caráter subjetivo. 
As dez medidas contra a corrupção não existem mais. O Ministério Público Brasileiro não apoia o texto que restou, uma pálida sombra das propostas que nos aproximariam de boas práticas mundiais.
Para o procurador-geral, a inclusão desse ponto no texto aprovado coloca em risco o funcionamento do Ministério Público e do Poder Judiciário
Ministério Público e Judiciário nem de longe podem ser responsabilizados pela grave crise ética por que passa o país. [...] Esse ponto de inflexão e tensão institucional será ultrapassado pelo esforço de todos [os membros do Ministério Público] e pelo reconhecimento da sociedade em relação aos resultados alcançados, disse. 
Janot afirmou também que, apesar do apoio da sociedade e de organismos internacionais às medidas de combate à corrupção, os deputados não se sensibilizaram. A proposta das dez medidas reuniu cerca de 2,3 milhões de assinaturas antes de ser enviada ao Congresso Nacional.
O resultado da votação do projeto de lei colocou o país em marcha a ré no combate à corrupção. O plenário da Câmara desperdiçou uma chance histórica de promover um salto qualitativo no processo civilizatório da sociedade brasileira, afirmou. (Reynaldo Turollo Jr.) 

Breve aparecerá um cadáver.
Trata-se apenas de uma questão de tempo. Logo uma dessas violentas manifestações de protestos verificadas nas grandes cidades vão gerar uma vítima. Ou mais de uma. Provavelmente alguém dos grupos mais açodados na arte de depredar. Mas por que não uma das forças da repressão? Quem sabe um inocente infeliz colhido entre as duas forças em choque?
Está faltando um cadáver para levar ao ponto de ebulição os sucessivos episódios de rebelião verificados no país inteiro. Quando acontecer, adiantará muito pouco ficar buscando os responsáveis, porque essas coisas costumam ficar fora de controle. E geram resultados imprevisíveis.
Em São Paulo, em 1932, a morte de quatro estudantes fez nascer o MMDC e a revolução constitucionalista. Em Recife, anos depois, a morte de um estudante pela polícia foi o estopim do movimento que depôs Getúlio Vargas. No Rio, o assassinato de Edson Luís, quase um menino, marcou o rompimento final entre a juventude e o regime militar. Antes e depois, quantos mais episódios a História registrou?
Dúvidas inexistem de excessos se sucederem, como o da noite de terça-feira, em Brasília. Teve de tudo, no confronto aberto entre policiais e manifestantes. Da depredação de ministérios a invasões de patrimônio público até bombas de gás, tiros e pancadaria. Durante horas ficou impossível respirar na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes. Carros foram incendiados. Vidros e janelas quebradas. Cabeças ensanguentadas.
Continuando o processo como vai, tanto faz onde, logo virá o primeiro cadáver da temporada. Depois dele, o imponderável e suas consequências. Até a intervenção militar vem sendo cogitada por um bando de energúmenos.
A culpa vai para os arruaceiros ou para o governo que rapidamente perde o controle da vida nacional, fruto de sua incompetência e incapacidade?
No fundo de tudo, o desemprego, a crise econômica, a roubalheira na política, o descrédito dos partidos e do Congresso, a falência das instituições. (Carlos Chagas) 
Na política, a verdade deve esperar o momento em que todos precisem dela. (Bjornstjerne Bjornson)

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