27 de dez. de 2016

Feliz 2017 a todos.

 photo feliz2017_zpskhnfakhu.jpg • Categorias de servidores do Estado do Rio iniciam greves por tempo indeterminado. 
• Dívida bruta do país vai a 70,5% do PIB, pior resultado da história. 
• Déficit alerta mercado para aumento de impostos. Rombo de R$ 94 bi vai forçar o governo a buscar R$ 40 bi para cumprir meta fiscal de 2017, diz economista. 
• Desemprego deve piorar mais do que era esperado. Bancos revisam cenário para 2017 e esperam taxa próxima a 13%. FGV diz que dado ficará em 11,8%. 
• Caixa dois sempre foi crime, adverte o presidente da Ajufe, Roberto Veloso. Para juiz federal, caixa 2 nunca deixou de ser ilegalidade. 
• Delações da Odebrecht, aborto e porte de drogas estão na pauta do STF para 2017. Supremo deve analisar acordos firmados entre o MPF e ex-executivos da construtora e decidir se Maia poderá se reeleger presidente da Câmara. 
• Avião da Chapecoense estava com excesso de peso. Gravações de voz da aeronave explicaram detalhes da queda que deixou 71 vítimas no dia 29 de novembro. Piloto omitiu que situação do avião da Chape era crítica. Falta de combustível foi a principal causa do acidente, confirmam autoridades. 
• TSE manda vasculhar gráficas da campanha de reeleição de Dilma. PF visita gráficas fantasmas da campanha de reeleição de Dilma.
• Telefonia fixa é um mico hoje para a União, afirma presidente da Anatel. 
• No ano, País ganha 3 milhões de ações trabalhistas. Minirreforma, que dá força de lei a acordos entre patrões e empregados, pode reduzir esse número. 
• Mercado reduz previsão para o IPCA de 2016 de 6,49% para 6,40%. No relatório Focus, economistas projetam inflação do ano dentro da margem perseguida pelo BC. 
• Shoppings no país fecham mais lojas do que abrem pela primeira vez em 12 anos. Vendas caem 9%. Para setor, resultado se deve a endividamento e restrição do crédito; Saldo negativo é de 18,1 mil pontos, apesar de 19 novos centros comerciais terem sido inaugurados em 2016. Vendas em lojas de shopping recuam 3,2% em relação a 2015. É a primeira vez que a associação de lojistas detecta diminuição de lojas ao longo de um ano. 
• PT trocou apoio a PMDB no Senado por alívio a Dilma. Maioria petista votará em Eunício Oliveira para sucessão de Renan Calheiros. 
• PT perde receita com dízimo e precisa se adaptar à realidade financeira
• Éramos quatro, Lula. Para evitar a prisão, o plano de Lula é fugir para o Palácio do Planalto, como dissemos ontem e anteontem. Mas qual é o plano quanto a Marisa Letícia, Luleco e Lulinha? 
• 14 brasileiros são presos em rota de barco para os EUA. Deputados querem aproveitar reforma para reavaliar benefício tributário. Brasileiros estariam incomunicáveis ou à deriva, dizem autoridades. Grupo com 19 brasileiros desapareceu após deixar as Bahamas rumo aos EUA, segundo o Itamaraty.
• Fies: prazos para renovar contrato e entregar documentos terminam nesta semana. Bolsistas têm até sexta-feira para renovar contrato e até quinta-feira para entregar documentação nas instituições financeiras; presidente do FNDE garante que problema com aditamento junto aos bancos foi solucionado.

• Ex-presidente português Mário Soares está em coma profundo. Na UTI há 3 semanas, Mário Soares já não reage a estímulos. 
• Donald Trump diz que ONU virou clube de diversão
• Cenas de saques e protestos expõem a incapacidade do governo da Venezuela de enfrentar a crise econômica no país. 
• Macri demite homem-forte da economia da Argentina. Maus números registrados este ano levaram a desgaste de Alfonso Prat-Gay. 
• Obama sugere que venceria Trump se tivesse concorrido às eleições. 
• Rússia afasta hipótese de terrorismo após queda de avião. Autoridades consideram a possibilidade de que o acidente tenha ocorrido em razão de falha técnica ou humana; todos os 92 passageiros morreram; Rússia encontra primeira caixa-preta de avião que caiu no Mar Negro. Equipamento localizado nesta terça-feira pode explicar acidente, mas ainda há outras duas caixas-pretas perdidas. 
• Ortodoxos rejeitam estar a mando de Putin. Principal igreja russa diz viver um período de grande liberdade religiosa. 
• Tufão nas Filipinas deixa três mortos e obriga 380 mil a deixarem suas casas. 

A confusão é geral.
Rodrigo Maia era para ficar três meses incompletos como presidente da Câmara, vai ficar até 2019. Eunício Oliveira presidiria o Senado até 2022, está a um passo de não presidir nada.
Assim se desenvolvem as articulações partidárias no Congresso. O que vale na véspera deixa de valer no dia seguinte.
Dos grandes partidos, o PSDB tem três candidatos presidenciais, ao tempo em que o PMDB não tem nenhum. O PT só tem o Lula, mas para o Lula não há certeza de ter o PT. Sequer dispõe da garantia de tornar-se o novo presidente do partido.
A confusão é geral, apesar de Geraldo Alckmin admitir voar do ninho tucano, deixando Aécio Neves sem plano de voo e José Serra confiando em que sempre poderá concorrer ao governo de São Paulo.
Ronaldo Caiado busca recuperar o tempo perdido para Jair Bolsonaro e Ciro Gomes dispõe-se a ultrapassar Marina Silva como primeiro movimento num tabuleiro indefinido. Diversas pequenas legendas oferecem-se a Joaquim Barbosa, enquanto Álvaro Dias procura ganhar tempo.
Michel Temer afasta a hipótese de disputar a reeleição, que a Constituição permite, mas ignora o que fazer com o PMDB.
Em suma, importa repetir, a confusão é geral, em meio a dúvidas relativas à recuperação da economia, que por enquanto ganha as profundezas. (Carlos Chagas) 

Uber das igrejas.
O fenômeno uber chegou também às igrejas. Pesquisa Datafolha divulgada no domingo mostrou que em apenas seis anos mais do que dobrou a fatia dos brasileiros que afirmam não ter uma religião. Eles passaram de 6% em 2010 para 14% na sondagem deste ano.
Sem religião é uma categoria capciosa. Ela abarca, além dos óbvios ateus e agnósticos, pessoas que, por diversas razões, não se sentem mais ligadas a nenhuma denominação religiosa, mas não perderam sua fé num Deus pessoal ou mesmo numa força maior. Gente que está trocando de igreja também costuma declarar-se sem religião numa fase imediatamente anterior àquela em que abraça o novo credo. A categoria inclui ainda fieis compulsivos, que frequentam tantas igrejas que já nem sabem dizer a qual pertencem.
Eu vejo esse uber eclesial com certa simpatia. Em primeiro lugar, ele indica que há forte liberdade religiosa no país, não apenas no plano jurídico-institucional mas também no das pressões sociais, que são muitas vezes mais severas que as leis. Hoje, já não há estigma importante associado àqueles que mudam de religião ou a abandonam por completo.
Esse troca-troca pode ser um indicativo de que pelo menos parte dos brasileiros está vivendo o seu believing without belonging (crer sem pertencer), expressão cunhada pela socióloga Grace Davie para referir-se ao fenômeno que, na Europa Ocidental, acabou resultando no esvaziamento das igrejas com manutenção de algumas das crenças religiosas.
Não é que eu considere o esvaziamento das igrejas um fim em si mesmo. Mas, se ele surge como consequência de um ambiente no qual as pessoas têm mais liberdade para decidir de forma autônoma como viverão suas vidas, não vejo como não aplaudí-lo. A religião é como a poesia, o sexo ou o rock. Pode ser uma fonte perfeitamente legítima de prazer para os apreciadores, mas não deve ser imposta a ninguém. (Hélio Schwartsman) 
A política é a arte de captar em proveito próprio a paixão dos outros. (Henry de Montherlant)

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