9 de nov. de 2016

Trump, 45º Presidente dos EUA.

 photo foigolpe_zpsiip3wrui.jpg • Pezão se incomoda com falta de apoio federal a cortes drásticos no Rio. 
• Governo cancela 469 mil contratos do Bolsa Família e bloqueia 654 mil. Medidas foram tomadas após cruzamento de dados feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social. 
• Reforma em gabinete de senador Romero Jucá custará R$ 283 mil. Contrato prevê fornecimento de insumos e serviços comuns de engenharia a reformas e obras
• Justiça espanhola decide processar Neymar. O pai do jogador e o presidente do Barcelona também são investigados por causa de contrato. 
• Cerveró reitera acusações contra Lula e Dilma. Ex-diretor da Petrobrás disse que foi indicado por Lula e que Dilma participou de trama livrá-lo da cadeia. 
• Governo estuda editar MP para intervir na Oi. Ministro Kassab afirma, no entanto, que prioridade é ajudar a empresa em sua recuperação judicial. Anatel proíbe Société Mondiale de participar de reuniões de conselho da Oi. Se os indicados do fundo participarem da reunião, a Oi terá que pagar uma multa de R$ 50 milhões. 
• Queimas de fogos durante a Rio-2016 fizeram... buracos na cobertura do Maracanã. 
• Petrobras reduz mais uma vez preços dos combustíveis. Preço do diesel nas refinarias vai cair 10,4%; gasolina terá redução de 3,1%. 
• Pela 1ª vez no ano, Caixa reduz os juros para financiar casa própria. Banco cortará em 0,25 p. p. ao ano todas as taxas para empréstimos com recursos da poupança. 
• Funcionários ocupam Alerj, e juiz suspende ajustes no Rio. Policiais, agentes penitenciários e bombeiros participaram de ocupação. 
• Justiça manda Gol indenizar família que comeu só bolachas durante dez horas.
• Moro decide que vai julgar mulher de Eduardo Cunha. 
• O mega-acordo de leniência que a Odebrech negocia com autoridades de vários países pode obrigar a empreiteira a pagar até 6 bilhões de reais. 
• Para líderes, fim de foro não é prioridade. Representantes no Congresso se mantêm distantes de propostas que preveem fim de prerrogativa; ao Estado, juiz Sérgio Moro sugeriu restrição. Aumento de ações no STF suscita discussão sobre foro especial; arranjo, porém, não é desculpa para demora. 
• PT tenta concertación para evitar debandada. Palavra em espanhol foi usada por Lula em ato com bancada da sigla na Câmara; até 30 deputados sairiam. 
• Novo projeto da repatriação aumenta pedágio e corta prazo. Alíquota de IR será de 17,5%, mais outros 17,5% de multa; prazo inicia em 1º de fevereiro de 2017. 
• Justiça barra projeto que eleva contribuição previdenciária no Rio. Tramitação foi suspensa com base em mandado de segurança que vê aumento como inconstitucional.
• Trump atropela previsões e é o 45º presidente dos EUA. Vai ser uma coisa bonita, diz o novo presidente; em discurso, republicano promete incorporar experiência empresarial à sua gestão; Trump suaviza o tom, elogia Hillary e pede união. Em 1º discurso como presidente eleito, ele deixou de lado retórica agressiva. Eleição representa fim do mundo como o conhecemos. Trump é fator desglobalizante para a política externa, analisa Marcos Troyjo. 
• Trump discursa como presidente eleito dos EUA. Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, iniciou seu discurso da vitória às 5h50 (horário de Brasília), em um hotel de Manhattan. Acompanhado da família. Trump surpreende e se torna presidente dos EUA. O magnata Donald Trump, sem nenhuma experiência política, venceu a eleição presidencial dos Estados Unidos, superando a democrata Hillary Clinton, um terremoto político que leva o país e o mundo a um período de incerteza, que já provocou uma queda brutal nos mercados. Serei o presidente de todos os americanos, anunciou Trump exultante no discurso da vitória, ao lado da mulher, Melania Trump, e de seus filhos. Isto foi muito duro, completou, ao agradecer à família. Chegou o momento de os Estados Unidos fecharem as feridas da divisão, devemos nos unir: aos republicanos, democratas e independentes desta nação afirmo que é hora de união, disse Trump. Vitória de Trump provoca convulsão nos mercados mundiais. As redes de televisão americanas noticiam que Hillary Clinton telefonou para Donald Trump e reconhecer a derrota. Dia republicano: Os republicanos vão ficar com o controle do Senado também. Os democratas perderam tudo. Vladimir Putin aproveitou a mensagem em que parabenizou Donald Trump pela vitória nas urnas para dar uma estocada em Barack Obama.
• México não vai pagar pela porra desse muro, diz Fox. Ex-presidente mexicano se refere a uma das principais bandeiras de Trump. 
• Republicanos devem ter maioria na Câmara e no Senado. Deter a maioria pode facilitar a vida do novo presidente. 
• Brasil é pressionado a tirar incentivo à energia a carvão. Durante a COP22, ONGs pedem que país tenha energia 100% renovável. 

Em busca do novo através do velho.
Reunido segunda-feira com 47 deputados do PT, em São Paulo, o ex-presidente Lula sustentou a escolha de um novo presidente para o partido, ano que vem. Para ele, deve haver renovação no comando petista, o que significa companheiros dispostos a percorrer o país, não necessariamente jovens, mas capazes de captar novos sentimentos nas classes trabalhadoras.
O Lula deixou claro estar disposto a contribuir para mudar o PT, mas sem abrir mão da preservação dos ideais dos tempos de sua fundação.
Traduzindo: poderá assumir a liderança do novo sem perder as características do velho. Em outras palavras, pode candidatar-se à presidência do PT, agora, e até aspirar a presidência da República, em 2018.
São os primeiros passos da renovação, que ninguém garante possam ser percorridos, dado o desgaste sofrido pelos companheiros nas recentes eleições municipais. Rui Falcão parece afastado da direção do partido, mas se vier a ser substituído pelo Lula, será até a definição do candidato ao palácio do Planalto, ele mesmo.
Nos demais partidos, as dúvidas permanecem. No PSDB, Aécio Neves tem tudo para permanecer, como presidente do partido e como candidato presidencial. A menos que Geraldo Alckmin atropele. No ninho tucano, a estratégia será mais lenta, mas nem tanto.
No PMDB, tudo dependerá de Michel Temer e do sucesso do plano de recuperação econômica. (Carlos Chagas) 

Crise do Rio: spoiler.
E o Rio quebrou. Na manhã desta segunda-feira, as contas do Estado foram bloqueadas, por falta de pagamento da dívida de R$ 170 milhões com a União. Com isso, enquanto não for feito o acerto, todo o dinheiro arrecadado pelo Estado vai direto para a conta do União. A exceção são os chamados repasses obrigatórios, como é o caso da verba transferida aos municípios, para despesas em saúde. O governo diz que até quarta-feira a situação estará normalizada. Mas a gravidade da crise fiscal do Rio deixa no mínimo dúvidas sobre a eventual repetição de episódios como esse.
Sem dinheiro para pagar os funcionários, para garantir o funcionamento de hospitais, universidade e até do IML, o Estado recorreu a um pacote de arrocho para 2017 que já está enfrentando fortes resistências. O governador Luiz Fernando Pezão, que esteve afastado para tratamento médico, reassumiu o cargo no auge da crise, para implantar as medidas de aperto. O pacote inclui elevação temporária da contribuição previdenciária de servidores ativos e inativos para 30% do salário, redução do número de secretarias de 20 para 12, extinção de programas sociais e aumento de impostos. A estimativa oficial é que esse conjunto de medidas produza um aumento de receita de R$ 27,6 bilhões em 2017 e 2018 - e abra caminho para o equilíbrio das contas em 2022/2023.
Mesmo assim, Pezão não descarta a hipótese de demitir funcionários: o Rio tem hoje um quadro com cerca de 438 mil servidores e 232 mil aposentados. E, para essa medida extrema, conta com o aval da Lei de Responsabilidade Fiscal, já que o Estado ultrapassou os limites de endividamento.
É verdade que a crise do Rio já estava anunciada há um bom tempo. A queda na receita de royalties de petróleo deu o empurrão que faltava para derrubar as finanças do Estado. Na virada de 2015 para 2016, o colapso dos hospitais públicos só foi evitado, e em cima da hora, por um empréstimo da Prefeitura do Rio e do Ministério da Saúde. O dinheiro pingou nos cofres do Estado para a compra de remédios, gazes e esparadrapo. No meio do ano, o governador em exercício, Francisco Dornelles, decretou estado de calamidade pública do Rio, com o argumento de que isso era crucial para que o Estado honrasse todos os compromissos assumidos para a realização da Olimpíada - àquelas alturas, cercada de grande desconfiança.
A pergunta que não quer calar, agora, é uma só: O Rio é uma exceção? Não. Entra em cartaz agora um filme já exibido no Paraná e Rio Grande do Sul, para ficar com os principais Estados. Servidores à beira de um ataque de nervos, protestos nas ruas foram as principais cenas observadas em todos esses casos. Está mais com jeito de série e já pipocam os spoilers do final.
Governadores de outros Estados começam a pressionar o governo federal por ajuda para conseguir pagar o 13º salário e terminar o ano sem grandes pendências. Pode ser apenas o gancho para uma nova temporada. (Cida Damasco) 

Aguente firme, Sérgio Moro.
Os lacaios do lulopetismo e integrantes de outras correntes estridentes recrudesceram os ataques a Sérgio Moro desde que o Comandante Máximo tornou-se réu na Lava Jato.
Moro foi chamado de inepto, parcial, ignorante, Savonarola, Tirano de Siracusa e até mesmo ridículo. Acusaram-no, ainda, de nutrir ambições políticas e alimentar o culto à própria personalidade, por intermédio da página da sua mulher no Facebook. Bobagem. Se eu fosse a mulher de Moro, teria orgulho de manter uma página sobre o maridão - e faria de tudo para incluir fotos e filminhos dele. Não duvido, aliás, que o juiz tenha sido obrigado a fazer um acordo doméstico de colaboração premiada com a sua querida Rosângela.
Quando Moro apareceu na Veja, deixando-se fotografar no embarque para a sua mais recente viagem aos Estados Unidos e dentro do avião, eu não gostei. Achei que ele havia aberto uma brecha para os seus inimigos - para os nossos. Ainda assim, Moro não fez nada de eticamente reprovável. Natural que tenha cedido um pouco à vaidade e também pensado que, pelo fato de ser a figura pública mais aclamada do Brasil, os leitores da revista tinham o direito de saciar minimamente a curiosidade sobre a sua vida.
Com Lula réu, diante da fúria dos lacaios do lulopetismo e integrantes de outras correntes estridentes, Moro deu uma grande entrevista a Fausto Macedo e Ricardo Brandt, no Estadão. Reafirmou que jamais entraria para a política (ele sabe muito bem que Antonio di Pietro, o juiz da Mãos Limpas, errou ao enveredar por tal caminho), disse que o foro privilegiado deveria ser restringido, esclareceu pela enésima vez que a corrupção é causadora de instabilidade, não o seu enfrentamento, e que a Lava Jato não tem data para terminar, uma vez que continuam a surgir informações sobre o maior esquema de corrupção do país.
A decisão de conceder a entrevista foi boa, inclusive como forma de apaziguar-se, mas espero que Moro silencie de agora em diante. Que fale apenas por meio dos autos. Pelo simples motivo de que não adianta nada tentar combater com a lógica esses detratores. Você vai de florete, os sujos vêm com gás sarin.
Transmito aqui a minha mensagem: prezado Sérgio Moro, no tribunal da história, o senhor já entrou como o maior juiz brasileiro - e eles todos, como réus. Enquanto a posteridade não chega, aguente firme o tranco do presente, porque todos os cidadãos de bem estão do seu lado. (Mario Sabino) 
O mundo pertence aos otimistas, os pessimistas são meros espectadores! (Dwight Eisenhower)

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O teto vai ruir...

Façamos as contas ao próximo exercício. Você aí que ainda nem recebeu os míseros trocadinhos do patrão e ouve a mulher querendo comprar comi...