31 de out. de 2016

Mortes ou fonte de impostos, mais multas contra motoristas...

 photo odiaseguinte_zpso5yhchdl.jpg • Este blog não editou ontem, pois estava em Abstenção Total e Irrestrita. (AA) 
• Prazo para renovar contrato do Fies termina nesta segunda-feira. Estudantes devem validar informações no SisFies para confirmar aditamento dos contratos; mais de 700 mil alunos ainda não renovaram os contratos. 
• Contas públicas têm rombo recorde para setembro e acumulado do ano. Na parcial de 2016, foi registrado rombo fiscal inédito de R$ 85,5 bilhões. Dívida bruta avançou para R$ 4,32 trilhões, 70,7% do Produto Interno Bruto.
• Maioria dos eleitores é contra o voto obrigatório, diz Ibope. Eleição municipal mostra enfraquecimento da esquerda no País. Taxa de brancos e nulos foi recorde para o 2º turno. Votos brancos e nulos batem recorde no segundo turno. No Rio, eleitores que não votaram nem em Freixo ou Crivella somam 20%. No total, 14,3% dos eleitores deixaram de escolher candidato, o maior número desde 2004, segundo o TSE; Burocracia impede mais candidatos que Ficha Limpa. Das candidaturas indeferidas na eleição, apenas 12,3% foram por ficha suja. É a hora do voto facultativo.
• Recursos pendentes levará eleitores de 147 cidades às urnas nos próximos meses, alerta TSE.
• PSDB se torna o maior vencedor de eleição municipal desde 2000. Com guinada à centro-direita, tucanos governarão 24% da população do país.
• Segundo turno registra 88 prisões por crimes eleitorais em todo o País.
• E agora José? Ministros e vaqueiros: STF resolveu o embate sobre a vaquejada com interpretação baseada num conceito subjetivo.
• Palocci e Odebrecht se reuniram 27 vezes, diz Lava Jato. Palocci obteve R$128 milhões da Odebrecht em 27 reuniões.
• Distorção: STF e MPF condenam polícia legislativa que PF investiga. Para ministro do STF, deveria ser chamada polícia patrimonial.
• Deputados e ex-deputados não sofrem com a crise na saúde pública. Desde o ano passado, a Câmara Federal gastou R$ 3,76 milhões em convênios com hospitais e clínicas de primeiro nível. Do total, R$ 2,5 milhões foram destinados ao hospital Sírio Libanês, de São Paulo, para atender suas excelências. E mantém um Departamento Médico (Demed) tão completo quanto dispendioso, às custas do Tesouro.
• A candidatura de Lula em 2018 foi enterrada nas urnas. Vera Magalhães, no Estadão, disse: Se alguém ainda acreditava na possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva ser candidato novamente à Presidência da República em 2018, mesmo depois da Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff, o eleitor brasileiro tratou de dizer de forma clara e cristalina: não vai acontecer.
• Último dia do prazo: Repatriação deve bater expectativa do governo: quase R$ 50 bilhões.
• Nunca um partido governou tanta gente quanto o PSDB. Trata-se de um triunfo sem precedentes. O mapa eleitoral brasileiro foi representado por bolotas no Estadão. O PSDB é a bolota mais inchada, porque a partir de hoje governa o maior número de pessoas nos municípios. O PT, que tinha a maior bolota quatro anos atrás, murchou para o décimo-primeiro lugar.
• 81% do eleitorado do País. Partidos da base aliada de Michel Temer poderão dominar 9 em cada 10 eleitores após 2º Turno. Primeiro escalão já conquistou 4.400 prefeituras; potencialmente, PSDB deve ser o grande vitorioso.
• Presidente do TST vê desbalanceamento da Justiça em favor dos trabalhadores. Desde que assumiu o posto Ives Gandra ouve crítica de que a Justiça superprotege empregados; Com desemprego, idosos disputam vagas de estágio. Pessoas com mais de 60 anos apostem nessa iniciativa para voltar à ativa. 
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Novo terremoto deixa mais de 28 mil precisando de assistência pública na Itália. Sismo de 6,5 graus de magnitude na escala Richter, que atingiu o centro da Itália neste domingo, foi o mais forte registrado no país desde 1980; Não para de tremer. Itália sofre 700 réplicas de terremoto em um dia; Maior terremoto desde 1980 abala região central da Itália. Número de desabrigados por tremores recentes pode chegar a 100 mil. 
• Hillary Clinton vai da folga à tempestade perfeita. Nova investigação do FBI se junta a aumento de taxa do Obamacare; Nova investigação sobre e-mails de Hillary pressiona FBI. Revelação das novas investigações diminuiu a vantagem de Hillary sobre Donald Trump. Ela tem 46% das intenções de votos contra 45% do magnata. 
• No encontro com a oposição Maduro inicia investida para abafar campanha por sua deposição. 
• Decisão sobre juros, nos Estados Unidos, em dia de feriado no Brasil, além dos resultados do setor público, em setembro, e da balança comercial, em outubro, movimentam a semana, na economia. 
• Detroit resume a retomada desigual dos Estados Unidos. Após falência, cidade vive ampla recuperação econômica, mas esquece periferia. 
• Hollande diz que destruirá ocupações em Paris. Refugiados expulsos do campo de Calais acampam nas ruas da capital.
• Ilegais nos EUA são enterrados sem nome. Cemitério na Califórnia reúne vítimas desconhecidas de travessia clandestina. 
• Comunicação extraterrestre está tentando alcançar a Terra, dizem astrônomos. Segundo estudo, um número considerável de estrelas estaria enviando mensagens aos terráqueos por meio de pulsos de luz constante. 

Vá para casa, PT!...
Exclusivamente por sua incompetência, sua traição aos valores do povo brasileiro e sua opção pela criminalidade, o PT-sindical apóstata confirmou, neste segundo turno, sua mais fragorosa derrota nas eleições deste ano, desde a sua criação! O povo brasileiro, de modo claro e definido, mostrou que não deseja e não aprova a ÉPTica relativa, a banalidade do mal, a tentativa de utilizar o Estado para atender aos interesses do Partido, a bolivarização de nosso País, enfim, a total e inconcebível distorção da Gestão pública, como praticada nos últimos 13 anos!
De todas as capitais e em praticamente todas as grandes cidades brasileiras, o PT-sindical apóstata só conseguiu eleger um representante, em Rio Branco. Pela primeira vez, não elegeu sequer um prefeito em seu mais tradicional reduto: o ABCD paulista! No geral, elegeu menos da metade do número de prefeituras que havia conquistado nas eleições de 2012. E, como um presente particular para mim, a candidata PTista em Juiz de Fora, minha terra natal, foi igualmente derrotada...
Caracterizando-se como um partido de esquerda, a degradação a que chegou esse PT-sindical apóstata, infelizmente, levou o País a dar uma espécie de guinada à direita, como se foge de um leproso ou como se foge do diabo... Não precisaria ter acontecido isso, se o PT-sindical apóstata não tivesse feito sua opção pelo crime institucional!... Agora, aguentem essa direita que não é flor que se cheire!....
E o recado não foi só para o PT-sindical apóstata: a velha política, os velhos políticos, receberam uma dura rejeição, representada pela eleição dos anti-políticos - Dória e Kalil - em S. Paulo e em Belo Horizonte! Sem falar no estrondoso e alarmante percentual de votos nulos e brancos, em explícito atestado de que a maioria da população brasileira não confia mais em seus políticos! 
Vamos torcer para que os políticos e a política, tirem suas conclusões e suas lições dessas eleições... (Márcio Dayrell Batitucci) 
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  photo FrenteEsquerda_zpsfnglnzgg.jpg Eleições: 2º. Turno.
O segundo turno confirmou a preferência do eleitor de capitais e dos grandes centros por candidatos conservadores e com discurso político à direita. 
Um movimento já sinalizado no primeiro turno e simbolizado na reeleição acachapante de ACM Neto (DEM) em Salvador, com 74% dos votos, e na surpreendente vitória de João Doria (PSDB) em São Paulo. 
Ambos se encaixam no perfil de candidatos de características liberais, com discurso privatizante e próximo do empresariado. 
A votação deste domingo (30) ratificou a tendência e também expôs o crescimento de políticos ligados a partidos e grupos que defendem, além de uma política econômica direitista, um comportamento conservador. 
O exemplo mais expressivo no contexto nacional é Marcelo Crivella, prefeito eleito no Rio de Janeiro. 
Ele venceu Marcelo Freixo, candidato do PSOL, à esquerda e ideologicamente oposto ao adversário. 
Crivella fez a carreira nos cultos da Igreja Universal, de onde é bispo licenciado. 
Sua vitória também é o sucesso do PRB, partido criado pela igreja de Edir Macedo e que pela primeira vez vai comandar uma prefeitura de capital -no caso, uma das mais relevantes politicamente.
Hoje senador, Crivella ganha após uma campanha em que foi bombardeado pela revelação de frases ditas por ele no passado, na condição de bispo, consideradas por adversários homofóbicas ou de radicalismo religioso. 
Essa guinada à direita nas capitais ganhou corpo no Sul com as vitórias de Nelson Marchesan (PSDB) em Porto Alegre e Rafael Greca (PMN) em Curitiba. 
Em Belo Horizonte, o segundo turno havia evidenciado esse movimento na disputa entre o tucano João Leite e Alexandre Kalil (PHS). 
A vitória de Kalil, que fez carreira como cartola no Atlético-MG, representa ainda a força de candidatos que adotaram discurso anti-política -foi assim também em São Paulo, onde Doria bateu na tecla de que, ao contrário dos adversários, não era um político de raiz. 
PT, o grande derrotado 
O fortalecimento da direita automaticamente representa um enfraquecimento da esquerda, sobretudo do PT. 
O partido dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff havia saído do primeiro turno como o grande derrotado em 2016 ao eleger menos da metade do número de prefeituras conquistadas quatro anos atrás. 
A sigla começa o ano de 2017 com apenas um prefeito em capital, Marcus Alexandre, reeleito em Rio Branco (AC). 
O drama do PT, mergulhado numa crise após o impeachment de Dilma, pode ser simbolizado pelas derrotas no chamado cinturão vermelho na Grande São Paulo. 
Em Santo André, o petista Carlos Grana perdeu a reeleição para o tucano Paulo Serra com um resultado constrangedor: com mais de 80% dos votos apurados, Serra batia o petista por 80% a 20%. 
O PT já tinha ficado de fora do segundo turno em São Bernardo, depois de oito anos de gestão petista com Luiz Marinho, cria política de Lula. 
Na cidade, berço político do ex-presidente, venceu um candidato do PSDB, Orlando Morando.

Mau exemplo dos derrotados nas eleições.
Talvez nada simbolize melhor a situação dos derrotados nesta eleição municipal de 2016 do que a decisão dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff de não votarem no segundo turno. O primeiro, pela idade, não precisava ir. A segunda justificou a ausência.
Numa eleição de elevada abstenção, uma forma de protesto e desencanto do eleitor com a política, os dois petistas deram um mau exemplo. Deles esperava-se o contrário, o de mostrar a importância de uma eleição. Decidiram desprestigiá-la.
Os dois têm lá seus motivos para não terem comparecido às suas seções eleitorais em São Bernardo do Campo e Porto Alegre. Seus candidatos ficaram de fora do segundo turno. Mas isso não seria, com certeza, o que eles defenderiam se ainda estivessem no comando do país.
Enquanto o PT de Lula e Dilma sai como o grande derrotado da eleição municipal, o PSDB, que perdeu a eleição presidencial para a petista, desponta com o principal vitorioso.
No ninho tucano, o segundo turno reforçou a posição de Geraldo Alckmin. Ele elegeu João Doria no primeiro turno em São Paulo e derrotou o PT no Grande ABC, berço político do Partido dos Trabalhadores.
Já seu principal opositor dentro do PSDB amargou nova derrota. Aécio Neves não elegeu seu candidato, João Leite, prefeito de Belo Horizonte. Para quem era considerado imbatível no seu Estado natal, o novo revés não ajuda nem um pouco.
Daí que, hoje, Alckmin ganha pontos na disputa interna para ser o candidato tucano a presidente em 2018. Em situação privilegiada. O PSDB seguirá na aliança de Temer, apoiando medidas até impopulares, mas poderá desembarcar lá na frente.
Já o presidente Temer não tem do que reclamar. Seus aliados ganharam a eleição. O que pode ajudar nas votações de suas medidas no Congresso. Se reverter a crise econômica, pode até ser o que diz que não será, candidato. Mas temos de esperar a Lava Jato, que tudo pode mudar. (Valdo Cruz) 

Definições iniciais da sucessão de 2018.
Começou hoje a temporada sucessória de 2018. Conhecidos os resultados do segundo turno das eleições municipais, vale o provérbio árabe de que bebe água limpa quem chega primeiro na fonte. Geraldo Alckmim ou Aécio Neves? Note-se a exclusão de José Serra dos pretendentes a candidato pelo PSDB. O governador de São Paulo leva ligeira vantagem sobre o senador mineiro, tanto pela força do estado que governa quanto pela vitória de João Dória para prefeito de São Paulo. Como Aécio Neves é o presidente do partido e foi candidato nas últimas eleições, está no páreo.
Entre os tucanos, cresce a tendência para a realização de uma prévia junto às bases do partido, iniciativa capaz de acontecer no primeiro semestre de 2017.
Discute-se no PMDB a hipótese de o presidente Michel Temer rever a já anunciada disposição de não candidatar-se. Primeiro, pela ausência de candidatos robustos em seus quadros. Depois, porque Henrique Meirelles, para viabilizar-se, precisaria realizar o milagre da recuperação econômica em prazo bastante curto.
Ciro Gomes, Marina Silva, Ronaldo Caiado, Jair Bolsonaro, o Lula e outros constituem hipóteses a depender de dois fatores maiores: sucesso no plano de governo de Michel Temer e definição do candidato dos tucanos. (Carlos Chagas) 

É hora de rediscutir o foro privilegiado.
Para Carlos Ayres Britto, ex-presidente do STF, abuso de autoridade também deve ser debatido, mas sem revanchismo.
A Operação Métis reacendeu o debate sobre o foro privilegiado dos que ocupam cargos públicos. Para Carlos Ayres Britto, ex-presidente do STF, é o momento de enfrentar com franqueza essa questão. Gosto muito de uma frase do escritor francês Victor Hugo: Nada é tão irresistível quanto a força de uma ideia cujo tempo chegou., afirma o magistrado.
Ayres Britto interrompeu um almoço de trabalho, na sexta-feira, para atender a O Financista. Leia os principais trechos da conversa:
O Financista: Na sua avaliação, era necessário o aval do STF para a Operação Métis?
Carlos Ayres Britto: Pelos fundamentos perfilados pelo ministro Teori Zavascki, sim. O pressuposto é que se estava rastreando agentes com foro especial. Além disso, tudo se passou no ambiente do Senado. É claro que esse é ainda um juízo preliminar, monocrático. Ainda não houve a discussão do mérito. Mas é um juízo muito sólido. É preciso dizer que o ministro Teori é tecnicamente muito bom. E, no plano subjetivo, sempre muito cauteloso.
O Financista: O episódio reforçou a discussão sobre o foro privilegiado. É preciso revê-lo?
Ayres Britto: A democracia tem esse mérito de, à medida que avança, quebrar todos os tabus e discutir todos os temas. Dentro disso, é hora de se rediscutir o foro privilegiado. Nas monarquias, as relações se dão entre agentes públicos e gente comum. Numa república, não estamos lidando com súditos, mas com cidadãos. A república tende a nivelar todos. É o que está na cabeça do artigo 5º de nossa Constituição: todos são iguais perante a lei. Gosto muito de uma frase do escritor francês Victor Hugo: Nada é tão irresistível quanto a força de uma ideia cujo tempo chegou. É provável que haja uma grande redução dos beneficiários do foro privilegiado, restringindo-o aos chefes dos Poderes, por exemplo.
O Financista: Também tramita no Senado um projeto sobre abuso de autoridade. O senhor é a favor de restrições à atuação da PF e dos procuradores?
Ayres Britto: Como disse antes, a democracia derruba todos os tabus. Todos os temas devem ser discutidos. Nenhum consegue se blindar. O problema ocorre quando uma boa ideia é discutida de forma subordinada. Quando é pautada a título de outros interesses, como o revanchismo. E me parece que é este o caso, neste momento. (Márcio Juliboni) 
Se o homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável. (Sêneca)

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O teto vai ruir...

Façamos as contas ao próximo exercício. Você aí que ainda nem recebeu os míseros trocadinhos do patrão e ouve a mulher querendo comprar comi...