10 de set. de 2016

Olhe em quem votar....

 photo votar_zpsdyi1zukr.jpg • Rosa Weber nega 4 liminares para suspender Dilma das funções públicas. Pedidos foram feitos por diversas siglas, que veem votação fatiada da ex-presidente como inconstitucional. 
• Revisão: INSS começa a convocar para perícia no Rio na próxima semana. 
• Bancários rejeitam proposta de reajuste salarial de 7% da Fenaban.
• Eduardo Cunha vai ao Supremo para fatiar votação. Na argumentação, defesa do peemedebista usa como base o fatiamento do impeachment de Dilma; Diz-se nas rodas políticas que a cassação do mandato de Cunha é questão de dias. Peemedebista afastado não percebeu, mas os deputados que vão julgá-lo já pensam na reeleição. 
• Carteiros de todo o Brasil entram em greve na próxima semana. 
• Governo tenta conter reação a reforma de lei trabalhista. Proposta de jornada de 12 h recebe críticas nas redes sociais e no meio sindical. 
• Michel Temer troca advogado-geral e nomeia mulher. Grace Mendonça será primeira mulher em cargo do primeiro escalão do governo; Demitido, ex-chefe da AGU vê resistência à Lava Jato. Fábio Medina Osório atribui exoneração da Advocacia-Geral da União à disposição de ajuizar ações de improbidade contra responsáveis por desvios; Planalto nega; Fábio Medina Osório deixa posto na AGU atirando contra a gestão Temer. Planalto diz que não se sustentam acusações de que governo o exonerou para abafar investigações. 
• Operação Km Livre: PF apreende R$ 6 milhões em espécie na empresa de deputado cearense. Achados milhões em espécie em empresa ligada a deputado José Adail Carneiro (PP/CE) por ordem da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal. 
• Lula foi bem tratado pelos fundos de pensão. A Oi, bancada por Previ e Funcef, comprou a empresa de fundo de quintal de Lulinha. E a Petros teve como conselheiro Jacó Bittar, pai de um dos laranjas de Lula e de dois sócios de Lulinha. O trio petista dos fundos de pensão, que atuava sob o comando de Lula e Luiz Gushiken, foram pegos pela operação Greenfield. 
• No ritmo atual, Brasil atingirá meta de ensino com décadas de atraso, diz estudo. Levantamento foi feito com base no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de 2015; que apontou estagnação na qualidade do ensino médio. 
• Notas carimbadas. Não se pode dar um milímetro de trégua a essa corja que está nas ruas, depredando tudo a mando de CUT, PC do B, PSOL e estudantes de cérebro lavado, incluindo-se nessa bandalha os que perderam suas boquinhas no desastre Dilma. (AC)
 photo guerra do Vietnatilde_zpseenqx9ua.jpg • Abusar de poder: Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, recebeu duras críticas nesta sexta-feira, 9, do Aftenposten, maior jornal da Noruega, por ter censurado uma fotografia histórica da guerra do Vietnã.
• Trump, versão cordeiro: Candidato republicano sobe nas pesquisas na reta final da campanha para a Presidência dos EUA. Trump aproxima-se da liderança de Hillary na corrida à Casa Branca, aponta pesquisa Reuters/Ipsos. 
• Argumentos sobre o Oriente Médio se repetem há décadas sem nenhuma solução definitiva. Acordo de Rússia e EUA para pacificar a Síria é frágil e enfrenta ceticismo. Os dois países apoiam lados opostos do conflito que começou em 2011 e já deixou milhares de mortos; pelo acordo, ambos irão atacar bases do EI; Combates se espalham por Aleppo horas após acordo de paz na Síria. Exército busca avançar antes de início de cessar-fogo, na sexta-feira. Estados Unidos e Rússia assinaram acordo nesta sexta-feira. 
• Mulheres planejavam ataque em estação de trem em Paris. 
• Na Colômbia, Farc iniciam entrega de crianças-soldados. Governo estima que 170 jovens de até 15 anos estejam sob poder da guerrilha. 
• Câmara dos EUA libera processar sauditas por 11/9. Projeto de lei passa no Congresso, mas Barack Obama diz que vai vetá-lo. 
• Turquia afirma que matou 29 membros do PKK em ataque aéreo no Iraque. 
• Quase 300 detidos desde janeiro na França por vínculos com redes terroristas. 
• Obama pede que EUA não ceda ao medo na véspera do aniversário de 11/9; Al-Qaeda convoca seguidores a repetirem atentados do 11 de setembro. 
• Incêndio em fábrica de Bangladesh mata mais de 20 pessoas.

Entre socos e ponta-pés.
Quinta-feira, enquanto o Senado inteiro solidarizava-se com Vanessa Grazziotin, dias atrás agredida no aeroporto de Curitiba, o líder do PT, Humberto Costa, agredia violentamente o presidente Michel Temer.
A senadora pelo Amazonas teve o telefone celular arrancado de suas mãos e os cabelos puxados por um troglodita que ainda a atingiu com um soco, além de uma saraivada de palavrões disparados por conta de sua atuação em defesa da ex-presidente Dilma Rousseff, horas antes, no plenário. O presidente do Senado, Renan Calheiros, mandou identificar e processar o agressor, iniciativa já em andamento.
O diabo é que o senador Humberto Costa, se não puxou os cabelos nem desferiu um soco no presidente da República, que se encontrava no Maracanã, no Rio, endereçou-lhe adjetivos de profunda virulência, que nos escusamos de repetir.
Fez mais, o senador por Pernambuco: prometeu que daqui por diante o governo será tratado como a torcida do Náutico trata o juiz que marcou penalti contra seu time.
Assim transcorre a vida política entre nós. As manifestações, dentro e fora do Congresso, fariam corar um frade de pedra, como diziam nossos avós.
Em boa coisa não vão dar os entreveros parlamentares e as passeatas de protesto contra o governo, espalhadas por todo o país. Logo o selvagem de Curitiba se terá multiplicado por todo o território nacional. Aliás, repetiram-se em Recife, João Pessoa, São Paulo e outras capitais os gestos animalescos de contendores variados, onde não tem faltado os ponta-pés do aparelho policial e as depredações de bandidos e baderneiros.
Michel Temer e seus ministros já alardeiam não levar mais desaforos para casa, dispostos a reagir contra acusações e agressões.
Enquanto isso, o desemprego beira os 13 milhões de cidadãos, o custo de vida amplia-se a olhos vistos e a ameaça do aumento de impostos bate à porta. (Carlos Chagas) 

Para ressuscitar um cadáver político.
O PT sonha com um cadáver para chamar de seu e, nesse devaneio, conta com os jovens que alegremente se prestam ao papel de massa de manobra nas manifestações contra o governo de Michel Temer.
Um jovem morto pela polícia, em especial a de São Paulo, seria o mártir necessário para chancelar aos olhos do mundo que o impeachment de Dilma Rousseff foi um golpe parlamentar. Um jovem branco e universitário seria o mártir ideal para fazer grande parte da classe média brasileira voltar-se contra o atual inquilino do Palácio do Planalto e exigir as eleições gerais que, na fantasia petista, proporcionarão a Lula reocupar a Presidência da República - a única forma de o capo garantir foro privilegiadíssimo.
Muita gente se pergunta como é possível que jovens esclarecidos acreditem na mentira do golpe parlamentar e saiam por aí achando que estão em 1964, em luta contra a instauração de uma ditadura. A resposta é que eles não são esclarecidos. No ensino médio e nas universidades, sofreram lavagem cerebral por meio da doutrinação esquerdista que lhes é imposta como currículo obrigatório.
Não é de hoje que isso ocorre. Há quase quarenta anos, quando eu estava na faculdade, ainda sob o regime militar, havia aulas de marxismo. A doutrinação vinha disfarçada sob o nome de Metodologia Científica e Problemas Filosóficos e Teológicos do Homem Contemporâneo. Você se espantou com o teológicos? Não deveria. O marxismo é uma espécie de religião. Mais dogmática do que a católica.
Com a redemocratização do país, a doutrinação avançou sem medo de ser feliz e foi determinante para o PT conquistar o eleitorado jovem urbano. Agora, pode produzir um cadáver de verdade para ressuscitar um cadáver político.
Nossos alunos são péssimos nas disciplinas que nos dariam passaporte para a modernidade, mas ótimos em recitar clichês da esquerda. Eu recomendei aos meus filhos que, para obterem boas notas em redação, história e geografia política, escolhessem os argumentos com os quais eu jamais concordaria. Sei que não sou o único pai responsável.
No geral, apoio as premissas do movimento Escola sem Partido, que tenta reagir ao teatro do absurdo encenado no ensino brasileiro. O país, porém, é tão esculhambado que o movimento ganhou um ator de filmes para adultos como um dos seus porta-vozes. É a pornografia no combate à necrofilia ideológica do PT. (Mario Sabino) 

O PT dá uma canseira!
Milicianos petistas desfilam em grandes centros aos gritos de Fora Temer! Aparentam grande descontentamento, como se lhes houvessem tomado algo muito valioso, tipo assim, digamos, uma presidente como Dilma Rousseff. Naquelas mentes, o Brasil, sem Dilma, sem o PT e com Lula dando explicação para delegado, será tomado pelo caos. Sob o novo governo, supõem, irromperão escândalos na Petrobrás, nas obras federais, nos programas sociais. Os fundos de pensão dos trabalhadores serão dilapidados. A inflação alcançará dois dígitos, o país entrará em recessão e cairá em descrédito, o desemprego se abaterá sobre milhões de famílias. Cairá a renda do trabalhador. Receiam que, com Temer, negocistas reunidos em torno do poder farão transações danosas ao Brasil, comprarão sucatas no exterior e entregarão patrimônio nacional a países de direita. Então, diante desse cenário desolador, as milícias se impacientam e, vez por outra, partem para a ofensiva.
Vivesse entre nós, Miguel de Cervantes não faria o indômito D. Quixote de la Mancha direcionar suas investidas a inocentes moinhos de vento, mas o faria arremeter contra as novas lixeiras. Só um conservador ordinário como Sancho Pança não percebe nelas o potencial reacionário a exigir destruição total. Eu sempre soube que as lixeiras seriam as primeiras vítimas de uma reação esquerdista no Brasil. É muito simbolismo para passarem incólumes. Logo a seguir, pelo estardalhaço que causam e pela transparência que sugerem, viriam as vidraças. Fogo nas lixeiras! Abaixo as vidraças! E, claro, Fora Temer!
Tenho encontrado pessoas que depois de desfilarem entre milhões, nas ruas e praças do Brasil, se deixam impressionar pela gritaria dos esparsos grupelhos esquerdistas. Ora, meus caros, nos últimos 30 anos, não houve em há governo, municipal, estadual ou federal que, tendo o PT como oposicionista, cumpra mandato sem escutar alarido semelhante. O Fora quem não seja nosso! faz parte do pujante e rico arsenal retórico do partido. E quando o grito sai de um peito com estrela nada há nele de golpista. É simples manifestação de justificada repulsa cívica.
Então, o que estamos assistindo não pode causar surpresa. O sentimento que essas manifestações me inspiram é de perplexidade pela contradição formal entre os milicianos de rostos expostos e os de rostos encobertos. Como entender condutas tão diferentes num mesmo evento? Enquanto estes últimos têm consciência da própria incivilidade e falta de compostura, os primeiros parecem orgulhar-se do que são e do que fazem. Pois prefiro os que tapam a cara. Parecem-se mais com seres humanos. Em algum lugar pulsa uma consciência. Os outros, ou deixaram a vergonha de lado em ressaca ideológica, ou, o que é bem pior, seja a soldo, seja como voluntários, querem restaurar o caos que o petismo produziu. E que o país se exploda. (Percival Puggina, arquiteto, empresário e escritor) 

Mais mulheres na Política? Basta Elas Quererem!
Em março deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral resolveu gastar dinheiro dos pagadores de impostos lançando uma campanha intitulada Igualdade na Política, cujo objetivo consistiu em incentivar a participação feminina nos pleitos eleitorais. Conforme declaração do presidente do órgão, seria missão precípua do Estado brasileiro corrigir a discrepância entre o número de mulheres em nossa sociedade e sua representação em cargos eletivos. Com este intuito, até mesmo estipular cotas de candidatas por partido (já em vigor) ou o número mínimo de mulheres em casas legislativas (iniciativa que já tramita como PEC no Senado) seriam medidas perfeitamente justificáveis. De se lamentar que a lógica - bem como a busca pela eficiência e pelo interesse público -, esta velha inimiga do discurso feminista e vitimista, não dê suporte a nada disso.
Uma das peças publicitárias divulgadas pelo TSE torna evidente, a partir das informações que ela própria veicula, esta contradição: segundo consta, 51% do eleitorado nacional é composto por mulheres - ao passo que elas ocupam apenas 9% das vagas em cargos políticos. Ressalte-se ainda que, nas eleições municipais de 2016, pela primeira vez, o eleitorado feminino será maior que o masculino nos 26 estados onde haverá votação no dia 2 de outubro. E aí está o pulo do gato: se a maior parte dos cidadãos que irão votar são do sexo feminino, elas poderiam, em tese, eleger todas (sim, todas) as candidatas nesta eleição, sem precisar de nenhuma tutela estatal que lhes confira privilégios e tratamento diferenciado. Elas poderiam simplesmente defenestrar grande parte dos homens da política, se assim o quisessem. Só que, aparentemente, elas não querem. Por qual razão?
Em primeiro lugar, aparentemente (e felizmente), as mulheres tem sido pouco corporativistas na hora de escolher representantes. No momento de optar entre um homem e uma mulher que pedem seu voto, tudo leva a crer que elas tem dado preferência ao melhor candidato (em sua avaliação subjetiva), independente do sexo. Como dizia Gugu Liberato em seu programa dominical, ponto para as mulheres: nomear o administrador de orçamentos bilionários é uma tarefa relevante demais para deixar a cartada sexual falar alto e influenciar a decisão a ser tomada. Diferentemente do papelão protagonizado por Mirian Leitão e outras progressistas quando da formação do ministério de Michel Temer, ocasião em que a famigerada luta de classes foi trazida de volta ao centro da arena de debates, a maior parte das brasileiras têm privilegiado outros critérios perante a urna além de, simplesmente, analisar se o aspirante ao cargo usa saia ou calça. Se assim não fosse, Gleise Hoffman seria governadora do Paraná - nos livraram desta, as quistas conterrâneas paranaenses.
Mas alguém poderia alegar que o número de mulheres que se filiam aos partidos políticos ainda é relativamente baixo. De fato, nas eleições de 2016, 31% dos candidatos são do sexo feminino. Até mesmo o Partido da Mulher Brasileira (PMB) registrou apenas 43% de candidatas. Todavia, as questões que merecem ser levantadas aqui são: há mulheres interessadas em participar do mundo político para alavancar essas estatísticas? Há registro de partidos políticos rejeitando mulheres que gostariam de disputar cargos? A resposta para estas perguntas podem ser encontradas na dificuldade de muitos partidos em preencher a cota mínima de candidatas. Ou seja, se, por razões de ordem diversa, as mulheres do Brasil preferem manter-se afastadas do ambiente político, não é o Estado quem deveria empurrá-las na marra para os palanques eleitorais. Na verdade, elas não deveriam ser constrangidas a seguir carreiras de espécie alguma, e sim encorajadas a fazer o que bem entendessem de suas vidas - inclusive, se for de sua vontade, cuidar do lar e dos filhos. Mas é claro que os partidários da agenda feminista não concordam comigo. Quem sabe, na opinião destes, o próximo estágio não seja, então, demandar cotas femininas em todas as profissões; já passou da hora de termos mulheres laborando como estivadoras nos portos e jogadoras de futebol americano, não é mesmo?
Ah, mas o meio político é muito machista, e por isso as mulheres querem dele distância. Bom, neste caso, a solução é simples: bastaria que as interessadas formassem novos partidos políticos compostos majoritariamente por mulheres. E, uma vez mais, a predominância feminina no eleitorado facilitaria a missão: a Lei nº 9.096/1995 admite o registro de partido político de caráter nacional caso seja comprovado o apoiamento de um número mínimo de eleitores. E, levando em conta os índices alardeados pelo próprio TSE (os tais 51% de eleitoras), elas poderiam promover tal empreitada sem grande esforço. E, notadamente, sem socorrer-se do Estado. Aliás, seria especialmente interessante se um partido que pregasse os fundamentos do livre mercado fosse formado essencialmente por mulheres, uma vez que o capitalismo desempenhou papel fundamental na emancipação feminina nos últimos 200 anos. Contariam com meu voto, certamente!
O TSE tenta induzir as mulheres a interpretarem o papel de vítimas da sociedade patriarcal, em mais um capítulo do esforço patético e recorrente de formar minorias, as quais necessitariam do suporte do Estado em suas vidas, sem o qual não seriam capazes nem de dar dois passos em frente. Só que escolheram muito mal seus potenciais objetos de massa de manobra: as mulheres já deram diversos exemplos na história de que elas, de fracas e dependentes, não têm é nada - Margareth Thatcher, Joice Hasselmann e Janaína Paschoal não me deixam mentir. Mas candidatas com este perfil a esquerda não endossaria, por certo. Quer apostar?
Aliás, resolver esse imbróglio todo poderia ser muito mais descomplicado do que se imagina - seria possível, inclusive, canalizar o dinheiro desperdiçado nessas campanhas publicitárias para a Saúde, por exemplo. Bastaria seguir algumas orientações da cartilha progressista, segunda a qual o gênero do indivíduo é autodeclarável - muito embora nem todos concordem com isso. Quem sabe alguns candidatos não pudessem, então, declarar que se sentem mulheres, até atingir o número mínimo pretendido pelo TSE, e pronto. A genialidade da simplicidade resolvendo mais um conflito… (Instituto Liberal) 
Creio em muitas coisas, mas no humano, sérias divergências. (PFilho)

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