5 de jul. de 2016

Reação do eleitor a tudo é quimera...

 photo pensei..._zpsqyuhpzv6.jpg • Dada a insegurança no Rio, precisamos até do FBI. Impossível conceber o andar nas ruas ou mesmo em casa, sermos alvos de balas. Morre-se sem mais nem menos. Policiais despreparados e na mira de balas outras. Crianças (grandes não!) nos assaltam e os guardas tão lá nas UPPs. Beltrame e Cabral inventaram algo que leva ao El. É preciso mudar. Estamos cansados administradores. Nota Zero. (AAndrade)
• Meta fiscal de 2017 não descarta elevação de imposto para aumentar receitas. Temer deve definir nesta terça-feira o valor da nova meta das contas públicas para 2017; equipe econômica se divide entre déficit de R$ 150 bilhões e R$ 170,5 bilhões. Presidente em exercício discursou em fórum de agronegócios em SP e disse que objetivo é colocar o Brasil nos trilhos em dois anos e meio
• Créditos Extraordinários: MP prevê crédito para calamidade de R$ 787 mi. Medida provisória, que foi batizada de carro pipa, é avaliada pelo Tribunal de Contas da União. 
• Rio: Paes critica governo outra vez: faz trabalho horrível. Para prefeito, gestão estadual falha completamente na função de tomar conta da segurança pública. Mascarados tentam invadir Assembleia Legislativa; A um mês dos Jogos Olímpicos, Rio melhora no transporte público, mas não cumpre metas ambientais. Verba privada turbinou gasto com arenas dos Jogos; custo das instalações cresceu 54% em relação ao previsto no dossiê de candidatura mostrado ao COI, mas investimento público caiu. 
• Nova regra aumenta rombo nas contas da Previdência. Quem aposenta pela fórmula 85/95, recebe 52% mais do que aposentado que opta pelo fator previdenciário.
• Operação Custo Brasil: Ex-ministro da Previdência pagou R$ 46 mil de aluguel. Documento da Receita mostra que imóvel de dois andares pertence a filha do ex-presidente do Previ. 
• Clamor popular contra a obscenidade. O editorial do Estadão denuncia as manobras para enterrar a Lava Jato: De acordo com o que apurou o jornalista Raymundo Costa, em matéria publicada pelo Valor, cresce em Brasília a disposição das lideranças partidárias de estabelecer um acordão, respaldado por uma regulamentação legal adequada, que a partir de determinado momento estabeleça um divisor de águas entre o passado e o futuro, respeitando as condenações judiciais até então tomadas ou na iminência de sê-lo e deixando o resto como está, mais ou menos na base do o que passou passou. Esse é um entendimento que, em princípio, atende aos interesses de todas as legendas partidárias, principalmente as maiores e, de modo especial, o PT, cujas lideranças estão ávidas pela oportunidade de zerar seu enorme déficit político e começar tudo de novo. Um arranjo dessa natureza dependeria de os políticos se entenderem a respeito. Uma coisa seria capaz de evitá-lo: a justa indignação das pessoas de bem do País expressa num clamor popular contra essa obscenidade
• Alvos da Lava Jato no PMDB concentram 2/3 das doações. Dos mais de R$ 1 bilhão doados a candidatos a governos e ao Senado em 2010 e 2014, R$ 669 milhões foram destinados a Estados dominados por caciques.
• Rio deve R$ 2,8 milhões a empresa de tornozeleiras. Sem elas à disposição, presos em operação ficam na cadeia. Por causa da crise financeira que atinge o estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Administração Penitenciária está sem recursos para equipamento. 
• Amazonas Energia terá que pagar R$ 433 mi em dívidas com Petrobrás. Eletrobrás informou que a estatal e a sua subsidiária Amazonas Energia devem pagar as dívidas que a companhia tem com a Petrobrás.
• Com crise, mais de mil empresas pediram falência no 1º semestre. Número representa um aumento de 26,5% em relação ao total de companhias que quebraram no mesmo período de 2015, segundo a Boa Vista SCPC. 
• Justiça Eleitoral aponta propaganda antecipada de Suplicy e Jandira Feghali. Fiscais do Tribunal Regional Eleitoral irão enviar ao Ministério Público Eleitoral de São Paulo e do Rio vídeos da participação do ex-senador e da deputada no Festival Utopia, em Maricá. 
• O ex-vice-presidente Caixa Econômica Federal Fábio Cleto afirmou ter recebido propina de pelo menos dez grupos de empresas, somando R$ 7,3 milhões, em troca da liberação de recursos do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS). 
• Projeto malandro, em gestação no Ministério do Planejamento, prevê a venda dos imóveis funcionais do governo federal, dando preferência aos que hoje os ocupam. A jogada permitiria a compra dos valorizados apartamentos e casas pelos militantes do PT que ainda moram neles desde os governos Lula e/ou Dilma. O projeto pretende criar exceção à lei que obriga oportunidades idênticas a todos os interessados. 
• Anatel abre consulta para interessados em assumir trabalho de administrador judicial da Oi. 
• PP avisa que pretende se livrar do presidente interino da Câmara. PP decide se livrar do deputado Waldir Maranhão, expulsando-o. 
• Baixa adesão de chefes de Estado preocupa Rio-2016. Número de confirmados no evento, que começa em agosto, é metade de Londres e Pequim. 
• Celso de Mello, ministro decano do Supremo Tribunal Federal, acatou um habeas corpus e decidiu na sexta-feira, dia 1º de julho, que fosse suspenso um mandado de prisão contra um réu condenado à prisão por homicídio já em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A medida reacende um polêmico debate que preocupa políticos com o avanço da Operação Lava Jato. No entendimento do decano, a decisão do plenário do STF ao julgar um habeas corpus em fevereiro deste ano que autorizou a prisão de condenados em 2ª instância antes do trânsito em julgado não se reveste de eficácia vinculante e não se impõe à compulsória observância dos juízes e Tribunais em geral
• Justiça ordena interrupção de obra da ciclovia Tim Maia. Ordem proíbe utilização da pista até que seja realizado um estudo ambiental. 
• WTorre recebeu R$ 18 milhões para desistir de obra da Petrobrás, diz PF. Acerto foi feito com a OAS; centro de pesquisa da estatal rendeu propina de R$ 39 milhões. 
• Alunos da UFRJ dizem que homofobia é frequente. Estudante e ativista dos direitos da população LGBT foi morto no campus da Ilha do Fundão. 
• Partidos na mira da Lava Jato travam pacote anticorrupção. PMDB, PT e PP não indicam nomes para compor comissão especial responsável por tramitar projeto. Corrupção se alastrou porque prisão não é regra, diz Moro. Governança em órgãos federais pode virar lei. 
• Lei dificulta ocupação de 1.806 cargos por políticos. Postos de chefia e assessoramento sem necessidade de concurso são os mais cobiçados nas estatais. 
• Paralisação na Eletrobrás tem 95% de adesão. Greve está concentrada no setor administrativo e nas equipes de emergência das 17 unidades da estatal. 
• Mais de 1.000 empresas pediram falência no primeiro semestre. Nº representa aumento de 26,5% em relação ao total de firmas que quebraram no mesmo período de 2015.
• Lava Jato: Oito operações policiais apuram corrupção no País. Em 15 dias, força-tarefa apresentou resultados de investigações ligadas a grandes empresários. Delator entrega rol de elementos de prova contra Vaccari. 

• Atentados a bomba na Arábia Saudita matam ao menos 4. Explosões ocorrem em três cidades, uma delas diante da Mesquita do Profeta. 
• Brasil superará EUA e será o maior produtor de soja até 2025, diz FAO. Informe da FAO sobre futuro da agricultura aponta que Brasil e Argentina representarão metade da expansão de área agrícola mundial nos próximos dez anos. 
• Após 5 anos, sonda Juno chega à órbita de Júpiter. Até fevereiro de 2018, nave movida a energia solar dará 37 voltas antes de bater na superfície do planeta. Juno na órbita de Júpiter: Missão tem objetivo de investigar origem do sistema solar. 
• Processo de votação do novo primeiro-ministro começa no Reino Unido. Conservadores escolhem líder para negociar Brexit. Partido inicia hoje seleção para sucessor de Cameron; principais nomes são Theresa May e Andrea Leadsom. Presidente da Comissão Europeia critica líderes do Brexit; Brexit derruba terceiro líder partidário. Nigel Farage diz ter feito sua parte; renúncia amplia vácuo pós-plebiscito. 
• Chefe do Executivo da UE acusa britânicos Johnson e Farage de falta de patriotismo. • Imprensa diz que Pequim deve se preparar para confrontar os EUA no Mar da China. 
• EUA alerta para risco de ataque no fim do Ramadã na Nigéria. 
• Merkel acredita em avanço do acordo entre UE e Mercosul, mas faz alerta. • Macri pede que França mostre maior flexibilidade em conversas da UE com Mercosul. 
• Traficante liga Chávez à campanha de Cristina. Extradição de criminoso preso no Brasil marca semana de fogo para kirchnerismo na Argentina.
A solução de Temer.
Tem o presidente Michel Temer, nas sucessivas entrevistas que concede aos meios de comunicação, enfatizado que vai privatizar tudo. Traduzindo: entregará à iniciativa privada as estruturas públicas que puder, desde rodovias, ferrovias, empresas geradoras de energia, aeroportos, serviços de gás, telefones, água e tudo o mais que signifique investimentos do estado federal.
Resta saber as condições de financiamento dessas operações oferecidas ao capital privado para adquirir serviços públicos. Serão negócios especiais incapazes de gerar lucro de acordo com o mercado. Prejudicam-se o governo e o estado, deixando de receber o preço justo pela venda ou entrega de seu patrimônio. Assim como a população, cujo atendimento deixa a desejar quando se atenta para o fato de que o preço de suas necessidades será sempre maior quando oferecido pela iniciativa privada.
Pergunta-se onde Michel Temer baseia sua opção privatista como exemplo. Não será no passado gerido por seus antecessores.
Solução de Tancredo
Tancredo Neves elegeu-se governador de Minas e logo parte da bancada mineira na Câmara dos Deputados levantou a proposta da criação do Estado do Triângulo. Ronaldo Costa Couto, seu secretário, alertou para os perigos da divisão, mas não assustou o chefe. Resposta de Tancredo: eles criam em seguida nós pedimos para entrar... (Carlos Chagas) 

O dia em que o terror me pegou. 
No último sábado, fui com meu filho de dez anos assistir ao jogo entre Itália e Alemanha, pela Eurocopa, na fan zone do Campo de Marte, em Paris. Fica a cinco estações de metrô da minha casa. Chegamos às oito horas, com o sol de verão alto. Passamos por três revistas e, na segunda, tive de jogar no lixo um frasco de álcool em gel guardado no bolso do meu casaco. Eu adorei jogar no lixo o frasco de álcool em gel guardado no bolso do meu casaco. A segurança está mesmo excelente, pensei.
A fan zone parisiense é um espetáculo: cinco telões de alta definição, uma grande loja de uniformes, bolas e outros souvenirs, diversões futebolísticas para crianças, uma arquibancada montada pela Coca-Cola e barracas de comida e bebida - tudo emoldurado pela Torre Eiffel.
Já no final do segundo tempo, perto de uma das saídas, diante do telão mais próximo da arquibancada da Coca-Cola, eu torcia para a Itália aguentar a blitzkrieg alemã, enquanto a poucos metros meu filho fazia embaixadinhas com a bola que lhe dera de presente. Absorto no jogo, demorei alguns segundos para acreditar que centenas de pessoas se atropelavam na nossa direção.
Gelei. Só podia ser um atentado. Alcancei meu filho, colei a minha mão na dele e corremos para longe da fan zone, imersos na multidão. Foi o que fizemos nos dez, quinze minutos seguintes: correr. Sem saber se nos perseguiam, cruzávamos com militares que avançavam com metralhadoras. Todos para fora do perímetro! Todos para fora do perímetro!, ordenavam.
Só parei quando os meus 54 anos começaram a ofegar, a quase um quilômetro do Campo de Marte. Meu filho tremia, eu procurava ar, até que consegui perguntar a um policial o que havia ocorrido. Ainda não sabemos, disse ele. Ganhei uma garrafa de água mineral.
Telefonei para a minha mulher. Ela não vira nada na televisão ou na internet. No dia seguinte, divulgaram o que ocorrera: uma escaramuça entre alemães e italianos foi confundida com um ataque terrorista. Cerca de trinta torcedores se machucaram na correria.
Entre o frasco de álcool em gel jogado no lixo durante a revista e a garrafa de água mineral oferecida pelo policial, a minha paz se liquefez. O terror não me feriu, não feriu o meu filho, mas me pegou e pegou o meu filho.
É o que eles querem. (Mario Sabino) 

Somente os mentirosos podem atender quem deseja o impossível.
Chega a ser risível ouvir manifestações de que o governo Temer não mudou em absolutamente nada o quadro econômico brasileiro. É sempre bom refrescar a memória de algumas pessoas que por ignorância ou má fé esqueceram um passado recente.
A quadrilha petista sempre conspirou contra o povo brasileiro. Vejamos: o PT não assinou a Constituição de 1988; foi contra o Plano Real; foi ferrenho opositor da Lei de Responsabilidade Fiscal; atacou de todas as maneiras o PROER; e chegou até a desprezar os programas sociais do governo FHC, chamando-os de estelionato eleitoral e esmola.
Antes do Lulla ser eleito presidente da República pela primeira vez, o seu discurso tinha um tom revolucionário de destruição de todas essas políticas que ajustaram a economia, controlaram a inflação e deram estabilidade econômica. Sustentava que não iria pagar a dívida externa e promoveria uma auditoria para buscar as responsabilidades sobre sua origem. No entanto, poucos meses antes das eleições, surgiu o Lullinha paz e amor da Carta ao Povo Brasileiro (junho de 2002). Muita gente acreditou que Lulla tinha mudado, em virtude de ter preservado a política econômica de estabilidade e do crescimento econômico brasileiro no seu período de governo.
Ledo engano. Lulla e o PT não mudaram porque são mentirosos. Hoje, beneficiados pela distância temporal e pelo conhecimento dos fatos políticos e econômicos posteriores, podemos observar que tudo foi fruto da prosperidade econômica mundial (gerada pelo fator China), da qual Lulla soube muito bem tirar proveito político-eleitoreiro (mas não econômico, para o bem da nação brasileira), sem ter sido, de fato, responsável por aquele bom momento. Isso ficou muito claro ao final do segundo mandato do Lulla, quando (hoje torna-se ainda mais evidente) entregou para Dilma Rousseff uma herança maldita.
E aquilo que poderia piorar, piorou. O primeiro governo Dilma foi um processo contínuo de total desmantelamento das políticas que deram estabilidade econômica ao Brasil e de restabelecimento do falido desenvolvimentismo do governo Geisel. Ao final desse primeiro mandato, visando exclusivamente a reeleição e sabedora da degeneração da economia brasileira, Dilma Rousseff mentiu descaradamente para o povo brasileiro, atribuindo aos seus adversários políticos todas as maldades que colocou em prática já no dia seguinte ao encerramento do pleito eleitoral de 2014.
Esses 13 anos de paulatina desgraça no setor econômico também foram acompanhados de uma profunda degeneração moral, social, política e institucional, colocando em risco inclusive a própria democracia brasileira, historicamente ainda tão recente (reconquistada em 1985, depois de 21 anos de regime militar).
Lulla foi eleito em 2002 e, quando assumiu o governo em 2003, a quadrilha petista colocou em prática o maior esquema de corrupção da história do Brasil e do mundo entre os países democráticos, através do Mensalão e do Petrolão. Dilma Rousseff não fez mais do que dar-lhes prosseguimento. Os governos da quadrilha petista foram caracterizados pela corrupção orgânica e sistemática para sustentar e perpetuar um projeto criminoso de poder (para usar uma expressão destacada do voto do ministro Celso de Mello no processo do Mensalão e consagrada pelo historiador Marco Antonio Villa).
Não tivesse esse projeto esquerdista sido interrompido pelas manifestações populares de 2014 e 2015, que levaram ao processo de impeachment atualmente em andamento, o destino do Brasil seria igualar-se aos países da antiga Cortina de Ferro e com a Venezuela que se encontra com todas as suas instituições corrompidas e seu tecido social corroído. Depois da queda do Muro de Berlim, em 1989, foi possível ver os escombros deixados pela mentira comunista. Pouquíssimos lugares do mundo igualavam-se a esses países em quesitos como miséria da população e economia arruinada (sem mencionar o totalitarismo político). E, se quisermos um exemplo atual, sempre se pode mencionar a infeliz Coreia do Norte, a cuja população não é dado sequer o direito de sonhar. Para uma situação tão desesperadora caminhava o Brasil a passos largos, conduzido pela quadrilha petista. Felizmente, a voz do povo nas ruas não permitiu que se chegasse a tanto.
Seja como for, os 13 anos dos (des)governosdo PT foram suficientes para trazer de volta a recessão econômica, a estagnação e a inflação alta. Diante de tamanho descalabro - nunca antes visto na história deste país - somos obrigados a entender que a reconstrução do Brasil (sim, o país foi arrasado até os alicerces) exigirá muitos anos, talvez décadas, de trabalho para resgatar conquistas e fazer reformas de modo a preservá-las. Por isso, esperar que o governo Temer dê resultados em tão curto espaço tempo, como num passe de mágica, e que tenha completo sucesso até 2018, é uma ilusão. É para aqueles que apreciam e votam em mentirosos. Conforme disse o pensador norte-americano Thomas Sowell: quando pessoas querem o impossível somente os mentirosos podem satisfazê-las. (José Antônio Rosa da Silva, advogado)

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