15 de jul. de 2016

Mídia mostra medo e mortes a granel...

 photo cunha_renan_zpsxomkz1d4.jpg• Vírus mais agressivo da dengue avança no País. Embora a maioria dos casos de dengue no Brasil ainda seja causada pelo tipo 1 da doença, cresce em alguns Estados a circulação do sorotipo 2, o mais agressivo dos quatro vírus existentes. Dados do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, com estatísticas de 3 de janeiro até 28 de maio, mostram que, de um total de 2,2 mil amostras positivas para dengue analisadas em laboratório neste ano, 6,4% já são do tipo 2, ante 0,7% no ano passado. No Estado de São Paulo, esse tipo de vírus já é responsável por 13,6% dos casos da doença, ante 0,5% em 2015. 
• Temer ordena devassa após o impeachment. Governo revisará contratos e nomeações após julgamento no Senado. 
• Moreira Franco: projeções apontam para 14 milhões de desempregados. Governo projeta 14 milhões de desempregados até o fim de 2016. 
• Cassação do mandato: Cunha diz que processo está contaminado por má-fé e inimizades. Na CCJ, Cunha repetiu que condução do processo foi injusta; CCJ rejeita recurso de Cunha e processo vai a plenário. 
• A força-tarefa da Lava Jato pediu ao juiz Sérgio Moro que intime pela segunda vez a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se manifestar sobre as 23 caixas com presentes recebidos pelo petista no período que ocupou a Presidência da República - e que foram apreendidas pela Polícia Federal na Operação Alethea, 24ª fase da Lava Jato, em março deste ano; Moro defende validade de interceptação telefônica de Lula e autoridades com foro. 
• Agentes da Força Nacional não podem andar sozinhos em favela no Rio. 
• Petrobras pode deixar de controlar ou fatiar BR Distribuidora. Empresa busca alternativas para cumprir meta de venda de ativos. 

• Primeiro-ministro diz que terrorismo não desestabilizará a França e anuncia luto. Hollande prolonga estado de emergência por três meses. Presidente francês diz que França será mais forte do que fanáticos. Vi corpos voando como pinos de boliche: testemunhas relatam o horror de ataque em Nice. Um ataque com um caminhão em alta velocidade, lançado contra uma multidão, deixou ao menos 84 mortos e 50 feridos, dos quais 18 em estado grave, na cidade francesa de Nice na noite desta quinta-feira. As pessoas se reuniam para as comemorações do Dia da Bastilha. Testemunhas descreveram cenas de pânico e terror durante a tragédia; Um francês de origem tunisiana identificado como Mohamed Lahouaiej Bouhlel, de 31 anos, seria o homem por trás do ataque com um caminhão que deixou ao menos 84 mortos e cerca de 100 feridos na noite da última quinta-feira, dia 14, em Nice, na França. Nascido na própria cidade, ele trabalhava como motorista de uma empresa de entregas. Era alugado o caminhão com o qual se lançou contra a multidão que festejava o Dia da Bastilha, feriado nacional francês. Ele andou por quase 2 quilômetros a cerca de 80 km por hora, atingindo o maior número de pessoas possível. Após ser parado, ele ainda abriu fogo contra a multidão. Prefeita de Paris diz que ataque em Nice reaviva massacre de novembro de 2015. 
• Alemanha intensifica controle fronteiriço com França após ataque em Nice. 
• Prefeito de Londres diz que irá revisar segurança após ataques em Nice. 
• Trump empata com Hillary em nova pesquisa eleitoral.

O homem feito no mesmo caldeirão.
Aquela velha teoria de que o homem nasceu de Adão e Eva e que tem uma origem única, talvez não seja exatamente uma verdade absoluta, como aprendemos em nossas leituras bíblicas mas, de qualquer modo, parece ter algum fundamento crível, pelo menos quanto às mesmas semelhanças e identidades das várias raças...
Desde que a ciência conseguiu aprofundar e dominar essa incrível ferramenta chamada DNA (...ácido desoxirribonucleico...), está sendo possível acompanhar melhor as origens primeiras de cada um de nós, independente de onde nascemos, de nossa cor, das nossas características físicas, de nossos sobrenomes... 
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A humanidade parece fazer parte de alguns núcleos ou pilares comuns, onde convivem e se entrelaçam vários gens de origens semelhantes e indissociáveis! Basicamente, somos todos, seres humanos, primos uns dos outros, fazendo parte de uma grande família universal. E, portanto, acabando com aquele terrível mito utilizado por alguns tiranos, de raças superiores e mais bem dotadas...
O vídeo abaixo mostra um experimento nesse sentido, com a participação de indivíduos, os mais diferentes em sua fachada física, mas que, pelo estudo dos respectivos DNA´s, se mostraram como pertencentes às mesmas origens.
Recomendo. (Márcio Dayrell Batitucci)
A responsabilidade pela omissão.
Importa menos se a omissão foi de Eduardo Cunha, de Waldir Maranhão, dos líderes dos partidos ou, agora, de Rodrigo Maia. A verdade é que nenhum presidente da Câmara ousou propor a mais óbvia e natural medida para enfrentar os atuais tempos bicudos que nos assolam. Ninguém cogitou de suspender o recesso remunerado que hoje se inicia. Responsabilidade também para Renan Calheiros, presidente do Senado. Suas Excelências viajam hoje para seus estados e só retornam em agosto.
São inúmeros os obstáculos a superar em termos políticos, desde a formação de uma base sólida, honesta e eficiente no Congresso, seja para respaldar o palácio do Planalto, seja para transformar o Legislativo num pilar de sustentação da democracia. O que ocorreu nas últimas semanas envergonha o país inteiro, entre choques, manobras, agressões e chicanas verificadas na Câmara e no Senado. As reformas necessárias à retomada na normalidade econômica dormem nas gavetas parlamentares. Deputados e senadores negam presença cinco dias por semana e agora preparam-se para quinze ou vinte dias de ócio.
A principal iniciativa do novo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, deveria ser acabar com o recesso e até, se houvesse boa vontade, realizar sessões às segundas e sextas-feiras. Comporta-se o Congresso como se estivéssemos na normalidade.
Não demora muito para que permaneçam todos em suas bases, por conta das eleições municipais de outubro. Enquanto isso, instituições e partidos não se entendem, digladiam-se e oferecem à nação um espetáculo de desentendimento e omissão. (Carlos Chagas) 

Eduardo Cunha e Lula foram os maiores derrotados na sucessão da Câmara.
Na sucessão interna da Câmara, os maiores perdedores foram Eduardo Cunha e Lula, dois inimigos cordiais. No alto do cadafalso, com a lâmina roçando-lhe o pescoço, Cunha apostou em Rogério Rosso, do PSD. Revelou-se uma bola de ferro. Levou a pique um candidato que entrara na disputa com ares de favorito. Lula insuflou a candidatura de Marcelo Castro, o quinta-coluna do PMDB. Provocou uma reação que desaguou na vitória de Rodrigo Maia - logo ele, um panfletário do impeachment, ex-aliado de Cunha, político do DEM, a legenda que Lula por pouco não baniu da cena eleitoral.
Consumado o resultado, ouviram-se gritos de guerra. Primeiro: Fora Lula e Fora Dilma. Depois, a plenos pulmões: Fora Cunha. Maia prevaleceu sobre Rosso no segundo turno. A diferença de votos impressionou a todos: 285 a 170. O placar estava crivado de ironias. Idealizado por Cunha, o grupo dinheirista batizado de centrão, que deveria apoiar Rosso, dividiu-se. Pedaços do PR e do PP caíram no colo de Maia. Os órfãos de Dilma -PT, PDT e PCdoB-, a pretexto de evitar o triunfo de um aliado de Cunha, também engordaram o cesto de votos de Maia, que já havia atraído os parceiros da ex-oposição: PSDB, PPS e PSB.
Ex-ministro de Dilma, avesso ao impeachment, Castro, o peemedebista dissidente, sucumbiu no primeiro turno. Surgira como novidade 24 horas antes da disputa. Ao enxergar as digitais de Lula na articulação, o Planalto evoluiu rapidamente da perplexidade para a reação. Para retirar o candidato tóxico do PMDB da pista, o governo do PMDB mandou às calendas o lero-lero da neutralidade, ligando o trator. No segundo turno, sem Castro, a infantaria de Lula aderiu a Maia, tido como mal menor. A votação foi secreta. Mas estima-se que apenas o PT contribuiu para o triunfo do DEM com algo entre 30 e 40 votos.
Generalizou-se entre os partidários de Maia o entendimento segundo o qual o centrão, herança maldita de Cunha, está com os dias contados. Vice-líder do PSDB, o deputado pernambucano Daniel Coelho, por exemplo, já dá o grupo por liquidado. De fato, o derretimento de Cunha privou esse pedaço fisiológico da Câmara de sua principal referência. Mas as legendas do centrão continuam lá, na fila do guichê do governo. Organizadas em grupo ou isoladamente, essas agremiações não perderão sua vocação fisiológica. Se for preciso, tocarão fogo no circo e correrão para a bilheteria. Costumam fazer isso nos momentos em que são chamados a exercitar o patriotismo, votando projetos de interesse do governo. (Josias de Souza) 

É maquiagem fiscal, diz procurador.
Em seu despacho, o procurador Ivan Marx descreve o que entende por pedaladas fiscais.
Consistem de uma gama de atitudes, no mínimo suspeitas, todas voltadas ao mesmo objetivo: maquiar o resultado fiscal. Essas atitudes envolvem atrasos por parte da União nos repasses de valores devidos à CEF (decorrentes de valores arcados por essa no âmbito do Programa Bolsa Família, do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e das taxas decorrentes dessas operações), ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS (decorrentes de valores arcados por esse no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida), ao BNDES (decorrentes da devida equalização da taxa de juros no âmbito do Plano de Sustentação do Investimento - PSI), ao Banco do Brasil (decorrentes da devida equalização da taxa de juros no âmbito do Plano Safra) e aos estados da federação e ao Distrito Federal (nos repasses dos royalties pela exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de recursos minerais e do valor do salário educação).
Essa maquiagem somente foi possível graças à não captação desses passivos por parte do BACEN nas estatísticas fiscais.
Dilma e a criatividade maquiavélica. Ivan Marx ressaltou ainda que, ao mesmo tempo em que era apresentado um resultado maquiado, era necessário manter os programas sociais e se abster de utilizar qualquer mecanismo impopular na produção do resultado fiscal. O caso talvez represente o passo final na infeliz transformação do denominado jeitinho brasileiro em criatividade maquiavélica.

Nada além da pasmaceira.
Outubro está chegando, em especial o seu primeiro domingo. Nesse dia, o país escolherá seus prefeitos e vereadores para os próximos quatro anos. Com ênfase especial para as prefeituras das capitais. Alguns concorrerão a um segundo mandato, por conta da reeleição. Outros, em nome da renovação.
A dois meses e meio da decisão referente à mais importante iniciativa política de todo cidadão - manifestar-se sobre sua vida diária não se vê uma participação sequer. É bom não esquecer o que dizia o dr. Ulysses: ninguém mora na nação, nem no estado. Mora-se no município.
Em função da crise atual e seus desdobramentos, desde a falência das instituições até o festival de roubalheira que assola o país, não se vê uma só referência ou preocupação do eleitor para com as eleições municipais. Nem no interior, nos grotões, nem nas capitais maiores ou menores.
Os partidos, postos em confusão, sequer tentam sensibilizar suas bases. Desde o escândalo das empreiteiras que a fonte secou, dinheiro não sairá para amealhar votos em troca de favores. A lei de doações tornou-se mais rígida e a distribuição desenfreada de recursos tornou-se tão cara quanto perigosa. Pode dar cadeia.
Entre os mais de 5.600 prefeitos que serão eleitos ou permanecerão nos postos, haverá gente nova. Líderes capazes de surpreender pelas performances ou de frustrar, como rotina. O diabo é que até agora parecem inexistir. Não se fala de nenhum. Muito menos movimentos políticos em condições de despertar entusiasmo ou ânimo.
Se é assim que se inicia a renovação tão ansiada, começamos mal, sem nenhuma evidência de recuperação. Nem o cidadão comum acorda para sua participação nos próprios destinos, nem os candidatos se animam a prometer nada além da pasmaceira. (Carlos Chagas) 
Agora sei a metade das coisas que julguei saber quando tinha 18 anos. (Pablo Picasso)

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O teto vai ruir...

Façamos as contas ao próximo exercício. Você aí que ainda nem recebeu os míseros trocadinhos do patrão e ouve a mulher querendo comprar comi...