15 de mai. de 2016

Palpite: não votem em ninguém...

 photo pelomenosdilma_zpsrz3fan23.jpg • Lava Jato: Empresas investigadas fizeram doações a doze ministros, em 2014. Em 2014, só 1 de 13 ministros não teve dinheiro de empreiteira; Ministros investigados juraram a Temer que são inocentes. Para serem nomeados, investigados garantiram inocência a Temer; Ordem avalia apelar à Justiça para demitir ministros investigados. OAB quer a demissão de ministros investigados na Lava Jato. 
• Com febre, Pezão volta a ser internado no Rio de Janeiro. Pezão tem gastroenterite após ciclo de quimioterapia. 
• Sergio Cabral acertava propina em reuniões no Palácio Guanabara. Ex-governador do Rio exigia dinheiro até quando não havia obra.
• Operadoras de planos têm que melhorar atendimento a partir deste domingo. Novas regras preveem respostas em até 5 dias sobre pedidos de procedimentos e de até 10 dias para casos mais complexos. 
• Otimismo com Temer tem prazo de três meses, diz empresariado. Segundo setor privado, este é o tempo para que ajuste fiscal e reformas andem. 
• Impeachment vai prejudicar o PT nas eleições. Prefeitos pressionam senadores a virar a página do impeachment. 
• Mulheres de líderes do PCC chegam a presídios em carros de luxo novos, avaliados em mais de R$ 150 mil; PCC vende 40 toneladas de cocaína e arrecada R$ 200 milhões por ano. PCC tem base em todos os Estados. 
• Caráter ou indecência? Passageiros não têm abrigo em 60% dos pontos de ônibus da Avenida Brasil; Em um ano, 52 ônibus foram queimados no Rio. 
• Dilma disse que poderia me ajudar no STF, afirma Cunha. Presidente da Câmara afastado diz que petista o procurou para oferecer acordo. 
• Ex-executivos delatam 4 ex-governadores por receberem propina. Acusados Eduardo Braga e Omar Aziz (AM), Arruda e Agnelo (DF). 
• Depois de quase ser ministro de Dilma, Meirelles vira homem forte de Temer. 
• Governo Temer vai cortar repasses para sites pró-PT. Presidente interino mandou fazer um pente-fino em gastos com publicidade. 
• Nas empresas, mais mulheres viram chefes. De 5% em 2015, fatia de presidentes do sexo feminino passa a 11% agora. 
• Bolsas para baixa renda extrapolaram o Orçamento. Programas reduziram pobreza, mas queda na arrecadação abriu rombo. 
• Município de MG teme nova Mariana em barragem. Prefeitura de Tapira questiona ampliação de complexo da Vale. 
• Petrobrás diz que foco é na rentabilidade, e não na produção. Estatal quer cobrir gastos com passivos financeiros e investimentos com a própria receita, sem recorrer a captações; incertezas do momento, porém, ainda preocupam investidores: as ações da companhia fecharam nesta sexta-feira em queda de até 4,64%. Após anunciar o terceiro prejuízo trimestral seguido, a Petrobrás deverá priorizar a rentabilidade, com corte de 5% nos investimentos neste ano, sobre a produção. A estratégia da diretoria é garantir que a receita própria cubra os gastos com passivos financeiros e investimentos, sem captações. A equação pode reverter o alto endividamento da estatal - o tempo de recuperação é a incógnita que preocupa o mercado financeiro. 
• O primeiro presidente preso: Lula só tem uma meta: escapar da cadeia; E essa meta, como disse a Veja, está cada vez mais distante: “Lula vê sua biografia ser destruída capítulo a capítulo. Seu governo é considerado o mais corrupto da história. Seus amigos mais próximos estão presos. Seus antigos companheiros de sindicato cumprem pena no presídio. Seus filhos são investigados pela polícia. Dilma, sua invenção, perdeu o cargo. O PT, sua maior criação, corre o risco de deixar de existir. E para ele, Lula, o futuro, tudo indica, ainda reserva o pior dos pesadelos. O outrora presidente mais popular da história corre o risco real de também se tornar o primeiro presidente a ser preso por cometer um crime”. 
• Ministério das Comunicações publicou uma Portaria que estabelece que a Anatel exija das operadoras ofereçam pelo menos um plano com franquia ilimitada de dados. Para a Proteste, no entanto, a medida não resolve a questão do limite de banda larga fixa; A associação defende que as operadoras sejam impedidas de comercializar planos franqueados, além de impor planos com previsão de acesso restrito a determinados conteúdos ou aplicativos depois de esgotadas as franquias; O Marco Civil da Internet deixa claro que uma operadora de telecomunicações só pode interromper o acesso de um cliente à internet se este deixar de pagar a conta. O bloqueio do acesso à internet nos casos em que o consumidor está com a conta em dia fere não só o direito à continuidade do serviço de interesse público, nos termos do inc. IV, do art. 7º do Marco Civil; mas também o princípio da neutralidade, nos termos do inc. IV, do art. 3º e caput do art. 9º, da mesma lei. O art. 7º do Marco Civil da estabelece que o serviço de acesso à internet é essencial para o exercício da cidadania. E no seu inc. IV, determina que o serviço só pode ser interrompido nas hipóteses de não pagamento da contraprestação, explica a Proteste; O órgão classifica a alteração de contratos, mesmo aqueles que já estavam em vigor antes da aprovação do Marco Civil, como prática abusiva. Como atualmente o acesso à banda larga é tão essencial quanto luz, água e saneamento básico, pelo artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor, há obrigação no fornecimento de serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, afirma em comunicado. 

• Há margem enorme para taxação de ricos no Brasil, diz diretor do FMI. 
• Colômbia e Farc tentam superar impasses para a paz. Partes buscam definir como o longo conflito será extinto na prática. 
• Presidente de Portugal quer rever nova ortografia. Críticos portugueses veem na regra ortográfica atual submissão ao Brasil. 
• Ex-prefeito de Londres compara União Europeia a Hitler. 
• Governo iemenita e rebeldes houthis decidem libertar presos antes do Ramadã. 
• Políticos alemães dizem que Merkel deixou a UE exposta à chantagem turca. 
• Atentado com carro-bomba ao sul de Bagdá deixa dois mortos e 12 feridos. 

O desmonte do desmonte por um congresso com sentimento de culpa.
Um ministro anuncia que vai propor a redução da idade de aposentadoria. Outro que vai ser universalizado o regime de terceirização. Outo ainda que a bolsa família tem prazo, ou seja, deve ser programada para acabar. O ministro das Relações Exteriores ainda não disse o que pretende propor para nossas relações com os BRICS. O da Fazenda fala num novo ajuste fiscal. Numa palavra, começou o desmonte dos programas sociais introduzidos no governo Lula, em sua época celebrados pelo mundo inteiro como um grande avanço social.
É fácil prever o que vai acontecer em futuro próximo. Este Congresso, ao contrário do que se pode pensar, não tem nenhuma relação de lealdade com o governo Temer. Tem lealdade, sim, com suas perspectivas eleitorais. Estas estão prejudicadas pelo comportamento abjeto e venal na decisão do processo de impeachment da Câmara. Os deputados e deputadas, principalmente, tenderão a purgar seu complexo de culpa recusando-se a votar projetos de retrocesso na área social, correndo atrás do prejuízo eleitoral.
Temer, com seu governo de direita, provará do fel político que a esquerda, principalmente Dilma, provou nas relações com os congressistas. O presidente no cargo tem a ilusão de que dando um cargo importante ao representante de um partido garante o apoio de todo o partido. É um engodo. Os parlamentares só são leais ao governo quando eles próprios são contemplados com cargos. Isso não resolve o problema do apoio. Feito o ministro, o governo ganha um amigo leal na Esplanada dos Ministérios e perde um voto no Parlamento.
Prestem atenção no que acontecerá com Paulinho da Força. Era um dos mais aguerridos defensores do impeachment. Por alguma razão desconhecida, Temer não o fez ministro. Preparem-se, portanto, para uma ruptura do Solidariedade com o novo governo. Prestem atenção na nova base: exceto a parte dela que era também base de Dilma, e portanto beliscava cargos sem compromisso, está com o apetite contido por mais de 14 anos de jejum. Acaso esses trânsfugas se moverão por interesse público, ou de Temer?
Portanto, que não haja um excesso de ansiedade em relação ao que o governo fará nesses próximos dias e meses. Ele será contido pelo apetite dos parlamentares por cargos, o qual se manifestará na forma de rejeição a projetos de interesse eleitoral. A CPMF? Ora, o grande parceiro de Paulinho da Força na deposição de Lula, Paulo Skaf, da Fiesp, se encarregará de cobrar dos beneficiários de R$ 500 milhões que coordenou para comprar o impeachment um rotundo não, como dizia Brizola, a essa tentativa de aumentar impostos.
Isso não significa que os movimentos sociais devem arrefecer seu ímpeto no sentido de resistir ao desmonte dos programa sociais. Ao contrário. Será na medida de uma resistência forte que os parlamentares ficarão intimidados pelas consequências de seu sim. É esta estratégia, a estratégia da resistência propositiva, que vamos promover na Aliança pelo Brasil. É que não podemos nos limitar a resistir. É preciso resistir e propor simultaneamente, pois a sociedade brasileira precisa de ter um horizonte de reconstituição política, econômica e social. (José Carlos de Assis, economista, professor, doutor pela Coppe/UFRJ)

O novo roteiro da economia.
O novo ministro do Planejamento, Romero Jucá, anunciou para até o final do ano o corte de 4 mil cargos em comissão no governo federal, em todo o país. Como são 32 mil os nomeados pelo PT e penduricalhos, nos últimos treze anos, faltarão ainda 28 mil para limpar o terreno, mas já parece um bom começo.
O diabo é que a operação não surge tão simples assim. Só por milagre o governo deixaria de recompor pelo menos a metade dos demitidos. Trocaria os companheiros por aliados capazes de votar seus projetos no Congresso. Nada de deixar vagos os cargos antes ocupados pelo PT, mas encontrar aliados dispostos a sustentar a nova ordem. Não se trocará o seis por meia dúzia, mas se substituirão petistas por liberais ou coisa parecida. Em matéria de economia, nenhuma ou quase. Num país de 12 milhões de desempregados, despede-se 4 mil mas contrata-se outros quatro mil, só que oriundos dos partidos antes postos em desgraça e agora de volta ao centro do palco.
Coube ao novo ministro da Fazenda acrescentar a essa singular operação de troca outro malabarismo: caso se torne necessário adotar um novo tributo, ele será anunciado, mesmo temporariamente.
Trata- se da confirmação da CPMF, versão Michel Temer. Ficará para as calendas sua revogação. Quem vai pagar esse novo esbulho? Ora, os assalariados que se obrigam a expedir cheques ou utilizar alternativas como talões de crédito, cartões bancários e sucedâneos.
Para cada lado da economia que se olhe, mais sacrifícios. Claro que junto com o aumento de preços. Tudo em prol da volta ao crescimento. Quem quiser que acredite, mas esse é o roteiro do novo governo. (Carlos Chagas) 

Itinerário da insensatez.
O sentimento que por muitas semanas dominou o governo Dilma foi de revolta. Agora mudou: é de desespero, porque a partir de hoje não há mais governo Dilma. Assumiu o governo Temer. Como imaginar de outra forma os recursos impetrados por Madame na Corte Interamericana de Direitos Humanos e na Organização dos Estados Americanos? Pura insensatez levar para foros que por sinal nada representam diante de nossa soberania, imaginando que qualquer decisão alienígena poderá afetar nossas instituições.
A briga teria que ser desenvolvida no âmbito do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Apelar para bandos de desocupados só pode mesmo ser desespero. Até uma parte do PT pensa assim.
Nem nos referimos às causas que conduziram o governo a sofrer o impeachment já caracterizado e à espera do golpe de graça nos próximos 180 dias. Não há como eximir Dilma da responsabilidade maior. Em vez de governar, enrolou-se na própria incompetência.
Desde o primeiro mandato ela espalhou arrogância, cercando-se mal e atuando pior ainda. Agora, acaba de colher as consequências.
Aglomerado de frustações
O país transformou-se num aglomerado de frustrações. Do empresariado aos trabalhadores, das corporações à classe média, dos políticos à inteligência nacional - a nação rejeitou o grupo encastelado no poder.
Claro que as organizações sindicais protestaram, mas vão durar pouco as manifestações de protesto. Quando esgotado o combustível oriundo dos cofres públicos, perceberão a inutilidade de apoiar os artífices do caos. Não deixarão de reivindicar direitos e necessidades, ainda mais diante do retrocesso social que deverá marcar o governo Temer. Só que sem a farsa de seus falsos representantes.
Nada de saudosismo
Possivelmente o inconformismo vai aumentar, a agitação se multiplicará, mas jamais respaldando o fracasso de Dilma e seu grupo.
Talvez aflorem movimentos mais sinceros e por isso mais violentos, à medida em que o novo governo desenvolva iniciativas elitistas e contrárias aos interesses das massas. Nada, porém, saudosista e lamentando o que acaba de passar. (Carlos Chagas) 

Acreditar sim, mas em quem? Se esse governo provisório que aí está já não inspira tanta confiança, a duras penas o povo vê os tostões voarem dos bolsos, compras viram historinhas e os fantasmas de mais impostos, tipo CPMF, deixa a todos irritados. Se o país está no fundo, que afunde. O que não pode é ver uma Olimpíada onde se gastou dinheiro,s não se sabe de onde, escolas e hospitais num descalabro e os doutos políticos desde municipais ao Temer, se refastelando numa aparente opulência. Auditorias façam, mas para ontem! O povo tem pressa e não admite mais proselitismo ou conversas fiadas. Políticos, a ver do povo, são deuses matadores. Haja paciência e vergonha. (AAndrade)

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