2 de mai. de 2016

Afinal quem está no timão do Titanic...

 photo duvida67_zpsecqsngd3.jpg • Senadores pró-impeachment apoiaram gastos extras de Dilma. 24 parlamentares favoráveis ao afastamento autorizaram mudar meta fiscal. Metade do grupo liberou a petista para gastar além do autorizado pelo Congresso. 
• Lava Jato: 65 inquéritos investigam 92 políticos. Todos são investigados em 65 inquéritos da Lava Jato no STF. 
• Inflação encerra abril com alta de 0,49%. Mercado financeiro projeta inflação de 6,94% e queda da economia em 3,89%. Mercado vê menos inflação em 2016 e 2017; Selic deve ficar menor no ano que vem, mostra Focus. 
• Dilma quer antecipar eleição presidencial para outubro. 
• Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal concentram 27% da dívida de R$ 19,3 bilhões da empresa de sondas Sete Brasil, que deu entrada com pedido de recuperação judicial nesta sexta (29). Juntos, os dois bancos estatais têm crédito de R$ 5,3 bilhões com a empresa, valor maior do que os R$ 4,9 bilhões devidos pela Sete aos bancos privados Santander, Itaú e Bradesco. 
• Gilmar suspende farra milionária para propaganda do governo Dilma. Ministro cancela MP de R$180 milhões para propaganda oficial. 
• O governo do Distrito Federal avisou que no próximo dia 11 repetirá o esquema de segurança montado na votação do impeachment na Câmara. Se a estratégia contribuiu para a segurança dos manifestantes de bem. 
• Uma em cada 4 mães no país tem depressão pós-parto. Estudo mostra que doença acomete mais mulheres pardas e de baixa renda. 
• Dilma anuncia bondades e culpa oposição por crise. Perto de votação decisiva, presidente divulga reajuste de Bolsa Família e IR. Governo diz que reajuste de benefício já estava previsto. Grupo de Temer critica presidente Dilma por pacotes
• MBL, ruralistas e evangélicos se unem por agenda liberal. Junção de forças prega Estado mínimo, reforma trabalhista e ajuste fiscal. 
• Deficit do Orçamento pode parar máquina do governo. Congresso precisa aprovar nova meta fiscal para evitar bloqueio de gasto. 
• Observatório da UnB registra tremor de terra na região metropolitana de BH. 
• Impacto de R$ 1,1 bilhão: Câmara votará aumento de 41,47% de servidores do Judiciário Federal. • Metade dos grandes investidores globais ignora a mudança climática, diz estudo. 

• Europa reduz em 77% custo de roaming de celular, e vai zerar em junho de 2017. 
• Brasil será mais ouvido se Trump for eleito, diz assessor. Para Walid Phares, melhorar relações econômicas é prioridade do magnata. Estado de Indiana irá testar cacife de Donald Trump com os evangélicos dos EUA. 
• Venezuela no escuro: Combinação de diversas crises no país torna cada vez mais improvável a permanência de Maduro no poder. Maduro diz ser alvo de plano de assassinato e anuncia dezenas de detidos. Oposição apresentará na terça-feira assinaturas para ativar referendo contra Maduro. 
• Conflito sírio está em muitos aspectos fora de controle, adverte Kerry. 
• Silêncio no Paquistão em aniversário da morte de Osama bin Laden. 
• Após 24h de ocupação, Parlamento iraquiano é liberado. Manifestantes prometem voltar ao local caso reformas não sejam aprovadas. 
• Mais de 200 são detidos em ato de 1º de Maio em Istambul. Governo da Turquia impediu o acesso de manifestantes à praça Taksim.


• Elio Gaspari diz que, sem Dilma, o PT livra-se de uma cruz e fica à vontade para fazer oposição. Nessa nova condição, reciclará aquilo que hoje é sua memória do poder transformando-a num arquivo de denúncias. Está errado. O PT não pode denunciar ninguém, porque comandou todos os esquemas dos últimos treze anos. Ele vai se livrar de Dilma, mas não da cruz da corrupção. 
• Delcídio pede anulação de gravação e advertência em vez de cassação. Ex-líder do governo entregou alegações finais ao Conselho de Ética do Senado. 
• O editorial do Estadão trata da estratégia petista para os próximos meses: Depois de Dilma ser afastada provisoriamente da Presidência, ela e Lula transformam o Palácio da Alvorada em bunker da resistência democrática e ambos saem pelo País e pelo mundo - se possível, em aviões da FAB - provocando indignação geral contra o golpe e a catastrófica recessão da economia brasileira, o insuportável aumento do custo de vida, o devastador aumento do desemprego. Tudo, é claro, por culpa deles. Alguém duvida? Não, ninguém duvida. E a primeira missão de José Serra será impedir que o Itamaraty, tomado por petistas, apoie esse descalabro. 
• Cid Gomes diz que se é corrupto, Zavascki é corno e Janot ladrão. Ex-governador associa ministro o STF, PGR e juiz a xingamentos. 
• O engenheiro Zuleido Veras, que trabalhou na OAS antes de fundar a própria empresa, afirmou que o ex-presidente Lula sempre recebeu mensalinho da empreiteira baiana. Léo Pinheiro, executivo da OAS, com quem Zuleido trabalhou, sempre deu dinheiro a Lula para sua sobrevivência, valores que hoje ficariam entre 30.000, 20.000, 10.000 reais. Também ajudava por fora nas campanhas políticas do ex­presidente. Ele diz que o petrolão foi criado no governo Lula para garantir recursos à campanha de Dilma. 
• Mortes por H1N1 chegam a 18 no Rio de Janeiro. 

Mergulhando no brejo.
Aécio Neves, Geraldo Alckmin, José Serra, Marina Silva, Ronaldo Caiado, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes. E o Lula? O Lula hesita em dizer que é, mas é. Vai disputar a presidência da República em 2018, até por falta de outro candidato que o PT possa apresentar. Outros poderão ser incluídos na relação acima, como alguns excluídos, mas salta aos olhos a prevalência do primeiro companheiro. Com boa ou má performance, Michel Temer está fora.
A pergunta que se faz é se o país aguentará os próximos dois anos. Pelo que se conhece dos novos ministros, não há notáveis entre eles. Dos já previstos e anunciados, Henrique Meirelles e José Serra destacam-se, mas nem tanto. Os outros, salvo surpresas, provêm do embate entre os partidos sequiosos de abocanhar parcelas do poder.
Temer entregou os pontos antes mesmo de assumir. Sequer vai reduzir tanto assim o número de ministérios. Muito menos buscar cidadãos que se destaquem nas múltiplas atividades à margem dos partidos. Já caiu na arapuca.
Indo para o brejo
Sendo assim, e acrescidas as dificuldades que herdará de Dilma, o novo presidente mergulhará no brejo. E pelo jeito, o próximo também, tendo em vista os possíveis candidatos acima relacionados para 2018. (Carlos Chagas) 

Governo é o maior credor da Sete Brasil.
A Sete Brasil oficializou em 29-04 o pedido de recuperação judicial na Justiça do Rio de Janeiro e o governo federal consta como o maior credor da empresa, dono de dois terços da dívida total. Criada para gerenciar a construção das sondas do pré-sal, a companhia listou dívidas de R$ 18 bilhões, considerando a cotação do dólar de ontem. Cerca de R$ 12 bilhões estão concentrados em bancos estatais e fundos governamentais.
Se aceita pela Justiça, a recuperação da Sete será a maior da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, ganhando de OAS e Schahin. Estará também no topo da lista das maiores do País, próxima à OGX, de Eike Batista. Mas diferentemente de suas colegas, que tinham as dívidas pulverizadas, na Sete Brasil, o passivo está superconcentrado em dois fundos governamentais e nos cinco maiores bancos do País.
As instituições financeiras terão de reconhecer de uma vez só perdas bilionárias em seus balanços, caso não tenham feito preventivamente provisões em relação à Sete. O Banco do Brasil é o maior credor entre os bancos com um passivo de R$ 3,58 bilhões. É seguido pelo Itaú BBA, com R$ 1,93 bilhão. A Caixa vem na sequência com R$ 1,58 bilhão. O Bradesco tem R$ 1,42 bilhão e o Santander R$ 429 milhões.
Além dos dois bancos estatais, os dois fundos ligados ao governo que estão na relação de credores são: o FI-FGTS, que emprestou R$ 2,52 bilhões, e o FGCN (Fundo Garantidor da Construção Naval), que garantiu e pagou R$ 4,48 bilhões aos bancos. Na lista de credores, ainda consta um empréstimo intercompanhia de R$ 1,8 bilhão.
Com credores tão concentrados, a opção da recuperação judicial se deu por causa da Petrobrás, segundo fontes graduadas, próximas a acionistas da Sete. Desde o ano passado, tem-se tentado chegar a um acordo com a estatal, sem sucesso. Para a Petrobrás, com o preço do petróleo na faixa dos US$ 40, as 28 sondas que contratou com a Sete ficaram caras demais. A Petrobrás não poderá ser forçada a fazer um acordo na Justiça, mas finalmente terá de se decidir, segundo a fonte.
Uma das propostas que no ano passado ganhou força foi a redução do número de sondas de 28 para 19 e uma renegociação dos contratos. Na reta final das negociações, no entanto, não se chegou a um acordo.
De acordo com os documentos do processo de recuperação, a Sete está responsabilizando a Petrobrás, que detém 9,4% da empresa, pela concepção, desenvolvimento e venda a investidores do projeto de construção de sondas. Também diz que o empreendimento contava com a promessa do BNDES de um financiamento de R$ 9 bilhões, que depois foi negado quando a empresa foi envolvida na Lava Jato. A Sete se diz vítima do esquema de corrupção que levou à sua derrocada financeira. A elaboração do pedido de recuperação é coordenado pelo escritório de advocacia Sérgio Bermudes, do Rio. O processo envolve 5 subsidiárias da Sete, sendo 3 delas constituídas na Áustria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Leia

Livros (2).
Para minha alegria uma das mulheres da Presidente está entre os que se vão com o impeachment: A super-ministra do PT-governo, Nilma Gomes, de importância tão grande que acumula a chefia dos ministérios Das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos do Brasil. Faltou-lhe ocupar o Ministério da Cretinice.
Este último ministério que eu proporia nada tem a ver com os títulos que dona Nilma deve ter, nem pela lábia que deve ser escorreita, nem pelo respeito que Dilma parece lhe dedicar: seria uma pasta para cuidar da imbecialização de quem pediu o banimento do livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato das bibliotecas escolares.
Não que o tal Programa Nacional Biblioteca na Escola - que só existe na propaganda do País das Maravilhas do PT - concedesse algum galardão a Lobato, que está anos luz acima da intelectualidade chapa-branca; o problema é a excomunhão de um livro pela polícia do pensamento do lulo-petismo.
Dona Nilma é aplaudida pela manada de asnos que impregna a Ingenuidade dos jovens que ainda acreditam no socialismo bolivariano, por que o racismo às avessas selecionou alusões à negritude num contexto muito distante do que o politicamente correto resolveu afro-brasileirar…
Reescrevendo a História, o lulo-petismo não leva em conta que os livros infantis de Monteiro Lobato antecedem a idiotice da dívida histórica imposta pelo racismo às avessas, omitindo os crimes escravocratas dos sobas africanos negros, e dos traficantes europeus.
A ministra Nilma me faz recordar o califa Omar, que mandou queimar os setecentos mil volumes da Biblioteca de Alexandria, justificando que aqueles livros ou continham textos contrários ao Alcorão - e mereciam ser destruídos -; ou eram de conformidade com o Alcorão, que se basta aos ensinamentos do Profeta.
Os preconceitos contra a cultura foram usados por muitos amores, e o mais famoso deles, Adolfo Hitler, promoveu a noite da Queima de Livros no dia 10 de maio de 1933, logo após assumir o governo alemão. Foi o início da feroz perseguição aos intelectuais que não seguiam a bíblia nazista, o Mein Kampf.
Não custa lembrar que na época a União dos Estudantes Alemães e a Juventude Hitlerista apoiaram a destruição das obras de autores burgueses consideradas corrompidas pelo nazismo.
No balaio dos livros de escritores burgueses jogados na fogueira, estavam pesquisas históricas, psicanálise, teorias do Estado, tratados filosóficos e até os trabalhos de Física de Einstein!
Daí em diante reinou a brutalidade, entregando-se à Gestapo carta branca para importunar, prender, torturar e matar ciganos, eslavos, gays, judeus, negros e testemunhas de Jeová.
Os nazistas foram fanatizados pelo seu Führer; a palavra em alemão que quer dizer chefe, líder, ou coisa assim, lembrando muito o culto da personalidade também instituído pelo stalinismo e caricaturado nos regimes narco-populistas da América Latina.
O narco-populismo é uma degenerescência do socialismo teórico, chegado ao autoritarismo e à intolerância. No Brasil, uma das suas milícias entra em centros de pesquisa agrária e destroem trabalhos de anos; mulheres histéricas arrancam das estufas mudas de plantas e as pisoteiam numa dança macabra.
Condenar pesquisas e coibir a necessidade biológica da leitura são ações idênticas, mas contra os livros é praticada no andar de cima. É a alta hierarquia petista e os chefetes das tendências subalternas que atuam em nome de uma fraudulenta utopia, a mesma que os pelegos lulo-petistas usam como uma gazua para o assalto aos cofres públicos.
Este cenário é o que se vê na realidade brasileira da incompetência de Dilma para administrar o País e da ampla, geral e irrestrita desonestidade do seu criador, Lula da Silva, que furtou o Palácio Alvorada onde só deixou os livros… (Miranda Sá) 
A leitura é uma necessidade biológica da espécie. Nenhum écran e nenhuma tecnologia conseguirão suprimir a necessidade de leitura tradicional. (Umberto Eco)

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