26 de abr. de 2016

Rio e Brasil: tá ruim demais...

• Senado instalou hoje comissão especial do impeachment. Apesar de protesto do PT, tucano deve ser escolhido como relator do processo. Comissão instalada, Senado comunica impeachment ao Planalto e notifica Dilma a se defender. Presidente Dilma Rousseff pode ser afastada no próximo dia 11 de maio. 
• Oposição comanda nova comissão do impeachment. Dos 21 senadores que participarão do colegiado, eleito nesta segunda (25) em votação simbólica, apenas cinco defendem a permanência da presidente Dilma no comando do país; Líder do PMDB libera senadores para votar como quiserem. Posicionamento da legenda é o mesmo adotado quando processo de impeachment corria na Câmara. Eunício Oliveira afirmou que não vai fechar questão e que senadores estão livres para votar; Senadores governistas tentam barrar Anastasia como relator. Senador tucano é ligado a Aécio e o sucedeu no Governo de Minas Gerais. Senadores de PT, PCdoB e PSB que tentam barrar o impeachment alegam que falta a Anastasia isenção que o cargo de relator exige. 
• Queda do dólar ameaça ajuste das contas externas. Para a indústria, cotação que manteria equilíbrio estaria em torno de R$ 3,90. 
• Clientes poderão abrir e fechar contas bancárias pela web. Banco Central afirma que nova medida pode até mesmo dificultar as fraudes. 
• Brasil já teve 230 mortes por H1N1 este ano, segundo ministério. 
• Licença de Pezão é prorrogada por mais trinta dias. Médicos decidiram afastar governador do Rio de suas atividades por mais um mês. 
• Com salários atrasados, bombeiros reformados almoçam em quartel no Rio. 
• Obras para a Rio-2016 já causaram 11 mortes, diz relatório. Documento inclui instalações esportivas ou de legado registradas desde 2013. 
• Prazo para entrega de passaporte aumenta por falta de matéria-prima. 
• PSDB precisa participar do governo Temer, defende FHC. Apoio ao impeachment torna sigla responsável pelo pós-Dilma, diz ex-presidente; Para filha de vice, impeachment não seria positivo. Luciana Temer afirma, porém, que processo contra Dilma não é golpe. 
• Novo governo pode ter Jucá no Planejamento e PP na Caixa. Postos-chave, como Casa Civil, devem ficar com peemedebistas mais próximos. 
• Senador Reguffe exige do TSE julgamento da chapa Dilma-Temer. Reguffe questiona a Justiça pelo atraso na apreciação da denúncia de que houve crime eleitoral na eleição da presidente e do vice. 
• Lula: Quadrilha legislativa conduz impeachment. Lula avalia que processo só foi aceito pela aliança oportunista que implantou agenda do caos no Congresso. Para Lula, 18 meses de sabotagem do Legislativo agravaram crise política e criaram cenário propício ao impedimento; Lula prevê muita luta se Dilma for afastada. Alicerces da petista, movimentos de esquerda enfrentam fadiga material. 
• Antecipar eleição é jogada contra impeachment. Ele não sabe se na disputa de 2018 estará preso ou inelegível. Antecipar pleito é chance para Lula conseguir foro privilegiado. A proposta de antecipar eleições, defendida até por Dilma, representa no governo a admissão de derrota no Senado, no impeachment, e uma jogada para reforçar o discurso favorável a “eleições gerais” de senadores independentes que têm em comum o fato de serem ex-petistas, na maioria. O objetivo é manter Dilma no cargo por mais um ano, porque as regras de eleição só podem ser alteradas no ano anterior, e dar a Lula a última chance de ganhar foro privilegiado. (Claudio Humberto, Diário do Poder) 
• Ninguém se salva. 65% dos eleitores rejeitam Lula. É o resultado da mais recente pesquisa do Ibope, citada por José Roberto de Toledo, do Estadão. Os adversários de Lula não podem comemorar: Aécio Neves e Geraldo Alckmin são rejeitados por 53% dos eleitores; José Serra, por 54%; Marina Silva, por 46%. Apesar disso, 62% dos brasileiros querem eleger já um novo presidente. Uma impossibilidade, de acordo com a lei. O Congresso Nacional terá dois anos para mudar a lei. 
• Lava Jato: STF abre mais dois inquéritos contra Eduardo Cunha, que agora tem oito. Zavascki autoriza inquéritos, mas decreta segredo de Justiça. 
• Aliados de Temer estão na mira da Lava Jato. Cotados para compor uma eventual gestão do peemedebista estão entre os suspeitos de participar do esquema de corrupção na Petrobras. Caso assumam o comando de ministérios, eles serão julgados pelo STF, e não por Sérgio Moro. 
• STF nega instalação imediata de processo de impeachment de Temer. Apesar de ter determinado a abertura do processo, ministro Marco Aurélio entendeu que o presidente da Câmara dos Deputados não está protelando o andamento do caso. 
• Temer é traidor e cortará direitos sociais, diz presidente do PT. Em seminário promovido por rede internacional de partidos e organizações de esquerda, Rui Falcão acusa o vice-presidente de conspirar abertamente por golpe contra Dilma e de costurar um programa antipopular, de supressão de direitos civis e sociais. 
• Temer tenta conter no STF bomba fiscal de R$ 300 bilhões. Vice escala aliados para convencer Supremo a não mudar cálculo da dívida dos estados. 
• Fazenda deve ficar com Serra ou Meirelles em governo Temer. Já trabalhando na formação de um eventual governo, vice-presidente Michel Temer deve escolher entre o senador José Serra e Henrique Meirelles para assumir o ministério da Fazenda. 
• Câmara trava votações até Senado analisar impeachment. Mesmo com a pauta cheia e depois de uma semana de feriado prolongado, trabalhos na Câmara dos Deputados devem continuar lentos até que o impeachment seja decidido no Senado. 
• Conselho de Ética da Câmara vai ouvir Fernando Baiano. Lobista é apontado como operador de recursos para o PMDB no esquema de corrupção descoberto pela Operação Lava Jato. João Augusto Henriques, ex-diretor da Petrobras também está previsto para depor esta semana. 
• Justiça nega liberdade ao ex-senador Gim Argello. Para desembargador, depoimentos confirmam que Gim recebeu e repassou R$ 5 milhões a quatro partidos políticos para evitar convocação de empreiteiros a depor na CPI da Petrobras; Ex-senador Gim Argello quer fazer delação premiada. 
• Deputados reclamam de constrangimento no Parlasul. Oposição brasileira diz que teve microfone cortado e foi impedida de refutar tese de golpe no Brasil. Deputados acusam presidente da entidade, contrário ao impeachment, de retaliação. 
• MP denuncia legista que forjou laudo sobre morte de militante na ditadura. Médico legista Harry Shibata é acusado de forjar informações a respeito da morte do militante político Yoshitane Fujimori, em 1970. Ativista foi morto por ordem do major Brilhante Ustra. 
• Poeira com rejeitos da Samarco invade cidade em Minas. Barra Longa sofre com casos de insuficiência respiratória e diarreia. 
• Conselho de Ética ouve Baiano em processo contra Cunha. Lobista disse ter pago propina de US$ 5 milhões ao presidente da Câmara. 

• Rodada de prévias guarda passado e futuro de Hillary. Estado onde pré-candidata passou a infância é o maior alvo de dia de votação. 
• Corte diário de energia começa sob protesto na Venezuela. Companhia elétrica suspende medida em Maracaibo, onde apagão foi previsto. 
• Ucrânia recorda os 30 anos da catástrofe de Chernobyl. 
• Greve de médicos residentes deixa Inglaterra sem serviços de emergência. 
• Parlamento britânico rechaça lei para aceitar crianças refugiadas. Rejeição causa ira de trabalhistas, que prometem lutar por menores que chegam desacompanhados à Europa. 

Lambança igual nunca se viu.
Parece muito difícil que o Supremo Tribunal Federal adote a convocação de eleições presidenciais para logo depois do impeachment de Dilma Rousseff, caso Michel Temer também não se livre do constrangimento de não poder assumir, denunciado que está junto à maior corte nacional de justiça. Domina a maior parte dos ministros do STF a tendência de que não devem imiscuir-se nas questões do Legislativo e do Executivo. Prevalece a norma constitucional da harmonia e independência dos poderes da União. Sendo assim, no caso da degola de Madame, seguir-se-á a natureza as coisas, ou seja, a ascensão do vice-presidente, primeiro interinamente num prazo de até 180 dias, depois em definitivo, até o término do mandato em curso.
Tudo dependerá do Senado, onde até agora não foi alcançado o quorum, nas previsões que hoje chegam a 48 ou 49 votos e não aos 51 necessários à defenestração presidencial.
Não é de graça que Temer conversa como nunca na hipotética composição de seu ministério. No domingo, dialogou com Paulo Skaf, José Serra e Henrique Meirelles, como nos dias anteriores com inúmeros líderes partidários.
A sugestão de eleições presidenciais imediatas atropelaria a Constituição e romperia as instituições, aí então caracterizando o golpe. Parte do PT inclina-se por ela, imaginando a possibilidade da candidatura do Lula. Quanto a demais pretendentes, seriam os mesmos de sempre, como Aécio Neves, Geraldo Alckmin, José Serra e penduricalhos.
Sempre haverá a possibilidade de não acontecer nada, caso os adversários da presidente Dilma não consigam os votos necessários, no Senado, para o seu afastamento.
O triste nessa história é assistir o país parado, com o governo de Madame inerte, insosso e inodoro. Enquanto isso o desemprego se multiplica, o custo de vida sobe, os impostos aumentam e os salários caem. Inexistem planos e programas de recuperação nacional, pois o trabalho a que Michel Temer se dedica carece de embasamento legal, por enquanto.
Fixou-se a data de 12 de maio para o final da primeira fase de decisão dos senadores, quando a presidente poderia ser afastada pelos 180 dias, seguindo-se no seu decorrer a segunda etapa, pelo afastamento definitivo ou sua permanência até o final do mandato.
Lambança igual não se vê faz muito. (Carlos Chagas) 

A Globo News e o nazismo.
Todos os dias, assistimos diversos grupos ostentando símbolos e reverenciando ditaduras comunistas, invadindo e depredando propriedade privada, bloqueando estradas e ameaçando tocar fogo no país caso Dilma seja afastada, mas a preocupação da Globo News é com o avanço do nazismo no Brasil.
Por toda a semana, o principal canal de notícias da tv fechada veiculou a chamada para uma reportagem sobre o assunto, terminando com a seguinte frase: Algo precisa ser feito. É verdade. Algo precisa ser feito.
O apoio que a imprensa brasileira vem dando ao processo de impeachment não representa uma guinada a direita. Está apenas tentando salvar a si mesma, seus negócios. Ela sabe que o PT quebrou o Brasil e que Dilma não tem interesse nem condições de resolver os problemas. Sabe que um novo governo reanimará o mercado e fará pelo menos alguns ajustes. A grande mídia precisa de uma economia saudável tanto quanto qualquer pequena empresa. No entanto, ainda não será desta vez que veremos o jornalismo brasileiro realmente comprometido com a verdade e respeitando a sociedade. Os grandes jornais e telejornais continuarão sendo os principais apoiadores no comunismo.
Na semana passada, Gregório Duvivier disse ao jornal Folha de São Paulo o que faria para resolver a crise brasileira: Dissolveria o congresso para impor expropriações e que só convocaria novas eleições quando julgasse que suas medidas já estivessem bem consolidadas. Traduzindo: Uma clássica revolução comunista. Qual a repercussão de suas palavras? Nenhuma. Lembrando: Duvivier é um dos principais nomes do meio cultural contra o golpe e a favor da democracia.
A deputada Jandira Feghali, que na câmara liderou a mesma campanha contra o golpe e a favor da democracia é filiada ao PCdoB, partido que apoia formalmente a ditadura da Coreia do Norte. Alguma vez a Rede Globo questionou isso? Nunca. Jandira Feghali continua tendo acesso aos microfones da maior emissora do país como se fosse a mais nobre defensora da liberdade.
Um dos fundadores do PSOL, Achile Lollo, pertenceu a um grupo terrorista na Itália, onde o próprio incendiou a casa de um adversário, causando a morte de duas pessoas, entre elas, uma criança.
O deputado estadual Marcelo Freixo, do mesmo PSOL, financiou e deu suporte jurídico a black blocs durante a onda de protestos em 2013.
No ano de 2014, o PSOL recebeu pouco mais de R$ 3 milhões do fundo partidário. No ano seguinte, o valor saltou para R$ 16 milhões. O PCdoB recebeu R$ 17 milhões para defender o comunismo. O PT recebeu R$ 116 milhões para destruir a economia brasileira. Partidos como PCO, PSTU e PCB, inexpressivos no congresso, mas com grande influência nos movimentos estudantis, receberam em 2015 mais de R$ 6,5 milhões de reais do governo para lutar contra a propriedade privada. O Instituto Paulo Freire recebeu quase R$ 600 mil para difundir o marxismo na educação. O MST, movimento não tem sequer um CNPJ, recebeu R$ 1,6 milhões para invadir fazendas e destruir centros de pesquisa. A UNE recebeu quase R$ 1 milhão pelo seu trabalho de recrutamento de comunistas. O governo petista já enviou mais de US$ 6 bilhões para regimes comunistas por meio de financiamentos obscuros. Os assassinos Che Guevara, Fidel Castro, Lamarca e Mariguela são homenageados com frequência dentro do congresso, nas universidades e em diversos eventos oficiais, sob total complacência da Rede Globo.
Pergunto: Qual a intenção da Rede Globo ao santificar os terroristas que tentaram derrubar a ditadura militar para implantar uma ditadura comunista?
Em que sentido a ditadura militar brasileira foi pior do que os regimes comunistas da época? (João Cesar de Melo) 

O custo e o benefício.
Pensar+ - O Pensar+, grupo fundado em 2009, o qual já aludi em editoriais anteriores, tem como propósito informar e/ou esclarecer a opinião pública sobre o custo das decisões constantemente tomadas pelos nossos governantes e que tipo de benefícios as mesmas produzem para a sociedade.
Espírito voluntário - Munidos com espírito totalmente voluntário os Pensadores que integram o Pensar+, entre os quais me incluo, se comprometem com a produção de conteúdos que visem esclarecer, a todo momento, até que ponto as medidas governamentais tomadas atacam as causas dos problemas públicos ou, como acontece na maioria das vezes, apenas se voltam para as consequências.
Sem ranço ideológico - Esta pronta vontade/necessidade de informar e esclarecer, tecnicamente, ou seja, desprovida de ranço ideológico, nasceu através da clara constatação do erro que a maioria do povo brasileiro comete ao atacar consequências, deixando intactas as causas dos problemas.
Estudos confirmam tudo - Portanto, desde 2009 venho publicando estudos produzidos pelo Pensar+ mostrando o quanto as decisões governamentais tem colaborado para o caos econômico-financeiro dos Estados.
Pois, recentemente, para confirmar o quanto os nossos conteúdos estavam corretos, o Ministério da Fazenda divulgou que os gastos com a folha dos 26 Estados e do Distrito Federal registraram alta média de 96,6% entre 2009 e 2015. Detalhe: neste mesmo período (sete anos), a folha de salários da União teve uma alta de 56%.
Irresponsabilidade fiscal - Atenção: enquanto a inflação no período (2009/2015) foi de 40%, a folha dos servidores do RJ cresceu 146,62%, ficando em primeiro lugar no quesito -irresponsabilidade fiscal-. A seguir vem: SC (139,56%), Roraima (127,4%), Tocantins (+126,7%), Piauí (+121,9%), MG ( 112,73%), RS (102,78%) e SP (72,83%). Que tal?
Solução pela estupidez - Perceberam a clara relação causa/efeito dessas barbaridades cometidas pelos governos Federal e Estaduais? Pois é. Na hora de conceder benefícios os privilegiados fizeram uma grande festa. Depois, como sempre acontece, o custo das intensas e contínuas irresponsabilidades fiscais fica, como sempre, para os pagadores de impostos
Estados quebrados - Esta é a triste realidade. Enquanto o setor privado precisou dispensar mais de 10 milhões de trabalhadores nos últimos doze meses, o setor público, que nada produz mas se apropria do produto, não dispensou uma viva alma. Mais: como os aposentados do setor público são beneficiados pela integralidade dos salários, mesmo sem levantar uma palha fizeram jus aos estúpidos aumentos dos salários concedidos pelos governantes irresponsáveis. Resultado: Estados literalmente quebrados. (GSPires) 
De vez em quando a gente precisa sacudir a árvore das amizades para caírem as podres. (Mário da Silva Brito)

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