23 de mar. de 2016

Rios que passam em nossas vidas…

O Monarca e o Ex-operário: diferenças e semelhanças.
 photo ponerogecircnia_zpsp5dhfcpr.jpg Uma das características mais marcantes dos governantes com personalidade ponerogênica é que quando começam a ocorrer revoltas maciças contra o regime vigente, a sua mente psicótica se converte em uma mistura desatinada de medo e arrogância que pode fazer com que qualquer ato cometido pelo administrador neste estado psicológico signifique a sua eterna ruína. O exemplo que eu mais gosto de usar para explicar o fenômeno é a sucessão de procedimentos desesperados e carregados de prepotência que culminaram na queda de Sua Majestade Imperial, o Shah Reza Pahlavi da Pérsia. Período este que se sucedeu de Dezembro de 1978 a Janeiro de 1979.
A semelhança dos comportamentos do Shah naquela época e do ex-presidente Lula nas últimas semanas, ambos indivíduos com personalidade ponerogênica, exemplifica perfeitamente bem como todo regime controlado por tais indivíduos tem um final muito parecido. O auto boicote psicótico é sempre o seu ato derradeiro.
Vamos aos fatos: era dezembro de 1978. O Império Persa, já em plena revolta popular e com os seus cidadãos diariamente ocupando as ruas pedindo a queda do governo, com a sua imagem internacional debilitada pelo patrimonialismo exacerbado da Família Imperial e ela repressão da polícia política do regime (SAVAK) aos cidadãos contrários ao governo, vivia, inelutavelmente, os seus últimos momentos.
Com Khomeini no exílio na França enviando, em enormes quantidades, através de seus alunos, mensagens de fé e de convocação à derrubada do governo aos comitês anti-shah em fitas cassetes e com Ali Khamenei, Mohammed Beheshti e Hussein Montazeri entocados nas mesquitas de Qom organizando as manifestações que tomavam conta do País, os Ayatollahs já haviam conseguido reunir os grupos mais heterogêneos do Império contra a monarquia. Naquele mês de dezembro, grupos liberais, republicanos, comunistas, islâmicos, zoroastrianos e reformistas já clamavam pela retirada imediata do Shah do poder.
Contando apenas com o apoio das Forças Armadas, da SAVAK, de parte do empresariado e dos governadores das províncias produtoras de petróleo, o Shah via-se bastante acuado por conta das maciças demonstrações contra ele nas ruas do País. Porém, ainda contando com o poder armado, com o dinheiro das empresas e do petróleo, Sua Majestade poderia ter evitado a sua derrubada se soubesse ter prudência e esperar a tormenta passar, administrando a situação com as ferramentas que tinha e, com o devido tempo, sufocar a revolução. Ao invés disso, o claudicante Governo Imperial Iraniano tomou uma decisão suicida e, com isso, terminou por chancelar, naquele momento, a sua queda.
Inseguro, psicótico, arrogante e assessorado na sua grande maioria por burocratas mal preparados e bajuladores, o Shah, em um ato de claro surto ponerogênico, mandou um dos seus ministros escrever um artigo furioso de cinquenta linhas no principal periódico do país, o Ettela´t, chamando o Aiatolá Khomeini de a maior pária do Império, os generais das suas Forças Armadas de os mais corruptos cidadãos do país e fazendo a ameaçadora e totalitária declaração dizendo que caso os manifestantes não calassem a boca e não saíssem das ruas, a SAVAK cortaria trinta milhões de cabeças, se fosse necessário, para manter a Família Imperial no poder. Como os senhores leitores notaram, a atitude do Shah e do seu Ministro, confirmam a tese enunciada no primeiro parágrafo deste texto.
A repercussão do artigo foi bombástica. Nos dias que se sucederam a sua publicação, as Forças Armadas Imperiais se dividiram, o ministro da defesa se demitiu, e os empresários deixaram de apoiar o regime e fugiram do País. O premiê Jamshid Amouzegar ficou furioso e o Shah, entre ataques de histeria e crises de depressão, andava de um lado para o outro no Palácio de Niavaran gritando: eu sou invencível!. O Governo Pahlavi, com o surto do seu líder, se autodestruiu.
A publicação do artigo levou as raias da loucura a população iraniana e os comitês revolucionários. As manifestações se intensificaram ainda mais e os manifestantes instalaram megafones pelas cidades do país para ler o artigo para a população e dar-lhe uma ampla divulgação.
Nas primeiras semanas de Janeiro de 1979, o Shah enlouquece de vez. Demite todo o Ministério, os comandantes das três armas e nomeia Shapour Bakhtiar como Primeiro-Ministro. No dia seguinte a nomeação dos novos ministros, ocorre em Teerã a maior manifestação da história do Império Persa, com mais de 4 milhões de pessoas nas ruas pedindo a derrubada do governo. O Shah ordena que os agentes da SAVAK atirem para matar em todos os manifestantes que virem pela frente. Ocorre um verdadeiro massacre. No dia 13 de Janeiro os recém-nomeados comandantes militares do Império, enviam uma circular ao Shah declarando guerra a SAVAK, o seu repúdio as ações violentas e comunicando que as Forças Armadas, a partir daquele momento, eram fieis ao líder da revolução iraniana, o Aiatolá Khomeini. No dia 16 de Janeiro e temendo uma guerra civil, o Shah deixa o País e foge para o Egito com a sua família. O premiê Shapour Bakhtiar dissolve a SAVAK, liberta os presos políticos e autoriza a volta de Khomeini ao País.
O diagnóstico de Lula no Brasil petista de 2016 e do Shah Pahlavi no Império Persa de 1979, é praticamente o mesmo. Ambos teem os mesmos sintomas, a mesma arrogância e o mesmo desespero. Ambos se destruíram com atos impulsivos e inconsequentes. Todo psicopata ponerogênico, quando acuado, se auto boicota e acaba criando, com as suas próprias mãos, uma revolução que vai derrubá-lo.
O Shah tinha a SAVAK, Lula tem o Exército do Stédile; o Shah disse que cortaria 30 milhões de cabeças para se manter no poder, Lula pede aos seus militantes que cortem as veias daqueles brasileiros que vestiram verde e amarelo; o Shah escreveu um artigo no jornal insultando os seus generais e o Líder religioso de 30 milhões de seus súditos á época, Lula foi pego em gravações xingando os Ministros do Supremo, os Presidentes das casas legislativas, o Juiz Sérgio Moro e todos os cidadãos de bem do Brasil; o Shah respondeu as manifestações contrárias a ele com um massacre físico ao povo iraniano, Lula respondeu as manifestações contrárias a ele com um massacre moral ao povo brasileiro. Os atos de Lula são o nosso artigo do Ettela´t.
Então, pelos dados da história e pelo diagnóstico da mente do ex-presidente Lula, fiquem tranquilos: o governo da sua fantoche Dilma Rousseff cairá em breve. (Rafael Hollanda é estudante de direito do Ibmec-RJ)




Dias de angústia.
75% x 25% - O povo brasileiro está totalmente dominado pela angústia. De um lado, 75% da população exigem que as instituições se decidam, o mais rápido possível, pela prisão do ex-presidente Lula, o larápio, e da presidente Dilma, a louca. De outro, 25% exigem que ambos sejam blindados para que a bandidagem siga em frente mantendo no cume os mesmos atores petistas. 
Vai e vem - Mergulhados neste clima de total agonia, uma hora a maioria (75%) festeja, cheia de convencimento, de que a seus pleitos e vontades estão prontos para acontecer. Minutos depois, a incerteza volta a tomar conta e com ela uma ponta de frustração de que nada será tão simples assim. 
Discernimento - O meu discernimento, assim como a minha formação ética, educacional e profissional, diante de tantos depoimentos, gravações, provas concretas expostas e fatos totalmente consumados, não permitem o entendimento de que esta minoria (25%) saia em defesa de gente comprovadamente mentirosa e criminosa.
Ideologia revolucionária - Estes seres, que é difícil imaginar que possam fazer parte da raça humana, certamente não são vítimas apenas de uma lavagem cerebral. Há aí algo bem mais sério e perigoso.
. Subtraindo os motivos que levam muitos manifestantes aos atos pró Dilma/Lula, cuja maioria se satisfaz com o kit-bobo, uma coisa é certa: os valores intrínsecos da educação básica, que foram substituídos pela ideologia revolucionária nas escolas, estão produzindo os resultados esperados. 
Faz tempo - Isto vem sendo feito faz um bom tempo. Afinal, não são recentes as informações de que na maioria das escolas do país (públicas e privadas) os professores se utilizam de cartilhas com pedagogia fortemente voltada para o comunismo. O curioso é que isto acontece, inclusive, em inúmeros Estados e Municípios governados por não petistas. Pode? 
Leproso - A bem da verdade, nada do que atualmente venho estampando e referindo nos meus editoriais é diferente daquilo que venho dizendo desde que o PT existe. Melhor: desde que o Foro de São Paulo foi criado. Infelizmente, pelo fato de fazer, repetidamente, tais afirmações, fui considerado por muita gente, notadamente maus empresários, como alguém que tivesse contraído lepra ou outra doença altamente contagiosa
Brasileiros do bem - Aliás, não foram poucos os empresários que se recusavam a anunciar no Ponto Critico. Tudo para não se complicar junto ao governo, do qual amam por dependência. Os poucos que resolveram assinar embaixo tudo que venho dizendo, desde o primeiro editorial (quase 15 anos), não são apenas verdadeiros brasileiros do bem. São empresários corajosos que sempre enxergaram, com total discernimento, que essa administração nos levaria ao desastre total. 
. Como muitos estão percebendo neste momento (com enorme atraso) eu nunca fui leproso. Também nunca fui portador de doenças contagiosas. O que eu sempre fiz (e continuo fazendo) foi usar o raciocínio lógico, através do discernimento, para manifestar a minha sinceridade. 
. Por fim, repito: a lavagem cerebral, que está sendo fortemente promovida nas escolas do país (públicas e privadas) custará muito caro ao nosso pobre país. Hoje, vale a pena lembrar, que não é mais só nas fábricas que isto acontece. É mais um trabalho extra-sindical, que produz efeitos incríveis, de difícil remoção. Cai o governo, mas não a maioria dos professores, verdadeiros soldados da esquerda. Pensem nisto. (GSPires)

Lição da Argentina: só na propriedade privada há futuro para as empresas.
Maior fábrica das colheitadeiras da Argentina risca a falência por maus negócios com a Venezuela.
A instalação do novo governo argentino presidido por Maurício Macri veio destampar um poço como que sem fundo de desordens ideológicas e econômicas no Estado argentino, aberto pelo derrotado esquema nacionalista kirchnerista.
Entre as empresas quase falidas deixadas pela administração bolivariana-socialista está a Vassalli Fabril, que ainda pode dizer que é a maior fábrica nacional de colheitadeiras, segundo noticiou La Nación de Buenos Aires. 
Por manobras estatistas, ela obteve um contrato para fornecer 245 colheitadeiras para a Venezuela de Nicolás Maduro, em 2014.
A Venezuela - o socialismo do século XXI - levou 50 e não pagou. Nos parkings da empresa, no sul da província de Santa Fé, ainda há 70 outras que, pelas características específicas, não têm saída no mercado argentino. 
O governo nacionalista-socialista tinha concedido um empréstimo à empresa para financiar a operação. Mas agora, sem receber pagamento algum e tendo aplicado o dinheiro recebido na modernização e ampliação da fábrica, a Vassalli Fabril está com um enorme buraco financeiro que não pode cobrir.
Centenas de operários estão com os ordenados atrasados e a firma não tem sequer insumos suficientes para voltar a produzir.
Os diretores da empresa depositam sua confiança no presidente Macri para poder refinanciar a dívida e retomar a produção.
Negócios espalhafatosos e pagamentos nunca efetivados: Cristina Kirchner e Maduro.
Análogo problema sofre a empresa privada Cresta Roja, que chegou a ser a segunda maior produtora de frangos do país. Os donos acharam positivo entrar num esquema de vendas maciças à Venezuela que seria pago em dólares por Caracas, com a garantia do regime kirchnerista.
Este exigiu em troca um aumento desproporcionado do número de operários para encher as estatísticas oficiais e avançou uma soma importante de dinheiro para a modernização necessária com vistas a atender o imenso contrato.
E ponto final. A Venezuela nada pagou, a ilusão do negócio gigante estimulou uma gestão imprudente, a revolução sindical devorou a ordem produtiva, o dirigismo e o congelamento dos preços quebraram a produtividade e a firma foi à falência. 
Embora durante um ano Cresta Roja não tenha produzido um só frango, os operários continuaram recebendo ordenado e passaram a interromper regularmente uma via expressa reclamando benefícios sindicais. No fim, a Justiça ordenou o fechamento da empresa.
Agora, o novo governo visa recuperá-la, autorizando sua compra por um consórcio de firmas privadas. 
A lição se repete uma e outra vez: engajar-se em negócios com governo de esquerda é anúncio certo da futura falência.
A esperança de bons negócios e de prosperidade radica na propriedade privada e na livre iniciativa, ainda quando o contexto pressiona em sentido contrário. (Luis Dufaur) 
Quando se está numa posição, devemos repensar se somos capazes ou não. Iludir ou atrapalhar os de bom senso é danificar o progresso. (AAndrade)

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