26 de mar. de 2016

Quantas listas mais...

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• Governador do Rio reage bem à quimioterapia. Linfoma não-Hodgkin tem mais casos no Sudeste. 
• Mesmo depois de abrir 2 a 0 no placar, o Brasil não conseguiu administrar a vitória e cedeu o empate em 2 a 2 ao Uruguai, pelas eliminatórias da Copa; Neymar está fora do próximo jogo. 
• Sabesp quer o fim dos descontos e da punição na conta de água. Pedido à agência reguladora ocorre após Alckmin decretar que crise acabou. 
• Brasil perde 614 mil vagas sem carteira assinada em um ano. Com desemprego recorde no país, 9,6 milhões estão sem trabalho. 
• Desembarque responde à rua, diz líder do PMDB do Rio. Para deputado estadual Jorge Picciani, Dilma perdeu poder de consenso. 
• Lava Jato investiga propina em obra do governo de SP. Manuscrito sugere cartel e 5% para santo em duplicação de rodovia. 
• Rio-2016: Por medalhas, esportes emergentes pagarão prêmios altos. Em modalidades como handebol e taekwondo, ouro chega a R$ 100 mil. 
• Lula: é guerra e quem tiver artilharia mais forte ganha. Leia
• Procuradoria busca novas contas de Cunha no exterior. Solicitação do PGR teve o aval do ministro Teori Zavascki, do Supremo. 
Se for afastada, Dilma não deve ter ajuda do Mercosul. Francisco Rezek, ex-ministro do STF, afirma que não caberia apoio externo. 
• Crise deixa R$ 85 bi congelados no país. Lista apresenta 52 grandes investimentos parados nos últimos 12 meses. 
• Esquema de propina da Odebrecht funcionava desde governo Sarney. 
• PF investiga vazamento prévio nas ações contra Lula e João Santana. 
• Presidente da Alerj, Picciani diz que governo de Dilma Rousseff se esgotou. 

• Cuba e Obama: fatos da nova era. Rolling Stones são aurora de um processo de mudanças no país. 
• Polícia aponta elo entre ataques em Bruxelas e Paris. Suicida de aeroporto fez bombas usadas em novembro na capital francesa. 
• EUA dizem ter matado ministro das finanças do EI. Abd al-Qaduli era cotado para assumir o lugar do atual líder da facção. 
• Diretor do Banco Mundial vê razão para apatia mundial. Ayhan Kose cita como riscos freada de emergentes e estresse nos mercados. 
• Conflito no Iêmen completa um ano; mais de 3.000 morreram. 
• Exército sírio avança rumo à Palmira em meio a intenso bombardeio. 

Lógica de avestruz.

Há poucos dias, numeroso grupo de estudantes e profissionais do Direito reuniram-se na tradicional faculdade do Largo de São Francisco (USP) para defender o mandato da presidente Dilma Rousseff. No entendimento de todos, Dilma é um modelo de virtudes, o PT é vítima da maledicência de uma oposição golpista e a 13ª Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba é uma câmara de tortura onde pessoas honradas são extorquidas até em seus míseros e bem havidos bilhões. A mim não impressionam os camisas vermelha, militantes a privilégio, soldo e sanduíche. Impressiona-me a conduta de quem estuda e ensina Direito. Impressiona-me a indignação postiça, a seriedade estudada, a pose de injustiçados com que certos deputados petistas se manifestam na Comissão Especial do Impeachment. Impõem-se, por dever de ofício, um ar de dignidade ultrajada, como se excelsas virtudes sangrassem sob os punhais de injustificáveis acusações. Me poupem!

Para o bem do Brasil, entendem tais cavalheiros, a faxineira Dilma deve prosseguir sua faina moralizadora do governo e da administração pública. No entender deles, não foi o carrossel de mentiras de sua campanha eleitoral que deu o primeiro impulso à imensa rejeição popular. Não foi de sua imprudência, imperícia e incompetência, que resultou a crise econômica. Não foi a ineficiência de suas políticas que produziu a estagnação e, agora, o retrocesso dos indicadores sociais. Não foi por entre seus dedos que a Economia escoou, a receita se foi, o orçamento drenou, o investimento minguou, o emprego acabou. Não foi sob seus olhos que a corrupção alcançou níveis multibilionários contaminando, numa extensão ainda não calculada, o conjunto da administração e do governo. Foi nada disso. Para o ilustrado público do Largo do São Francisco e para os bem remunerados bajuladores dos recentes atos palacianos, o Brasil renascerá das zelosas mãos da presidenta. As crises em maçaroca que seu governo gerou, serão vencidas - não é uma feliz coincidência? - sob sua prudente supervisão, habilidosa capacidade de gestão e negociação, intolerância para com toda ilicitude e lealdade exclusiva à letra da lei e ao bem do pátria. Duela a quien duela, como anunciou certa vez Fernando Collor. Dilma, uma gestora sem compadre, padrinho e afilhado. 

A indignação de tais doutores nem de passagem encara os crimes praticados à sombra do governo, volta-se, isto sim, contra a laboriosa atividade de um cidadão que o país reverencia: Sérgio Moro, um juiz convencido - suprema audácia! - de que a lei vale para todos.

No auditório da nobre faculdade, as falas e gritos de ordem rugiam para os próprios ouvidos de quem rugia. Costuma ser assim: mentiras e falsidades metabolizam falsidades e mentiras. Ganham corpo de merengue na batedeira da enganação. Assistindo aquilo em vídeo no YouTube pude perceber o quanto fica inviável o entendimento civilizado com pessoas cujos alinhamentos políticos e ideológicos turvam a visão quanto a tudo mais. Creia, leitor: sequer os mais altos escalões da magistratura nacional estão livres desse mal. Preferem não ver nem saber. (Percival Puggina, arquiteto, empresário e escritor) 

Dá-lhe Impeachment!
Exceção importante - Não costumo publicar editoriais nos feriados e nos finais de semana. Entretanto, como o nosso pobre país vive o seu pior momento, não há como ficar calado um minuto sequer nesta hora. Até porque neste momento já é possível enxergar, no extenso céu brasileiro, algumas nuvens carregadas de boas expectativas.
Tomara - Se a previsão político-meteorológica se confirmar, o que espero cheio de ansiedade, quem sabe dentro de alguns dias o nosso pobre país venha a receber uma boa chuva carregada de forte esperança e muita alegria. Tomara. 
Conversa fiada - Uma coisa já se vê com absoluta clareza nestas últimas semanas: na medida em que a presidente Dilma-Neocomunista Rousseff repete a cansativa frase não vai ter golpe, cresce de forma exponencial o número de brasileiros irritados com esta conversa fiada.
Caiu por terra - Se no primeiro momento esta estratégia gramsciana utilizada pela já quase ex-presidente funcionou para seduzir alguns corações de desinformados, na medida em que este contingente melhor se informava sobre as mentiras e, principalmente, com o que está escrito na Constituição, a postura ridícula do não vai ter golpe não só caiu por terra como passou a provocar revolta.
Dá-lhe Impeachment - Confesso que sempre preferi o impeachment da presidente. A renúncia significaria apenas uma vontade pessoal. Já o impeachment é resultante da vontade do povo, como revelam as pesquisas de todos os institutos. E a cada dia que passa este mesmo sentimento toma conta dos representantes do povo. Dá-lhe impeachment! (GSPires)

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