9 de fev. de 2016

O negócio dela é não parar de pedalar...

• Dívidas de 20 Estados chegam ao limite da Lei de Responsabilidade. Crise provoca arrecadação 7% menor que o esperado; déficit é de R$ 30 bi. 
• Lava Jato chega aos dois anos sob controvérsias. Para advogados, juiz Sergio Moro usa prisões preventivas como punição.
• Presidente da Embratur diz que zika já afeta o turismo no Brasil e reservas são canceladas. 
• O Caminhão do Leozão - Móveis do sítio foram pagos pela OAS em dinheiro vivo. Leia 
•  Defesa de lobistas da Zelotes é refutada por executivos. Dirigente da Caoa afirma não ter negociado prorrogação de benefícios fiscais.
• Planalto e estatais torram bilhões em propaganda. É quanto Planalto e 4 estatais torraram no 1º governo Dilma. No primeiro governo Dilma, a Secretaria de Comunicação (Secom), da Presidência da República, aplicou R$ 815 milhões em propaganda, tentando construir imagem positiva do governo. Sem contar os gastos das quatro maiores estatais para trombetear as maravilhas do governo: R$ 5,3 bilhões. A campeã é a Caixa, feudo do petista André Vargas, hoje preso, e do amigo Clauir Santos, chefe de marketing do banco. • Setor privado tem primeiro recuo no crédito consignado. Saldo encolheu 2% em 2015; taxa média de juros subiu para 41,3% ao ano. 
• Cortes de luz disparam com alta de tarifa e inadimplência. Empresas já não dão conta de desligar energia de devedores no período legal. 
• Troca-troca entre partidos agitará Câmara após o Carnaval. No dia 18 será promulgada emenda que permite mudar de sigla sem punição.
• Políticos do PT deflagraram sondagens para a criação de um novo partido.
• Partidos vão ao Supremo contra resolução da Justiça Eleitoral para eleições municipais.
• Neuropediatra que trata zika vê parte da população imune. Uma das primeiras a ver ligação com microcefalia diz que casos devem cair; Dengue é mais grave que chikungunya e zika, diz virologista. Para brasileiro na OMS, mundo está perdendo a guerra contra o mosquito.
• Inflação: Janeiro tem maior alta de preços desde 2003; país precisa de agenda para enfrentar causas profundas.
• Dilma tenta evitar uso de dados da Lava Jato em processo de cassação. Material foi encaminhado por Sergio Moro a pedido da corregedoria do TSE.
• Livros e cursos ocupam o tempo de Dirceu na prisão. Ex-ministro foi detido há seis meses, durante a 17ª fase da Lava Jato. 
• Crise deixa trabalhadores marítimos sem emprego. Com corte na indústria do petróleo, 90 embarcações de apoio deixaram o país. 
• Brasileiros lideram reservas no Airbnb para Olimpíada. Na Copa, apenas 6% dos hóspedes eram nacionais; número salta para 53%. 
• Bancoop: O drama de quem não é Lula.Saiba

• Mercados mundiais puxam queda de 5% na bolsa do Japão. Iene forte em relação ao dólar minou o ânimo de investidores. 
• Suécia pedirá de novo para interrogar Assange em Londres. Ciberativista australiano está desde 2012 na embaixada equatoriana. 
• Coreia do Norte reiniciou reator de plutônio (inteligência dos EUA). Obama tranquiliza líderes da Coreia do Sul e Japão após lançamento da Coreia do Norte. 
• EUA e Europa subestimaram zika. Países cortaram investimentos em pesquisa, o que atraiu cientistas para outras áreas. Agência europeia cria grupo de especialistas para estudar vacina contra o zika. 
• Mujica diz que Raúl Castro decidiu deixar a presidência de Cuba. O ex-presidente uruguaio José Mujica (2010-2015) disse que o presidente de Cuba, Raúl Castro, de 84 anos, já tem a decisão tomada de deixar a presidência do país por causa de sua idade. 
• Acidente de trem na Alemanha mata e deixa mais de 150 feridos. Ao menos nove pessoas morreram; colisão no Estado de Baviera é pior acidente ferroviário no país em 10 anos.
• Quênia pode desistir de Jogos no Rio por causa da zika, diz comitê. 
• Jovens são ponto fraco de Hillary em prévia democrata. Em New Hempshire, pesquisas indicam vitória de Sanders. 
• Criador do Podemos teme retrocesso na América Latina. Juan Carlos Monedero diz que esquerdas falharam na formação de cidadãos. 
• Presidente do Haiti cumpre acordo e deixa posto. Parlamento elegerá líder interino, que ficará no cargo por 120 dias. 
• Macri se afasta de bolivarianos e expande diplomacia. Presidente argentino busca se reaproximar de Estados Unidos e Brasil. 

A que ponto nós chegamos!
Consta que o 1º Ministro italiano, o Sr. Matteo Renzi, mandou tapar as estátuas de nus nos Museus Italianos e nas vias públicas, em respeito à visita do presidente do Irã, o Sr. Hassan Rouhani! Do mesmo modo, não foi servido vinho no jantar oferecido ao mandatário iraniano...
Já na França, o presidente François Holland não aceitou o veto iraniano aos vinhos e preferiu cancelar o jantar que seria oferecido à comitiva iraniana.
Vemos, então, um caso de típico de debate prático sobre a subserviência política, onde um País abre mão de sua cultura e de seus valores, em benefício da cultura e dos valores de seus invasores.
Como pergunta o autor no artigo abaixo, o que aconteceria no Brasil de hoje, se tivéssemos uma visita desse senhor, em pleno período de Carnaval? Certamente a sra. DIImáh, iria colocar uma lona em cima dos desfiles da Sapucaí. E, na calada da noite, iria colocar um séquito de escolhidas passistas, à disposição da comitiva...
Em nosso País, o conceito de soberania tem sido geralmente interpretado, ao sabor das inclinações e do viés político da ocasião... Veja a relação de nosso País com a turma bolivariana!...
Além da total perda de soberania do Estado Brasileiro, em relação ao partido dominante e aos partidos parceiros do assalto ao nosso País!... (Márcio Dayrell Batitucci) 

Cérebros de macaco.
Carnaval no Brasil e eu penso: o que aconteceria no país se Dilma Rousseff recebesse o presidente iraniano Hassan Rouhani? Será que os desfiles seriam cancelados? Ou a festa seguiria na mesma, embora com as mulheres vestidas de burca em pleno sambódromo?
Difícil dizer. Hoje, é difícil dizer qualquer coisa. No momento em que escrevo, a Europa ainda discute se a atitude do governo italiano em tapar as estátuas de nus nos Museus Capitolinos, em Roma, foi a mais acertada para receber Rouhani.
Instintivamente, diria que não. E, com a minha toga profética, acrescentaria que esconder o que fomos e somos, como cultura e memória, é uma espécie de rendição civilizacional que só inspira repugnância, e não respeito, no radicalismo islamita.
Mas posso estar errado. E, quem sabe, talvez a atitude do governo de Matteo Renzi seja o primeiro passo para que os chefes de Estado da Europa convertam os seus países no reflexo da cultura que os visita. Uma espécie de nós-não-temos-valore porque respeitamos literalmente os valores dos outros.
Se é esse o destino, prevejo vida dura (mas merecida) para os políticos europeus. Começo pela mesa. Que atitude devem ter um presidente ou um premiê europeu quando o visitante é africano e, legitimamente, exige cérebro de macaco para o almoço?
O mesmo para um visitante asiático, que pode ser um bom garfo quando o assunto é o pênis de qualquer quadrúpede, do touro ao cavalo, sem esquecer testículos de um bom carneiro.
Pessoalmente, creio que as elites políticas europeias, por motivos de cortesia, deveriam respeitar esses paladares e, claro, partilhar os mesmos pratos.
Sem falar de casos mais radicais, como a tribo korowai. Em caso de visita, um premiê como Matteo Renzi estaria disposto a dispensar os falos do touro e do cavalo - e oferecer ele próprio os mantimentos necessários, castrando-se em pleno jantar?
Estudiosos vários garantem que os korowai indonésios ainda apreciam o canibalismo em datas especiais.
E quem fala da mesa fala de adornos e vestuários. Se as mulheres-girafa da Tailândia visitam Roma, não seria aconselhável que Renzi também esticasse o pescoço com anéis de cobre - e, por razões médicas, ser impedido de os tirar?
Se, pelo contrário, as mulheres são de uma tribo etíope, e não asiática, um disco de madeira no lábio seria o mínimo para as receber e, na medida do possível, beijar.
Finalmente, e como grand finale, também imagino o dia em que o premiê italiano recebe uma comitiva de esquimós. Em nome de um fraterno multiculturalismo, o premiê deveria oferecer a sua própria mulher para que o visitante tenha companhia e aquecimento noturnos. Como é da praxe nas terras geladas do pessoal.
Se o destino da Europa é abrir os braços (e as pernas) a todas as exigências multiculturais, o mínimo que se espera é que o faça literalmente e sem discriminar. (João Pereira Coutinho, escritor português, doutor em ciência política.)

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