21 de fev. de 2016

Nós e as amantes...

 photo encolhepaiacutes_zpskb4mix7a.jpg • Juro de bancos públicos já se iguala ao de privados. BC mostra que diferença em linhas de crédito era irrelevante no final de 2015. 
• Decisão do Supremo deve estimular novas delações. Corte estabeleceu que prisões podem ocorrer com condenação em 2ª instância. Decisão do STF sobre prisões tem o objetivo de combater a impunidade, mas abala a segurança jurídica. 
• Família Lula fez exigência em obras, diz revista. Léo Pinheiro, da OAS, combina com subordinado suposta vistoria de Marisa. Leia
• Sem financiamento privado, doação ilegal em eleições deve crescer. Para especialistas, fim do financiamento privado dará ainda mais vantagem nas urnas a partidos com melhor estrutura. 
• Mensagens provam que reformas no tríplex e no sítio eram para Lula. Recados no celular colocam Lula no tríplex e sítio de Atibaia. Leia
• MPF comprova atuação de Lula para Odebrecht era paga com contratos fajutos. Revista revela que MPF comprovou tráfico de influência do petista. Leia
• Força-tarefa da Lava Jato prevê prisões de condenados este ano. 
• Ministro do TCU omitiu elo de seu filho com investigado. Em depoimento à PF, Raimundo Carreiro se distanciou de Tiago Cedraz. 
• Petrobras vai cessar a busca por petróleo na Bahia. 
• Em nova entrevista, desta vez ao jornalista Joaquim Carvalho, publicada no DCM, a ex-amante de FHC revela que a irmã, Margrit Schmidt, funcionária-fantasma de José Serra e presença constante nos protestos anticorrupção, ficou milionária explorando o filho que ela, Mirian, teve com FHC; era a cunhadinha do Brasil; ela disse ainda que a Globo recebeu subsídios do BNDES por tê-la exilado na Europa e disse que Alberico Souza Cruz, ex-diretor da emissora, ganhou uma concessão de TV em Minas; quando ela quis voltar, percebeu que não poderia atrapalhar a reeleição de FHC; Mirian também ironiza Eliane Cantanhede, que, segundo ela, sabe muito bem da história; Esse pessoal perde a compostura quando é para defender seus amigos, critica. (247) 
• Corrida por vacina contra a zika já movimenta laboratórios e farmacêuticas. 
• Nelson Barbosa diz que oposição está disposta a dialogar sobre ajustes. Ministro disse que economia brasileira passa por mudança estrutural
• Professores da rede estadual do Rio entram em greve a partir de 2 de março. 
• Gestão política de fundos de pensão afeta 500 mil. Déficit na Petros (da Petrobras), Funcef (Caixa) e Postalis (Correios) é de R$ 29,6 bilhões. 
• Justiça paulista rejeita prisão preventiva de alemães da Siemens acusados de integrar cartel. Eles são suspeitos de envolvimento na formação de cartel para trens da CPTM. 

• Papa pede o fim da pena de morte em todo o mundo. Apelo para a consciência dos que governam, disse Francisco, durante o Jubileu da Misericórdia. 
• Coreia do Norte nomeia novo chefe militar. Predecessor teria sido executado por formar facção política e por corrupção. 
• Trump vence mais uma prévia e consolida favoritismo. Com mal desempenho na Carolina do Sul, Jeb Bush desiste de candidatura. 
• Bolívia define hoje se Evo poderá tentar o quarto mandato após 10 anos no poder. Pesquisa do Instituto Mori indica empate técnico entre sim e não
• Duplo atentado a bomba na Síria mata ao menos 46 pessoas. Quase 9.500 morreram em bombardeio. 
• Material radioativo desaparecido é encontrado jogado no Sul do Iraque. 

O sonho transformado em pesadelo.
Há pelo menos três anos o ex-presidente Lula anuncia imediatas viagens pelos Estados, iniciando ampla temporada de renovação do PT. Bem antes da blitz que se abateu sobre sua vida particular e antecedendo, mesmo, suas primeiras desavenças com a sucessora, vinha o primeiro companheiro alertando para a necessidade de balançar a roseira do partido, apagando a crescente imagem de que cada um preocupava-se mais em ocupar maiores espaços de poder, cargos, funções e até ministérios. Também começavam a empenhar-se em aumentar suas contas bancárias. Privilegiados proletários mudavam de classe, até permitindo-se essa facilidade ao mais importante deles, quem sabe por direito divino. O irônico é ter o Lula percebido a metamorfose, ainda que se julgasse no direito de estar acima e além da lei, como todo grande governante.
O diabo é que as viagens não saíram. As tais caravanas não deixavam os camelódromos. O máximo uma ou outra incursão ao Norte ou ao Nordeste. O resultado aí está: verdadeiro ou fictício, o alvo recebe flechas cada vez maiores de adversários, aliados e de indiferentes. O ex-presidente insurge-se, ainda que com certa educação, diante do modelo adotado por Madame diante da crise, ou seja, a volta da CPMF, a reforma da Previdência Social, a supressão de direitos sociais, o aumento de impostos e de preços, a desindexação e demais maldades.
Distancia-se, o Lula, do outrora caminho amplo e aberto do retorno ao palácio do Planalto em 2018, hoje premido por acusações verdadeiras, ou nem tanto, de proprietário de triplex, sítios de luxo, conferencista sem conferência e sucedâneos.
Faz muito já deveria ter iniciado o périplo da recuperação de sua base. Hesita. Apoiar-se na juventude ainda intocada pelos vícios do poder seria a salvação, ignorando-se se por pudor, desilusão ou descrença prefere perder tempo. Tem consciência de que a perda de popularidade não atinge apenas a sucessora. Só andando para a frente conseguirá recuperar o tempo perdido, se for possível.
Em pequenos arraiais petistas sente-se uma espécie de ânimo juvenil capaz de estimular o chefe maior não apenas a salvar-se, mas a salvar o partido, mesmo precisando atropelar parte do projeto agora adotado por Dilma. Se for preciso isolá-la ou mesmo sacrificá-la, outra alternativa não haverá, se o resultado final vier a ser a preservação do poder. Ou do sonho transformado em pesadelo.
O que positivamente não dá é ficar o Lula protestando em casa, Dilma aderindo aos adversários, no palácio, e o povão pagando mais impostos e praguejando contra o custo de vida... (Carlos Chagas) 

Eu os amei o suficiente.
Meus filhos, um dia, quando vocês forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de lhes dizer:
Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram da mercearia e os fazer dizer ao dono: Nós roubamos isto ontem e queríamos pagar.
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês por uma hora, enquanto limpavam o seu quarto; tarefa que eu teria realizado em quinze minutos.
Eu os amei o suficiente para os deixar ver, além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as consequências eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso.
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente... Venci... porque no final vocês venceram também!
E, qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má: Sim... nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo. As outras crianças comiam doces no café da manhã e nós tínhamos de comer pão, queijo, leite.
As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos de comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
Ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comer vendo televisão. Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora. Era quase uma prisão.
Mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos quando íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.
Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil. Nós tínhamos de lavar a louça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o pó do chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis.
Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.
Ela insistia sempre conosco para lhe dizer a verdade, e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que nós saíssemos.
Tinham de subir, bater na porta para ela os conhecer. Enquanto todos podiam sair à noite com doze, treze anos, nós tivemos de esperar pelos dezesseis.
Nossos amigos dirigiam o carro dos pais, mesmo sem ter habilitação, mas nós tivemos que esperar os dezoito anos para aprender, como pede a lei.
Por causa da nossa mãe, nós perdemos muitas experiências da adolescência. Nenhum de nós esteve envolvido em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.
Foi tudo por causa dela. Agora já saímos de casa. Somos adultos, honestos e educados, e estamos fazendo o possível para ser, também, pais maus, tal como a nossa mãe.
Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes mães más como a nossa mãe o foi... (AD)

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