28 de fev. de 2016

Acarajé todo dia...

• Pesquisa revela que avaliação negativa do governo Dilma soma 89%. Para 80%, a situação piorou e 60% querem o impeachment. 
• Lula se defende de acusações e diz que terá sigilos quebrados. Em festa do PT, ex-presidente afirma que sítio foi presente de um amigo. 
• Maioria acredita que empreiteiras beneficiaram Lula. Para população, construtoras receberam vantagens do PT, mostra Datafolha. 
• Quarenta deputados trocam de partido em uma semana. Janela temporal para mudanças, aprovada em 2015, valerá até 19 de março. 
• Dilma Rousseff parece disposta, ou fadada, a enfrentar a crise com medidas tímidas e graduais. 
• Roberto Jefferson e mais 6 lobistas são indiciados por corrupção e lavagem. 
• Prévia do PSDB antecipa disputa de 2018 na sigla. Rachados, tucanos escolherão candidato à Prefeitura de São Paulo. 
• Filho de Cerveró pediu ajuda a Delcídio. Em depoimento, Bernardo contou que enviou e-mail após prisão do pai. 

• Hillary confirma favoritismo e vence na Carolina do Sul. Vantagem foi atribuída a eleitorado negro, grupo decisivo na campanha. 
• Como Donald Trump dominou a disputa nos EUA? Bilionário tomou decisão astuta quando decidiu buscar a candidatura. 
• Empresas relatam atraso em verba de plano de emprego. Ministério do Trabalho nega; projeto visa a preservação de postos de trabalho. 
• Indexação na economia ainda é problema, diz economista. Um dos criadores do Cruzado diz que inflação só cairá com volta da confiança. 
• Presidente da Fifa terá salário menor que o de Blatter. Gianni Infantino, eleito na sexta, busca devolver credibilidade à entidade. 
• Medo de doença prejudica hipismo do Brasil. Isolamento por temor ao mormo obriga delegação a se preparar na Europa. 
• Latinos já são 10% do total de eleitores nos EUA. 

João Santana e o PT.
Estranhe não. Preferir a versão ao fato e a mentira à verdade não é opção incomum. Muitas vezes é o mais conveniente para quem faz a escolha. Negar verdade conhecida e desprezar fatos pode ser colo protetor onde consciências em conflito são acalentadas. 
Por isso, entendo perfeitamente a atitude de quem, sem ser pago para tanto, prefere afirmar que nunca como nestes anos, o Brasil foi governado por seres tão generosos e movidos por tão virtuosas intenções. Generosos que enriqueceram? Virtuosos que ocultaram suas reais intenções?, perguntará o leitor já perdendo a paciência. E se fizer tais perguntas prepare-se para receber os rótulos de coxinha, golpista, fascista e inimigo dos pobres. Quem senta no colo da ilusão não está ali só pelo aconchego.
Escrevo estas linhas pensando no João Santana, publicitário do PT que acaba de ser preso. Existem publicitários que atuam em área protegida pelo direito do consumidor, cuja liberdade de criação está confinada pelos limites do que seja verdadeiro a respeito daquilo que promovem. Outros, porém, atuam na política, segmento de mercado não alcançado pelo direito à informação honesta. Mesmo assim, todos os profissionais sérios, que reconhecem ser a política mais importante do que o marketing eleitoral, têm como parte relevante de sua tarefa trabalhar o cliente para que ele faça o melhor de si mesmo.
Há publicitários assim, eu os conheço. E há o João Santana, marqueteiro do PT, muito bem sucedido na arte de vender lebre e entregar bichano. Em 2006, depois que a oposição optou por deixar o Lula sangrar até a eleição, o João estancou a hemorragia, suturou os cortes, refez a imagem e entregou Lula ao eleitor, puro como cristal da Boêmia. Em 2010, João (contando não se acredita!), convenceu a maioria dos eleitores de que Dilma era uma grande gestora, braço direito de Lula, estadista qualificada, mãe do PAC, padroeira do pré-sal. Em 2014, quando poucos ainda levavam a sério essa descrição, fez tudo de novo. Foi a simbiose instalada entre o marqueteiro João e o PT, a grande vitoriosa das três últimas eleições presidenciais brasileiras. 
Estamos falando, aqui, de um talento a serviço do desastre nacional. E também falamos de um partido político que, ao montar um discurso, ao elaborar uma peça publicitária, como vimos há poucos dias, deixa de lado a verdade, os fatos, aponta para todos os lados e jamais - jamais! - em circunstância alguma, aponta para o próprio e comprometido peito. Perigoso, muito perigoso! (Percival Puggina, arquiteto, empresário e escritor) 

No rumo da Mudança Social, aonde estamos indo?
Esta é uma pergunta extremamente complexa que diz respeito não só ao Brasil, mas ao contexto mundial, sendo impossível de ser respondida num breve artigo.
Darei apenas breves pinceladas sobre o tema sem tratar da revolução dos meios de comunicação eletrônicos, da iminente era dos robôs dotados de inteligência emocional, da modificação genética de embriões, dos avanços da ciência que nos possibilitarão viver bem mais e morrer com cara de 30 anos.
Isso e muito mais não é ficção e trará grandes mudanças ao planeta. Entretanto, se o futuro está acelerado e só será interrompido se algum maluco cismar de fazer uma demonstração atômica acabando de vez com o mundo, meu interesse é por outros tipos de mudança, aquelas que alteram valores, comportamentos e atitudes.
O tema mudança social é amplo e existem variadas análises elaboradas por filósofos, sociólogos, historiadores, cada qual com seu enfoque. Aqui cito apenas o filósofo e historiador alemão, Oswald Arnold Gottfried Spengler (29/05/1880 - 08/05/1936), que entre outras obras escreveu The Decline of West, ou seja, O Declínio do Ocidente.
Spengler, como tantos outros que se debruçaram sobre o estudo da mudança social pensava que sociedades são como organismos humanos que nascem, crescem e morrem. Não vou discutir se sociedades morrem ou apenas se transformam, mas penso ser interessante citar o pensamento do autor alemão que afirmou no início do século XX: A civilização ocidental está agora em declínio e sua desintegração é inevitável, pois ela deve percorrer o caminho de todas as civilizações extintas.
Isso pode parecer drástico e, claro, não acontece de uma hora para outra, pois processos históricos são longos diante da brevidade de nossas vidas. Contudo, já se percebe o declínio ocidental, especialmente na Europa com a entrada dos mulçumanos, não só os que já tinham se radicado especialmente na França e na Bélgica, como através dos milhões de refugiados que estão sendo acolhidos na Alemanha e nos demais países europeus.
Explicando melhor, como as populações europeias estão envelhecidas e a natalidade daqueles países é baixa, em tempo relativamente curto os mulçumanos serão maioria e, obviamente farão prevalecer sua cultura político-religiosa como de certo modo já o fazem. Então, a sharia será amplamente implementada e não haverá mais infiéis. Lembremos ainda, que sendo o Islã expansionista a ideia é a de se impor globalmente.
Já houve tempos e lugares em que judeus, cristãos e mulçumanos conviveram de forma pacífica como na Espanha antes da Nova Inquisição dos reis católicos Fernando e Isabel. Hoje isso é difícil uma vez que está havendo um choque de visões de mundo opostas, sendo que o grande alvo do ódio terrorista são os judeus.
Para ficar mais claro tomo o exemplo das mulheres: Entre mulçumanos a mulher é inferiorizada, coisificada. Há países em que não podem estudar ou sequer dirigir um carro. Vestem o xador ou a burca, roupas nas quais apenas os olhos aparecem.
No ocidente as mulheres trabalham, estudam, ocupam empregos antes só desempenhados por homens. Contudo, muitas se coisificam ao ficar praticamente nuas nas praias e vestir roupas que mais mostram que escondem certas partes do corpo.
Recentemente, em Colônia - Alemanha, jovens alemãs foram estupradas por refugiados. Elas portavam minúsculas minissaias e andavam sozinhas. Para a cultura mulçumana elas eram solteiras e estavam disponíveis e mulçumanos só obedecem a suas próprias leis e não as dos países que os acolhem. Para nós ocidentais foi um ato brutal e reprovável como são os ataques terroristas.
Onde estavam os homens alemães para defender suas mulheres? Perguntou uma entrevistadora a uma jornalista dinamarquesa. Esta respondeu dizendo que os homens europeus foram efeminados, ensinados a ser corteses, a não protestar, a se adequar a tudo e isso produziu um desequilíbrio no qual os homens perderem seus valores.
Acrescento que esse desequilíbrio se deve em grande parte ao nefando politicamente correto, que impõe a autocensura por temor à opinião pública. A sociedade ocidental está sufocada por essa excrescência ideológica, de matriz esquerdista e com viés de dominação, pois tudo que se diz pode ser interpretado com preconceito, racismo ou crime passível de severa punição.
Muitos outros exemplos de choque de civilizações podem ser dados, quem sabe em outros artigos, mas o fato é que valores ocidentais estão se perdendo e expressões da vida, incluindo a arte, vão se tornando vulgares e banalizadas.
No Brasil acentua-se não o declínio, mas a degradação social e econômica comandada em larga medida por um governo que institucionalizou a corrupção como nunca antes nesse país.
Aonde estamos indo? Regredirá o mundo a uma sombria Idade das Trevas? Tomara que não. (Maria Lucia Victor Barbosa. socióloga e escritora)

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