23 de jan. de 2016

Zika vírus: você combate onde e como...

• Dólar cai, mas fecha em alta pela quarta semana seguida. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira vendido a R$ 4,111, com queda de R$ 0,055 (1,32%). 
• Promotor de Justiça vê indícios suficientes para denunciar Lula por ocultação de patrimônio. Petista poderá ser acusado de lavagem de dinheiro em investigação sobre tríplex. 
• Região serrana é a mais atingida por chuvas no Rio. 
• Só ela não sabia! Dilma diz que está estarrecida com previsões do FMI para economia brasileira com piora. Fundo Monetário Internacional aumentou, de 1% para 3,5%, a estimativa de queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país. 
• Uma vergonha! A Federação das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos no Estado do Rio de Janeiro (Fasp) ingressou, na 8ª Vara de Fazenda Pública, com uma ação contra o governo estadual pelas manobras fiscais promovidas no fim de 2015, responsabilizando o governador Luiz Fernando Pezão pelas medidas. 
• Recessão brasileira também está afundando o resto da América Latina. Problemas na nona maior economia do mundo, que representa um terço do PIB latino-americano, ameaçam diretamente a estabilidade de países da região. 
• Microcefalia ligada a zika é severa em 71% de casos, mostra estudo; Ministro: Estamos perdendo a batalha; Saúde adia meta de inspeção de imóveis.
• Chutes na lama: Exigência de R$ 20 bilhões da Samarco para sanear maior desastre do país carece de base objetiva. 
• O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) , por meio da 8ª Promotoria de Justiça de Cidadania da Capital, encontra próteses vencidas em depósito da Secretaria de Saúde. Ao todo, foram apreendidas mais de 7 mil próteses, órteses e materiais especiais estimados em R$ 2,15 milhões.
• Acusada de fraude em Magé, família Cozzolino entra na mira da Justiça do Rio. 
• Brasil é um dos países com maior concentração bancária no mundo, algo prejudicial ao correntista.
• Relatório da OIT revela que Brasil terá mais de 700 mil desempregados em 2016.
• Pelo menos 10% dos 513 deputados federais vão mudar de partido no mês de março. 
• Convênios vão reconstruir Museu da Língua Portuguesa em SP. 
• Prejuízo de $ 17 milhões: Ex-prefeitos de Magé são acusados de fraudar e matar testemunha. 
• Multa do FGTS pode se tornar garantia para empréstimos. Objetivo seria que medida, se aprovada, entre em vigor ainda no 1º semestre.

• Nevasca deixa ao menos 9 mortos nos EUA em acidente de trânsito; Neve cobre Washington D.C. em nevasca potencialmente recorde; Nevasca atinge mais de 50 milhões de pessoas no Leste.
• Pela 1ª vez, turma de astronautas da Nasa tem 50% de mulheres.
• Legislativo da Venezuela barra decreto de emergência. Medida dava a Maduro poderes para intervir ainda mais no setor privado; Venezuela terá inflação de 720% em 2016, projeta FMI.
• Presidentes do Irã e da China firmam acordo para expandir laços estratégicos. 
Pedintes no Dubai.
A temperatura vai subir.
Intensa atividade começa a registrar-se a partir da próxima semana no Supremo Tribunal Federal, na Procuradoria Geral da República e na Polícia Federal. Essas instituições não vão esperar o Carnaval para iniciar mais uma operação do Lava Jato, agora voltada para os parlamentares envolvidos nos escândalos da Petrobras. O procurador Rodrigo Janot liberou, semanas atrás, uma lista parcial de deputados e senadores acusados de participação nos desvios de verbas, superfaturamento, distribuição de propinas e demais falcatruas celebradas à sombra da estatal e com a participação de empreiteiras, doleiros e altos funcionários públicos.
Não começa propriamente a fase das apurações, já iniciada. Em linguagem do surfe, pode-se deduzir estarmos entrando na reta final. O Procurador formalizará as denúncias, os ministros do Supremo abrirão ou não os processos e os policiais federais continuarão suas investigações, já em curso. Seria prematuro supor que pelo menos vinte deputados e cinco senadores estão na alça de mira, até porque valerá o segredo justiça para as peças iniciais e os primeiros passos processuais, mas, como em casos semelhantes, os vazamentos continuarão indo muito bem, obrigado.
O conteúdo principal dessa nova operação fundamenta-se nas delações premiadas colhidas recentemente, sabendo-se que a movimentação na Praça dos Três Poderes a partir de segunda-feira ganhará ritmo mais intenso. Parece óbvio que na semana do carnaval os trabalhos arrefecerão, mas nem tanto. Alguns ministros da mais alta corte nacional de justiça já se encontram em Brasília, o procurador geral comparece todos os dias ao seu gabinete e a Polícia Federal, de resto, jamais interrompeu suas atividades.
Tem-se a informação de que já se movimentam com seus advogados os parlamentares objeto das apurações, empenhados em dissecar as acusações. Não todos, mas muitos, parecem próximos da beira de um ataque de nervos, mesmo pretendendo não passar recibo. Não há necessidade de fulanizá-los, seus nomes tem frequentado o noticiário das delações.
Em suma, este segundo semestre promete, não obstante os recursos e artifícios postos à disposição de Suas Excelências por força da lei. Mas que a temperatura vai subir, é evidente. Além do Congresso, há preocupação, também, no palácio do Planalto, na medida em que muitos dos implicados formam na base do governo e até foram ministros do Lula e de Dilma. Madame mostra-se tranquila, o antecessor um pouco menos. (Carlos Chagas) 

A pedofilia vai à escola.
Você já parou para pensar sobre o motivo dessa farta produção de literatura voltada à educação sexual nas escolas? Não vou nominar obras para não fazer publicidade de lixo pedagógico, mas há de tudo. O famoso kit gay não foi o primeiro nem o último material pernicioso. O Ministério Público chegou a intervir, em alguns casos, para impedir a distribuição. Há publicações que, explicitamente, estimulam experiências auto-eróticas, heterossexuais e homossexuais. Um desses livrinhos vem com a recomendação, aos pequenos leitores, de que devem conservar o referido material escolar fora do alcance dos pais...
A questão que me interessa aqui é a existência de uma pedagogia da educação sexual que anda a braços com a pedofilia. É estarrecedor. Todo esse material que de um modo ou de outro chegou a alunos ou a bibliotecas de escolas tem rótulo de coisa pedagógica. Quando suscita escândalo, é defendido com a afirmação de estar destinado a professores ou a adolescentes. Falem sério! Professores e adolescentes precisam de livro sobre sexualidade, com figurinhas para público infantil?
Estamos, portanto, diante de algo sistemático, reincidente e renitente, que passa por cima, atropelando (problematizando, para usar palavra da pedagogia marxista) a orientação dos pais. Essa educação sexual, se não está empenhada em antecipar o processo de erotização no desenvolvimento infantil, está dedicada a algo tão parecido com isso que se torna impossível perceber a diferença. Se não está dedicada a disseminar a ideia de que o corpo humano, já na mais tenra idade, é um parque de diversões eróticas, o produto de seu trabalho será inequivocamente esse. Se não pretende oferecer a crianças e adolescentes um cardápio de opções sexuais para escolherem como sanduíche no balcão do McDonalds, é a isso que levam suas propostas.
A simples ideia de que tais orientações encontrem guarida em receitas pedagógicas no ambiente acadêmico e educacional do país é repugnante. No entanto, já em 1998, no capítulo sobre Educação Sexual do documento intitulado Parâmetros Curriculares Nacionais elaborado pelo MEC, lê-se que (pag. 292): Com a ativação hormonal trazida pela puberdade, a sexualidade assume o primeiro plano na vida e no comportamento dos adolescentes. Toma o caráter de urgência, é o centro de todas as atenções, está em todos os lugares, na escola ou fora dela, nas malícias, nas piadinhas, nos bilhetinhos, nas atitudes e apelidos maldosos, no ficar, nas carícias públicas, no namoro, e em tudo o que qualquer matéria estudada possa sugerir.
Ora, isso não parece exagerado? Talvez quem redigiu o texto acima padeça de tão solitário e totalizante apelo. Na faixa etária mencionada, os interesses são bem diversificados. Entre eles se incluem também os esportes, a escola, a turma de amigos, os jogos de computador e a própria família. Mais adiante, o texto afirma (pag. 296): Nessa exploração do próprio corpo, na observação do corpo de outros, e a partir das relações familiares é que a criança se descobre num corpo sexuado de menino ou menina. Preocupa-se então mais intensamente com as diferenças entre os sexos, não só as anatômicas, mas todas as expressões que caracterizam o homem e a mulher. A construção do que é pertencer a um ou outro sexo se dá pelo tratamento diferenciado para meninos e meninas, inclusive nas expressões diretamente ligadas à sexualidade, e pelos padrões socialmente estabelecidos de feminino e masculino. Esses padrões são oriundos das representações sociais e culturais construídas a partir das diferenças biológicas dos sexos, e transmitidas através da educação, o que atualmente recebe a denominação de relações de gênero. Essas representações internalizadas são referências fundamentais para a constituição da identidade da criança.
Está aí a ideologia de gênero e a subsequente revogação que pretende promover da anatomia, da genética e dos hormônios, cujos efeitos estariam subordinados a padrões sociais. Tá bom! E o texto segue afirmando o direito das crianças ao prazer sexual, a naturalidade das manifestações e brincadeiras explícitas, de quaisquer naturezas, às quais, na escola, se aplicaria apenas a jeitosa informação de que o ambiente não seria lá muito apropriado para isso. E adiciona: tais incontinências só deveriam ser levadas ao conhecimento dos pais quando tão recorrentes que interfiram nas possibilidades de aprendizagem do aluno. É o legítimo caso em que o pedagogo, com objetivos desviados, erra pelo que ensina e erra pelo que deixa de ensinar. (Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor)

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