1 de jan. de 2016

Tesouro Nacional, até tu?...

• Queima de fogos celebra a mudança de ano na praia de Copacabana, no Rio. 
• Fundo cambial lidera ranking de investimentos. Poupança perde para a inflação, e Bolsa fica na lanterna em 2015. 
• Lava-Jato entra em 2016 disposta a descobrir quem foi o mentor do esquema. Na primeira reportagem da série Perspectiva-2016 da Política, os desdobramentos da investigação que sacudiu o país em 2015. Agora, a força-tarefa vai focar nos partidos e na descoberta dos líderes do esquema de desvios de recursos da Petrobras. 
• Apesar de crise fiscal, governo libera mais verba para emendas parlamentares. Planalto sobe de R$ 6,7 bi em 2014 para R$ 7,2 bi em 2015 repasses indicados por deputados e senadores. 
• Brasil pode perder até 2,2 mi de vagas formais neste ano. Mercado só deve começar a se recuperar em 2018, dizem especialistas. 
• Barragem rompida tinha problemas desde 2009. Estrutura em Mariana tinha infiltrações e entupimentos no sistema de drenagem. 
• Governo infla dados sobre Lei de Acesso à Informação. Ministérios e órgãos não entregam papéis que, oficialmente, perderam sigilo. 
• Poucas esperanças: Em 2016, a economia só deixará o estado de crise se houver soluções no campo político. 
• Governo propõe aumento salarial de 28% para militares. Conforme proposta, aumento se daria ao longo dos próximos quatro anos.
• Primeiro foguete a retornar para a Terra intacto pode revolucionar exploração espacial. 
• Governo dos EUA alerta americanos que virão ao Brasil sobre vírus zika. 
• Banco usado por Cunha pagará R$ 2 bi por evasão fiscal. Instituição suíça Julius Baer fez um acerto com a Justiça americana. 
• Pequim diz que não tolerará defesa do terrorismo após expulsão de jornalista. • Ameaça de atentado na Alemanha tem origem islâmica, diz polícia. 
• Bélgica prende 10º ligado a ataques em Paris. Polícia deteve mais seis suspeitos de planejar atentado no Ano-Novo. 
• América Latina precisará negociar com nova China. Região deve se adaptar a novo ciclo no mundo, diz secretária ibero-americana. 
• Messi não deve vir ao Brasil para Olimpíada, diz técnico. Participação não é algo factível, diz Gerardo Martino, da seleção argentina. 

O crime já foi praticado.
A presidente Dilma completou ontem o repasse de 72,5 bilhões de reais para o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e outros bancos públicos, dinheiro que havia retirado de seus cofres para equilibrar as contas do governo. Assim, Madame livrou-se das acusações de haver apelado para recursos ilegítimos que a lei proibia, imaginando escapar do processo de impeachment aberto contra ela no Congresso.
O diabo é que o crime já havia sido praticado, mas tem pior nessa equação contábil. Só no Rio, para não lembrar outros Estados, a saúde pública encontra-se em frangalhos, com a população à míngua, amontoada sem tratamento em filas na porta de hospitais e postos de saúde.
Os 72,5 bilhões serviram para equilibrar as despesas dos estabelecimentos oficiais ou para evitar o sofrimento dos fluminenses abandonados e entregues à própria sorte, sem médicos, enfermeiros, remédios e equipamento imprescindível à própria sobrevivência? No Rio e no restante do país.
O que teria sido melhor? O desvio ou o uso da quantia desviada para minorar as agruras da população? A quem deve atender o poder público? Ao cidadão carente ou ao governante em vias de perder o mandato e parar na cadeia? Pior ainda quando se conclui que o rombo nas contas públicas não se limitou aos 72,5 bilhões, pois em 2015 alcançou 118, 6 bilhões.
Evidência maior inexiste de incompetência administrativa, em especial se puder ser aferida a quantia surripiada pela corrupção na Petrobrás e demais empresas públicas. Já tem gente presa, entre políticos, parlamentares, empreiteiros e altos funcionários, mas até agora não se conseguiu somar o quanto foi desviado. Provavelmente muito mais do que 118.6 bilhões. Há quem calcule acima de trilhões. Será que os ladrões poderão devolver? Conseguirá o governo aplicar o dinheiro roubado em benefício da sociedade?
Ontem, último dia do ano, tudo continuou subindo, dos transportes coletivos ao dólar, da inflação aos gêneros de primeira necessidade. Dos impostos à taxas e tarifas, os alugueis e os combustíveis. Menos os salários. Parece evidente que nada vai mudar. (Carlos Chagas) 
Enquanto houver vontade de lutar, haverá esperança de vencer. (Santo Agostinho)

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