23 de dez. de 2015

Os novos milagres de Dilma...

 photo natalmoro.jpg • Receita apura doações de empresas ao Instituto Lula. Ação fiscaliza sobretudo repasses de empreiteiras envolvidas na Lava Jato. Ação investiga sobretudo repasses de empreiteiras envolvidas na Lava Jato; fiscalização é normal, afirma instituto. 
• Orçamento: relator diz não haver espaço para retomada do crescimento. Relator-geral do orçamento se reuniu com novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e manifestou preocupação com verba reduzida para investimentos. 
Colchão de liquidez deve pagar pedaladas de Dilma. Governo usará dinheiro de antigas emissões de títulos para quitar o passivo criado em bancos públicos. Apelarão ao CPMF. 
• No Planejamento, Barbosa enxugou despesas em 4,2% na passagem pelo Planejamento. Redução de custo era uma das medidas para equilibrar as contas públicas. 
• BC calcula que inflação deve bater 10,8% no fechamento de 2015. Segundo o Banco Central, o IPCA será de 6,2% em 2016 e a chance de estouro do teto da meta subiu. 
• PIB terá queda de 3,6% em 2015, prevê Banco Central. Desaceleração é puxada pela redução de investimentos da indústria e de serviços. Recessão custará R$ 240 bilhões ao Brasil em 2015. Cálculo feito a pedido da Folha leva em conta queda prevista de 3,7% no PIB. 
• Governo acumula dívida de R$ 623 bilhões em três anos. Em 2012, o governo deixou de pagar R$ 177 bilhões; em 2013, R$ 219 bilhões; e em 2014, R$ 227 bilhões. Sem resolução do impasse no horizonte, rubrica restos a pagar se transforma em um dos folclores do orçamento. 
• Governo pretende passar a impressão de que economia está sob controle, mas age como um aprendiz. 
• Relator avaliza contas de Dilma rejeitadas pelo TCU. Senador governista, Acir Gurgaz propõe aprovação das contas com três ressalvas. Uma vez aprovado em comissão do Congresso, parecer livra presidente de responsabilidade pelas chamadas pedaladas fiscais. 
• BNDES pede a falência imediata de empresas de Bumlai por calote. Para banco, tentativa de recuperação judicial do grupo de amigo de Lula é procrastinatória. 
Pedalada no BB converteu dívida em patrimônio: O Banco do Brasil ignorou ordem do Banco Central para contabilizar como dívida e não como patrimônio líquido R$ 8,1 bilhões que tomou emprestados ao Tesouro Nacional. O BB divulgou que havia feito a reclassificação contábil exibida pelo BC, mas não é o que mostra o seu Balanço Patrimonial Passivo. Manobra idêntica à do BB foi adotada nos demais bancos federais. A pedalada objetiva maquiar dificuldades e aumentar artificialmente a capacidade de conceder empréstimos; Cuidando das aparências: Segundo fonte do BB, a reclassificação ordenada pelo BC foi ignorada para não reduzir o patrimônio líquido e, claro, sua carteira de crédito. (DiariodoPoder) 
• PV prepara candidatura de Alvaro Dias ao Planalto. Partido reformula programa para filiar senador do PSDB paranaense e lançá-lo à Presidência da República. 
• Em novembro havia 548 mil desempregados nas seis principais regiões metropolitanas do País, mas o número dos chefes de família que perderam emprego começou a crescer em janeiro, quando foram registradas 357 mil demissões. (Estadão) 
• Deputado aceita recurso de Cunha contra decisão do Conselho de Ética. Elmar Nascimento defende que aliados de Cunha tinham direito a pedir vista de relatório que pode resultar na cassação do peemedebista. CCJ fará última deliberação do ano. 
• Esvaziada, CCJ adia votação de recurso do processo contra Cunha. Demanda de aliado do presidente da Câmara, que está ameaçado de cassação, só será apreciada depois do recesso parlamentar, em fevereiro. Marun crítica tropa de choque de Dilma
• Petrobras ruma para deixar grupo de 500 maiores firmas do mundo. 
• Lesão por squash levou Barusco ao crime. Ex-gerente da Petrobras disse que tratamento nos EUA se tornou necessário. 
• FHC critica partidos e atual modelo de atividade política. Ex-presidente evita menção a Dilma, mas remete ao processo de impeachment contra a petista em sua fala. Não quero personalizar, se é tirar A para colocar B. É mais do que isso
• Casas de cultura não têm licenças de segurança. Ao menos nove museus e centros culturais não têm autorizações. 
• Joe Biden convida Temer para visitar Washington. Vice-presidente dos Estados Unidos foi um dos personagens citados por Temer na carta enviada à presidente Dilma no início do mês. 
• Erro contábil faz BNDES rever patrimônio, que cai a menos da metade. Má interpretação de norma do Conselho Monetário Nacional fez com que quatro bancos estatais reajustassem suas contas. Não houve má-fé, conclui Banco Central. 
• Preso, Delcídio é notificado pelo Conselho de Ética do Senado. Alvo da Lava Jato, senador terá dez dias para apresentar defesa no colegiado, cujo trabalho pode culminar na cassação de seu mandato. Prisão completará um mês na próxima sexta-feira. 
• Cade investiga empresas por cartel na Petrobras. São alvos do órgão Odebrecht, Andrade, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão. Ao todo serão investigadas 21 empresas e 59 funcionários e ex-funcionários de companhias que firmaram contratos com a estatal. 
• Projeto de repatriação de recursos ajuda sonegador, dizem auditores da Receita Federal. Um dos custos mais altos. Levantamento em 13 países mostra que maioria teve multa e alíquota menores.

• Lançamento do Falcon 9; pela primeira vez, foguete faz pouso vertical na volta à Terra. 
• Chegada de refugiados à Europa supera 1 milhão no ano. Entrada por 6 países da União Europeia em 2015 é 365% superior a 2014. 
• Argentina vive onda de otimismo com Mauricio Macri. Presidente argentino vive lua de mel com sindicatos, mídia e empresariado. Bonança deve durar 100 dias, aposta analista. 
• Para palestino, Brasil acerta em protelar aval para israelense. Aceitar novo embaixador equivaleria a apoiar colônias em territórios palestinos, diz OLP.

Ou impeachment ou renúncia.
Os investidores não se tocaram. Pelo contrário: mandaram dizer a Nelson Barbosa, no dia de sua posse, o tradicional não vem que não tem. O dólar ultrapassou os 4 reais enquanto a inflação não volta mais para um dígito. O real foi a moeda que mais se desvalorizou no mundo inteiro. No ano que agora termina, 1 milhão e 600 mil perderam o emprego. O governo cancelou os concursos públicos para 2016 e a maioria dos Estados não conseguiu pagar o décimo-terceiro salário aos seus funcionários. Os juros vão subir, o custo de vida, também. Dos impostos não se fala. Adianta alguma coisa trocar de ministro da Fazenda?
Tem saída? Tem. Basta mudar o governo. Afastar a sombra de mais três anos de desgraças através da dispensa dos seus responsáveis. Pode ser pelo impeachment. Quem sabe por um plebiscito A Constituição permite atos de demissão sumária, direito inerente a todos os povos quando em situação insustentável.
O que não dá é continuar como amos, no limiar de uma revolta que a instituição alguma será dado conter. Claro que a solução ideal seria a renúncia. O reconhecimento de que falharam. A necessidade de desembarcarem.
A oposição sumiu.
Em condições normais de temperatura e pressão já era para as oposições ocuparem o país com um programa de recuperação nacional. Pelo jeito, tucanos e penduricalhos já deveriam ter elaborado um plano alternativo de governo, um elenco em condições de definir rumos. Como parece que não tem, entregues ao mesmo modelo insosso, amorfo e inodoro dos atuais detentores do poder, omitem-se. O pior é o vazio que fica. Não haverá que fulanizar, muito menos procurar salvadores da pátria. Falta um roteiro de salvação, acima e além de ideologias, partidos e grupos. (Carlos Chagas) 

Eu confio no Barbosa.
Desconfiança - Tenho lido e ouvido, com bastante frequência, que reina enorme desconfiança no nosso pobre país, notadamente no que diz respeito ao fraco desempenho da nossa economia. 
À luz da razão - Ora, para quem observa e vive na pele a situação do país, à luz da mais simples razão basta atentar para tudo que este governo já fez, e promete fazer enquanto estiver no poder. A partir daí já é possível perceber, nitidamente, que não há espaço para qualquer desconfiança.
Confiança - Pois, para começar, só o fato da presidente Dilma ter escolhido Nelson Barbosa para ser ministro da Fazenda já deixa muito claro que o Brasil vive um momento ímpar de extrema confiança de que tudo vai piorar ainda mais na nossa pobre economia.
Matriz bolivariana - Eu, por exemplo, confio muito no ministro Barbosa. Ele me passa muita certeza de que o Brasil vai piorar muito com ele no comando da nossa economia. Estou, portanto, absolutamente confiante de que a matriz econômica bolivariana será revigorada e seguida com total atenção. Até porque Barbosa é um de seus criadores, junto com Guido Mantega.
Levy asfixiado - Ora, diante desta pura e incontestável realidade, é preciso admitir que a propalada desconfiança só passou a existir quando a presidente Dilma-Pedalada-Rousseff escolheu Eduardo Levy para ser ministro da Fazenda. Principalmente, porque o próprio, mesmo asfixiado, jamais foi aceito no ninho petista.
Agora vai - Portanto, essa troca ministerial que acontece aos 44 minutos do segundo tempo de 2105, é a garantia de que em 2016 e seguintes vai reinar a mais absoluta confiança de que tudo vai acontecer de acordo com a ótica petista do atraso. Agora vai!
Mais estado - Aliás, ontem, tão logo o ministro Nelson Barbosa foi empossado como ministro da Fazenda, o líder do governo petista na Câmara, José Guimarães, me deu total razão: defendeu menos ajuste fiscal, mais crédito para o consumo, liberação de empréstimos aos estados e aumento da dívida pública. Esta é a fórmula bolivariana para reaquecer a economia. Pode?
. Mais: perguntado sobre a saída de Levy do comando da política econômica, o petista avaliou ainda que o Brasil precisa de menos mercado e mais estado. Me tirem o tubo! (GSPires) 

Estado zero.
Woody Allen, cineasta americano, disse certa vez: O futuro me preocupa porque é o lugar onde penso passar o resto de minha vida.
O intrigante é que essa preocupação não exista em nosso Estado. Uma prova disso foi o ingresso na Justiça por diversas categorias de servidores contra a aposentadoria complementar, esquecendo que o modelo atual pode ser muito bom para os beneficiários, mas é danoso para a sociedade.
É claro que é muito melhor para o servidor manter o benefício da integralidade ou a média da remuneração e paridade com os ativos que o atual modelo lhe confere. Mas ele é um modelo falido. Para isso, basta verificar que a despesa líquida com Previdência, incluindo a contribuição patronal, já supera R$ 10 bilhões anuais, 32% da receita líquida.
Além disso, estamos num acelerado processo de envelhecimento. Hoje temos seis pessoas na idade considerada produtiva (de 16 a 59 anos) para uma com mais de 60 anos. Em 2050, quando estarão se aposentando os que ingressam hoje, teremos menos de duas pessoas. Isso mostra como será difícil gerar receita para custear a Previdência.
Outro item ao qual estão contra é a Lei de Responsabilidade Fiscal estadual. Se ela já estivesse em vigor em 2011, hoje a situação do Estado seria bem melhor. Talvez não estivéssemos recebendo salários parcelados, nem 13º salário financiado pelo Banrisul.
Com ela em vigor, o governo passado não teria concedido reajustes salariais sem a existência de recursos. Isso porque na sua concessão foi considerado que o PIB estadual cresceria mais de 4% ao ano durante oito anos, quando a média nos últimos 10 anos foi de 2,6%, devendo ser negativo por três anos, ou mais. Nesses reajustes, os maiores percentuais começaram a vigorar em novembro do último ano de governo, e muitos deles irão até o ano de 2018, e chegam a mais de três vezes o crescimento da receita.
A lei citada não conduzirá ao estado mínimo. Pelo contrário, nos tirará do estado zero, onde já estamos, conduzindo ao Estado capaz de cumprir as finalidades para as quais foi criado. (Francisco Carvalho dos Santos, Zero Hora)

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