16 de nov. de 2015

Retaliações no mundo não vão parar.

• Governo estuda mudança na validade dos créditos do RioCard. Lei atual fixa em 12 meses a data de validade dos créditos. 
• Polícia Federal deflagra a 20ª fase da Lava Jato e cumpre 18 mandados. Aqui
• Governo atrasa pagamento de livros didáticos a editoras. Ministério da Educação diz que entrega de exemplares está dentro do normal
• Franceses e brasileiros se uniram em vigília para homenagear vítimas de ataques. Centenas de pessoas participaram das vigílias em quatro cidades do país: Rio, Brasília, São Paulo e Recife. 
• Rompimento de barragens Membros da CPI da Funai e Incra articulam a aprovação de requerimento para devassar o financiamento público que banca as atividades do MST. Estão na mira do relator, Nilson Leitão (PSDB-MT), ONGs como a Associação Estadual de Cooperação Agrícola de São Paulo (Aesca), que recebeu muito dinheiro do Ministério do Desenvolvimento Agrário e é suspeita de repassar dinheiro para o caixa da entidade. 
• Segundo relatos de Salim Schahin, um dos acionistas do grupo, a procuradores da Lava Jato, o contrato de US$ 1,6 bilhão para operar o navio-sonda Vitória 10.000, obtido pelo com a Petrobras em 2007, foi uma compensação em troca do perdão de uma dívida milionária que o PT tinha com o banco Schahin; de acordo com ele, foi o empresário José Carlos Bumlai que mencionou o apoio de Lula a executivos do grupo durante as negociações, que teriam ocorrido no fim de 2006, após sua reeleição; o advogado de Bumlai, Arnaldo Malheiros Filho, nega as acusações: Se ele tivesse essa condição, toda essa liberdade com o ex-presidente Lula, teria feito pedidos de apoio para evitar a falência das empresas da sua própria família; defesa do ex-presidente diz que não comenta supostas delações. 
• Eduardo Cunha adia defesa no Conselho de Ética. Ele apresentaria documentação nesta segunda-feira, no processo de quebra de decoro parlamentar, mas agora isso deverá acontecer na terça ou quarta-feira; não informou o motivo do adiamento; na representação contra o presidente da Câmara, PSOL e Rede argumentam que ele mentiu em depoimento à CPI da Petrobras, em março, quando disse que não tinha contas no exterior. (Chico Gois, jornalista) 
• Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), libera abertura de inquérito contra o deputado Alfredo Nascimento (PR-AM), por indícios de irregularidades quando ele foi ministro dos Transportes, em contratos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Valec, estatal que cuida de ferrovias. 
• Mariana fecha as portas sem a mineração, diz prefeito. Tragédia em Mariana deve criar desertos de lama. Sessenta bilhões de litros de rejeitos de mineração de ferro foram despejados por mais de 500 km na bacia do rio Doce; Esse resíduo de mineração é infértil porque não tem matéria orgânica. Vai virar um deserto de lama, que demorará dezenas de anos para secar, afirmou Maurício Ehrlich, professor de geotecnia da Coppe-UFRJ; ambientalistas dizem ainda que rios podem secar. 
Terceira guerra mundial virá do Oriente Médio. Em entrevista para a Revista Nordeste em junho, sociólogo argentino Carlos Alberto Torres disse que a terceira grande guerra mundial deve surgir nos próximos anos a partir de conflitos no Oriente Médio, provavelmente incitados por grupos terroristas como o ISIS, Boko Haram e Shabat; Estes sujeitos estão fazendo da barbárie uma lógica de confrontação com o resto do mundo. Há leituras islâmicas que apontam que essa confrontação está se dando entre o mal e o bem. O bem é o Islã e o mal é o ocidente, afirmou. 

• Candidatos dos EUA defendem ação contra Estado Islâmico. Pré-candidato Jed Bush, irmão do ex-presidente George W. Bush, disse que os Estados Unidos deveriam assumir a liderança da guerra com o Estado Islâmico; a ex-secretária de estado Hillary Clinton foi mais comedida e manteve o discurso alinhado ao de Barack Obama; disse que os atentados são um lembrete sobre os desafios e a importância do país, acrescentando, no entanto, que a luta deve ser mundial. 
• Exército Islâmico é cria dos EUA: No debate dos candidatos democratas à presidência dos Estados Unidos, ocorrido na noite de ontem, o senador Bernie Sanders, o melhor nome da disputa, responsabilizou os Estados Unidos pela instabilidade atual no Oriente Médio e afirmou que a invasão do Iraque, apoiada por Hillary Clinton, foi a pior decisão de política externa dos Estados Unidos em toda a sua história; Sanders disse ainda que a intervenção no Iraque teve como consequências o fortalecimento do Exército Islâmico, responsável pelos ataques em Paris. 
• França faz 20 ataques a reduto do Estado Islâmico na Síria. Segundo Defesa francesa, local tinha posto de comando e centro de treinamento. Intervencionismo expõe franceses, diz cientista político. Para Bertrand Badie, Hollande tenta compensar economia com sucesso militar. França pode ser alvo de ataques nos próximos dias, diz primeiro-ministro. 'Sabemos que existem operações que estavam sendo preparadas', afirma Manuel Valls. 

Amanhã é dia de ensaio geral
. À exceção de críticas bissextas ao governo Dilma e à aliança com o PT, nada se deve esperar do congresso da Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB, que se inicia amanhã. A entidade, dirigida pelo deputado Moreira Franco, carece de poder deliberativo, funcionando mais como um centro de estudos. Foi responsável, dias atrás, pela elaboração do documento intitulado Uma Ponte para o Futuro, conjunto de propostas neoliberais destinadas a transformar-se num programa de governo, caso o partido vá para o poder. Tanto faz se agora, no caso de um improvável impeachment da presidente Dilma, ou com as eleições de 2018. O vice-presidente Michel Temer comprometeu-se apenas em parte com as sugestões, sabendo que elas se chocam com os setores progressistas de suas bancadas.
. O congresso servirá como uma espécie de termômetro para aferição das tendências do PMDB, abrindo-se os microfones para toda e qualquer opinião dos presentes. Daí a previsão de que o governo Dilma não será poupado. No máximo prevalecerá o silêncio de Michel Temer, não propriamente de Moreira Franco, que apesar de ter sido ministro de Madame, tem contas a ajustar com ela.
. A crise econômica servirá de mola capaz de impulsionar as críticas ao governo do qual o partido faz parte, mas é cedo para previsões de rompimento. Afinal, com seis ministros e presumidos três anos pela frente, ninguém ousaria propor o desembarque antecipado. Mesmo assim, contestações são esperadas ao que muitos peemedebistas classificam como inércia e incapacidade da presidente. Aqui emerge a contradição que hoje caracteriza o PMDB: a tal ponte para o futuro é acima de tudo conservadora, muito próxima das diretrizes tucanas de privatizações, diminuição das dimensões do Estado, redução de direitos trabalhistas e prevalência da iniciativa privada. O problema é que por aí o partido não chegará ao palácio do Planalto, no caso de eleições daqui a três anos. A estrada parece congestionada por Aécio Neves, Geraldo Alckmin, José Serra e até Fernando Henrique Cardoso, entre outros. Por conta disso a artilharia, mesmo de passagem atingindo Dilma, estará mais concentrada no PT. Afinal, não se duvida da candidatura do Lula. Sem candidato presidencial próprio há seis eleições, o partido tem consciência de que cairá da ponte, caindo no abismo, se outra vez atrelar-se aos companheiros. A opção em aberto parece mesmo indicar Michel Temer, a menos que José Serra mude de galho. 
. Em suma, amanhã é dia de ensaio geral da companhia, com o teatro ocupado apenas pelos atores. (Carlos Chagas)

Um comentário:

Anônimo disse...

Armando querido. Saudades daqui.
Andei vagando e tantas coisas vivi.
O tempo passou, tudo mudou, mas vamos seguindo.
Feliz em saber que voce continua com postagens maravilhosas que retratam nem sempre uma maravilhosa realidade.
No momento voce me encontra no face https://www.facebook.com/bete.silva.3994 e no email maribhesi62@yahoo.com.br
Voltei pra renovar-me nestes tão bem escritos textos.
Um beijo no coração.
Bete / Macapá , AP

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