18 de nov. de 2015

Arautos da paz e terroristas...

• O congresso nacional do PMDB, promovido pela Fundação Ulysses Guimarães (FUG), foi mais uma tentativa do partido de se descolar do governo do PT. Numa última chance a Dilma, o PMDB empurrou para março a decisão sobre rompimento com seu partido. Mas levantamento interno do PMDB prevê cenário péssimo para qualquer político em 2016, afetando as eleições municipais, que são a prioridade do partido. 
• Ação no STF pode derrubar relator do processo contra Cunha. Fausto Pinato (PRB-SP), relator do processo contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética, também é réu no Supremo em ação por falso testemunho; se aceitar a acusação contra Cunha, Pinato cria uma armadilha para si próprio, segundo a colunista Natuza Nery: Ele virou réu porque mentiu. É para cassá-lo também?, ameaça um peemedebista. 
• Há indícios de relação entre casos de microcefalia e zika vírus, diz diretor. Cláudio Maierovitch disse que os testes foram feitos por anminiocentese, quando o líquido amniótico é retirado do abdome da mãe. 
• A multa de R$ 1 bilhão do Ministério Público à mineradora Samarco, em Mariana (MG), parece risível perto dos R$ 20 bilhões aplicados à Chevron em novembro de 2011, em razão dos danos ambientais pelo vazamento de petróleo no Campo de Frade, litoral fluminense. No caso Chevron, apesar de grave, a vida marinha não foi afetada seriamente, enquanto em Minas a lama matou pessoas, sonhos, e todo o rio Doce. 

• Obama critica histeria nos EUA por chegada de refugiados. 
• Ataques aéreos da França e Rússia já mataram pelo menos 33 jihadistas na Síria. 
• Polícia francesa cercou um apartamento onde estaria um militante islâmico belga, que supostamente arquitetou os ataques de sexta-feira na capital francesa. Mulher bomba se explode em meio a operação policial em Saint-Denis no norte de Paris.
. Sete são detidos e dois suspeitos mortos durante megaoperação policial em Saint-Denis.
. A polícia francesa realizou na manhã desta quarta-feira uma grande operação em Saint Denis, ao norte de Paris, em busca dos autores dos atentados que deixaram 129 mortos na sexta-feira passada.
. Há informações de que duas pessoas teriam morrido, entre elas uma mulher que estava no prédio e usava um cinto com explosivos. Segundo informações obtidas com um promotor, ela teria detonado os explosivos durante a operação policial.
. A TV francesa também afirma que cinco pessoas teriam sido detidas. Abdelhamid Abaaoud, suspeito de ser o mentor dos atentados, seria o alvo principal da operação. Acreditava-se inicialmente que ele estava na Síria. A polícia francesa também estaria em busca de Salah Abdeslam, de 26 anos, o suspeito que teria alugado o carro encontrado do lado de fora da casa de shows Bataclan, onde 89 pessoas morreram.
. Polícia disse que houve troca de tiros e que há agentes feridos. Segundo a agência de notícias AP, pelo menos sete explosões foram ouvidas no local. O grupo autodenominado Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques de sexta-feira, que também deixaram cerca de 400 pessoas feridas.
. Ruas foram bloqueadas no entorno da Rue de la Republique, em Saint Denis, mesmo distrito do Stade de France, onde houve ataque suicidas na sexta-feira.
. Repórteres da rádio Monte Carlo que estão no local disseram que mais de um suspeito foi encurralado em um bloco de apartamentos.
. Um vídeo amador transmitido pelas emissoras de TV BFMTV e iTele citaram testemunhas dizendo que trocas de tiros foram ouvidas desde às 4h40 do horário local (1h40 de Brasília). (BBC) 

Europa muçulmana.  
França: república muçulmana - Se alguém alimenta esperanças de que o simples ato de caçar terroristas muçulmanos do Estado Islâmico, que se declaram responsáveis pela autoria da maioria dos atentados em vários países da Europa, vai recuperar a confiança dos franceses e europeus em geral é bom que saiba, por exemplo, que dentro de 39 anos a França será, de forma irreversível, uma república muçulmana.
Estudo - Antes de tudo é importante que todos entendam que a afirmação acima não se trata de uma mera especulação, mas de estudo sério feito a partir da taxa de fertilidade das famílias europeias, combinadas com a taxa de fertilidade das famílias de imigrantes muçulmanos que habitam os 32 países da Europa.
Taxa de fertilidade - Segundo diz o estudo, uma taxa de fertilidade inferior a 2,11 filhos/família condena qualquer país do mundo ao declínio populacional ao longo dos anos. Como a Taxa de Fertilidade média da Europa é de 1,38 (França 1,8; Inglaterra 1,6; Grécia 1,3; Alemanha 1,3; Itália 1,2 e Espanha 1,1, por exemplo), a população europeia vai minguar. Isto é irreversível.
Taxa das famílias muçulmanas - Agora, o mais preocupante, ainda que não há como impedir: enquanto a taxa de fertilidade das famílias europeias é baixa (média de 1,38), a taxa de fertilidade da famílias muçulmanas é 8,1. De novo: uma assustadora taxa de 8,1.
Europa: continente muçulmano - Como a imigração islâmica vem crescendo a taxas incríveis desde 1990, a situação é considerada como irreversível. Isto significa que não há o que fazer, nem como impedir, o fato de que dentro de poucos anos a Europa será um continente muçulmano
Inglaterra e Holanda - Vejam, por exemplo, que nos últimos 30 anos a população muçulmana da inglaterra aumentou 30 vezes. Passou de 82 mil para 2,5 milhões. E na Holanda, 50% dos nascimentos é de muçulmanos, o que significa que em 15 anos 50% da população será muçulmana. Que tal?
Guerra religiosa - É óbvio que nem todos os muçulmanos representam ameaças a democracia. Entretanto, quanto mais os muçulmanos sejam considerados culpados ou suspeitos por atentados, mais o ódio se fará presente. O que pode levar, inequivocamente, a uma guerra religiosa sem precedentes. (GSPires) 
Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado. (Platão) 

Na Argentina abre-se uma janela de esperança para a América Latina. 
. Quem no domingo 25 de outubro foi procurar na Internet os números das eleições gerais argentinas no horário anunciado pelo tribunal eleitoral platino, teve uma decepção.
. Teve que suportar uma longa espera de quase seis horas para além do prazo previsto. Já na alta madrugada, os inevitáveis vazamentos enunciavam a causa: a derrota do governo nacionalista bolivariano de Cristina Kirchner havia sido muito maior do que todos imaginavam.
. E o governo aguardava dados de circunscrições eleitorais longínquas, a priori compradas com os programas sociais tipo as Bolsas brasileiras, para maquiar o desastre.
. O discurso do candidato kirchnerista Daniel Scioli no estádio coberto Luna Park passou uma imagem desoladora de derrota. Notícias parciais transmitidas de boca em boca chegadas de diversos bairros do Grande Buenos Aires confirmavam a sensação de fim de uma era.
. A grande nota dominante nos eleitores não foi a simpatia por este ou aquele candidato. Mas, o desejo como que incontido de pôr fim a uma era de atropelo e desmandos.
. A abstenção fora muito baixa e - como se comprovou depois - os quase dois milhões de votantes a mais compareceram às urnas para dizer: qualquer coisa, mas que esses peronistas vão embora!
. O mal-estar com a prepotência populista e as irregularidades para nas eleições estaduais na província de Tucumán revoltou a um número muito elevado de cidadãos.
. Esses se apresentaram como observadores do processo eleitoral, direito concedido pela lei. Foi necessário fazer cursos para formar esse grande número de controladores.
. O efeito foi que o índice de fraude (sic!) caiu de um estimado 15% a 3%!
. E quando os primeiros dados surgiram nas telas da rede, simplesmente não pareciam dignos de crédito. O oposicionista Mauricio Macri aparecia na frente. Dados de províncias remotas acabaram dando uma estreita maioria ao candidato governista, muito abaixo do aguardado.
. Na província [equivalente a um estado] de Buenos Aires [por volta de 40% do padrão eleitoral], o candidato oficialista havia sido batido por uma candidata oposicionista bisonha.
. Grandes cidades como Mar del Plata, Bahia Blanca e La Plata, além da Grande Buenos Aires haviam sido perdidas pelo governo populista.
. Na Câmara dos Deputados, o populismo havia perdido a maioria [o Senado não entrava na disputa]. Logo viu-se o deprimente espetáculo de os deputados de outros partidos da “base aliada” trocarem desavergonhadamente de camiseta partidária em previsão da nova hegemonia.
. Desde então cada dia trazia degradantes imagens que pode gerar uma democracia deturpada. Altos responsáveis do antigo sistema fugindo com os computadores que registravam o que tinham feito em suas gestões. Caminhões carregados com mobília que pertencia ao Estado saiam das dependências de governo sem rumo conhecido.
. Uma chuva de portarias, medidas provisórias e outras figuras legais ou administrativas elevando ordenados desmesuradamente, contratando centenas de amigos para cargos públicos, nomeações de juízes, e até a criação de uma categoria deles [logo anulada pela Suprema Corte de Justiça] integrada por amigos do sistema, e visando fornecer cobertura futura nas investigações dos desvios de dinheiro, incêndio suspeito dos arquivos da Justiça na província de Santa Cruz onde correm processos de corrupção de personagens da família da presidente, etc.
. Os candidatos oposicionistas não precisaram fazer muito esforço para reunir eleitores. Eles tinham pouca influência sobre os votantes. E esses só queriam uma coisa: acabar com uma era negra de socialismo e atropelo. A convergência na pessoa do único oposicionista que ficou na corrida se fez espontaneamente.
. Por fim, no último debate público entre os candidatos oposicionista Maurício Macri e o oficialista Daniel Scioli, embora nenhum dos dois se tenha destacado pela profundidade das propostas, o primeiro mostrou uma desenvoltura de ganhador e o segundo uma agressividade de mal perdedor que depôs fortemente contra sua imagem.
. Para a Folha de S. Paulo, 09.11.15, a eleição na Argentina pode reforçar recuo da esquerda latino-americana e o país pode estar prenunciando um movimento antibolivarianista do continente.
. Que 2º turno pela cadeira presidencial da Argentina no dia 22 de novembro confirme essa apreciação! Mas, não achemos que os problemas terão terminado para o país vizinho.
. Que os efeitos positivos se façam sentir no Brasil! (Luis Dufaur)

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