25 de set. de 2015

Estão a acabar com a Lava Jato.

• Fatiamento da Lava Jato dificultará investigação em outros setores. 
• Dólar abre o dia a R$ 3,91 após bater recorde na véspera. Ontem, após encostar em R$ 4,25, dólar despenca 3,7% e fecha a R$ 3,99. Declarações dos presidentes do BC e do Senado reduziram pressão. 
• Polícia do Rio fará 17 bloqueios a ônibus nos acessos às praias. 
• Policial admite ter dado disparo em local onde menino foi morto no Caju. Em depoimento na Divisão de Homicídios (DH), um soldado da guarnição afirmou ter efetuado um disparo com um fuzil calibre 762 próximo ao beco onde a criança foi atingida, às 15h de anteontem, no Parque Alegria, no Caju, na Zona Norte do Rio. Morteiros em enterro de menino morto no Caju tinham inscrições do tráfico. 
• Servidores do INSS aceitam proposta de reajuste do governo e suspendem greve. Paralisação durou 78 dias. Funcionários terão reajuste de 10,8% em duas parcelas. 
• PP e PMDB foram os mais infiéis ao governo nos vetos. Os dois partidos da base aliada deram 30 votos pela derrubada de veto sobre fator previdenciário. PCdoB e PT foram os mais fiéis. 
• Dilma está vendendo a alma ao diabo para governar, diz ex-presidente FHC. À Folha tucano afirma que petista erra ao oferecer cargos ao PMDB sem fazer reforma. À frente de um partido que aposta no caos e faz de tudo para dilapidar as contas públicas, onde 50 de 51 deputados votaram pelo fim do fator previdenciário, o que criaria despesas de R$ 125 bilhões na Previdência, o ex-presidente FHC se vê apto a dar conselhos e agora prega um pacto em favor da estabilidade fiscal; Ela teria uma saída histórica. Apresentar-se como coordenadora de um verdadeiro pacto. Em que não estivesse pensando em vantagens para seu grupo político, só no futuro do país, e propondo que o conjunto das forças políticas se unisse para fazer algumas coisas. Modificar o sistema eleitoral. Conter a expansão do gasto público. Reformar a Previdência. E ofereceria o seguinte: aprovado esse pacto, em um ano ela renunciaria, afirmou; na mesma entrevista, FHC ao menos reconheceu que a narrativa do impeachment é frágil e inconsistente
• CMN eleva para 7% ao ano juros de financiamentos do BNDES. 
• Dilma desiste da Infraestrutura, e PMDB deve ficar com seis ministérios. 
• STF concede mais 30 dias para Eduardo Cunha apresentar defesa. De acordo com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Eduardo Cunha recebeu US$ 5 milhões para viabilizar, em 2006 e 2007, a contratação de dois navios-sonda pela Petrobras com o Estaleiro Samsung Heavy Industries. 
• Membros do alto escalão da Fifa afirmam que não aceitarão a terceira ausência do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero nas atividades da entidade; ausente das reuniões após a prisão de José Maria Marin, em Zurique, ele continua a receber um salário de R$ 1,2 milhão por fazer parte do diretório do futebol mundial. 
• Eólicas são responsáveis por 30% da energia produzida no Nordeste. 
• Deputado Silvio Costa chama de bandidos deputados que atuam pelo impeachment. O que eu estou vendo aqui nesta tarde, isso é uma palhaçada da oposição, é uma agressão dessa oposição que compara a presidente Dilma ao ex-presidente Collor, disse o vice-líder do governo. 
• PT e PCdoB recorrem contra decisão de Cunha sobre impeachment. Nesta quinta-feira, Cunha leu resposta à questão de ordem apresentada por partidos de oposição sobre o rito a ser adotado pela Casa para a análise de eventuais pedidos de afastamento de um presidente da República. 
• Rei saudita ordena mudanças para peregrinação após morte de 717. Tumulto durante peregrinação foi o maior desastre durante o Hajj em 25 anos. 
• Papa fala na ONU a chefes de Estado e de Governo antes da abertura de cúpula. A expectativa é de que ele reforce a importância das metas da Agenda 2030 - que reúne as propostas dos países-membros sobre desenvolvimento sustentável.
• Dilma veta doações de empresas a políticos. Ministros do STF divergem sobre início da proibição de doações de empresas. Uma corrente, liderada pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, acredita que a decisão é imediata; outra, encabeçada pelo ministro Gilmar Mendes, aponta que o julgamento ainda não foi concluído.

As amargas vão para Dilma. 
. Só os trouxas acreditaram que a reforma ministerial desta semana serviria para aprimorar e enxugar a administração federal, adaptando-a às necessidades do combate à crise econômica. Com a operação de compra, venda e troca de ministérios por votos no Congresso, a presidente Dilma deixa claro que nada mudou. Seu governo continua rezando a Oração de São Francisco e praticando a lambança de aceitar a indicação de ministros sem qualquer relação com as pastas que vão ocupar. Só que a relação dos prováveis escolhidos consegue ficar pior do que a equipe atual, já por si lamentável quando da reforma anterior. Com todo o respeito, diminui o número de ministérios, aumenta o número de incapazes.
. Vale evitar o constrangimento de referências nominais, mas importa acentuar a total dissonância entre os novos ministros e as funções para as quais estão sendo nomeados. O grave, nessa histriônica operação, é registrar que Madame não dá a mínima para o critério eficiência. Influenciada pelo Lula, acomodou-se à importância de garantir os votos do PMDB no Congresso para evitar a surpresa do impeachment e garantir a aprovação do pacote de maldades há pouco divulgadas, com a volta da CPMF à frente.
. Foi-se a derradeira oportunidade da escolha dos melhores de cada setor, com o ingresso das mesmas nulidades pinçadas num Congresso ávido de indicar ministros comprometidos com interesses partidários. Na sombra, continua dando as cartas o triunvirato composto por Michel Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha.
. Indaga-se o preço da ascensão do PMDB a mais um patamar de poder. Não será, com certeza, elaborar a tal agenda positiva de que tanto se fala. Muito menos assumir parcelas de responsabilidade na queda da performance do governo. As amargas permanecerão debitadas a Dilma. Também, nada mais justo, dadas as trapalhadas que continua produzindo em série.
É bom tomar cuidado.
. Inexistem sinais de estar o governo elaborando qualquer programa de combate ao desemprego, que avança em massa. Os arrastões hoje assolando o Rio exprimem apenas uma das muitas faces do mal que assola as camadas menos favorecidas e começa a atingir a classe média. O problema é que as Olimpíadas estão chegando, calculando-se a presença na antiga capital federal de centenas de milhares de turistas. Eles serão presa fácil para as levas de meliantes dispostos a agir nas praias e bairros mais procurados. (Carlos Chagas) 

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