22 de jul. de 2015

Brasileiras e medalhas no Pan...

• Junho bate recorde de calor, e 2015 deve ser o ano mais quente da história. Junho foi o mês mais quente registrado no planeta desde 1880. Temperatura média global no mês passado foi 0,88°C maior do que a média do século XX. 
• Justiça do Rio quer baixar tarifa das barcas e pede R$ 500 milhões de volta. 
• Geddel rompe com Dilma e pede entrega de cargos. Acabou esse constrangimento de silenciar por amizade e respeito ao Temer, disse o presidente do PMDB na Bahia e 1º secretário da Executiva nacional da legenda, Geddel Vieira Lima; segundo ele, defesa intransigente do governo pelo vice-presidente e do ministro Eliseu Padilha não corresponde ao pensamento da maioria do partido; O PMDB tem de sair do governo, entregando todos os cargos. Do contrário, não teremos credibilidade para falar em candidatura própria para 2018
• Governo busca medidas para evitar superavit zero em 2015 . Avaliação da equipe econômica é que, sem atitudes adicionais de arrecadação e corte de custos, não haverá economia; meta estabelecida é de 1,1% do PIB. O governo tem plena consciência que eventualmente mudar a meta não significa o fim do ajuste. Pelo contrário, significa que você tem que continuar fazendo o ajuste, disse o ministro da Fazenda a jornalistas. 
• Com queda na arrecadação, Dilma decide reduzir meta fiscal no ano. Definição do novo objetivo de economia do governo esbarra em disputa entre ministérios da Fazenda e Planejamento; decisão deve ser anunciada nesta quarta (22). A redução da meta fiscal, que pode cair a 0,15% do PIB, obriga a fazer novo corte provisório de gastos e tenta melhorar o desempenho das contas públicas. Governo informa ao Supremo que vetará reajuste salarial ao Judiciário. 
• Procurador pede suspensão de novos financiamentos do BNDES. Em representação entregue ao TCU, Marinus Marsico pede investigação sobre eventual gestão temerária no banco. 
• Após duras críticas, Renan recebe afagos do Planalto. Presidente do Senado atacou ajuste; ministros admitem rever posições. 
• A declaração de guerra e a convocação da tropa. Depois de ter declarado guerra ao governo Dilma, Eduardo Cunha não se recolheu ao bunker para cavar sua trincheira. Foi para o front e convocou a tropa. 
• O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), procurou, pessoalmente, na terça (21), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para tratar da atuação do juiz Sergio Moro, responsável pelas investigações da operação Lava Jato; o peemedebista pediu pressa na decisão do ministro sobre seu pedido de uma decisão provisória para que o processo sobre corrupção na contratação de navios-sonda pela Petrobras seja suspenso na Justiça do Paraná e enviado ao STF; Cunha quer a anulação do depoimento do lobista Júlio Camargo, que citou o pagamento de propina de US$ 5 milhões ao presidente da Câmara; gesto de Cunha foi visto, nos bastidores do tribunal, como um ato de pressão sob o presidente do Supremo. Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, pediu informações ao juiz Sérgio Moro sobre o depoimento do delator Júlio Camargo. 
• Equipe de Dilma busca irregularidades nas contas de Aécio. Presidente mandou reforçar equipe de advogados para se defender no TSE. 
Investigo fatos, jamais instituições, afirma procurador-geral da República. Rodrigo Janot tem sido acusado por parlamentares de ter agido de maneira seletiva nas investigações da Operação Lava Jato. 
• Código Odebrecht é o maior desafio da Lava Jato: Mensagens apreendidas no celular de Marcelo Odebrecht indicam que o empresário traçou várias estratégias para melar a Operação Lava Jato e se safar de eventuais punições; além de referências a vários políticos do governo e da oposição, há também mensagens cifradas sobre como preparar o jogo de contra-informações; numa delas, Marcelo escreveu Armadilha Bisol/contra-infos. RA? EA/Veja?; EA são as iniciais de Eurípedes Alcântara, diretor de Redação de Veja, enquanto RA são as do blogueiro Reinaldo Azevedo, mas também de Rogério Araújo, diretor da Odebrecht, preso na Lava Jato; armadilha Bisol é uma referência ao ex-senador João Paulo Bisol, que, em 1994, denunciou a Odebrecht por formação de cartel e tentou inabilitá-la de participar de futuras licitações; CPI morreu quando Odebrecht vazou os nomes de mais de 200 parlamentares, do governo e da oposição, que seriam beneficiados pelo esquema. No despacho, o juiz da Lava Jato pediu aos advogados de defesa do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, para explicarem o conteúdo das mensagens interceptadas pela PF no aparelho celular do executivo, antes de ele extrair possíveis consequências jurídicas da interpretação dos escritos; segundo os delegados, Marcelo tentou atrapalhar as investigações. 
• Parlamento grego debate 2º pacote de reformas. Votação só deve ocorrer amanhã. 
• Maioria dos americanos é contra acordo com o Irã, diz pesquisa. Apesar de apoiar diplomacia, maior parte acredita que Teerã não respeitará termos e não haverá melhorias bilaterais. Obama discursa para veteranos em Pittsburgh: defesa da política externa. Obama promete trazer de volta americanos presos pelo Irã. Presidente defende acordo nuclear diante de veteranos em convenção em Pittsburgh. 
• Estado Islâmico usa o terror, mas não aceita propina. Organização terrorista expande seu califado e começa a desenvolver a capacidade de governar, criando leis e emitindo documentos em territórios ocupados.

Bons Exemplos - O nº 10 de Downing St. e o Palácio do Planalto.
. Quanto poderíamos aproveitar dos bons exemplos! Em vez disso, parece que aprendemos dos gregos.
. Diariamente, centenas de milhares de turistas em visita a Londres percorrem a pé a pequena distância que separa Westminster do mais famoso beco do mundo, a Downing Street, em cujo nº 10 trabalha e mora o First Lord of Treasury, cargo tradicionalmente comissionado ao Primeiro Ministro britânico. Através das grades de uma cerca metálica pintada de preto, elegante mas sem floreios, pode-se espichar os olhos na direção do famoso endereço. A impressão que se recolhe, como brasileiro, é a total desproporção entre a importância do cargo e a sobriedade do edifício. Alvenaria de tijolos à vista, uma porta estreita abrindo para a rua sobre uma soleirinha de dez centímetros não é exatamente o que se imagina para quem ocupa posto de tal relevo.
. Embora doada a Sir Robert Walpole em 1732 pelo rei George II, este a recusou como presente e propôs que fosse destinada ao uso dos ocupantes do cargo que ele então exercia. Muitos dos sucessores de Walpole, contudo, preferiram outros endereços por considerar aquele destituído da necessária dignidade. O nº 10, já então, estava longe de ser incluído entre os domicílios ou escritórios elegantes de Londres.
. Ao retornar dali para o hotel onde estava hospedado, dias atrás, busquei informações sobre o número de pessoas naquele local. Chamara-me a atenção a tranquilidade reinante na Downing Street. Havia muito mais gente espiando através das grades do que em circulação nas áreas externas da sede do governo. E lá dentro? Pesquisando, descobri que o primeiro-ministro britânico tem a sua disposição 85 postos da burocracia estatal e que no nº 10 trabalham, ao todo, cerca de 170 pessoas. Em Brasília, no Palácio do Planalto, sede do governo brasileiro, segundo informou o jornalista Claudio Humberto, em sua coluna do dia 27 de novembro de 2013, estão lotados 4,6 mil funcionários. À época, o jornalista observou que esse número era 10 vezes maior do que o staff total da Casa Branca. E, pelo que constatei em minha pesquisa, 27 vezes maior do que o staff operando na sede do governo do Reino Unido.
. Quanto poderíamos aproveitar dos bons exemplos! Em vez disso, parece que aprendemos dos gregos. É evidente que com tais esbanjamentos, vivendo à forra, não pode sobrar dinheiro, por exemplo, para construir os presídios de cuja existência tanto dependem a credibilidade e efetividade da legislação penal e nossa segurança pessoal. Esse modelo pródigo de gestão só será rompido, com imensa economia de recursos se e quando adotarmos um sistema racional, que separe o Estado do governo e ambos da administração pública. Vejam que ao referir o Palácio do Planalto, mencionei apenas um local, um edifício. Há muito mais luxo, requinte e esbanjamento ao redor da mesma praça onde se situa o endereço profissional da senhora presidente. (Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor) 

Nunca pegue atalhos...no final da caminhada, eles não dão em lugar nenhum. (John Maxwell)

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