31 de mai. de 2015

O que virá nesta semana...

• PIB em queda: saiba o que esperar de um ano de recessão. IBGE registra 0,2% de retração na economia no primeiro trimestre e especialistas preveem um 2015 difícil; entenda de que forma sua vida pode ser afetada. Orçamento apertado: inflação impulsiona atacarejos
Povo tem que aguardar ajuste e ter compreensão, diz Temer. O grande problema é quando você não confessa o equívoco. (...) Estou reconhecendo os equívocos, admitiu o vice-presidente em entrevista exclusiva. 
• Silo de 1,2 mil toneladas desaba em obras de Belo Monte e mata três trabalhadores, durante a descarga de um caminhão por volta das 2h desse sábado. 
• Na Reforma Política, deputados vão ao Supremo contra doação de empresas a partidos. Dizem que aprovação na Câmara é ilegal. 
• Por decisão da Justiça, preços de 53 remédios vão baixar e prazo de patentes será reduzido. 
• 1 trabalhador americano produz como 4 brasileiros. Pesquisa aponta que diferença reflete a baixa qualidade da mão de obra local. Economia global vive período de estagnação da produtividade. 
• 1) Tráfico cria paiol de armas no Morro Dona Marta, favela modelo das UPPs. Polícia tenta localizar depósito de arsenal no morro, que teve tiros após sete anos de paz. Pacificado há sete anos, o Morro Dona Marta, em Botafogo, esconde, em casas de parentes de criminosos, paióis de armas e munição. A constatação é de policiais da própria UPP que, desde dezembro, monitoram a entrada de materiais na comunidade. Ainda segundo militares, traficantes da comunidade e da vizinha Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, têm tentado levar de volta o medo aos quatro mil moradores. 
• 2) Maré devia estar sob estado de sítio', diz coronel que ajudou a ocupar Alemão; Moradores vivem clima de terror no Complexo do Chapadão - Rio (ODia) 
• Cinco pessoas morrem por dia em SP após usarem cocaína. Maioria dos casos ocorreu após o uso recreativo da droga. 
• PF investiga ameaças contra Teori Zavascki. Ministro conduz inquéritos da Operação Lava Jato. 
• Lava Jato investiga ligação de petistas com pré-sal. Força-tarefa apura elo entre pagamentos a Dirceu e Palocci por empreiteiras e construção de estaleiro. 
• Contrato sem sigilo: BNDES usa verbas do FAT para empresas no exterior. Banco financiou obra da Andrade Gutierrez na República Dominicana a juros mais baixos. 
• Petistas viajaram em avião de empresário preso pela PF em Minas. Posse teria sido ocultada. 
 • A promotora que escancarou a corrupção na Fifa. Formada em Harvard, Loretta Lynch é a primeira mulher negra secretária de Justiça dos EUA. Popularização do futebol nos EUA é pano de fundo para Fifagate. Crescimento do soccer movimenta recursos e atrai investimentos estrangeiros para o país - chamando atenção também das autoridades que fiscalizam transações financeiras. Blatter será interrogado na Suíça por corrupção na Fifa, afirma jornal. Segundo publicação britânica, Promotoria suíça vai investigar compra de votos e origem de irregularidade. Medo toma conta dos dirigentes na Fifa. Autoridade dos EUA promete mais denúncias. Em protesto a Blatter, vice da entidade pede demissão.
Toffoli na Operação Cala-Boca - Veja
Taxação das grandes fortunas. 
. Escrevo este artigo em defesa de meus interesses próprios. Não, não me entenda mal. Não tenho fortuna grande, nem média, nem pequena. Minha fortuna é minha família, são meus amigos, meus leitores, minha fé e meus valores imateriais. Mas considero que defendo interesses próprios, como cidadão brasileiro, quando reprovo a taxação das grandes fortunas, como qualquer aumento de impostos, porque essa é uma ideia de jerico. Dela sequer se pode dizer que vem embalada nos ideais do igualitarismo. Não no nosso caso. Não na concepção mau caráter que lhe deu origem.
. O ideal do igualitarismo, é bom esclarecer, já produziu desastres em proporções suficientes para que se saiba o que acontece quando deixa de ser ideal e vira prática. No caso brasileiro, porém, a taxação das grandes fortunas não representaria isso. Tampouco significaria um pouco mais do mesmo, ou seja, ampliação da política atual, que confunde donativo com renda e que, por isso, não consegue gerar progresso social. O governo brasileiro não resolve o problema da Educação dos segmentos de baixa renda, não lhes proporciona adequado saneamento básico nem atenção à saúde e não cria condições para que esses recursos humanos se habilitem às atividades produtivas. Todos se tornam, cada vez mais, dependentes do Estado, o que é a segunda pior situação possível.
. A taxação das grandes fortunas, no Brasil, seria um caso inédito. Foi pensada agora, num momento de crise fiscal pela qual não precisaríamos estar passando não houvesse, a ganância pelo poder, gerado imperdoável prodigalidade do governo no uso do dinheiro que abusivamente nos toma. Em linguagem simples, sem pedaladas retóricas, a taxação dos mais ricos viria para salvar o Estado da escassez de recursos a que ele mesmo se conduziu. Algo assim só pode parecer razoável a dois tipos de pessoas: os amigos leais do Estado perdulário e os fanáticos do igualitarismo.
. Há um erro imenso em atribuir a pobreza dos pobres à riqueza dos ricos, ou vice-versa. Essa é uma ideia desorientadora, que prejudica aqueles a quem pretende ajudar. Os pobres não são pobres por causa dos ricos. Eles são pobres por causa do Estado, são pobres porque não há concentração maior de renda do que a promovida pelo Estado quando fica com quase 40% de tudo que se produz no país! E, apesar dessa monstruosa expropriação, não só rouba e se deixa roubar, mas se omite em relação às políticas e ações que poderiam promover desenvolvimento social nas populações de baixa renda. O Estado não deveria cuidar das pessoas, mas deveria, isto sim, proporcionar condições para as pessoas cuidarem bem de si mesmas.
. Precisamos das grandes fortunas. Elas viram poupança, investimento, postos de trabalho, consumo (inclusive sofisticado, claro) e tributos. Pegar esse dinheiro e entregá-lo à gestão do Estado é uma operação absolutamente contraprodutiva: tira-o de quem o faz produzir para entregá-lo a quem só sabe gastar. (Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor)

"Não há como se desvencilhar do nascer e do morrer, a única alternativa é desfrutar muito bem do intervalo".

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