6 de abr. de 2015

O look do fotógrafo Alecgol...

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• Lava Jato abre rombo de R$ 15 bilhões nos bancos. Advogados apontam que os processos de recuperação judicial, iniciados por cinco empresas investigadas pelo esquema de corrupção na Petrobras, devem se multiplicar; após a OAS, Galvão Engenharia, a Alumini Engenharia, as fornecedoras de equipamentos Iesa, do grupo Inepar, e a Jaraguá Equipamentos, há expectativa do pedido de socorro da Schahin Óleo e Gás, com dívida de US$ 4,5 bilhões; com falta de crédito, os grupos que não tiverem ativos para vender podem acabar em falência. 

• Enquanto o Governador do RJ confirma reocupação do Alemão e a entrada da PM na Maré, mais o que o Fantástico mostrou ontem, ainda tomado pelo dor, José Maria, pai de Eduardo de Jesus, de 10 anos, morto no Complexo do Alemão, desembarcou no Piauí de noite e mais uma vez desabafou sobre a ação cotidiana da Polícia Militar diante dos moradores das favelas; A polícia foi truculenta, sempre agiu de forma truculenta no Alemão. Nunca fomos ameaçados por bandidos, mas sempre pela polícia. São soldados destreinados, saem atirando em quem estiver pela frente, sem perguntar. Tanto tempo na vida vivendo em um lugar perigoso assim, nos conforta chegar em nossa terra. Corpo do menino chegou à capital do Piauí na madrugada desta segunda-feira. 

• O agora das mentiras? Metade das obras de saneamento do país está parada, atrasada ou sequer foi iniciada. TCU aponta que 57% de 491 contratos do PAC têm problemas de andamento. 

• Brasil aplica tombo quase bilionário na ONU. Dívida brasileira nas Nações Unidas já totaliza R$ 813,9 milhões. 

• Faculdades planejam cortes e até aulas gratuitas contra crise no Fies. Novas regras podem afetar universidades campeãs de benefício. Grupos vão propor novo modelo de financiamento estudantil ao MEC. Valor de empresas de educação despenca com redução do Fies. Empresas encolheram R$ 13,9 bi no trimestre. O programa foi o principal responsável pela explosão de matrículas desde 2010. 

• Nova febre se alastra rápido e atinge 70% da população. Habitantes do Estado do Rio não têm imunidade contra vírus transmitido por dois mosquitos. A chegada de uma nova doença do Estado do Rio é questão de tempo. E, em caso de epidemia, autoridades alertam: sete a cada dez pessoas podem ser atingidas. A Chikungunya tem sintomas parecidos e a mesma forma de transmissão da dengue, mas se alastra com muito mais velocidade e infecta um número superior de pessoas. (Beatriz Salomão, ODia) 

• O difícil caminho da democracia na América Latina. Com a desaceleração do crescimento econômico e com o aumento da pobreza, a reforma política é o principal tema da agenda regional. 

Nós também! Assessor especial da Presidência da República e fundador do PT, Marco Aurélio Garcia afirma que, se fosse o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, já teria deixado o cargo; ele afirma ainda que a sigla vive um cerco: Não consigo entender como deixamos que se jogue em cima de nós o episódio da Petrobras; Uma coisa é dizer que pessoas no PT se envolveram em malfeitos. Outra é tentar qualificar o PT como uma organização criminosa, acrescentou. 

• O governo federal e o PT estão subestimando a insatisfação popular com a gestão Dilma Rousseff, que registrou aprovação de apenas 12% segundo pesquisa Ibope divulgada na semana passada: Dilma preferiu cortar do lado de cá. Manter a governabilidade na banca significa o risco de perdê-la nas ruas, diz; segundo ele, o lulismo, como modelo de conciliação, não funciona mais: Não dá mais para haver avanço popular sem reformas estruturais. Qualquer governo que não se disponha a colocar isso estará refém de um caminho pela direita, conservador. (Guilherme Boulos, filósofo) 

• Califórnia anuncia racionamento de água pela primeira vez na história. Para combater a pior crise hídrica de que se tem registro, governador impõe uma redução de 25% em relação ao consumo de 2013.

Quem é John Galt? 
Homenagens - Antes de tudo faço aqui um reparo quase que indesculpável: este editorial deveria ter sido tema principal da segunda edição do Ponto Crítico, em 2001, ano de sua criação. 
. O primeiro editorial, de maneira correta, dediquei a Roberto Campos, falecido naquele mesmo dia (09/10/2001). Com o falecimento do economista, por quem sempre nutri grande admiração, de forma extremamente modesta resolvi dar continuidade à sua pregação em defesa do capitalismo. 
Ayn Rand - No mesmo nível de importância de pessoas que admiro, eis o reparo: o segundo editorial deveria ter sido escrito para homenagear a filósofa Ayn Rand, a quem hoje, ainda que de forma tardia, mas sempre em tempo, presto as minhas sinceras homenagens.
. E, para tanto, nada melhor do que fazer referência a um personagem (John Galt) do romance A Revolta de Atlas, considerada uma das mais importantes obras escritas por Ayn Rand. 
Em segundo lugar, depois da Bíblia - Para que tenham uma ideia do sucesso desta obra, a quem desde já recomendo a leitura imediata, em 1991 a biblioteca do Congresso dos EUA recebeu a missão de descobrir qual havia sido o livro que mais influenciara a vida das pessoas. A Bíblia ficou com o primeiro lugar; em segundo, Quem é John Galt?. Que tal?
Impotência e desespero - Pois, a expressão Quem é John Galt?, que aparece várias vezes no livro A Revolta de Atlas, ou Atlas Shrugged, publicado em 1957, se define como uma expressão de impotência e desespero com o estado atual do mundo ficcional da obra.
. O mais interessante, no entanto, é que cada palavra e/ou cada linha do livro cabe como uma luva para a situação que vivemos no nosso pobre Brasil. 
O Livro - O livro Quem é John Galt? conta uma história onde a esquerda governa parte do mundo e o intervencionismo reina solto (olha aí o nosso pobre país, gente). E o quadro mostra um retrocesso, onde as indústrias começam a falir, as empresas desaparecem, as leis são manipuladas e a corrupção fica desenfreada. Nos permite, claramente, traçar um paralelo de hoje com a história do livro.
. Ainda assim, neste triste cenário aparecem empresários e trabalhadores que creem na existência de um modelo econômico baseado na liberdade, nos valores universais de propriedade privada, vida e racionalidade. Na verdadeira busca do indivíduo pela sua felicidade própria.
A razão é a base de tudo - John Galt, portanto, não se identifica com um único indivíduo, mas sim com todos aqueles que trilham o seu caminho na procura da realização de seus mais profundos sonhos, buscando, através da razão, ultrapassar as barreiras porventura surgidas a fim de que não sejam impedidas de continuar sua caminhada. 
Homenagem póstuma - Rand sempre pregou que a mente do homem (razão) é o instrumento básico de sua sobrevivência. Mais:
A vida lhe é concedida, mas não a sobrevivência. 
Seu corpo lhe é concedido, mas não o seu sustento. 
Sua mente lhe é concedida, mas não o seu conteúdo. 
Para permanecer vivo, ele tem de agir, e para que possa agir, ele tem que conhecer a natureza e o propósito de sua ação. Ele não pode obter seu alimento sem conhecer qual é seu alimento e como tem de agir para obtê-lo. 
Não pode cavar um buraco, nem construir um ciclotron, sem conhecer seu objetivo e os meios de atingi-lo. / Para permanecer vivo, ele tem de pensar.
. Como Ayn Rand já é falecida, presto esta singela homenagem póstuma, que faço em meu nome e de todos os integrantes do grupo Pensar+, que produzem conteúdos com o propósito de mostrar que o caminho da liberdade não é só o melhor, mas o único que pode nos levar a algum sucesso. (Gilberto Simões Pires) 

Acusam-me! 
. Acusam-me de ser:
• racista, porque sou branco;
• fascista, porque não voto no PT, no PCdoB nem no PSOL;
• homofóbico, por ser heterossexual;
• traidor da causa operária, por dizer que a CUT é um antro de petistas;
• machista, por ser contra o aborto;
• fundamentalista, por sustentar que estado laico não é o mesmo que estado ateu;
• falso católico, por mostrar os desvios políticos e pastorais da CNBB;
• reacionário, por divulgar os insucessos das experiências totalitárias;
• saudosista do DOI-CODI, por querer segurança pública e bandidos na cadeia;
• antissocial, por valorizar o mérito e ser contra cotas raciais, sociais e sexuais;
• prepotente, por apreciar a disciplina e querer a ordem;
• idiota, por afirmar que nas economias livres as sociedades são mais prósperas do que nas economias estatizadas;
• inimigo dos pobres, por ser contra o governo petista;
• criminalizador dos movimentos sociais, por apontar os crimes que cometem;
• neoliberal, por afirmar que pagamos impostos excessivos a um Estado larápio, grande demais e incompetente demais;
• ultra-direitista, por sustentar que o Foro de São Paulo é uma organização comunista, hoje mantida pelo governo do PT, com planos de poder para toda a Íbero-América.
. Juro minha inocência perante todas as acusações. Penso que, bem ao contrário, elas provam a má índole dos meus acusadores.
. (Em prisão domiciliar, sem tornozeleiras, recuperando-me de pequena cirurgia, aproveitei o tempo para adaptar à minha experiência pessoal um texto que, segundo li, teria sido escrito, originalmente, em francês). (Percival Puggina)

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