22 de abr. de 2015

Fora das gavetas, se indaga quando...

Terceirizações: a realidade do mito sobre o tema. 
Esclarecimentos importantes - Dando continuidade aos esclarecimentos produzidos exclusivamente à luz da razão, com o propósito de formar opinião isenta sobre a importância que representa a aprovação do Projeto de Lei 4330/2004 (que já completou 11 anos), que trata das Terceirizações, no editorial de hoje publico o texto do economista e pensador (integrante do Pensar+), Igor Morais, atual presidente da FEE - Fundação de Economia e Estatística do RS. Eis:
Mais sobre aspectos jurídicos - A discussão sobre o projeto de Lei que amplia, timidamente, a terceirização no Brasil está muito mais centrada nos aspectos jurídicos do que nos econômicos. Os críticos à mudança argumentam, mas, invariavelmente acabam se agarrando na bandeira da perda de direitos trabalhistas, refutando sumariamente qualquer consideração econômica a respeito do tema.
Palanques vermelhos - Dentro desse guarda-chuva jurídico estão argumentos como: 
1 - o risco de pagamento de menores salários; 
2 - a piora nas condições laborais, com consequente impacto negativo na saúde dos trabalhadores; e, 
3- um desvio da geração de empregos para o mercado informal. 
. Considerando essa argumentação válida de reflexão, me proponho fazê-la usando, no entanto, embasamento econômico e estatístico, fundamentos objetivos que por motivos lamentáveis, não se projetam tão bem de cima dos palanques vermelhos.
Redução de empregos??? - Vamos iniciar supondo ser verídica a tese de que a terceirização reduz oferta de empregos e que fomentaria a informalidade. Nesse caso, deveríamos ver uma queda generalizada do número de empregos com carteira assinada no Brasil desde a aprovação da lei no início da década de 1990. Porém, desde então, a população cresceu 39% enquanto os empregos formais 55%. 
. Ou seja, mesmo diante de uma lei que regulamenta a terceirização nos moldes vigentes no país, presenciamos aumento da formalização no mercado de trabalho brasileiro. 
Classificação estatística - Especificamente, os dados relacionados ao setor serviços prestados as empresas, talvez a classificação estatística que melhor se aproxima do termo terceirização apontam que o número de empregos mais que dobrou entre 2002 e 2012, passando de 2,2 milhões para quase 5 milhões. 
. Salienta-se que esta expansão não foi acompanhada de encolhimento de salários no setor. Ao contrário, o total de gasto com pessoal nas prestadoras de serviços triplicou no mesmo período e o salário médio (computando o 13º) desses trabalhadores cresceu 24% acima da inflação, passando de R$ 1,5 mil em 2002 para R$ 1,9 mil em 2012. 
. Um avanço real bem próximo ao verificado na indústria (28%) e um pouco acima do registrado no comércio (21%). Também é um percentual de ganho igual ao verificado dentre todos os trabalhadores com carteira assinada no Brasil, só perdendo para a evolução do salário de funcionários públicos, que cresceu 50,2% acima da inflação.
Grande resistência - Ir contra a terceirização, portanto, não é ir a favor do empregado, mas sim querer que ele seja eternamente um funcionário e não permitir que ele se torne um empreendedor. Em apenas 10 anos, a terceirização permitiu a realização do sonho de 161 mil novos empresários que passaram a prestar serviços às empresas. Atualmente, são mais de 500 mil donos de negócios de prestação de serviços que botaram no bolso R$ 9,7 bilhões de reais em lucros e dividendos somente em 2012. 
. Provavelmente aqui esteja a grande resistência da visão contrária a terceirização: a apropriação de lucros por este atual empreendedor, outrora empregado. Ou, como a esquerda diria: o trabalhador ficando com a mais-valia. 
Outras vantagens - Outras duas vantagens são que, como dono de empresa, o trabalhador passa a recolher menos imposto de renda e, não precisa pagar sindicatos. Claro, terá também que enfrentar por todos os árduos desafios do mundo empreendedor, inclusive passando a sofrer a ira da justiça do trabalho, antes sua aliada, agora seu predador.
. Pontos positivos e negativos estarão presentes em qualquer decisão, mas é exatamente a possibilidade de escolha, que permite o avanço rumo aos resultados positivos. Portanto, seja livre ao escolher uma posição sobre o tema, sabendo que a liberdade está no conhecimento da verdade e nunca em discursos enlatados. (GSPires) 

Valor de venda da COMPERJ (Petrobrás/Itaboraí) 
. Em janeiro, perguntaram à então presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, qual seria o valor de venda do Comperj. A resposta foi seca e enfática: - Zero!
. Quem é que vai pagar por esse prejuízo monumental de bilhões de Dólares?
. Acertou... É isto mesmo. Você é quem vai pagar com os suados impostos, que correspondem a 5 meses de salários por ano. É por aí que você já paga o maior preço do mundo por 1 litro de gasolina, que, mesmo misturada com álcool, é cara em relação aos preços cobrados em Reais no resto do mundo. Aqui 

Menores infratores postos em liberdade. Leia

Na faculdade, sem certificado de 2º Grau. Aqui

Marinha à deriva, Exército imobilizado e FAB no chão
. A uma velocidade assustadora, as FFAA, por falta de recursos financeiros, vão sendo levadas à impotência por conta da roubalheira desenfreada que a quadrilha governista promove em todas as atividades em que rola grana alta. 
. O enfraquecimento das Forças Armadas constitui um dos fatores capazes de levar Dilma ao Impeachment. Aqui

Vertiginosa melhoria econômica dos extremamente pobres
. De acordo com relatório do Banco Mundial, a população em estado de pobreza extrema caiu mais da metade nos últimos 30 anos
. A percentagem mundial dessa faixa era de 34,6% em 1990. Ela foi diminuindo gradualmente até atingir 14,5% em 2011.
. A propósito desses dados, o jornalista Piero Esterlino, do conhecido jornal Il Corriere della Sera, denunciou os exageros demagógicos de essência esquerdista segundo os quais a humanidade gemeria sob um liberalismo selvagem que joga os povos na fome, destrói o planeta e aumenta as desigualdades.
. Precisamente sob esse regime é que se deu a maior redução da pobreza acontecida na história da humanidade, comentou ironicamente outro jornal italiano, Il Foglio.
. Dirigido por Giuliano Ferrara, um ex-comunista realista, Il Foglio foi um dos poucos jornais a dar a notícia do relatório do Banco Mundial. E não é por acaso, observou Piero Ostellino.
. Os jornais evitam solicitamente a publicar boas notícias. Eles andam à procura do escândalo, do crime, do episódio deprimente, da degradação sexual, do exagero assustador.
. A grande mídia não gosta do noticiário veraz, que eleva, reanima, mostra um caminho, dá sentido às coisas e comunica vontade de viver.
. Por isso, uma realidade positiva como esta, gerada pelo regime de propriedade privada e de livre iniciativa, é silenciada pela grande mídia.
. Demagogos leigos ou eclesiásticos, não raramente ocupando altos cargos no governo e na Igreja, atribuem à propriedade privada e ao regime de capitalismo privado - que é uma de suas consequências naturais - as piores calamidades que afligem a humanidade, observou Ostellino.
. Isso é um sinal de que a infiltração marxista na grande mídia não arrefeceu com a queda da União Soviética. Não houve nenhuma renovação benfazeja nessas altas esferas midiáticas, eclesiásticas e políticas, quer nos respectivos âmbitos nacionais, quer no internacional.
. O pensador marxista Antonio Gramsci, que atualizou o dessueto (obsoleto) marxismo-leninismo, defendia como objetivo prioritário a ocupação das casamatas da sociedade não-comunista, entre elas a mídia.
. Depois, segundo ele, seria fácil impor o comunismo na política.
. Uma vez ocupadas a mídia e outras casamatas - como seminários, conventos, paróquias e sedes episcopais -, seria fácil distorcer as mentalidades. E o comunismo cairia de maduro.
. A União Soviética sucumbiu, mas continua intenso, embora sorrateiro, o trabalho contra a propriedade privada, a livre iniciativa e a família em jornais, TVs, rádios, e até em sites da Internet.
. Essa propaganda habilidosa da visão socialo-comunista do mundo explica em parte por que tantos jornais estão fechando suas portas por falta de leitores. (Luis Dufaur)

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