4 de mar. de 2015

Pisando ou não em atoleiro...

Me engana que eu gosto. 
. Um dos bordões mais frequentes que vemos serem repetidos diariamente pela boca dos PTistas-sindicalistas, desde a presidente da República até o mais humilde militante, é a praga da privatização perpetrada por FHC, principalmente em relação à Cia. Vale do Rio Doce, ...vendida à preço de banana...
. O artigo abaixo, apesar de ser mais uma obra da imprensa PIG, mostra com clareza e propriedade, a falácia dessas bravatas PTistas, que tiveram toda a oportunidade para reverter essas privatizações e todos os males do Brasil, em seus 13 anos de Governo mas, antes pelo contrário, as mantiveram e privatizaram muito mais que FHC...
. Talvez a maior e mais significativa de todas as privatizações realizadas pelo PT-sindicalista apóstata, foi a privatização da Petrobrás, entregue de mão beijada aos cumpañerus e seus parceiros, que a tomaram de assalto e dela afanaram bilhões e mais bilhões, sem dar em troca sequer uma penca de banana!... 
. As dezenas de privatizações realizadas por esse PT-sindical apóstata, só tem um detalhe diferente das privatizações de FHC: mudaram de nome! Elas hoje se chamam concessões!
. Com relação à Vale, como mostra o artigo, o PT-sindical foi relator do Projeto apresentado em 2007 pelo deputado Ivan Valente, do PSOL, visando a reversão da privatização da Vale. O relator do Projeto foi o deputado José Guimarães, hoje líder do PT na Câmara, irmão de José Genoíno, aquele mesmo cujo assessor foi apanhado com dólares na cueca em um aeroporto, na época do mensalão... 
. Esse senhor José Guimarães, PTista de alto costado, simplesmente enterrou o Projeto, reconhecendo a excelência dessa nova configuração da Vale, conseguida através de sua privatização...
. Como diz o autor do artigo abaixo, ...o que o PT sabe mesmo fazer é luta política, sem se importar com a veracidade do que é dito, nem com as consequências de suas palavras... (Márcio Dayrell Batitucci) 
Digamos que sim, a presidente Dilma Rousseff tem razão. 
. Se o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tivesse mandado investigar a Petrobras em 1996,1997, poderia ter descoberto o esquema de corrupção que o gerente Pedro Barusco montara. E talvez outros gerentes também tivessem seus esquemas.
. Mais ainda. Se a denúncia de Paulo Francis, de que diretores da Petrobras tinham contas secretas na Suíça, tivesse sido investigada, talvez se tivesse descoberto antes as roubalheiras na Petrobras. Não houve nenhuma denúncia na época contra Barusco, e Francis não tinha nenhuma prova sobre as contas secretas, mas, vá lá, o governo poderia ter descoberto coisas 20 anos antes do petrolão.
. Por esse raciocínio, porém, também o governo petista poderia ter investigado, a partir de 2003, todos esses malfeitos anteriores que o governo tucano havia negligenciado. Nesse caso, sabemos exatamente o que aconteceria se o governo petista, ao assumir a Presidência da República, tivesse feito uma devassa na Petrobras: não teria sido montado o esquema que hoje conhecemos por petrolão, e que, segundo os depoimentos dos empreiteiros e ex-diretores da Petrobras envolvidos, começou a funcionar no mesmo ano em que o PT chegou lá.
. O problema do PT e de seus governantes é que eles falam muito e fazem pouco do que cobram dos adversários. Fazer concessões no pré-sal é privatizar, é dar a empresas privadas um bilhete premiado acusou a presidente Dilma diversas vezes, afirmando que a campanha atual visa entregar nossas riquezas aos estrangeiros. É o mesmo mote da CUT na convocação para um protesto a favor da Petrobras, e também a base do documento de alguns intelectuais petistas lançado por esses dias. Só que o governo Lula licitou, utilizando o sistema de concessão, vários blocos do pré-sal sem que houvesse necessidade de fazê-lo. Estava privatizando nossas riquezas?
. Com relação à privatização da Vale, que os petistas acusam de ter sido vendida a preço de banana, o governo petista teve uma ocasião perfeita para revertê-la em 2007, quando o deputado Ivan Valente, do PSOL, apresentou um projeto nesse sentido que foi analisado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara.
. Já contei essa história aqui antes, mas vale a pena repeti-la. O relator do projeto foi o deputado José Guimarães, hoje líder do PT, irmão de José Genoíno, aquele mesmo cujo assessor fora apanhado com dólares na cueca num aeroporto na época do mensalão.
. O relator petista votou pela rejeição ao projeto de lei, alegando que não há como negar que a mudança das características societárias da Companhia Vale do Rio Doce foi passo fundamental para estabelecer uma estrutura de governança afinada com as exigências do mercado internacional, que possibilitou extraordinária expansão dos negócios e o acesso a meios gerenciais e mecanismos de financiamento que em muito contribuíram para este desempenho e o alcance dessa condição concorrencial privilegiada de hoje.
. Segundo o petista, a privatização levou a Vale a efetuar investimentos numa escala nunca antes atingida pela empresa, (...) o que, naturalmente, se refletiu em elevação da competitividade da empresa no cenário internacional. José Guimarães assinalou que com a privatização a Vale fez seu lucro anual subir de cerca de US$ 500 milhões em 1996 para aproximadamente US$ 12 bilhões em 2006. E o número de empregos gerados pela companhia também aumentou desde a privatização - em 1996 eram 13 mil e em 2006 já superavam mais de 41 mil.
. Também a arrecadação tributária da empresa cresceu substancialmente: em 2005, a estatal pagou R$ 2 bilhões em impostos no Brasil, cerca de US$ 800 milhões ao câmbio da época, valor superior em dólares ao próprio lucro da empresa antes da privatização. Todos esses fatos mostram que o que o PT sabe fazer mesmo é luta política, sem se importar com a veracidade do que é dito, nem com as consequências de suas palavras. (Merval Pereira)
A barrigada da The Economist. 
The Economist arrependida - A cada vez que a revista britânica The Economist resolve publicar alguma coisa sobre o nosso pobre Brasil, não consegue esconder o quanto está preocupada em recuperar a credibilidade que perdeu mundo afora por ter dedicado, em edição de 2009, extensa, porém comprovadamente falsa, reportagem sobre o Brasil, sem antes avaliar, corretamente, a Matriz Econômica (Bolivariana) imposta pelo PT.
Barrigada - Se muita gente até já deixou de comentar aquelas falsas e infundadas projeções econômicas promovidas pela The Economist, seus editores, ao contrário, continuam dando nítida impressão de que jamais vão esquecer aquela terrível barrigada, que no jargão jornalístico significa ter cometido grave erro.
. Para tentar alguma recuperação junto aos seus leitores, a revista dedicou uma nova capa e reportagem, com o título: O Atoleiro do Brasil. A publicação mostra uma passista de escola de samba presa em um pântano. No editorial, a The Economist afirma: A economia do Brasil está uma bagunça
Estrago - Na realidade o estrago sempre esteve no horizonte do PT de Lula e Dilma. A tempestade que está se iniciando no nosso pobre Brasil, prometendo ser muito duradoura e fortemente destrutível, foi plantada em 2002, bem antes, portanto, da reportagem da revista britânica. O que está acontecendo agora é apenas a colheita daquilo que foi plantado desde o primeiro dia que o PT assumiu o governo.
Euforia falsa - É sempre importante repetir (à exaustão) que tudo aquilo que provocou a sensação de euforia no seio da sociedade brasileira e internacional se deve às atitudes populistas/assistencialistas promovidas pelo governo. Além do aumento espetacular de despesas públicas, os aumentos de salários (públicos e privados) foram muito acima do crescimento do PIB. Ou seja, muito acima do que a economia suporta. 
Crédito - No quesito crédito, só para que os leitores tenham uma ideia dos problemas que teremos pela frente, vejam o que recebi do pensador e economista Ricardo Bergamini: 
1) Em 2002 o volume de operações de crédito era de R$ 378,0 bilhões (25,57% do PIB), sendo R$ 144,1 bilhões (9,75% do PIB) concedidos por bancos públicos (Caixa, BB, BNDES, etc.). A participação dos bancos oficiais públicos era de 38,13%. 
2) Em 2014 o volume de operações de crédito era de R$ 3.021,8 bilhões (58,87%), sendo R$ 1.619,7 bilhões (31,55% do PIB) concedidos por bancos públicos (Caixa, BB, BNDES, etc.). A participação dos bancos oficiais públicos atingiu a marca de 53,60%. Pode?
3) Crescimento real do PIB no período de 2003 até 2014 foi de 38,70%.
Estatização bancária - O volume de crédito cresceu em termos reais em relação ao PIB em 130,23%, para um crescimento do PIB de 38,70% no período, esse desequilíbrio gera uma ilusão monetária de crescimento. O mais grave é que nesse crescimento de crédito houve um aumento monstruoso da participação do sistema bancário público saindo de 38,13% em 2002 para 53,60% em 2014, ultrapassando o volume do setor privado. O que prova o avanço da estatização bancária no Brasil.
Aumento de impostos - Diante dos sérios problemas criados pela Matriz Econômica Bolivariana adotada desde o primeiro dia que o PT assumiu o governo, Dilma resolveu agir(???). Entretanto, por tudo que se lê, assiste e ouve em todos os meios de comunicação, a presidente só tem em mente aumentar impostos e/ou criar novos, com o propósito de elevar a arrecadação.
. Cortar despesas, que seria justo, decente, sensato e muito mais lógico, infelizmente não passa pela cabeça (oca) de Dilma.
. Mais: buscar eficiência tributária, como vem propondo, e defendendo, o MBE Movimento Brasil Eficiente, através de simplificação do sistema tributário, sequer cogita. Isto que o estudo prova, por A+B, que em 10 anos haveria uma economia equivalente a um PIB. (Gilberto Simões Pires)

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