23 de jan. de 2015

O não deixar a peteca cair…

 photo _anastetas.jpg Parabéns presidente DIImáh!... 

Em várias oportunidades tenho comentado sobre a peculiar realidade brasileira, onde vicejam e se perpetuam, pelo menos três grandes Corporações, que vivem às custas do contribuinte mas que, estranhamente, estão acima da lei e acima de qualquer de qualquer controle e fiscalização, a saber:

* O Sebrae
* Os Sindicatos
* A CBF e os Clubes de Futebol.

O Sebrae, que é sustentado pelos recursos oficiais oriundos de isenções de impostos da Indústria, age como se fosse uma Empresa privada, compete privilegiadamente com Consultorias privadas, cobra por tudo que faz (o que deveria ser oferecido de graça!), admite e demite quem quer, sem concurso público, e não deve satisfações a ninguém...

Os Sindicatos, sustentados por recursos do trabalhador sindicalizado e por repasses do Governo, foram isentados, por obra do sr Lulla da Silva, de qualquer controle pelos Órgãos oficiais e, igualmente, agem como se fossem Empresas privadas, sem dever satisfações a ninguém, sobre o uso dos imensos recursos de que dispõem! Geralmente, usados politicamente, sem qualquer ligação com os interesses de seus associados!

A CBF e os Clubes, que vivem às custas de seus torcedores, se constituem como os maiores antros de corrupção e enriquecimento ilícito de seus dirigentes, igualmente à margem de qualquer controle ou Fiscalização!

A poderosa bancada da bola, no Congresso Nacional, boicota CPI´s, edita Leis que privilegiam os Clubes e continuam sua caminhada de impunidade e de privilégios.

Pressionada pela atuação do Bom Senso Futebol Clube, uma Organização de atletas que pretende mudar essa trajetória criminosa de nosso Esporte e pressionada pela opinião pública, a sra. Presidente DIImáh, fez aquilo que se espera de um Estadista : jogou por terra a última tramoia arquitetada por essa turma de foras-da-Lei!

E, adicionalmente, criou um Grupo de Trabalho multidisciplinar para, no prazo de 30 dias, oferecer propostas e caminhos para o tão desejado redirecionamento de nosso Esporte!
Parabéns sra. presidente DIImáh! (Márcio Dayrell Batitucci) 

Dilma veta artigo de MP que permitiria parcelamento de dívidas dos clubes.

Artigo apresentado no fim de 2014 previa prazo de 20 anos para quitação de débitos, sem nenhuma contrapartida, e tinha recebido críticas do movimento Bom Senso FC.

A presidente Dilma Rousseff vetou o artigo 141 da Medida Provisória 656/14, que definia regras para a renegociação das dívidas dos clubes brasileiros. O projeto, que trata de outros temas relacionados a tributação, recebeu o artigo sobre o refinanciamento no Congresso Nacional no fim de 2014, por emenda apresentada pelo deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO), ligado ao Atlético-GO. Com a emenda, os clubes passariam a ter a possibilidade de refinanciamento com descontos dos débitos com a União. O veto, no entanto, foi confirmado na sanção da Lei, publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União. 

O artigo apresentado por Jovair Arantes previa, entre outras coisas, um prazo de 20 anos para que as entidades desportivas quitassem seus débitos com a União, com redução de 70% das multas isoladas, de 30% dos juros de mora e de 100% sobre o valor de encargo legal. Porém, não trazia nenhuma contrapartida, o que gerou uma série de críticas.

No fim da tarde desta terça-feira, o Ministério do Esporte divulgou uma nota oficial informando que, a pedido da presidente Dilma Rousseff, será criado um grupo de trabalho interministerial composto pelos ministérios do Esporte, da Fazenda, da Justiça, da Previdência Social e pela Casa Civil da Presidência da República para formular dentro de até 30 dias o texto de uma Medida Provisória (MP) para a renegociação das dívidas dos clubes de futebol com a União.

O Governo Federal é sensível a necessidade de parcelamento do passivo tributário e trabalhista, mas defende a adoção, em contrapartida, de boas regras de governança e adoção do fair play financeiro pelos clubes brasileiros, diz o comunicado do Ministério do Esporte.

A publicação de uma MP seria uma forma de acelerar o processo de tramitação da renegociação das dívidas no Congresso Nacional, que discute o tema desde novembro de 2013.

Saiba mais
O veto da presidente significa uma vitória do Bom Senso FC, que tinha se posicionado contra a renegociação das dívidas dos clubes sem contrapartida. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) trabalharam pela sanção da Medida Provisória e saíram perdendo no episódio.

Jovair Arantes é deputado federal e presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-GO. No início deste mês, ele criticou o Bom Senso FC e acusou o movimento de não se preocupar com os jogadores de times pequenos. Chegou a chamar o grupo de Milionários Futebol Clube. O Bom Senso respondeu às críticas e disse que a tentativa do deputado de incluir o artigo na MP era um contrabando legislativo.

- Entre tantas asneiras e o absoluto desconhecimento de causa, o Sr. deputado Jovai, não entende que está acontecendo algo muito maior, afinal não esteve presente em nenhuma de nossas conversas e discussões com clubes, parlamentares e governo. A música está mudando. Conforme-se, deputado - escreveu o Bom Senso em nota oficial.

Fair play financeiro.
O projeto sobre a renegociação das dívidas dos clubes, que tramita desde 2013 no Congresso Nacional, foi batizado, após inúmeros debates, de Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE). O texto prevê a renegociação das dívidas dos clubes, porém, para aderirem ao programa, os times teriam que adotar o chamado fair play financeiro, com punições como rebaixamento em caso de novos débitos. Aprovado em comissão especial, o texto da LRFE aguarda desde maio de 2014 por votação no plenário da Câmara dos Deputados. Nos últimos meses, o texto foi tema de diversas reuniões entre parlamentares, representantes dos clubes, do movimento Bom Senso FC e do governo federal.

Bom Senso FC responde críticas de Jovair: Não podemos tolerar isso.

Movimento ressalta que luta dos pequenos clubes e seus atletas sempre foi carro-chefe" do grupo e se refere às declarações do deputado federal como "asneiras.

O Bom Senso FC reagiu às críticas do deputado federal (PTB-GO) e presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-GO, Jovair Arantes. Em seu discurso durante a assembleia que elegeu a nova diretoria do clube goiano, Jovair acusou o movimento de não se preocupar com os jogadores de times pequenos e o chamou de Milionários Futebol Clube. Em resposta, o Bom Senso FC emitiu uma nota e se referiu às declarações do deputado como asneiras e reafirmou que o grupo defende atletas de todas as séries

Na nota, o Bom Senso FC ressalta que o dirigente do Dragão teve seu nome ligado a Carlinhos Cachoeira - teria pedido dinheiro emprestado ao bicheiro - e é autor da emenda à Medida Provisória 656/14, que defende a renegociação das dívidas sem contrapartida dos clubes. A manobra foi chamada de contrabando legislativo pelo movimento dos jogadores.

- Entre tantas asneiras e o absoluto desconhecimento de causa, o Sr., deputado Jovair, não entende que está acontecendo algo de muito maior, afinal não esteve presente em nenhuma de nossas conversas e discussões com clubes, parlamentares e governo. A música está mudando. Conforme-se, deputado - escreve o Bom Senso. 

Na nota, o Bom Senso diz ainda que torce pela queda da emenda de Jovair Arantes, e promete mais ações do movimento em 2015. 

Confira o texto na íntegra:
. Estamos aqui para que amanhã não se diga que os tempos eram obscuros porque eles se calaram.
. Nossa resposta ao líder da bancada da bola, Jovair Arantes. 
. Nós, jogadores, treinadores e torcedores; nós, membros do BSFC, temos sido técnicos demais, diplomáticos demais, caretas demais. Está nos faltando uma voz mais clara, capaz de explicar à comunidade do futebol o que está em jogo. 

Tentemos... 
. O futebol brasileiro se acostumou a caminhar com a catástrofe e a ver cartolas se construírem às suas custas. 
. Não podemos mais tolerar isso. 
. Os cartolas a que nos referimos não são todos - claro -, são alguns. Mas esses alguns são insistentes. 
. Como já avisamos antes, políticos da bola - na tentativa de atropelar os diálogos em torno da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE) - aprovaram uma emenda à MP 656 que refinancia a dívida dos clubes sem cobrar nenhuma contrapartida dos clubes. 
. Após meses de ricos debates e sadias negociações, a aprovação da LRFE foi tirada da pauta de 2014, em razão da jogada daqueles políticos que aprovaram o art. 142 da MP 656. Um retrocesso para o futebol e um desfavor aos clubes, atletas e torcedores! 
. Se a questão fosse tão simples, Refis I e II Timemania I e II já teriam resolvido o problema há tempos. O que precisamos é pensar um novo modelo de gestão e responsabilização, e é isso que defendemos na discussão da LRFE. 
. Como se o golpe não bastasse, mal começou o ano e Jovair Arantes, deputado federal - bastante conhecido por ter pedido dinheiro a Carlinhos Cachoeira para suas campanhas eleitorais - e recém eleito presidente do conselho deliberativo do Atlético-GO - nossos pêsames aos rubro-negros - já aparece para tentar deturpar o que temos construído. 
. O deputado, autor do contrabando legislativo mencionado acima, fez questão de citar o Bom Senso FC em uma entrevista, dizendo que eles estão pouco se lixando para os que ganham R$ 2 mil, R$ 3 mil, R$ 4 mil ou os que até nem ganham. São jogadores que só pensam neles e não estão preocupados com os clubes, que no final do mês têm que pagar as contas
. Entre tantas asneiras e o absoluto desconhecimento de causa, o Sr., deputado Jovair, não entende que está acontecendo algo de muito maior, afinal não esteve presente em nenhuma de nossas conversas e discussões com clubes, parlamentares e governo. A música está mudando. Conforme-se, deputado. 
. O Bom Senso FC nasceu da união de jogadores de todas as séries, com posterior adesão de treinadores, de acadêmicos e torcedores que querem o bem para o futebol brasileiro. Somos um movimento de apaixonados, liderados por grandes estrelas do futebol, que não poderiam estar à frente de um movimento desse porte não fosse a reputação ilibada e o enorme prestígio que conquistaram nos gramados. 
. Por óbvio, o peso da liderança de nosso movimento só pode ser suportado por ídolos consagrados do futebol. Só estes, com toda sua história, podem suportar as inúmeras retaliações sofridas. Não podemos exigir que atletas que ainda lutam a dura batalha de escrever sua história no futebol assumam o peso dessa liderança. Jamais o faremos. 
. A situação de desemprego dos atletas de clubes menores, em função da ausência de campeonatos, sempre foi o carro-chefe das nossas manifestações. Levantamos o problema há mais de um ano, e ainda propusemos um modelo de calendário em defesa de todos os trabalhadores que dependem da indústria do futebol. Qualquer um que nos acompanha sabe disso. 
. Defendemos uma reforma profunda no futebol, defendemos democracia e transparência na gestão do esporte, algo que o Sr. deputado tenta burlar com sua emenda. 
. Deputado Jovair, ao Sr., melhor sorte em suas próximas jogadas, pois esta sua emenda cairá. A hora da mudança no futebol brasileiro chegou. 
. Seguiremos lutando para que a indecência deixe de ser hábito em nosso futebol. 
. Que venha 2015 e com o novo ano a esperança de que possamos ter dias melhores para o futebol brasileiro, com mais seriedade e democracia. 
. E viva a liberdade. (GloboEsporte.com) 

Interpretando Joaquim Levy. 

Elogios e críticas
Com poucos dias à frente do Ministério da Fazenda, o economista Joaquim Levy já recebeu alguns elogios e muitas críticas. Tanto pelas decisões que tomou até o presente momento quanto pelo que diz pretender fazer daqui para frente. 

Paquidérmico e deformado
. Ora, quem tem uma mediana formação em economia e/ou em administração sabe muito bem que diante do paquidérmico e deformado corpo que compõe o setor público brasileiro, a fome por receitas tributárias é simplesmente insaciável.
. Esta verdade é tão acaciana e incontestável que nem mesmo impondo uma carga tributária de 36% sobre o PIB, o governo consegue ser superavitário nas contas públicas.

Escola de Chicago
. Como Joaquim Levy tem um currículo respeitável, com formação em economia pela Escola de Chicago, é impensável que o mesmo não tenha em mãos o correto diagnóstico dos males que levaram o país à tamanha e descomunal obesidade.
. Mais: Levy sabe que para chegar a este estado deplorável, o setor público do país foi conduzido por gente safada e incompetente.

Transfusão de sangue
. Como não obteve, certamente, autorização do governo para ministrar um regime alimentar de choque, visando uma imediata diminuição de peso, capaz de fazer o doente levantar da cama, Levy se decidiu por uma injeção de mais sangue nas veias do corpo deformado, que diga-se de passagem já se encontram fortemente entupidas por privilégios e gorduras com alto teor de veneno.

Tratamento de choque
. O tratamento de choque, que até qualquer curandeiro sabe, deveria contemplar, no mínimo as duas coisas: 
1 - diminuição de peso através de alimentação reduzida; e,
2 - injeções de substâncias visando um aproveitamento correto e inteligente do sangue bom, para que não seja desperdiçado em nenhum momento.

Respirando por aparelhos
. Infelizmente, como se viu até agora, Levy só tratou de, compulsoriamente, tirar mais sangue da sociedade em forma de impostos e contribuições para satisfazer a insaciável fome e sede do paquidérmico Estado Brasileiro. Quanto ao regime alimentar, extremamente necessário, nenhuma providência ou comentário. Zero.
. Ou seja: para manter o corpo esfomeado do setor público vivo e faceiro, os já anêmicos fornecedores de sangue (pagadores de impostos) vão precisar respirar por aparelhos. Pode?

Diminuir o consumo
. Como o perdulário, incompetente e corrupto governo liderado pela presidente Dilma Neocomunista Rousseff, só se preocupou em dar um choque de consumo sem dar a mínima pelota para um equivalente choque de oferta, fica evidente que o propósito do aumento de juros e das alíquotas de impostos e contribuições não é arrecadar mais. Vai conseguir, exclusivamente, diminuição de consumo. E, para tanto, vai matar quem cuida de oferta. Pode?
. Aliás, ontem, na entrevista que deu em Davos, o ministro Levy deixou escapar que as medidas tomadas visam reorganizar as contas públicas do país. Para bom (ou mau) entendedor fica evidente que só se organiza (?) aquilo que estava desorganizado. E, como se sabe, muito desorganizado. (Gilberto Simões Pires)

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