25 de nov. de 2014

Existirão explicações, não justificações...

O castigo veio a cavalo... 
Depois de mil patranhas, números mentirosos, enrolações, denúncias falsas, e tudo para vencer na eleição, eis agora o castigo. Segue percorrendo o mesmo caminho percorrido por Jânio e Collor, cujo final do enredo sabemos todos, menos ela. (AC)

O Jogo Perigoso da Dilma
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Dilma incrivelmente em uma semana já cometeu suicídio administrativo. Ninguém vai obedecê-la. Não haverá entusiasmo, motivação, espírito de equipe.

Dilma venceu com somente 37% dos votos, dos quais 20% eram os recipientes do Bolsa Família, enganados que foram que Aécio iria cortar os benefícios.

Os 17% que votaram nela, por convicção, detêm somente 10% do PIB brasileiro e 0% da poupança.

Não são eles que detêm os recursos produtivos, os equipamentos e tecnologia necessários para organizar um país.

Mesmo sabendo disto, ela já afastou empresários, administradores, contadores, os auditores que ela quer eliminar, os ricos e a classe média.

Colocar 90% do PIB contra si, e 100% da capacidade produtiva é levar este país a uma desobediência civil generalizada e ao caos econômico na certa./ Investidores pararam de fazer sua função social que é investir.

Multinacionais estão decidindo investir em outros países.

Ricos estão mudando para Portugal.

Empresários estão se aposentando antes do tempo e fechando suas empresas o mais rápido possível.

E Dilma deixou a economia em frangalhos, e terá que pedir sacrifícios para sair desta crise. Com que moral? 

Se isto não bastasse, ela nesta semana afastou e brigou com Lula, o líder mais popular do Brasil.

Disse ao PT que ela não mais representa o Partido que a elegeu, e sim a Presidência deste país, ou seja, ela mesma.

Dilma já está em atrito com o PMDB, em guerra contra a Globo e a imprensa em geral.

Os funcionários do segundo escalão a odeiam, e ninguém quer assumir o Ministério da Fazenda.

Se ela fosse formada em Administração ela renunciaria como fez Jânio, pela mesma razão.

Jânio percebeu que não tinha as qualidades necessárias para ser um administrador, negociando, liderando, como faz parte da função.

Não há condições possíveis de a Dilma ser efetiva e administradora num cenário destes.

Verdade seja dita, ela não foi eleita pelos seus próprios méritos, em administratez ela foi promovida por Lula para o seu nível de incompetência.

Mas sendo formada como economista, onde nada destas condições mínimas lhes são ensinadas, e de formação marxista e minskyana, ela acha que uma economia centralizada em uma única mulher, ela, é perfeitamente possível.

Afinal, Stalin, Castro e Hitler conseguiram; destruindo os seus países em longo prazo.

Estamos diante de uma situação gravíssima, típica de muitas empresas americanas que acabam sendo tomadas por personalidades narcisistas.

São pessoas que não ouvem os outros, acham que estão certos e os outros estão errados. São prepotentes, se acham superiores, se acham capazes de tudo até de mudar o idioma português, são pessoas que usam a violência, ridicularizam pessoas em público.

Dilma incrivelmente em uma semana já cometeu suicídio administrativo.

Ninguém vai obedecê-la.

Não haverá entusiasmo, motivação, espírito de equipe, e sim uma má vontade de todos.

Uma desilusão só, vinda de uma eleição que todos hoje questionam como um estelionato de mentiras.

Ela não terá nenhuma condição de liderar o Brasil, só os 17% mais pobres que poder de defendê-la não tem. A Moody’s será a primeira a rebaixar o Brasil a lixo novamente. Anotem esta minha previsão.

Hoje nenhum investidor está pensando mais no Brasil, razão desta alta do dólar, e Dilma vai levar um Ministro manco ao G10, em vez de ajudar o novo a se apresentar. 

Eu fui o único a alertar já em 2011 este estilo gerencial destrutivo da Dilma.

O uso da Teoria X, do terror, do medo, da punição como forma de obter resultados, no artigo O Estilo Dilma de Administrar

Por que tantos se calaram, ou não perceberam que o problemas da Dilma não são econômicos, mas administrativos, como sempre? (Stephen Kannitz) 

Os culpados e as certezas 
Como um delinquente bêbado, pouco mais da metade da população decidiu continuar acelerando inconsequentemente na mesma curva que seus vizinhos capotaram. Capotará também, porém, levando consigo a outra metade da população que o acompanha sentada à sua direita, no banco do carona. Devemos ter pena dessa outra metade? Devemos vê-la como inocente? Não. Apesar de sua lucidez e honestidade, ela sempre foi passiva, tanto, que virou cúmplice de sua própria tragédia. Foi covarde. Teve medo de impor limites àqueles que pediram e depois assumiram o volante.

Os culpados pela reeleição de Dilma:

Fernando Henrique Cardoso por sua tolerância com as sabotagens, ofensas e calúnias que sofreu durante seu governo, o que soou aos ouvidos do PT como uma permissão para continuar com aquela estratégia de se chegar ao poder. Qual foi sua atitude diante dos falsos dossiês sobre sua vida? Nenhuma. Qual foi sua atitude com aqueles que invadiram, depredaram e saquearam (com apoio de Lula) a fazenda de sua família? Nenhuma. Fernando Henrique Cardoso não foi homem nem para defender sua esposa (quem dedicou sua vida a projetos sociais) das calúnias que sofreu.

Nas três eleições seguintes, José Serra e Geraldo Alckmin concorreram à presidência sem bater no PT afundado em casos de corrupção e permitindo que Lula e Dilma pejorassem as privatizações de FHC. Nesses 12 anos de governo petista, o PSDB não apenas fez uma oposição frouxa, mas assistiu passivo o PT promovendo uma massiva campanha de desconstrução do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Enquanto os tucanos tentavam conquistar votos exibindo a beleza de suas penas, a imprensa e a Justiça também se continham diante dos desvios e afrontas da esquerda liderada pelo PT. Temendo serem vistos como a continuidade da postura antidemocrática do regime militar, a maior parte dos jornalistas, dos meios de comunicação, dos promotores e dos juízes deram espaço e liberdade para o movimento socialista divulgar suas ideias, por mais absurdas que fossem - Lula construiu carreira pregando a espoliação do capital e da propriedade privada. Viram, passivos, o PT sendo preenchido por aqueles que defendiam o alinhamento do Brasil com todos os líderes da extrema esquerda latino-americana. Ignoraram o Foro de São Paulo. Assistiram o PT acolhendo e projetando politicamente ex-guerrilheiros e comunistas declarados. Livraram muitas e muitas vezes o PT e sua militância do peso da lei para evitar serem taxados de repressores.

Obviamente, artistas e intelectuais também passaram a endossar todas as ações de Lula e do PT por vê-los como um poema revolucionário que levaria progresso ao país.

Sustentando esta tolerância irresponsável estavam pequenos empresários, profissionais autônomos e assalariados comuns que tentavam construir suas vidas por si mesmos, por meio de seus esforços e talentos. Mesmo sentindo a faca estatal lhe cutucando o pescoço com cada vez mais força por meio de impostos e burocracias, mantiveram-se indiferentes aos absurdos do governo por… não gostar de se manifestar sobre essas coisas de política; covardia que permitiu aos cretinos e canalhas ditarem o caminho que o Brasil seguiria. Aqui estamos, assistindo uma ex-guerrilheira comunista sendo reeleita Presidente da República, ovacionada por uma militância que prefere ostentar bandeiras do PT em vez de bandeiras do Brasil.

Aécio Neves e seus eleitores foram bravos, porém, tardios. Levantaram-se apenas quando o PT já estava com a maior parte da máquina estatal trabalhando para si. Depois de tantos anos sendo complacentes com as boas intenções e com os métodos petistas, agora sentem o amarguíssimo gosto de se verem condenados a serem meros financiadores de um projeto ideológico. Gabeira, Gullar e outros intelectuais demoraram demais para se posicionar contra os absurdos do PT.

Como símbolo da covardia da metade não corrompida do Brasil, aponto Joaquim Barbosa. Mesmo sendo reconhecido pela população como um herói por seu posicionamento no processo do Mensalão, retirou-se covardemente de cena logo quando a sociedade mais precisava dele. Foi ameaçado e caluniado de todas as maneiras pelo PT, mesmo assim se manteve distante do processo eleitoral. Teriam bastado duas ou três manifestações públicas dele em apoio ao candidato do PSDB para Dilma perder muitos votos. Mas não… Joaquim Barbosa não quis se meter na política. Prezou sua imagem. Foi covarde.

Infelizmente, foram em vão os esforços e a coragem das poucas pessoas que nestes anos todos denunciaram os absurdos do PT.

A certeza que tenho é que a metade não corrompida da sociedade voltará à sua covarde e histórica reclusão enquanto o PT acelerará a concretização de seu projeto de poder; e ninguém poderá acusá-lo de ter nos enganado. Todos os seus objetivos sempre foram muito claros. Suas ações, seus pronunciamentos, suas alianças… Nada foi escondido. Dilma Rousseff deixou bem claro que não mudará a condução da economia, que não enxugará a máquina pública, que não tirará nenhum companheiro das estatais, que não deixará de financiar projetos em Cuba e na Venezuela. O Brasil vai quebrar, pois o PT precisa que quebre. Quanto pior for a situação do país, Dilma terá mais justificativas para intervir na economia, na justiça, na imprensa e na liberdade das pessoas. O PT quer tirar o poder político e econômico da classe média para torná-la dependente do Estado. Os ricos que não forem embora se aliarão as partido.

Anotem:

1 - Dilma forçará sua reforma política para transferir poder do Legislativo para o Executivo e para os movimentos sociais ligados ao PT;

2 - Perseguirá, sem pudor, toda a Justiça e imprensa não alinhadas ao PT, anulando os processos que estão em curso, blindando Lula de toda e qualquer acusação;

3 - Remodelará a constituição de modo que preserve o PT no poder;

4 - Colocará sua militância na rua para intimidar qualquer manifestação da sociedade independente;

5 - Efetivará as diretrizes do Foro de São Paulo, institucionalizando um bloco socialista de ajuda mútua entre Cuba, Venezuela, Bolívia e Argentina.

Adorarei reconhecer, daqui uns anos, que minhas projeções estão erradas mas, hoje, não me é possível enxergar como processos distintos o que acontece aqui e o que aconteceu na Venezuela, aonde a maior parte das pessoas que agora vão às ruas protestar contra o governo foram às ruas apoiá-lo anos atrás. Arrependeram-se tarde demais. Arrependeram-se não como um delinquente depois da capotagem. Arrependeram-se como um carona que permitiu ser conduzido por um bêbado irresponsável. Agora, lá estão os venezuelanos, presos a uma maca e sobrevivendo de soro.

Logo, o Brasil será um país de arrependidos. (João Cesar de Melo, arquiteto, artista plástico e escritor)

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