7 de nov. de 2014

Eleição ganha não mostra o gerenciar...

A ameaça Fantasma - Para quem pensa que esse é o título de um dos episódios da velha "Guerra nas Estrelas", uma informação nada cinematográfica: Moradores da cidade de Passatempo, no Campo das Vertentes, garantiram ao jornal mineiro Hoje em Dia que Igor Rousseff - irmão de nossa Presidenta reeleita - mora regularmente há pelo menos 18 anos no município, localizado a quase 150 quilômetros da capital. Assim, o único irmão vivo da candidata do PT teria sido mesmo um funcionário fantasma que foi nomeado assessor especial do então prefeito petista (e agora governador eleito de MG) Fernando Pimentel em 2003, ficando no cargo até a posse de Marcio Lacerda, em 2009. O cadastro funcional do advogado Igor Rousseff junto à Prefeitura de Belo Horizonte traz a informação falsa que o endereço de residência dele na Capital seria uma casa localizada na região da Pampulha. (AlertaTotal)
Ministros e ex-ministros de Dilma estão impressionados com os efeitos da reeleição: nas conversas reservadas, nada lembra na presidenta o tom conciliador do discurso público. Ela parece ainda mais intolerante. Está com sangue na boca, diz um amigo vitorioso nas urnas, aliviado por agora ser ex-ministro. E a montanha de votos subiu-lhe à cabeça: ao contrário de 2010, ela não se sente devedora do ex-presidente Lula. Interlocutores percebem uma recaída tardia: a irritadiça Dilma recorre agora a expressões esquerdopatas, radicais, em desuso há anos. (CláudioHumberto) 

O último bastião - Um após outro surgem dados - mantidos sob o tapete até o fim da eleição - que mostram o tamanho do buraco em que estamos metidos. Primeiro, os juros; depois, o rombo recorde nas contas públicas e balança comercial; em seguida, o aumento dos combustíveis e da energia; e por último a queda na redução da desigualdade - grife dos governos petistas -, que pôs mais 870 mil pessoas vivendo como miseráveis (menos de R$ 70/mês). Com excesso de estoques, a indústria continua estagnada, ameaçando o único bastião petista, o emprego, que vem perdendo vigor. (Equipe do Blog RobertoJefferson) 

Os primeiros depoimentos da delação premiada de Julio Camargo, da empresa japonesa Toyo Setal (de cara, ele se compromete a devolver R$ 40 milhões, o que agora já começa a perecer uma quantia muito pequena), conseguiram surpreender o Ministério Publico e a Polícia Federal. Camargo estaria fazendo revelações mais do que surpreendentes, além de estar disposto a apresentar planilhas com datas, nomes, bancos lá fora, só para começo de conversa. O MP e os delegados da PF que ouvem Camargo começam a achar que ele tinha funções no esquema de corrupção superiores até mesmo às de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef.

Oligarquias corruptas: chega!
Entre imperadores, ditadores e presidentes, uma tônica na história do Brasil, para LFG: corrupção, crime organizado e violência. A troika maligna, como ele classifica a união de agentes públicos, econômicos e financeiros, propiciam este cenário.
• A Petrobras e o cartel do metrô de SP, os mensalões do PT e do PSDB, o fisiologismo do PMDB etc. Não são mais que sintomas graves do longo caminho já percorrido pelo malfeito, pela pilhagem e pela astúcia. Sem extrapolar os limites do Estado de Direito (não é preciso que nos convertamos em fascistas ou populistas para combater a troika maligna formada pelos políticos e outros agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros, unidos pela bandalheira e corrupção), chegou o momento de a sociedade civil brasileira se posicionar de forma implacável e decisiva contra todos os inescrupulosos que se apoderaram criminosamente de grandes parcelas do poder no Brasil.
• Império (1822-1888), República Velha (1889-1929), ditadura (1930-1945), República Nova (1946-1963), nova ditadura (1964-1984) e redemocratização (1985-2014): já são quase 200 anos de governos patrimonialistas (quem está no poder considera o Estado como patrimônio pessoal que deve ser apropriado) e clientelistas (manutenção do poder político por meio de favores e escambos regados a uma imensa corrupção), incapazes de solidificar as instituições elementares de um Estado forte e pujante, quais sejam: uma democracia vigorosa (seu lugar sempre foi ocupado por oligarquias), uma economia e um mercado forte e distributivo (que aqui sempre foram sufocados pelos oligopólios e pela brutal desigualdade), uma Justiça eficiente (por aqui nunca se viu o império igualitário da lei) e uma sociedade civil consciente e participativa (no lugar disso o que temos visto é sua escandalosa manobra por políticas populistas).
• Durante toda nossa história independente, nunca o poder autoritário dos máximos mandantes (imperadores, ditadores, presidentes) impediu o crescimento dos nefastos grupos de malfeitores que foram se apoderando do Estado: oligarquias rurais no princípio e, depois, empresarias, monopólios ou oligopólios, líderes de corporações, partidos políticos e grupos criminosos regionais. Tudo hoje se resume em poucas palavras: corrupção, crime organizado e violência. Na sombra dos poderes autoritários nasceram e floresceram vários grupos organizados: os comandados por poderes privados (PCC, CV) ou paraestatais (milícias) assim como os dirigidos pelos políticos e outros agentes públicos (mensalões do PT e do PSDB são exemplos) ou pelos agentes econômicos e financeiros (Petrobras, cartel do metrô de SP etc.).
• Os partidos políticos, os políticos e outros agentes públicos, aliados a agentes econômicos e financeiros, constituíram uma troika maligna deplorável, pois destoam completamente do que seriam (num Estado democrático de Direito) práticas e instituições sustentáveis, segundo princípios éticos inabaláveis. Em geral, quais são os princípios e ideias que os distinguem no mundo político ou empresarial? O que aqui se vê é a atuação da troika para a preservação dos seus poderes e privilégios bem como para a tutela dos seus interesses. Seus atos não exprimem mais que egoísmo e personalismo. Mudam alguns nomes (temporariamente), mas não os perfis nem muito menos os vícios pérfidos, que corrompem, gastam e dissipam o erário público, cada vez mais exangue diante da ganância corruptiva das organizações criminosas que se preservam por meio do fausto financiamento das caríssimas campanhas eleitorais. Deturpação e desvio de finalidade maiores na democracia não existem.
• A troika maligna, liderada ou composta pelos políticos assim como pelos partidos, alavancam progressos, mas, ao mesmo tempo, tal como gafanhotos famintos, vorazmente consomem grande parcela dos recursos de forma ilícita, esquecendo-se completamente do bem comum. Uma ou outra ação positiva para a nação não chega a afastá-los da pecha de nocivos e perigosos, porque são os protagonistas mais ostensivos da criminalidade organizada PPP-PPE (parceria público/privada para a pilhagem do patrimônio do Estado). Todos (com raras exceções) apresentam-se igualmente desonrados e aviltados pelos vícios comuns, esvaziando-se a autoridade e a força moral. Como sublinha Timon (personagem de J. F. Lisboa), mal ergue um deles a voz para exprobrar ao outro tal erro, tal falta e tal crime, para logo a exprobração contrária quase idêntica vem feri-lo no coração, fazendo-o emudecer completamente, posto que a falta de pudor é a qualidade dominante de todos eles: pudor, moral, respeito e decoro nada significam desde que triunfem nas urnas e levem a cabo seus mesquinhos desígnios. A corrupção no Brasil precisa ser passada a limpo e isso significa, desde logo, fazer valer o império da lei frente a todos. (Luiz Flávio Gomes, jurista)

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