11 de out. de 2014

Golpe ou Assalto, decida...

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Exame de paciente com suspeita de ebola no Brasil dá negativo. Segundo Ministério da Saúde, outro teste para confirmação será realizado neste domingo; paciente está em bom estado de saúde e não apresenta febre.

Mais de 60% dos votos de Marina vão para Aécio, a maioria dos eleitores da ex-senadora já tomou partido na disputa, conforme mostraram as primeiras pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas anteontem.

Rio - Comando da PM volta a ser alvo de denúncias por delator que disse propina recebida pelo 17º BPM da Ilha ia para a cúpula, contrariando governador Pezão que afirmou desconhecer denúncias envolvendo aquele batalhão.

Volume de água do Sistema Cantareira (SP) cai para 5,0%, menor nível da história. Justiça proíbe uso de 2ª cota do volume morto e governador Alckmin cogita fazer pedido para utilizar cota. Única alternativa para a falta d´água em SP é rezar, diz engenheiro. Professor da Unicamp afirma que engenharia não dispõe mais de meios para suprir e impedir que os principais reservatórios do estado sequem completamente, o que resultará em problemas diversos.

Ebola, identificado em 1976 por médico belga: Apenas uma embaixada brasileira localizada em um dos países africanos mais afetados pela epidemia de ebola ainda concede vistos para estrangeiros que querem ir ao Brasil.


  Ebola Scare on US Airways Flight 845 from Philadelphia to Punta Cana - October 8th 2014

A iluminação pelas urnas 
Pesquisas, análises, previsões, fizemos de tudo para entender o futuro. Mas ele nos escapou, inúmeras vezes, ao longo do caminho. Nunca tivemos uma dose tão cavalar do imprevisível como nesta disputa de 2014.
Alguns jornalistas chamaram o processo de montanha-russa. As emoções foram tantas que, às vezes, essas bruscas oscilações acabaram por ofuscar o conteúdo.
Marqueteiros, campanhas de desconstrução, tudo isso, para mim, foi apenas uma cortina de fumaça. Sem me arriscar a previsões, perplexo com os sobressaltos da campanha, eu a via, no entanto, com uma simplicidade meio tosca: a luta cristalina entre oposição e um governo amplamente rejeitado.
Esse era o fio da meada. Em termos numéricos, a oposição é maioria. Mas quem, dentre os desafiantes, poderia encarnar esse sentimento?
Não sei em que momento preciso, mas creio que Aécio Neves decidiu, no final da campanha, encarnar essa rejeição ao PT e a um governo que assalta a Petrobrás, entre outros bens públicos. Marina Silva não conseguiu, ou talvez nem tenha aspirado a assumir esse papel de nós contra eles e vamos lá. Além dos vínculos emocionais com um passado no PT, a sua disposição de governar com os bons dos dois lados talvez não fosse a melhor ideia para o momento, embora inatacável de um ponto de vista abstrato.
Apesar das emoções, algumas escolhas racionais estavam em jogo. Uma delas, na economia. Não basta derrotar o governo, é preciso ter projeto e equipe que possam combinar o crescimento econômico e a política social.
Momento importante para a escolha foi o último debate entre os candidatos. No debate anterior, a intervenção de Levy Fidelix acabou roubando a cena, com o agora famoso aparelho excretor. Compreendo a reação à frase de Levy. Eu o conheci cobrindo um dia de sua campanha e creio que um caminho pedagógico talvez fosse melhor. Mostrar que as pessoas não são uma soma de aparelhos, senão estaríamos sendo vendidos nas Casas Bahia.
Dizem que quem sai na frente no segundo turno termina na frente. É mais uma tentativa de controlar o futuro. Como se os candidatos não tivessem diante de si toda uma nova etapa, com idênticos tempos de televisão e debates cara a cara.
Visto superficialmente, o mapa eleitoral do Brasil contrapõe o Nordeste a São Paulo. Parece que estão em jogo, num polo, a amplitude do político social e, no outro, a impaciência com a estagnação. A tarefa de cada candidato é unir esses polos da forma mais convincente.
Indo um pouco mais longe, lembrando-me das constantes viagens às metrópoles nordestinas Recife, Fortaleza e Salvador, creio que há nelas um fator comum a todas as capitais: a consciência de que a corrupção drena os recursos do País e zomba da pessoa que trabalha duro para sobreviver.
No momento, o escândalo na Petrobrás está em curso. Um ex-diretor da empresa já firmou acordo de delação premiada. Depois dele veio Alberto Youssef, o doleiro, que promete entregar todos os documentos das operações de suborno. É uma trama secundária que envolve estas eleições, prometendo sempre influenciar o enredo principal. É o que numa história os americanos chamam de pay back, deixar alguma coisa no ar, seguir com a narrativa e explicar depois, ligando os fatos.
Estamos todos esperando o pay back do escândalo da Petrobrás. Enquanto isso, o segundo turno vai seguindo o seu curso. E pela dimensão do problema, quando se esgotar o processo eleitoral, o escândalo da estatal petroleira ainda estará sendo discutido.
No Rio de Janeiro, 2 milhões de eleitores foram às urnas e votaram nulo ou em branco. Isso se deve, parcialmente, a uma atmosfera política local desoladora. Mas os números foram grandes também em São Paulo. Considerável parcela dos brasileiros rejeita a escolha eleitoral: 38 milhões ficaram de fora, votando em branco, nulo ou faltando às urnas. Isso significa que, apesar de todas as peripécias emocionais, um problema de fundo ainda persiste: o descrédito no processo político.
Neste momento, o País precisa de um governo que, mantendo as conquistas sociais, retome investimentos, saiba gastar. E não considere a gratidão de uma parte do povo como um habeas corpus para saquear o Estado e financiar o partido dominante e seus aliados.
Não sei o que seria desta campanha sem um grande desastre e a montanha-russa em que se transformou, conforme descreveu o jornal El País. Mas à medida que os fatos se decantam, a grande encruzilhada econômica aparece e há uma chance de se debater o tema com mais clareza no segundo turno.
Vamos para um segundo turno. Se isso fosse teatro, diria que no segundo ato há uma crescente revelação dos personagens. No teatro, às vezes, é no segundo ato que as pessoas se revelam, o terceiro apenas lida com seus desdobramentos.
Como nessa peça enredos e subenredos se entrelaçam e se entrechocam, o melhor é sair para o saguão do teatro, tomar um café, conversar com outros da plateia e não perder o foco do enredo: o fim de uma época.
Tenho a esperança, como o pai de Fernando Sabino, de que no fim tudo terminará bem. Se não terminar, é porque ainda não chegou o fim.
Nessa peça está sendo jogado um pouco do nosso futuro. Um pouco, de certa maneira, nossa vida continua depois das eleições, como a vida dos foliões continua depois do carnaval.
No começo da campanha, escrevi um artigo intitulado Rumo às grandes emoções. Não sabia do que estava falando, a realidade nos reservava mais: um primeiro turno eletrizante. As pesquisas foram de surpresa em surpresa e a realidade, uma surpresa maior.
Um candidato chamado Sartori, no Rio Grande do Sul, tinha 29% na boca de urna e terminou com 42%. Se tiramos um r do Sartori, ficamos com Satori, um termo budista que significa iluminação. Com esse r a mais, as pesquisas foram tudo, menos iluminação. (Fernando Gabeira, jornalista) 
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Denúncias de Paulo Roberto atingem em cheio candidaturas de Dilma 

O cerco se fecha sobre a quadrilha lulo-petista com as delações premiadas do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto e do doleiro Youssef.

Ex-diretor diz que também havia cartéis fora da Petrobras. Paulo Roberto Costa afirma que prática ocorreu em contratos na Repar e em hidrelétricas no Norte do país.

A gravação dos depoimentos de Paulo Roberto estão nesta página do jornalista Josias de Souza: Leia

As do doleiro Youssef estão nesta: (também aqui, as gravações estão no final do texto). Aqui



A média de 1 por semana permanece... 


Os argumentos dos derrotados.

A média é esta: a cada semana, uma nova patifaria da corja petista é descoberta (veja a mais recente abaixo). Agora, com as delações premiadas, essa cota tende a aumentar, e só existe um meio de nos livrarmos desse cancro, dessa praga: é pelo voto.

No dia 26, não anule o seu voto; não vote em branco. Vote no Aécio.

Claro que sempre haverá um petista inocente útil por perto para vomitar aquele argumento esfarrapado: Ah! Todos roubam, e os políticos do PSDB, da privataria tucana, também roubaram; e aí passam a enumerar miudezas de falcatruas, praticadas por um ou outro político do PSDB, mas que nunca chegaram a levar ninguém para o xadrez. Nessa argumentação infantil, erram duas vezes:

a) - Primeiro, um erro não justifica outros; e um partido que, durante a campanha para pôr o bêbado de 9 dedos no poder, pregava a ética, a transparência e combate à corrupção (e foi por isso que conseguiram eleger o bebum Lula), jamais poderia envolver-se em imundícies materialistas, regadas com dinheiro dos nossos impostos, para promover o enriquecimento dos seus líderes.

b) - Segundo, se aconteciam roubos no governo anterior, por que é que os parlamentares petistas não promoveram ações contra os larápios? Só há 2 respostas possíveis para esta questão: ou não havia roubo algum, ou, em havendo, os petistas faziam um alvoroço, mas não iam adiante. Mas por que não iam adiante? Porque as falhas poderiam ser usadas, no futuro, para calar a boca da oposição quando os petistas, tendo assumido o poder, passassem a roubar. Tudo muito elementar.

Há ainda uma esmolambada argumentação, segundo a qual, conforme eles, os petistas, dizem, No nosso governo, a Polícia Federal bateu recordes de operações contra a corrupção. De fato, a PF nunca esteve tão operativa como esteve durante os governos petistas de Lula e Dilma. Acontece que o órgão policial federal, sendo órgão de Estado, e não do Governo, não precisa de ordem alguma do Planalto para entrar em ação. Trata-se de órgão independente, tal como o são o Ministério Público, o TCU e outros. Logo, quando entraram em ação, fizeram-no por conta de investigações próprias, e não porque Lula ou Dilma ou mesmo o Ministro da Justiça tenham mandado. E o mais curioso: na esmagadora maiorias das vezes em que a PF entrou em ação, os alvos eram gente próxima do governo federal, como agora na operação Lava Jato (leia a reportagem da Veja abaixo). E o que é que os petistas governistas fazem quando seus comparsas são descobertos: tratam logo de defendê-los e de criar mil obstáculos às investigações. Esta é a balela da cambada governista: mandam a PF investigar, para, depois, quando os bandidos são pegos, tratar de defendê-los. Ora! Isto não faz sentido algum, a não ser em cabeças de petistas honestos mas cegos, que não querem ver a realidade, apenas porque é muito difícil dizer: Eu errei na escolha.

É preciso por um fim nisto tudo, e esse fim se aproxima com o crescimento da candidatura do Aécio. Portanto, no dia 26, não anule o seu voto; não vote em branco. Vote no Aécio. (Anselmo Cordeiro)

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Pagamentos feitos pelo governo petista ao IBOPE 

Se não acredita, veja diretamente na página do governo (Portal da Transparência), em, a fortuna que esse desgoverno petista despeja nas mãos dos seu amiguinho Carlos Augusto Montenegro, dono do IBOPE.
O PT é assim: sempre misturado com gente e coisas nebulosas. Você vai permitir que essa desgraceira permaneça governando o Brasil?

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O teto vai ruir...

Façamos as contas ao próximo exercício. Você aí que ainda nem recebeu os míseros trocadinhos do patrão e ouve a mulher querendo comprar comi...