14 de set. de 2014

A internet ajuda, mas povo, conluio com candidatos...

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Delação e devolução de US$ 23 milhões desviados devem tirar Costa da cadeia. Ex-diretor da Petrobras deverá ser solto e monitorado através de tornozeleira eletrônica. CPI quer ouvir depoimento na quarta.

Pergunta que não quer calar - Por que os sindicatos da Petrobras ainda não se manifestaram sobre a roubalheira na Empresa? (Salvador Sotero, São Paulo/SP) (Blog Diário do Poder)

No Rio, 620 mil pessoas estão sob poder de milícias. Apesar da atuação das forças de Segurança Pública, que desde 2009 já realizou a prisão de 989 pessoas, grupos milicianos crescem no Estado do Rio de Janeiro e exercem influência no cotidiano de pelo menos 620 mil pessoas; violentos, esses grupos são responsáveis pela morte de pelo menos 219 pessoas, entre 2006 e 2009; poder paralelo está presente em 368 localidades, incluindo 51 bairros da capital; no interior, áreas controladas por milícias subiu de duas para 23.

A Viagem - Aliados se queixam do economês de Aécio e pedem discurso focado no social. Sugestões de partidos coligados para mudança de tom incluem contraponto ao PT sem agressividade e tom propositivo.

Ronaldo Fenômeno se alia a Aécio. Agora mesmo é que vai desandar.

Incrível, mas é verdade! TCU admite dificuldade em investigar compra de Pasadena.

Denúncias travam operações da Petrobras. Após denúncias de corrupção, tomada de decisões fica mais lenta, estatal segura compras, monitora mensagens e pagamentos, e aumenta fiscalização.

A nível de deserto, São Paulo vê sistema Cantareira cair para 9,2% da capacidade.

Para o escritor Luis Fernando Verissimo, Marina Silva, candidata do PSB, dificilmente chegará à presidência da República por ser muito contraditória; de qualquer forma, diz que não dará seu voto à candidata mais revolucionaria destas eleições, que ao mesmo tempo é a mais conservadora; ele condena suas posições contra a liberação do aborto e a pesquisa com células-tronco; afirma que a oposição à última questão, que pode levar à cura de várias doenças hoje mortais é criminosa; o escritor gaúcho afirma que irá votar com o coração, ou seja, em defesa da saúde e contra Marina.

Religião e Poder, o certo? Evangélicos querem criar novo partido: Assembleia de Deus troca pastor Everaldo por Marina Silva.

Levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos aponta que os 10% mais pobres da população brasileira comprometem 32% da renda com o pagamento de tributos. Nesse extrato da população, 68,06% são negros e 31,94%, brancos. A faixa mais desfavorecida é composta por 45,66% de homens e 54,34% de mulheres.


Por que o Estado Islâmico utiliza técnicas tão brutais? Especialista explica por que decapitações, crucificações e apedrejamentos são usadas por extremistas para aterrorizar o mundo. Premiê diz que Grã-Bretanha vai caçar assassinos de refém decapitado. Entraves para a estratégia de Obama contra o Estado Islâmico.

Onda antissemita faz milhares trocarem França por Israel. Segundo conselho de instituições judaicas francesas, agressões e ameaças a judeus quase dobraram no último ano.

Papa Francisco diz que Terceira Guerra já pode ter começado. Pontífice argentino disse que conflito acontece pouco a pouco por meio de crimes, massacres e destruição; ele visitou cemitério militar na Itália para lembrar centenário da Primeira Guerra Mundial.

Reino Unido resiste a ataques aéreos contra Estado Islâmico. Árabes oferecem ajuda militar, diz vice John Kerry. EUA prometem encurralar jihadistas.

VEJA: O PT sob Chantagem 

Por esta (ver abaixo) e outras reportagens escandalosas sobre as façanhas da corja petista, onde cita nomes e circunstâncias, os diretores da revista VEJA deveriam, devidamente acionados pelos denunciados, estar respondendo a vários processos por calúnia e difamação, valendo, cada um, milhões de Reais, expressão que sempre arregala os olhos dos facínoras petralhas. No entanto, quando essas reportagens chegam às bancas, em vez de vermos os implicados correndo às barras do tribunal para buscar a legítima reparação, o que vemos são alegações esfarrapadas, desmentidos infantis ou homens de reputação ilibada correndo de microfones. A revista passa então da condição de órgão informador a de temível paladino da justiça, que persegue implacavelmente a canalha política. E ainda há aqueles petistas de carteirinha, inocentes úteis, que, mesmo sem receber migalhas da quadrilha, ainda se acha de acusar a VEJA de órgão terrorista, destruidora de reputações, e outras bobagens. Ora! Se assim fosse, a revista já deveria estar fechada por conta de falência decorrente de trocentas ações judiciais milionárias de reparação judicial. E, no entanto, ela aí está, forte e desabrida, mostrando, sem cerimônia alguma, os esgotos desse governo que transformou o palácio presidencial em refinado covil de salteadores. (AC) 

Para evitar que o partido e suas principais lideranças sejam arrastados ao epicentro do escândalo da Petrobras às vésperas da eleição, a legenda comprou o silêncio de um grupo de criminosos - e pagou em dólar.
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O Poder e o Crime
Enivaldo Quadrado (à direita), o chantagista, é pago pelo PT para manter em segredo o golpe que resultou no desvio de 6 milhões de reais da Petrobras, em outro caso de chantagem que envolve o ministro Gilberto Carvalho, o mensaleiro José Dirceu e o ex-presidente Lula.
(Montagem com fotos de Ailton de Freitas-Ag. O Globo/Joel Rodrigues-Folhapress/Rodolfo Buhrer-Estadão Conteúdo/Jeferson Coppola/VEJA)

Desde que estourou o escândalo da Petrobras, o PT é vítima de uma chantagem. De posse de um documento e informações que comprovam a participação dos principais líderes petistas num desfalque milionário nos cofres da estatal, chantagistas procuraram a direção do PT e ameaçaram contar o que sabiam sobre o golpe caso não fossem devidamente remunerados. Às vésperas da corrida presidencial, essas revelações levariam nomes importantes do partido para o epicentro do escândalo, entre eles o ex-presidente Lula e o ministro Gilberto Carvalho, um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff, e ressuscitariam velhos fantasmas do mensalão. No cenário menos otimista, os segredos dos criminosos, se revelados, prenunciariam uma tragédia eleitoral. Tudo o que o PT quer evitar. Dirigentes do partido avaliaram os riscos e decidiram que o melhor era ceder aos chantagistas - e assim foi feito, com uma pilha de dólares.

O PT conhece como poucos o que o dinheiro sujo é capaz de comprar. Com ele, subornou parlamentares no primeiro mandato de Lula e, quando descoberto o mensalão, tentou comprar o silêncio do operador do esquema, Marcos Valério. Ao pressentir a sua condenação à prisão, o próprio Valério deu mais detalhes dessa relação de fidelidade entre o partido e os recursos surrupiados dos contribuintes. Em depoimento ao Ministério Público, ele afirmou que o PT usou a Petrobras para levantar 6 milhões de reais e pagar um empresário que ameaçava envolver Lula, Gilberto Carvalho e o mensaleiro preso José Dirceu na teia criminosa que resultou no assassinato, em 2001, do petista Celso Daniel, então prefeito de Santo André. A denúncia de Valério não prosperou. Faltavam provas a ela. Não faltam mais. Os dólares serviram para silenciar o chantagista Enivaldo Quadrado, ele próprio participante da engenharia financeira do golpe contra os cofres da maior estatal brasileira - e agora o personagem principal de mais uma trama que envolve poder e dinheiro.

Quadrado deu um ultimato ao tesoureiro do PT, João Vacari Neto: ou era devidamente remunerado ou daria à polícia os detalhes de documento apreendido no escritório do doleiro Alberto Youssef. O documento era um contrato de empréstimo entre a 2 S Participações, de Marcos Valério, e a Expresso Nova Santo André, de Ronan Maria Pinto. O valor desse contrato é de 6 milhões de reais, exatamente a quantia que Valério dissera ao MP que o PT levantara na Petrobras para abafar o escândalo em Santo André. É esse o contrato que prova a denúncia de Valério. É esse o contrato que, em posse de Quadrado, permitia ao chantagista deitar e rolar sobre os petistas. (Robson Bonin) 

Elo entre o Mensalão e o escândalo da Petrobrás 

Veja você, mais uma vez, a presença do DNA da corrupção que se entranhou profundamente no PT apóstata e em seus parceiros...

É esse modelo que temos de alijar definitivamente da vida brasileira! Temos agora, essa oportunidade ímpar!

Deus já fez a sua parte.... Agora só depende de nós!/ Pense nisso e vote CONTRA o PT apostata!... (Márcio Dayrell Batitucci) 

Para acessarem os vídeos, usem o link: link

Em 5 de julho de 2006, o jornal O Estado de São Paulo, publicou matéria contendo a agenda da secretária de Marcos Valério (Fernanda Karina Somaggio), na qual, no dia 27, estão anotados os nomes de dois sindicalistas que ocupavam altos cargos na Administração da Petrobrás, para encontro com o operador do Mensalão: eram eles Armando Tripodi e Diego Hernandes.

Qual o assunto que teriam para tratar com o operador do Mensalão?

Em qualquer país sério do Mundo, teria caído o Governo!.... (Wagner)

Um depoimento exclusivo revela o elo entre os escândalos do mensalão e da Petrobras. Empresário conta à polícia como o ex-deputado José Janene, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef levaram para a estatal parte do esquema do mensalão.

Os dois períodos de Lula na Presidência foram marcados por crescimento econômico, disseminação de programas sociais - e também por dois grandes escândalos de corrupção. No primeiro mandato, reinou o mensalão. Ele acabou na prisão de seus principais operadores e articuladores, depois de julgados e condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No segundo mandato - soube-se nos últimos meses, por meio de investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) -, floresceu um esquema de pagamento de propina em troca de contratos bilionários com a Petrobras (leia detalhes na reportagem da página 36), esquema que continuou durante o governo de Dilma Rousseff. Neste momento, as autoridades investigam a conexão entre os dois escândalos. Já se sabia que parte da estrutura financeira do mensalão fora usada no esquema da Petrobras. As últimas investigações vão além da questão financeira e se debruçam sobre os personagens comuns aos dois enredos. O ex-deputado federal José Janene (que morreu em 2010), o doleiro Alberto Youssef e o executivo Paulo Roberto Costa aparecem no mensalão e no esquema da Petrobras./ Um depoimento dado no dia 22 de julho deste ano - revelado por ÉPOCA em primeira mão e disponível em vídeo em epoca.com.br -, ajuda a detalhar o papel dos atores que participaram dos dois esquemas. O autor do depoimento é o empresário Hermes Freitas Magnus, de 43 anos. Ele reafirma a participação do mensaleiro Janene - deputado do PP que, em troca de apoio político, embolsou R$ 4,1 milhões do mensalão petista - como figura central que liga os dois escândalos. Magnus foi sócio de Janene - e, segundo diz no depoimento, frequentava sua casa e ouvia confidências dele. Segundo Magnus, o esquema da Petrobras era a extensão do mensalão, um cala-boca para que (Janene) permanecesse quieto. Janene sempre dizia, segundo o depoimento de Magnus, que poderia derrubar Lula, porque sabia do esquema do PT tanto quanto o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado por corrupção (assista ao trecho no vídeo abaixo).

Segundo Magnus, na hierarquia dos dois esquemas, Janene estava acima do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimentoda Petrobras Paulo Roberto Costa. De acordo com o depoimento de Carlos Alberto Pereira da Costa, advogado de Youssef - revelado com exclusividade na última terça-feira por epoca.com.br -, foi Janene quem apresentou Youssef a Paulo Roberto. O trio operou junto em dois momentos. Youssef ajudou Janene a lavar o dinheiro do mensalão. Ainda no primeiro mandato de Lula, Janene indicou Paulo Roberto à Diretoria de Abastecimento da Petrobras. No segundo mandato de Lula, os três operaram juntos no esquema da Petrobras. Investigações da Operação Lava Jato revelam que Youssef intermediava pagamento de propina na estatal. Por meio de empresas de fachada, Youssef recebia dinheiro de empreiteiras interessadas em assinar contratos com a Petrobras. Usando um emaranhado de depósitos bancários feitos por laranjas, fazia o suborno chegar a Paulo Roberto, o homem que tinha a caneta para fazer as contratações - e, agora preso, começa a entregar os participantes do esquema. Enquanto isso, Janene, por ser guardião dos segredos do PT, ganhava espaço na Petrobras. Ele continuou como deputado apenas no início do segundo governo Lula. Por causa de uma doença no coração, Janene arrancou em 2007 uma aposentadoria por invalidez na Câmara dos Deputados, embora já respondesse à acusação de receber dinheiro do mensalão. Continuou ativo na política, agindo nos bastidores.

O relato que Magnus fez à Justiça Federal revela o grau de influência dele na Petrobras. Lá, mando eu, costumava dizer Janene, conforme o relato de Magnus - embora houvesse outros partidos e esquemas na Petrobras. Alguns deputados federais queriam falar comdiretores da Petrobras sem a intervenção de José Janene, e não conseguiam. Então, entravam em contato com Janene pelo telefone, afirmou Magnus. Ele disse ainda que presenciou uma performance debochada de Janene ao telefone. Ele ironizava um parlamentar que tentara contato sem sua ajuda. E aí, a espera tá grande? Segundo Magnus, Janene tinha acesso livre e intermediava negócios entre a Petrobras e empresas de grande porte, como as construtoras Camargo Corrêa e Queiroz Galvão. Ele não deu detalhes que possam identificar que tipos de contrato seriam ou se houve algum tipo de ilegalidade. Procurada, a construtora Queiroz Galvão afirmou que não há irregularidades nem ilegalidades em seus contratos, que são negociados dentro das regras estabelecidas pela legislação e sem a intermediação de terceiros. A Camargo Corrêa disse que só presta serviços à Petrobras por meio de licitações públicas.

Magnus começou a contar o que sabia à Polícia Federal ainda em 2009, quando o escândalo de corrupção na Petrobras ainda era desconhecido. Concluiu a história com riqueza de detalhes no depoimento de julho passado. Ele parece ter credenciais para falar. A Operação Lava Jato teve início justamente a partir da investigação sobre um negócio de Magnus com Janene. De acordo com o MPF, Janene lavou dinheiro do mensalão ao investir parte da quantia recebida na Dunel Indústria e Comércio, fabricante de componentes eletrônicos que pertencia a Magnus. Janene usou a empresa de fachada CSA Project Finance, uma sociedade mantida pelo doleiro Youssef, para aplicar R$ 1,16 milhão dos R$ 4,1 milhões que ganhara no mensalão na Dunel. Isso ocorreu em julho de 2008.

Era mais um golpe aparentemente perfeito idealizado por Janene. Magnus tinha as características de vítima ideal para operadores experientes do mercado negro. Sua firma de eletrônicos automotores precisava de dinheiro para crescer, e ele buscava um investidor. Janene e Youssef estavam atrás de uma oportunidade para esquentar dinheiro frio de corrupção. O primeiro encontro com Magnus foi em junho de 2008, na sede da CSA, em bairro nobre de São Paulo. Acompanhado de Youssef, o afável Janene - já ex-deputado - chegou abraçando afetuosamente o futuro sócio, ou melhor, a futura vítima. O doleiro e o mensaleiro traziam soluções rápidas e práticas, quase um sonho para quem precisava de uma injeção de capital. Olha, podemos viabilizar seu negócio: se quiser dinheiro do Estado do Espírito Santo para cima, tenho a opção do Banco do Nordeste. Se não quiser se meter com banco, temos uma solução mais tranquila, um recurso nosso. Se quiserem, coloco 1 milhão de início, disse Janene.

As imagens do depoimento obtidas por ÉPOCA mostram que, no momento em que Magnus conta essa história, Youssef senta-se ao lado do advogado dele e, apontando para Magnus, reclama: Ele está mentindo, ele é mentiroso. O juiz Sérgio Moro, que ouvia Magnus, interrompe Youssef. Ele só se cala quando é ameaçado por Moro de ser retirado da sala. Em pouco tempo, Magnus foi alijado da Dunel e virou, como ele mesmo se definiu, uma espécie de zumbi na firma. Os equipamentos encomendados não chegavam, e a produção emperrava. Ao consultar um advogado, Magnus descobriu que estava no meio de uma trama de lavagem de dinheiro. Resolveu procurar a PF para contar o que sabia. Afirma que Janene o ameaçou de morte e que, na época, um incêndio misterioso destruiu uma casa dele.

Youssef, mais uma vez, se deu bem. Lavou o dinheiro para Janene e, ainda naquele ano de 2008, estreitou relações com Paulo Roberto, o executivo dos grandes contratos da Petrobras. Mal se livrara de uma condenação a sete anos de reclusão graças a uma delação premiada, Youssef reincidia em sua especialidade, a lavagem de dinheiro. Tinha o amigo e sócio Janene como cliente. Juntos, tinham um hotel, uma agência de viagens em Londrina e uma locadora de automóveis. A proximidade da dupla ia além dos negócios. Os dois se visitavam e se tratavam pelos títulos de compadre e padrinho. Youssef chegava à casa de Janene e era padrinho pra cá, padrinho pra lá... Compadre pra cá, compadre pra lá. E era muito íntimo na lida das coisas, afirmou Magnus à Justiça Federal. Numa dessas reuniões, Janene prometeu pagar o que chamou de lua de mel na Europa para Youssef e a mulher. Em seguida, explicou a ele o motivo da generosidade: Ela só não pode pensar que você vai fazer aqueles câmbios para mim na França. Não deixe ela sonhar que você está fazendo isso.

Os desvios de dinheiro por meio de contratos superfaturados na Petrobras identificados até agora ocorreram de 2009 a 2014. A morte de Janene por infarto, na fila do transplante de coração, em 2010, não interrompeu a afinada e conveniente parceria entre Youssef e Paulo Roberto. Ao contrário, os laços ficaram ainda mais estreitos. Durante a Operação Lava Jato, a PF interceptou e-mails recebidos por Youssef. Uma das mensagens veio de um ressentido João Claudio Genu, ex-chefe de gabinete de Janene e um dos condenados do mensalão. Genu expressava seu inconformismo com a aproximação de Youssef e Paulo Roberto. Aparentemente, àquela altura, o doleiro e o diretor da Petrobras tinham estabelecido uma linha direta, sem intermediários, e Genu perdera seu quinhão no esquema. Paulo Roberto se tornara milionário. A Justiça descobriu que ele mantinha R$ 51,3 milhões em 12 contas secretas na Suíça.

O depoimento de Magnus reitera uma conclusão: o mensalão e o escândalo da Petrobras são dois esquemas distintos, mas com métodos, causas e consequências semelhantes. A causa é o fisiologismo: garantir apoio no Congresso usando cargos que deveriam ser preenchidos por critérios estritamente técnicos. O método: desvio de dinheiro público para financiar campanhas ou enriquecer os políticos envolvidos. A consequência: corrupção. Com a descoberta do mensalão, em 2005, quando o primeiro mandato de Lula se aproximava do fim, foi preciso assegurar a fidelidade dos mesmos partidos - e dos mesmos políticos - ao governo do PT. Com a reeleição de Lula, o governo continuaria a precisar de apoio no Congresso. E o Congresso não mudara. As regras de Brasília também não. Lula e o PT acomodaram-se às práticas políticas de sempre. E distribuíram aos partidos da base os cargos que os políticos tanto queriam. São aqueles que servem tão somente para gerar favores e dinheiro, seja para campanhas, seja para o bolso de quem está no esquema. Nenhum cargo era tão desejado pelos políticos quanto uma diretoria na Petrobras, a mais rica e poderosa empresa do país. No segundo mandato de Lula, a Petrobras, mais que qualquer outra estatal, ocupou o vácuo deixado pelo mensalão.

Janene está morto, não pode mais ameaçar nem delatar ninguém. Parentes seus são réus com Youssef na ação penal sobre a lavagem de dinheiro do mensalão. Um deles é Meheidin Jenani, primo de Janene. Magnus, o ex-sócio de Janene, afirma que Meheidin é especialista em assar carneiros e ia constantemente do Paraná a Brasília para preparar carneiros para a então ministra da Casa Civil, e hoje presidente Dilma Rousseff. Procurado por ÉPOCA, Meheidin desconversou. Procurada por ÉPOCA, a assessoria do Planalto disse que Dilma Rousseff não conhece Meheidin, muito menos era fã de carneiros preparados por ele. (Hudson Correa e Raphael Gomide)

A Entrevista e a Reação 

Muito bem feita a montagem que apresenta a reação no covil petralha depois da entrevista da Dilma ao Jornal Nacional.

Primeiramente, o vídeo apresenta partes da entrevista em que Dilma foi encostada à parede pelo Bonner (Aí, não houve montagem; apenas cortes de partes sem importância). Em seguida, aparece a montagem muito divertida que mostra a reação no covil da quadrilha.

O vídeo foi postado no Vímeo por causa da implicância do Youtube com postagens contendo material de terceiros.

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O teto vai ruir...

Façamos as contas ao próximo exercício. Você aí que ainda nem recebeu os míseros trocadinhos do patrão e ouve a mulher querendo comprar comi...