5 de ago. de 2014

Penso, logo resisto...

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A Farsa da CPI Petrobrás 

Especialmente para nós, que dedicamos toda nossa vida profissional para o engrandecimento e a excelência da Petrobrás e, como consequência, para nosso País, é muito triste ver a que ponto de degradação e de esfacelamento chegou a nossa Empresa, sob a tutela do PT apóstata e a Gestão de seus políticos-sindicalistas! 

Se havia dúvidas ou incertezas em relação à reportagem desse final de semana da Revista Veja - segundo os PTistas apóstatas, uma conhecida representante da chamada imprensa PIG- todas essas dúvidas e incertezas caíram por terra, com a Nota de Esclarecimento veiculada ontem pela Direção da Petrobrás.

Como se pode observar, na Nota, não há qualquer contestação em relação ao vídeo divulgado,

nem ao que lá está retratado! Portanto, o vídeo, segundo a própria Direção da Empresa, é autêntico e representa exatamente o que faz toda grande corporação, garantindo apoio a seus executivos, e ex-executivos, e preparando-os, quando necessário, com simulações de perguntas e respostas, para melhor atender aos diferentes públicos...

Uma coisa é preparar seus Executivos para proferir uma Palestra Técnica, outra coisa é ensaiar respostas e justificativas manipuladas, em relação a perguntas previamente definidas e combinadas com os políticos do PT apóstata, em um depoimento formal de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, que deveria estar apurando, de fato, eventuais irregularidades e prejuízos bilionários que têm ocorrido na Empresa!

Parece não haver dúvidas de que a atual Gestão maior da Empresa, liderada pela Presidente Graça Foster, se posta em vários patamares acima da desastrosa Gestão de seu antecessor, o PTista apóstata, sr. José S. Gabrielli. Mas, mesmo com essas visíveis diferenças a melhor, todos nós esperávamos que a sra. Graça Foster, em todo esse tempo que está a frente da Empresa, já tivesse tomado atitudes efetivamente saneadoras em relação aos inúmeros desvios que continuam a ser cometidos na Empresa. O que não ocorreu! Pasadena é um pequeno grão de milhões, enquanto Empreendimentos tipo Abreu e Lima e outros, são efetivamente pedras gigantescas de bilhões, que estão sendo desviados...

A criminosa reunião de três altos Executivos da Empresa, retratada pelo vídeo e não contestada pela Direção da Empresa, envolve subordinados diretos da Presidente Graça Foster! Que não os recrimina nem os pune, mas que, mais uma vez, tenta justificar suas ações e explicar o inexplicável!

O País está vivendo, em todos os seus segmentos, a maior e mais profunda deterioração de seus valores, de suas crenças, de suas Instituições e de seus Poderes, em toda a sua história! 

Como bem observa um amigo meu e também ex-empregado da Empresa: "....Não estamos mais vivendo em um Estado Democrático de Direito. Nada vai acontecer. Ninguém vai perder cargo ou ser punido! A CPI farsesca vai nesse diapasão até o fim e Dilma não será afetada, apesar da trama ter sido urdida e executada em seu gabinete. Se alguém quiser citar este ou qualquer outro escândalo PTista na campanha, será proibida pelo Toffoli de fazê-lo. Em junho, Dilma pediu votos ao vivo, numa rede de comunicação. Acionado o TSE para coibir a irregularidade, o egrégio Tribunal, por unanimidade, decidiu que Dilma estava brincando e que, portanto, não cabia punição. Sem falar da explicita censura aplicada ao Santander e a Empiricus, por escreverem o óbvio que todos estão enxergando: quando Dilma cai nas pesquisas, o mercado se anima e quando Dilma sobe, o mercado se abate. Com o mesmo Egrégio Tribunal, que vê na presidenta uma faceta espirituosa que ninguém mais vê, determinando que a Empiricus retirasse sua matéria do site e sequer se referisse ao assunto em nova matéria. Censura explícita, partindo do poder judiciário, guardião da Constituição e portanto da liberdade de opinião e expressão. Nada mais é preciso para comprovar que a Venezuela é aqui..." 

Infelizmente, com todas as suas eventuais ou possíveis diferenças em relação à Gestão anterior, a atual Direção da Petrobrás faz parte desse cenário e dele participa ativamente! Não há como estar sendo cozido em uma mesma panela e acreditar que seu sabor (ou seu fedor!) possa ser diferente!...

Se você ainda acredita que pode haver um novo rumo para todos nós, faça a sua parte nas eleições de outubro!... (Márcio Dayrell Batitucci) 


Nota da Petrobrás: 

Esclarecimento sobre matéria publicada na 
Revista Veja 0-4-ago-2014

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Sobre a matéria intitulada A Grande Farsa, publicada pela revista Veja, esta semana, a Petrobras esclarece que tomou conhecimento das perguntas centrais que norteiam os trabalhos das CPI e CPMI da Petrobras, através do site do Senado Federal, nos dias 14 de maio e 02 de junho, respectivamente, onde foram publicados os planos de trabalho das referidas comissões. Nestes, além das perguntas centrais, constam também os nomes de possíveis convocados, e a relação dos documentos que servem de base para as investigações.

Convém ressaltar que tais informações, tornadas públicas pelas comissões de inquérito, por ocasião do início de seus trabalhos, possibilitam a elaboração de centenas de outras perguntas, propiciando à Petrobras a organização das informações necessárias para o melhor esclarecimento dos fatos pertinentes a cada eixo das investigações, quais sejam: Eixo 1 - Refinaria de Pasadena; Eixo 2 - SBM Offshore; Eixo 3 - Segurança nas plataformas; Eixo 4 - Superfaturamento RNEST.

A Petrobras informa que, após cada depoimento, as dezenas de perguntas feitas pelos Parlamentares são desdobradas em novas perguntas pela equipe da Petrobras de forma a subsidiar os depoimentos subsequentes.

Assim como toda grande corporação, a Petrobras garante apoio a seus executivos, e ex-executivos, preparando-os, quando necessário, com simulações de perguntas e respostas, para melhor atender aos diferentes públicos, seja em eventos técnicos, audiências públicas, entrevistas com a imprensa, e, no caso em questão, as CPI e CPMI. Tais simulações envolvem profissionais de várias áreas, inclusive consultorias externas, de modo a contribuir para uma melhor compreensão dos fatos e elucidação das dúvidas.

A Petrobras reafirma que continuará disponibilizando todas as informações referentes as suas atividades e reafirma seu compromisso com a transparência e ética que sempre nortearam suas ações.


 Nota da Petrobras joga gasolina na farsa da CPI.

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O governo já privatizou a Petrobras sem desestatizar-la e, à medida que a pseudoestatal penetra o caos, vai arrasando outros axiomas administrativos, além do bom senso. Na nota que divulgou para desmentir a notícia segundo a qual as petro-CPIs viraram um jogo de cartas marcadas, a empresa informou que garante apoio a seus executivos e ex-executivos, preparando-os, quando necessário, com simulações de perguntas e respostas.

A Petrobras faz isso para melhor atender aos diferentes públicos, seja em eventos técnicos, audiências públicas entrevistas com a imprensa, e, no caso em questão, a CPI e a CPMI. Repetindo: para a ex-estatal, uma palestra técnica tem o mesmo status de um depoimento numa comissão parlamentar de inquérito. Insistindo: uma entrevista sobre, digamos, as riquezas do pré-sal é equiparável a uma inquirição sobre o prejuízo bilionário que resultou da compra da refinaria de Pasadena.

Para que as simulações resultem numa melhor compreensão dos fatos e elucidação das dúvidas, a Petrobras mobiliza profissionais de várias áreas, inclusive consultorias externas. No caso das CPIs, ninguém passou previamente, por baixo da mesa, as perguntas que seriam feitas à presidente Graça Foster, ao ex-presidente José Sergio Gabrielli e ao ex-diretor Nestor Cerveró. Não, não. Absolutamente.

A nota informa que a empresa tomou conhecimento das perguntas centrais que norteiam os trabalhos da CPI e da CPMI da Petrobras, através do site do Senado Federal, […] onde foram publicados os planos de trabalho das referidas comissões. Neles, além das perguntas centrais, constam também os nomes de possíveis convocados, e a relação dos documentos que servem de base para as investigações.

O senador José Pimentel (PT-CE), relator da CPI do Senado, também divulgou uma nota. No texto, negou ter orientado depoentes. Ecoando a Petrobras, realçou que a relação de perguntas integrava o plano de trabalho da comissão. O ex-diretor Cerveró, também mandou dizer, por meio do advogado, que não recebeu a inquirição com antecedência. Apenas submeteu-se a um treinamento provido pela empresa que o demitira...

Confrontado com o vídeo trazido à luz no final de semana pelo repórter Hugo Marques, o encadeamento de versões perde o nexo. Gravadas clandestinamente, as imagens exibem uma trinca de servidores da Petrobras conversando, em timbre de conluio, sobre a melhor forma de fazer chegar as perguntas aos depoentes sem levantar suspeitas.

A alturas tantas, José Eduardo Barrocas, chefe do escritório brasiliense da Petrobras, soa assim na fita: Eu perguntei da onde, quem é o autor dessas perguntas - 80% é do Marcos Rogério [assessor da liderança do governo no Senado]. Ele é o responsável por isso aí. Ele disse hoje que o Carlos Hetzel [assessor da liderança do PT] fez alguma coisa. O Paulo Argenta [assessor da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República] fez outras.

Bruno Ferreira, advogado da Petrobras em Brasília, indaga: Qual a estratégia em termos de orientação ao Cerveró? Leonan Caderaro Filho, outro advogado da suposta estatal, emenda: assim como o Dutra [José Eduardo Dutra, ex-senador petista, hoje diretor da Petrobras] trouxe para a BR, talvez o Delcídio [Amaral, senador do PT de Matro Grosso do Sul] esteja levando para o Cerveró… Será que o Delcídio já levou as perguntas para ele? Uma alma incauta perguntaria: ora, mas as perguntas não estavam disponíveis no site do Senado?

Na nota que divulgou, a ex-estatal absteve-se de esclarecer os termos da inusitada conversa dos seus três graduados servidores. Embora as palavras, por inqualificáveis, sejam de fácil qualificação, a empresa preferiu concentrar-se na simulação que promoveu para treinar seu pessoal. Referiu-se aos ensaios como algo trivial no mercado. Assim como toda grande corporação, a Petrobras garante apoio a seus executivos e ex-executivos…

De novo, o enredo peca pela falta de nexo. Vale a pena recordar: ao ser confrontada com a revelação de que avalizara a compra de Pasadena, Dilma Rousseff, que na época presidia o Conselho de Administração da Petrobras, levou a faca ao pescoço de Nestor Cerveró. Disse que, não fosse um parecer técnica e juridicamente falho de Cerveró, jamais teria aprovado a compra da refinaria.

Por mal dos pecados, Cerveró continuava empregado na Petrobras seis anos depois de ter redigido o documento que induzira a supergerente a erro. Só foi mandato ao olho da rua depois que Dilma, premida pelo noticiário, torceu-lhe o nariz em público. Em privado, Cerveró mandou recados ao Planalto. Insinuou que não iria à fogueira sozinho.

Em entrevista, o ex-presidente Gabrielli deu a entender que também não admitiria a hipótese de arder sozinho: Não posso fugir da minha responsabilidade, do mesmo jeito que a presidente Dilma não pode fugir da responsabilidade dela, que era presidente do conselho. Nós somos responsáveis pelas nossas decisões, disse.

Por um instante, a plateia teve a impressão de que o teatro da Petrobras estava prestes a ir pelos ares. Descobre-se agora que não havia propriamente uma divergência. O problema era a falta de ensaio. Bastaram algumas boas simulações de perguntas e respostas, conduzidas por profissionais de várias áreas, inclusive consultorias externas, para que se chegasse à melhor compreensão dos fatos e elucidação das dúvidas.

Assim como nem Ingrid Bergman nem Humphrey Bogart jamais disseram toque outra vez, Sam, o que não impediu que a frase se transformasse na mais famosa do filme Casablanca, é provável que as ameaças de Cerveró e Gabrielli jamais tenham existido. Como também não existiu o conluio dos servidores do escritório da Petrobras em Brasília.

Responsável pela obra da refinaria pernambucana Abreu e Lima, outro negócio esquisito da ex-Petrobras, o ex-diretor Paulo Roberto Costa disse ao repórter Mario Cesar Carvalho que não houve superfaturamento no canteiro. Segundo ele, o preço do empreendimento saltou de US$ 2,5 bilhões para US$ 18,5 bilhões porque o primeiro orçamento fora feito em cima da perna, como uma conta de padeiro. Bobagem.

Recolhido a uma cadeia do Paraná, o ex-diretor ainda não passou por uma boa simulação, dessas que a Petrobras, assim como toda grande corporação, provê a ex-diretores. Logo, logo alguém sussurará nos seus ouvidos: Toque outra vez, Paulo Roberto, só que noutro tom. (Josias de Souza)


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Pesquisa utiliza bactéria da Antártida para produzir borracha sustentável - A partir de uma bactéria encontrada na Antártida e do melaço de cana-de-açúcar, o Centro de Pesquisas (Cenpes), em parceria com a Universidade de Agricultura de Atenas (Grécia) e com o Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está conseguindo produzir uma importante molécula para a indústria química e petroquímica nacional. A borracha é gerada a partir de moléculas fósseis e o resultado, se comprovado em nível industrial, permitirá a abertura de uma nova fronteira verde nessa área. (AEPET)

Reminiscências - Jean Manzon Films, Brasil anos 50


Se é que você já não saiba de tudo isso que está vindo por aí... 

Fatos estranhos estão acontecendo.

Parece-me que o povo brasileiro não está se dando conta do que está acontecendo.

Leia sobre os mistérios que rondam o país.

Grandes empresas estão deixando o país. Lojas, montadoras e multinacionais já fecharam as portas no Brasil. Investidores americanos já retiraram bilhões de dólares do Brasil e outros da Europa já fazem o mesmo. O Brasil está se fechando para o mundo e nossa economia já pode ser comparada a economia cubana. Nosso grande foco comercial é a América Latina, os mesmos sócios de Fidel Castro e de sua Cuba miserável. Ao mesmo tempo fatos estranhos acontecem no brasil. O que estaria acontecendo nos bastidores do golpe comunista? Porque o clã dos Sarney, os maiores bandidos da história do Maranhão e do Brasil, estão abandonando a política? O que faria FHC em uma área militar? Qual seria o teor da reunião de FHC com um general?

Fatos estranhos estão acontecendo diante de nossos olhos e ainda não podemos ver claramente do que se trata. Há apenas conjecturas e nada de concreto além, é claro, do decreto golpista 8.243.

FHC esteve dias atrás no Comando Militar do Sudeste com o General do Exército João Camilo Pires de Campos. Na saída da reunião FHC parecia nervoso e não quis falar o teor da longa conversa de duas horas com o General. Logo depois FHC disse que não podia fazer mais nada e que as fichas estavam dadas. Ao mesmo tempo Sarney disse que afastaria suas mãos sujas dos cofres públicos da nação e não iria mais concorrer a nenhum cargo público. Em seguida Roseana Sarney fez o mesmo. Joaquim Barbosa deixou o Superior Tribunal Federal depois de ameaças veladas feitas pelo PT e pela sua escória de bandidos à sua vida.

O General linha dura disse que o Alto Comando do Exército estava de olho nos golpes do PT e fez ameaças ao governo corrupto e comunista de Dilma Rousseff. O que estaria acontecendo por trás das cortinas do poder? Porque FHC estaria tão nervoso depois da reunião? O que o general disse à ele? Estaria em curso uma Intervenção Militar? Lula está irado, seu ódio anda espalhando mais ódio entre militantes e entre pessoas do povo. Lula faz ameaças veladas à sociedade e principalmente a tal elite branca, elite inventada pela sua cabeça doente e psicopata. Dilma, a outra psicopata e neurótica, passa a se fazer de coitada e de pobre perseguida e diz que todos estão contra ela e contra o PT. Nisso a ignoranta tem razão! O Brasil em peso quer vê-la pelas costas. 

Enquanto milhares de imbecis compõem a festa vermelha do PT, lotando estádios e fazendo carnaval nas ruas, as esquerdas se unem e vão sentenciando o golpe comunista socialista no país. Dilma já abriu espaço no governo para que, grupos formados por integrantes dos principais movimentos sociais, possam agir. A Política Nacional de Participação Social vai ganhando força e ocupando cadeiras no legislativo, o poder paralelo existente no anexo à sala da presidenta.

O Congresso parece uma grande maionese e vai escorregando pelas beiradas a cada mordida na democracia. Mais preocupados com seus destinos políticos, os políticos canalhas vão fazendo acordos e se unindo com as outras quadrilhas políticas em troca de tempo na TV e de apoio nas futuras maracutaias contra a nação.

Outro fato bastante estranho foi dado pelo PT nos últimos dias. Dilma havia assinado o decreto 8.243, que dava poder para o proletariado governar paralelamente com o Executivo. Dilma e o PT nem precisariam do congresso para aprova-lo. Bastava o STF aprovar e o decreto seria transformado em Lei. 

Logo depois Dilma promove um Twuitaço aclamando seu povo dos movimento sociais a ocuparem o governo, levando todos a crer que o congresso seria invadido e um novo AI-5 seria dado. A ideia do plebiscito havia sido afastada pelos dirigentes do PT e sobretudo por Lula e o golpe parecia eminente e sem volta. Mas estranhamente, dias depois Dilma começa a espalhar que o plebiscito seria realizado com a participação da sociedade. O que teria feito o PT recuar do golpe, já que tinha tudo planejado? Porque a ideia do plebiscito ressurgiu novamente?

O clima é tenso, o decreto 8.243 parece esquecido pelos gananciosos representantes do povo e pelos partidecos de esquerda, que unidos tentam abafar o decreto para que o mesmo caia no esquecimento.

O STF está totalmente corrompido e os movimentos sociais seguem se organizando, financiados pelo governo federal.

O MST e os Sem Tetos estão armados até os dentes. E pior, agora ambos estão reforçados com os agentes cubanos, africanos e haitianos.

O Brasil está numa rota sangrenta e ruma para um grande confronto civil e talvez seja este o teor da conversa de FHC com o General do Comando Militar do Sudeste.

Uma coisa é certa, há muita conspiração por trás dos bastidores do poder.

De um lado a esquerda golpista e suas organizações criminosas: PT, PMDB, PSDB, PSB, PCdoB, PPS, PSOL, PSTU, PDT, PP, PR e etc. Do outro os militares, que fazem ameaças e parecem observar e vigiar os próximos passos do governo.

No meio está o povo, uma grande parte distraída pelo futebol e pelo carnaval, a grande maioria infelizmente ignorante e generalizada, vai levando a vida sem se darem conta do que está acontecendo no Brasil e das suas consequências nefastas. E uma outra muito pequena parte mais esclarecida e informada, esta sim, segue preocupada com os últimos acontecimentos e no porvir neste País.

O mistério ronda o ar e como disse FHC, a sorte está lançada e as fichas já foram dadas! 

Decifra-me ou Devoro-te. (Na internet) 

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Sobre árabes e judeus: 

a nova intolerância está nas ruas, 
apesar do Genesis. 


Talvez a mais linda música da banda Genesis seja Blood on the Rooftops, de 1976. Levou o maestro (judeu) Yehudi Menuhim a ter no autor da música, o guitarrista Steve Hackett, como o autor da melhor faixa já composta para o violão. Na letra, Phil Collins rimava que garotos árabes e judeus são muito para mim, botem-me para dormir. Era um protesto contra as mortes no Oriente Médio. Confira uma reinterpretação aqui:
A letra traz inequívocas gritas contra as manchetes de jornais referindo mais mortes no Oriente Médio.

Tive de lembrar da faixa a um desconhecido, que veio conversar com este blogueiro na rua, estes dias. Não admito que quem tenha trabalhado na revista Caros Amigos, como você, revista que teve a coragem de escrever que Israel é Nazisrael, tenha coragem de ter tatuagem em hebraico no braço.

Contra-ataquei: O senhor quer que eu mande tirar a tatuagem numa plástica a ser feita no Hospital Sírio Libanês?

Lívido, mas determinado, ele respondeu, seco e grave. Faça isso agora mesmo que eu pago.

Contei essa história, nas últimas 24 horas, a meia dúzia de grandes amigos, judeus ou árabes. Nunca vi tamanho estado de beligerância. Parece que as razões de estado contaminaram o senso comum: o ódio desceu às pessoas.

A Bíblia pontua que Abraão é pai espiritual das três religiões monoteísticas, judaísmo, islamismo e cristianismo. A Bíblia conta, em Gênesis 16, que Abraão não podia ter filhos com sua esposa, Sara - que praticou barriga de aluguel, implorando ao pede ao marido que tivesse um filho com a escrava Agar. Nasceu então Ismael.

Mas Sara conseguirá ter um filho com Abraão, Isaac. O texto de Gênesis é repleto de relatos de conflitos entre Agar e Sara e por conta disso.

Abraão teve de mandar embora Agar, contra sua vontade, com o filho Ismael (Genesis 21). Os dois vão para o deserto, sempre ajudados por um anjo enviado por Deus. Um anjo conforta Agar dizendo que também Ismael vai dar origem a um grande povo.

Brotam daqui duas alianças, uma feita com Abraão e sua descendência (Isaac, Jacó…) e a uma com Ismael e seus descendentes (Genesis 21,18), os muçulmanos.

Nenhum desses argumentos bíblicos convence meus amigos árabes e judeus. Nunca os vi tão aguerridos. O orgasmo da convivência, típico da brasilidade, virou wargasm. O welfare state petista parece ter declarado em alguns judeus um warfare.

Lembrei a meus amigos que o Senado aprovou, na terça-feira 7 de agosto, um projeto de lei que fixou a destinação de 50% das vagas em universidades e escolas técnicas federais para quem cursou o ensino médio integralmente em escolas públicas. Universidades e escolas técnicas terão de levar em conta critérios raciais.

Lembrei que então o tucano Aloysio Nunes Ferreira, disse sou contra essa diferenciação pro raça e não tenho medo dessas movimentos. O branco pobre não é filho de senhor de escravos.

Essa bobagem de atribuir valor ao vocábulo raça não é nova. Os jornais que se dizem tão moderninhos o vocábulo raça como se este fosse cientificamente tolerável. Só para lembrar, em 1998, em sua coluna à página A2 da Folha de S.Paulo, o ex-presidente José Sarney chegou a escrever que cientistas brasileiros já haviam encontrado o DNA que validava uma raça tipicamente brasileira. Nessa mediania de desinformação, ainda existe por aí uma revista da comunidade negra, vulgo afrodescendente, intitulada Raça.

O vocábulo raça deveria ter sido banido do dicionário desde o começo da década de 50: que foi quando Watson e Crick, ao conjecturarem sobre a dupla hélice do DNA, notaram que tais hélices eram compostas por decágonos - figuras de dez lados que, sabe-se em geometria, são as que mais concentram a energia. E que se você comparar o índice de crescimento desses decágonos seja num judeu, alemão, russo, esquimó ou argentino, ou branco, ou negro, ou circassiano, ou pardavasco, verá que as medidas são iguais. Ou seja, desde o começo da década de 50 os cientistas sabem que não existe conceito científico de raça. Somos todos rigorosamente iguais apesar das flamantes mentiras que volta e meia os racistas tendem a vender por aí.

Qualquer beletrista de Engenharia, Artes Plásticas ou Ciências sabe que toda vida viva cresce na mesma proporção: é o chamado número áureo ou golden mean, representado por raiz de 5 mais 1 sobre 2. Toda vida viva cresce nessa proporção.

Com as hélices do DNA não é diferente.

Quem emprega, portanto, o vocábulo raça, cujo uso fez o valor racista do termo quase invisível de tão habitual são os egressos de um antigo determinismo biológico segundo o qual poderíamos nós, humanos, sermos diferentes em essência - se esquecendo de que geneticamente somos todos substantivos apesar das variações culturais, e de classe, adjetivas.

Foi a partir de 1846 que Gustav Klemm publicou os dez volumes do seu História cultural e geral da humanidade, pelo qual estabeleceu os conceitos básicos de que éramos divididos em raças, e isso bastou para que o conde de Gobineau inventasse a cascata de que no norte da Índia havia vivido uma raça superior chamada Arya (cuja tradução quer dizer homem honrado). E que essa raça superior teria passado o seu bastão evolutivo de pureza para os vikings e teutogermânicos. O nazismo e o racismo costuraram suas bandeiras a partir desses retalhos.

Seja petistas ou tucanos, todos falam em raça. Todos se curvaram ante o determinismo biológico e se esqueceram, ou simplesmente nunca souberam, o que é mais provável, que os maiores especialistas do mundo em pedras preciosas foram roubados da África pelos portugueses, escravizados - e já no Brasil passaram a ensinar aos cutrucos de Lisboa a arte alquímica da extração e transformação de gemas.

O determinismo biológico continua vigindo no nosso país que se pretende tão moderninho, e mesmo entre as esquerdas nessa questão das cotas foi deixado de lado a tão louvada vulgara marxista de exploradores e explorados em prol da ideia de que uns são mais apequenados que outros porque pertencem a uma outra raça.

O pensador marxista alemão Ernst Bloch (1885-1977) gostava de apontar o que chamava de a contemporaneidade do não-coetâneo (em alemão, Gleichzeitigkeit der Ungleichzeitigkeit). Ou seja: você vive no século 21, mas pode estar dividindo o seu espaço, lado a lado, com quem ainda mantenha valores medievais. Ou simplesmente com quem ache que a ida do homem à lua não passa de uma montagem de vídeo. O que ainda existem raças. É a esta categoria que pertencem os tucanos e petistas que empregaram o vocábulo raça para discutir a questão da quota. São todos, noto, nacionalistas do século 17.

Misturemos as químicas acima: não demorará que árabes e judeus, povos semíticos, passem a dizer que são de raças diferentes.

O clima aponta para isso. 

(Claudio Tognolli, jornalista, diretor-fundador da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, membro do International Consortium of Investigative Journalism, professor da ECA-USP, escritor)

As pessoas só notam que você mudou quando você para de fazer o que elas querem.

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