6 de ago. de 2014

A vida é uma tela, pena os pincéis sujos...

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1. CPI da Petrobras cancela reunião por falta de quórum. Estavam na pauta requerimentos pedindo acesso a documentos do TCU. Comissão está sob suspeita de favorecer investigados. 

2. TCU deve bloquear bens de Graça Foster nesta quarta-feira. Falha deixou presidente da estatal fora da relação de responsáveis pela compra da refinaria de Pasadena. 

3. Só ações nas cortes de Nova York e Haia podem apanhar e punir crime organizado contra a Petrobras. (Jorge Serrão) 

4. Ministro do Tribunal de Contas da União, José Jorge, ex-ministro de Minas e Energia, pode se tornar alvo da CPI da Petrobras, segundo revela Paulo Moreira Leite; os motivos: uma ruinosa troca de ações com a Repsol, que causou prejuízos estimados de US$ 2,5 bilhões, e o afundamento da P-36, que provocou perdas de US$ 1 bilhão ao ano.

5. Coisa normal, gasolina vai subir este ano. 

6. MP investiga relação entre ONG e empresa que doou para Bethlem. ONG é suspeita de dar uma espécie de mesada ao deputado federal (PMDB) quando ele foi secretário municipal do Rio, entre 2010 e 2012. No que tange a Câmara do Rio a coisa vai parando, parando... e Jorge Felippe pede licença da Câmara por problemas pessoais. Após recesso da Casa, ex-sogro de Bethlem tirou três dias, informa o Blog do Ancelmo. 

7. Vai à Câmara - Senado aprova projeto que permite diferença de preços entre compras em dinheiro e no cartão. 

8. Mesmo com Lula, Padilha não consegue atrair atenção de metalúrgicos em fábrica do ABC. Trabalhadores não esperaram pelo discurso final do ex-presidente e foram embora para casa antes. 

9. A política por trás da fé. O poderio político e midiático da Igreja Universal do Reino de Deus a transforma em figura importante em meio à disputa eleitoral deste ano. Prova disso é a presença maciça de autoridades na inauguração do Templo de Salomão. MP quer fechar Templo de Salomão até emissão de laudo dos Bombeiros. 

10. Hoje é o último dia para pedir 2ª via do título eleitoral. 

11. Líderes evangélicos saem em defesa de Israel e criticam Dilma. Representantes de igrejas protestantes organizam atos contra condenação do governo brasileiro a ataques israelenses em Gaza. 

12. STF dá liberdade a executivo suspeito de liderar máfia dos ingressos. Britânico Ray Wheelan estava preso desde o dia 14 de julho; ação é vista como vitória da defesa. 

13. TSE refaz cálculo: Dilma perde 24 segundos, Aécio Neves 4 e Eduardo Campos 14 no horário reservado para propagandas partidárias. 

14. Aécio anuncia superministério, elogia Código Florestal e ataca Campos. 

15. ANS autoriza reajuste de até 10,8% para planos de saúde antigos. 

16. Goiás: polícia confirma 15 mulheres mortas e investiga serial killer. 


Internet brasileira no padrão da Coreia do Sul.
17. Jovens não querem votar e demonstram insatisfação política. Segundo o TSE, o número de jovens na faixa dos 16 e 17 anos, quando o voto ainda é facultativo, sofreu uma redução drástica em relação às eleições de 2010 e dizem em pesquisa não querem votar ao demonstrar insatisfação política. 

18. Cadê a chuva em São Paulo? Sabesp: Nível do Cantareira cai para 14,6% e do Alto Tietê, para 19,6%.
Austrália
@ Exigência de camisinha derruba produção de filmes. Após lei, autorizações na Califórnia para rodar filmes caíram 90% em 2013, ameaçando mergulhar indústria local em crise. 

@ Se deram Brasil a Dunga, por que não dão Argentina a mim? (Maradona) 

@ Número de mortes provocadas pelo ebola chegam a 932, diz OMS. Nova morte confirma chegada do surto à Nigéria. 

@ Egito propõe extensão de trégua em Gaza até sábado. De acordo com delegação palestina, desarmamento não está na pauta, diz mídia árabe.
Os petistas adoram repetir por aí uma história de que Lula teria pago a dívida externa brasileira, mas isso é mais uma enganação do PT para iludir a população. Afinal, contar uma mentira contada diversas vezes é um dos modelos do marketing petista.

Só para se ter uma ideia: hoje o endividamento do país já chega a quase R$ 3 Trilhões, mais do que o triplo do valor assumido por Lula em 2003. Leia

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Depois de esclarecido o caso do aeroporto, os sherloques da imprensa especializados em mistérios da aviação civil têm tempo de sobra para investigar as viagens clandestinas de Rosemary Noronha a bordo do Aerolula.

Em 2 de agosto, no noticiário sobre a escala em Montes Claros da trupe governista, a Folha de S. Paulo expôs na vitrine o lixo despejado pelo palanque ambulante e escondeu a vassoura finalmente sobraçada por um oposicionista de alta patente. Dilma e Lula ironizam Aécio por ter feito aeroporto em terra de tio, berrou a manchete da página A6. Três dias antes, num artigo publicado no mesmo jornal, o candidato do PSDB à Presidência admitiu ter usado quatro ou cinco vezes o aeródromo de Cláudio, reconheceu que deveria ter verificado previamente a situação legal da pista e, de novo, provou que não cometeu nenhuma irregularidade.

Alheios às explicações de Aécio, o enviado especial abriu a reportagem com a transcrição sem ressalvas do palavrório de Dilma. Nós aumentamos a capacidade dos aeroportos em 67 milhões de passageiros e ninguém ficou com a chave desses aeroportos, elogiou-se a supergerente que só sabe fazer puxadinhos, enxerga multidões inexistentes nos saguões, inventou a privatização com codinome, entregou a empreiteiros amigos as chaves dos principais aeroportos e mantém engavetados os 800 novinhos em folha que prometeu inaugurar ainda em 2014.

O desfile de fantasias, insultos insinuados e bazófias difamatórias prosseguiu com a reprodução de um trecho da entrevista de Lula à Gazeta do Norte de Minas: O Estado não pode ser tratado como propriedade para benefício de uma família, provocou o ex-presidente ao comentar o caso do aeroporto. Mesmo para a oposição mais gentil da história republicana, passou da conta a aula de ética proferida pelo pai do Lulinha e provedor de Rosemary Noronha. Só então, pela primeira vez desde a divulgação parcial das maracutaias descobertas pela Polícia Federal em novembro de 2012, o oportunista que vive confundindo o público e o privado foi confrontado com o escândalo que protagonizou ao lado de Rosemary Noronha.

Coube ao ex-deputado Pimenta da Veiga cutucar a fratura exposta: Misturar assuntos pessoais com assuntos de governo não é prática do PSDB, advertiu a nota oficial divulgada pelo candidato do PSDB ao governo mineiro, antes da frase de 23 palavras que merecia virar manchete de primeira página em todos os jornais que prezam a inteligência dos leitores: O presidente perdeu mais uma boa oportunidade para dar as explicações que o Brasil aguarda há muito tempo sobre pessoas da sua intimidade.

Embora Pimenta da Veiga não tenha identificado pelo nome e sobrenome a larápia que o então chefe de governo transformou em segunda-dama, chefe do escritório paulista da presidência e passageira clandestina do AeroLula, a Folha tratou de confinar o histórico revide em dois parágrafos. O Globo e o Estadão, que também destacaram o lixo, não concederam uma única e escassa linha à vassoura desfraldada por Pimenta da Veiga. Cabe ao exército de Aécio intensificar a ofensiva até que Lula já não possa fingir que nada ouviu, até que a imprensa dócil seja forçada a curar a miopia seletiva.

É hora de trocar mensagens cifradas por recados com todas as letras. Os oposicionistas sem medo precisam deixar claro que Lula deixou de ser inimputável., e que a licença para pecar ultrapassou o prazo de validade. Como registra o post reproduzido na seção Vale Reprise, faz 620 dias que o chefão da seita foge de pelo menos 40 perguntas vinculadas ao caso Rose. Faz mais de um ano e meio que a oposição e os bravos rapazes da imprensa se dispensam de perguntar-lhe o que não tem resposta.

Durante 10 dias, repórteres dos três maiores diários brasileiros exigiram que Aécio Neves revelasse quantas vezes utilizara o aeroporto de Cláudio. Agora que o segredo foi desvendado, os sherloques especializados em mistérios da aviação civil têm tempo de sobra para investigar o enigma muito mais relevante. Para facilitar o trabalho dos repórteres, a coluna enfileira dez perguntas que envolvem a dupla Lula e Rosemary.

1. Quantos vezes o Aerolula decolou com Rosemary Noronha a bordo?
2. Quais os motivos da inclusão de Rose na comitiva presidencial em pelo menos 20 viagens internacionais? 
3. Por que foi contemplada com um passaporte diplomático? 
4. Quem autorizou a concessão do passaporte? 
5. Por que o nome de Rosemary Noronha nunca apareceu nas listas oficiais de passageiros do avião presidencial divulgadas pelo Diário Oficial da União? 
6. Quem se responsabilizou pelo embarque de uma passageira clandestina? 
7. Por que Marisa Letícia e Rose não eram incluídas numa mesma comitiva? 
8. Quais eram as tarefas confiadas a Rose durante as viagens? 
9. Todo avião utilizado por autoridades em missão oficial é considerado Unidade Militar. Os militares que tripulavam a aeronave sabiam que havia uma clandestina a bordo? 
10. Como foram pagas e justificadas as despesas de uma passageira que oficialmente não existia? Não é tudo. Mas já basta para autorizar a decolagem rumo a verdades que os culpados escondem desde 23 de novembro de 2012. (Augusto Nunes) 

Um testemunho
Para entender o que aconteceu em 64 é preciso lembrar o que era o mundo naquela época.
Um total de 30 países, parando na metade da Alemanha de hoje, havia sido engolido pela Rússia comunista por força militar. Invasão mesmo, que instalava um ditador que atuava sob ordens diretas de Moscou. Todos os que tentaram escapar, como a Hungria em 56, a Checoslováquia em 68, a Polônia em 80 e outros, sofreram novas invasões e massacres.
E tinha mais a China, o Vietnã, o Camboja, a Coreia do Norte, etc., na Ásia, onde houve verdadeiros genocídios. Na África era Cuba que fazia o papel que os russos fizeram na Europa, invadindo países e instalando ditadores no poder.
As ditaduras comunistas, todas elas, fuzilavam sumariamente quem falasse contra esses ditadores. Não era preciso agir, bastava falar para morrer, ou nem isso. No Camboja um quarto de toda a população foi executado pelo ditador Pol Pot entre 1975 e 1979, sob os aplausos da esquerda internacional e da brasileira.
Os países onde não havia ditaduras como essas viviam sob ataques de grupos terroristas que as apoiavam e assassinavam e mutilavam pessoas a esmo detonando bombas em lugares públicos ou fuzilando gente desarmada nas ruas.
As correntes mais radicais da esquerda brasileira treinavam guerrilheiros em Cuba desde antes de 1964. Quando João Goulart subiu ao poder com a renúncia de Jânio Quadros, passaram a declarar abertamente que era nesse clube que queriam enfiar o Brasil.
64 foi um golpe de civis e militares brasileiros que lutaram na 2ª. Guerra Mundial e derrubaram a ditadura de Getúlio Vargas, para impedir que o ex-ministro do Trabalho de Vargas levasse o País para onde ele estava prometendo levá-lo, apesar de se ter tornado presidente por acaso. Tratava-se portanto, de evitar que o Brasil entrasse num funil do qual não havia volta, e por isso tanta gente boa entrou nessa luta e a maioria esmagadora do povo, na época, a apoiou.
A proposta do primeiro governo militar era só limpar a área da mistura de corrupção com ideologia que, aproveitando-se das liberdades democráticas, armava um golpe de dentro do sistema para extingui-las de uma vez por todas, e convocar novas eleições para devolver o poder aos civis.
Até outubro de 65, um ano e meio depois do golpe, seguindo o combinado, os militares tinham-se limitado a cassar o direito de eleger e de ser eleito, por dez anos, de 289 pessoas, incluindo 5 governadores, 11 prefeitos e 51 deputados acusados de corrupção mais que de esquerdismo.
Ninguém tinha sido preso, ninguém tinha sido fuzilado, ninguém tinha sido torturado. Os partidos políticos estavam funcionando, o Congresso estava aberto e houve eleições livres para governador e as presidenciais estavam marcadas para a data em que deveria terminar o mandato de Jânio Quadros.
O quadro só começou a mudar quando em outubro de 65, diante do resultado da eleição para governadores, o Ato Institucional n.º 2 (AI-2) extinguiu partidos, interferiu no Judiciário e tornou indireta a eleição para presidente. Foi nesse momento que o jornal O Estado de S. Paulo, que até então os apoiara, rompeu com os militares e passou a combatê-los.
Tudo isso aconteceu praticamente dentro de minha casa, porque meu pai, Ruy Mesquita, era um dos principais conspiradores civis, fato de que tenho o maior orgulho.
Antes mesmo da edição do AI-2, porém, a esquerda armada já havia matado dois: um civil, com uma bomba no Cine Bruni, no Rio, que feriu mais um monte de gente; e um militar numa emboscada no Paraná. E continuou matando depois dele.
Ainda assim, a barra só iria pesar mesmo a partir de dezembro de 68, com a edição do AI-5. Aí é que começaria a guerra. Mas os militares só aceitaram essa guerra depois do 19.º assassinato cometido pela esquerda armada.
Foi a esquerda armada, portanto, que deu o pretexto para a chamada linha dura militar tomar o poder e a ditadura durar 21 anos, tempo mais que suficiente para os trogloditas de ambos os lados começarem a gostar do que faziam quando puxavam gatilhos, acendiam pavios ou aplicavam choques elétricos.
A guerra é sempre o paraíso dos tarados e dos psicopatas e aqui não foi diferente.
No cômputo final, a esquerda armada matou 119 pessoas, a maioria das quais desarmada e que nada tinha que ver com a guerra dela; e os militares mataram 429 guerrilheiros, segundo a esquerda, 362 terroristas, segundo os próprios militares. O número e as qualificações verdadeiras devem estar em algum lugar no meio dessas diferenças.
Uma boa parte dos que caíram morreu atirando, de armas na mão; outra parte morreu na tortura, assassinada ou no fogo cruzado.
Está certo: não deveria morrer ninguém depois de rendido, e morreu. E assim como morreram culpados de crimes de sangue, morreram inocentes. Eu mesmo tive vários deles escondidos em nossa casa, até no meu quarto de dormir, e já jornalista contribuí para resgatar outros tantos. Mas isso é o que acontece em toda guerra, porque guerra é, exatamente, a suspensão completa da racionalidade e do respeito à dignidade humana.
O total de mortos pelos militares ao longo de todos aqueles 21 anos de chumbo corresponde mais ou menos ao que morre assassinado em pouco mais de dois dias e meio neste nosso Brasil democrático e pacificado de hoje, onde se matam 50 mil por ano.
Há, por enquanto, 40.300 pessoas vivendo de indenizações por conta do que elas ou seus parentes sofreram na ditadura, todas do lado da esquerda. Nenhum dos parentes dos 119 mortos pela esquerda armada, nem das centenas de feridos, recebeu nada desses R$ 3,4 bilhões que o Estado andou distribuindo.
Enfim, esse é o resumo dos fatos nas quantidades e na ordem exatas em que aconteceram, do que dou fé porque estava lá. E deixo registrado para os leitores que não viveram aqueles tempos compararem com o que andam vendo e ouvindo por aí e tirarem suas próprias conclusões sobre quanto desse barulho todo corresponde a sentimentos e intenções honestas. (Fernão Lara Mesquita, jornalista) 

Eleições serão fraudadas? 
Assistam ao vídeo que o governo bloqueou para o Facebook. É aí que mora o perigo. Dilma afirmou que o PT vai fazer o diabo para ganhar a eleição. Não esqueçam que o presidente do STE é o Tofolli. As urnas recusadas nos USA, a Dielbold são as mesmas usadas no país do PT...
Tentei adicionar no Facebook, mas o governo bloqueou com medo que a verdade corra o Brasil. Análise de segurança feita pela universidade de Princeton (USA) em 2006 em uma Urna Eletrônica Diebold.
Um app promete revelar se houver fraude nas eleições deste ano. Aqui

Se não fosse físico, acho que seria músico. Eu penso em termos de músicas. Vejo minha vida em termos de música. (Albert Einstein)

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O teto vai ruir...

Façamos as contas ao próximo exercício. Você aí que ainda nem recebeu os míseros trocadinhos do patrão e ouve a mulher querendo comprar comi...