16 de jul. de 2014

Para onde se caminha....

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Decreto bolivariano de Dilma avança na Câmara - Deputados aprovam urgência para votar uma proposta que anula os efeitos do texto da presidente Dilma Rousseff, mas férias na Câmara deverá empurrar votação para agosto. Às vésperas de entrar no chamado recesso branco, a Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira o pedido de urgência para votar uma proposta que pode derrubar o decreto bolivariano da presidente Dilma Rousseff, destinado a criar conselhos populares em órgãos da administração pública. Com a aprovação da urgência, o texto ganha prioridade e pode ser votado em plenário desde que haja quórum mínimo de 257 deputados, o que não deverá ocorrer até agosto já que a Casa iniciará férias não oficiais.

Brasil está entre países que mais registraram novos casos de Aids. Infectados por HIV caem 38% no mundo.

Polícia indicia sete da Odebrecht por acidente no Itaquerão. Dos nove citados na ação, sete funcionários trabalhavam para a construtora de Marcelo Odebrecht, responsável pela construção do estádio, que foi palco de abertura da Copa do Mundo de 2014; no mês passado, laudo concluiu que o acidente que matou duas pessoas foi causado porque o solo sob o guindaste sofreu afundamento; segundo o delegado responsável pela investigação, Luiz Antonio da Cruz, uma fiscalização mais rigorosa teria percebido que a estrutura não ia suportar o peso do equipamento.

Sobrou para o prejudicado: Contribuinte pagará pelo caos aéreo de que foi vítima em 2006. Órgãos públicos (a rigor, os contribuintes) são multados pelo caos aéreo. - Justiça condena Anac e empresas por caos aéreo. União, juntamente com a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e seis companhias aéreas, terão de pagar R$ 10 milhões por danos e transtornos devido ao chamado caos aéreo de 2006; após o acidente envolvendo o avião da Gol e o jato executivo Legacy, controladores de voo fizeram uma operação-padrão em protesto contra as condições de trabalho; tempo de espera para embarque chegou a mais de 15 horas.

Carisma mantém Marcola à frente de facção criminosa, diz delegado.

Em crise de popularidade Haddad terá companhia de Lula.

Israel alerta por telefone: Em cinco minutos vamos atingir o alvo. Ataques já mataram mais de 200 palestinos, a maioria civis, segundo autoridades; Israel registrou 1ª morte por ataque de foguete disparado de Gaza. Palestinos e israelenses levam batalha para as redes sociais. Israel adverte 100 mil a abandonarem suas casas em Gaza. Novos ataques israelenses sobre a Faixa de Gaza durante a noite causaram a morte de pelo menos sete pessoas, elevando para 204 o número de vítimas da operação iniciada na semana passada, de acordo com os serviços médicos palestinos.

Brics e sul-americanos se reúnem para ampliar influência do bloco. Mantega diz que outros emergentes estão interessados em banco do Bric.

Em uma cerimônia na capital Damasco, Bashar Al Assad jurou sobre o Alcorão, perante deputados e na presença de mais de mil convidados para reassumir a presidência da Síria, destruída por mais de três anos de guerra civil, que já causaram mais de 170 mil mortos.

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História brasileira!...
Só quem teve algum problema com Ditaduras e Regimes de Exceção, por menor que tenha sido, pode avaliar como é penoso e indesejável viver sob o risco da ausência da Lei e dos Poderes Constituídos, e sob os desejos e humores de uns tantos que vivem por aí, independente de sua coloração!...
Assim, em hipótese alguma, devemos nós ficar sonhando com qualquer solução de exceção, como solução para os graves riscos pelos quais passa o nosso País, em todos os sentidos, inclusive o grande risco de cairmos em uma lamentável ditadura do povo, no pior e mais negativo sentido do que isso significa e que não tem nada a ver com democracia e com participação! (É só se aprofundar no malfadado "Decreto 8.243/ 014!...).
Fica, pois, muito claro, que nenhum de nós, dotados de um mínimo de bom senso e de vivência de vida, desejamos ou torcemos por uma nova aventura militar, em nossa terra!
Feita a necessária introdução, não posso deixar de repassar-lhe a excepcional aula de história brasileira abaixo, ministrada com clareza e propriedade, pelo sr. General Torres de Melo, em resposta a mais uma dessas leviandades propaladas por alguns de nossos jornalistas!... Bom proveito! (Márcio Dayrell Batitucci)
Nossa opinião
Muito apreciaria que o texto, abaixo colado, do Gal. Torres de Melo fosse divulgado em todo o Brasil, para mostrar a verdade dos fatos que, claramente, resumem a história das ações militares no Brasil em defesa da democracia. Aproveito esta oportunidade para alertar aos militares que as famílias e a massa inteligente e libertária de nossa gente, não vai mais as ruas, pois sabem o risco que correrão com infiltrações de PTralhas remunerados que desvirtuam os movimentos sociais e apresentam risco de sobrevivência aos participantes.
Atualmente as reações contra a atual e descabida situação política, que ocorrem nos poderes da república, se manifestam na imprensa, no rádio e principalmente na internet em seus movimentos sociais que, claramente, apresentam sua repulsa ao comuno-socialismo que pretendem instalar em nossa terra. Eles tem a intenção de implantar um sistema tipo chinês com a abertura de sua economia para grandes grupos internacionais, que lá estão pelo baixíssimo custo de mão de obra imposto pelo governo comunista. Nossos trabalhadores precisam ser alertados do que os esperaria. (E. Locht.)
A Verdade Sufocada... à Senhora Jornalista Miriam Leitão
Li o seu artigo Enquanto Isso, com todo cuidado possível. Senti, em suas linhas, que a senhora procura mostrar que os militares brasileiros de hoje, são bem diferentes dos militares brasileiros de ontem.
Penso que esse é o ponto central de sua tese. Para criar credibilidade nas suas afirmativas, a senhora escreveu: houve um tempo em que a interpretação dos militares brasileiros sobre Lei e Ordem era rasgar as leis e ferir a ordem. Hoje em dia, eles demonstram com convicção terem aprendido o que não podem fazer.
Permita-me discordar dessa afirmativa de vez que vejo nela uma injustiça, pois fiz parte dos militares de ontem e nunca vi os meus camaradas militares rasgarem leis e ferir a ordem. Nem ontem nem hoje. Vou demonstrar a minha tese.
No Império, as Leis e a Ordem foram rasgadas no Pará, Ceará, Minas, Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul pelas paixões políticas da época. As Leis e a Ordem foram restabelecidas pelo Grande Pacificador do Império, um Militar de Ontem, o Duque de Caxias, que com sua ação manteve a Unidade Nacional. Não rasgamos as leis nem ferimos a ordem. Pelo contrário.
Vem a queda do Império e a República. Pelo que sei, e a História registra, foram políticos que acabaram envolvendo os velhos Marechais Deodoro e Floriano nas lides políticas. A política dos governadores criando as oligarquias regionais, não foi obra dos Militares de Ontem, quando as leis e a ordem foram rasgadas e feridas pelos donos do Poder, razão maior das revoltas dos tenentes da década de 20, que sonhavam com um Brasil mais democrático e justo.
Os Militares de Ontem ficaram ao lado da Lei e da Ordem. Lembro à nobre jornalista que foram os civis políticos que fizeram a revolução de 30, apoiados, contudo, pelos tenentes revolucionários, menos Prestes, que abraçou o comunismo russo.
Veio a época getuliana, que, aos poucos, foi afastando os tenentes das decisões políticas. A revolução Paulista não foi feita pelos Militares de Ontem e sim pelos políticos paulistas que não aceitavam a ditadura de Vargas.
Não foram os Militares de Ontem que fizeram a revolução de 35 (senão alguns, levados por civis a se converterem para a ideologia vermelha, mas logo combatidos e derrotados pelos verdadeiros Militares de Ontem); nem fizeram a revolta de 38; nem deram o golpe de 37.
Penso que a senhora, dentro de seu espírito de justiça, há de concordar comigo que foram as velhas raposas Getúlio - Chico Campos - Oswaldo Aranha e os chefetes que estavam nos governos dos Estados, que aceitaram o golpe de 37. Não coloque a culpa nos Militares de Ontem.
Veio a segunda guerra mundial. O Nazismo e o Fascismo tentam dominar o mundo. Assistimos ao primeiro choque da hipocrisia da esquerda. A senhora deve ter lido - pois àquela época não seria nascida -, sobre o acordo da Alemanha e a URSS para dividirem a pobre Polônia e os sindicatos comunistas do mundo ocidental fazendo greves contra os seus próprios países a favor da Alemanha por imposição da URSS e a mudança de posição quando a Santa URSS foi invadida por Hitler.
O Brasil ficou em cima de muro até que nossos navios (35) foram afundados. Era a guerra, a FEB e seu término. Getúlio - o ditador - caiu e vieram as eleições. As Forças Armadas foram chamadas a intervir para evitar o pior. Foram os políticos que pressionaram os Militares de Ontem para manter a ordem.
Não rasgamos as leis nem ferimos a ordem. Chamou-se o Presidente do Supremo Tribunal Federal para, como Presidente, governar a transição. Não se impôs militar algum.
O mundo dividiu-se em dois. O lado democrático, chamado pelos comunistas de imperialistas, e o lado comunista com as suas ditaduras cruéis e seus celebres julgamentos democráticos. Prefiro o primeiro e tenho certeza de que a senhora, também. No lado ocidental não se tinham os GulaGs.
O período Dutra (escolhido pelos civis e eleito pelo voto direto do povo) teve seus erros - nunca contra a Lei e a Ordem - e virtudes como toda obra humana.
A colocação do Partido Comunista na ilegalidade foi uma obra do Congresso Nacional por inabilidade do próprio Carlos Prestes, que declarou ficar ao lado da URSS e não do Brasil em caso de guerra entre os dois países. Dutra vivia com o livrinho (a Constituição) na mão, pois os políticos, nas suas ambições, queriam intervenções em alguns Estados, inclusive em São Paulo. A senhora deve ter lido isso, pois há vasta literatura sobre a História daqueles idos.
Novo período de Getúlio Vargas. Ele já não tinha mais o vigor dos anos trinta. Quem leu Chatô, Samuel Wainer (a senhora leu?) sente que os falsos amigos de Getúlio o levaram à desgraça, eles eram políticos. Os Militares de Ontem não se envolveram no caso, senão para investigar os crimes que vinham sendo cometidos sem apuração pela Polícia; nem rasgaram leis nem feriram a ordem.
Eram os políticos que se digladiavam e procuravam nos colocar como fiéis da balança. O seu suicídio foi uma tragédia nacional, mas não foram os Militares de Ontem os responsáveis pela grande desgraça, sabe bem disso!
A senhora permita-me ir resumindo para não ficar longo. Veio Juscelino e as Forças Armadas garantiram a posse, mesmo com pequenas divergências. Mais uma vez eram os políticos que queriam rasgar as leis e ferir a ordem e não os Militares de Ontem.
Nessa época, há o segundo grande choque da esquerda. No XX Congresso do Partido Comunista da URSS (1956) Kruchov coloca a nu a desgraça do stalinismo na URSS. Os intelectuais esquerdistas ficam sem rumo.
Juscelino chega ao fim e seu candidato perde para o senhor Jânio Quadros, a Esperança da vassoura, Desastre total. Não foram os Militares de Ontem que rasgaram a lei e feriram a ordem. Quem declarou vago o cargo de Presidente foi o Congresso Nacional. A Nação ficou ao Deus dará. Ameaça de guerra civil e os políticos tocando fogo no País e as Forças Armadas divididas pelas paixões políticas, disseminadas pelas vivandeiras dos quartéis como muito bem alcunhou Castello.
Parlamentarismo, volta ao presidencialismo, aumento das paixões políticas, Prestes indo até Moscou afirmando que já estavam no governo, faltando-lhes apenas o Poder. Os militares calados e o chefe do Estado Maior do Exército (Castello) recomendando que a cadeia de comando deveria ser mantida de qualquer maneira. A indisciplina chegando e incentivada dentro dos Quartéis, não pelos Militares de Ontem e sim pelos políticos de esquerda; e as vivandeiras tentando colocar o Exército na luta política.
Revoltas de Polícias Militares, revolta de sargentos em Brasília, indisciplina na Marinha, comícios da Central e do Automóvel Clube representavam a desordem e o caos contra a Lei e a Ordem. Lacerda, Ademar de Barros, Magalhães Pinto e outros governadores e políticos (todos civis) incentivavam o povo à revolta. As marchas com Deus, pela Família e pela Liberdade (promovidas por mulheres) representavam a angústia do País. Todo esse clima não foi produzido pelos militares de ontem. Eles, contudo, sempre à escuta dos apelos do povo, pois eles são o povo em armas, para garantir as Leis e a Ordem.
Minas desce. Liderança primeira de civil; a era Magalhães Pinto. Era a contra-revolução que se impunha para evitar que o Brasil soçobrasse ao comunismo. O governador Miguel Arraes declarava em Recife, nas vésperas de 31 de março: haverá golpe, só não sabemos se deles ou nosso.
Não vamos ser hipócritas, a senhora, inteligente como é, deve ter lido muitos livros que reportam a luta política daquela época (exemplos: A Revolução Impossível de Luis Mir - Combates nas Trevas de Jacob Gorender - Camaradas de William Waack - etc) sabe que a esquerda desejava implantar uma ditadura de esquerda. Quem afirma é Jacob Gorender. Diz ele no seu livro: a luta armada começou a ser tentada pela esquerda em 1965 e desfechada em definitiva a partir de 1968.
Não há, em nenhuma parte do mundo, luta armada em que se vão plantar rosas e é por essa razão que Gorender afirma: se quiser compreendê-la na perspectiva da sua história, a esquerda deve assumir a violência que praticou. Violência gera violência e os políticos sempre jogam a responsabilidade em manter a ordem aos militares. Afinal eles levaram a desordem.
Castello, Costa e Silva, Médici, Geisel e João Figueiredo com seus erros e virtudes desenvolveram o País.
Não vamos perder tempo com isso. A senhora é uma economista e sabe bem disso.
Veio a Anistia e João Figueiredo dando murro na mesa e clamando que era para todos, pois Ulisses Guimarães não desejando que Brizolla, Arraes e outros pudessem tomar parte no novo processo eleitoral, para não lhe disputarem as chances de Poder. João bateu o pé e todos tiveram direito, pois lugar de Brasileiro é no Brasil, como dizia.
Não esquecer o terceiro choque sofrido pela a esquerda: Queda do Muro de Berlim, que até hoje a nossa esquerda não sabe desse fato histórico.
Diretas Já! Sarney, Collor com seu desastre, Itamar, FHC, LULA e chegamos aos dias atuais.
Os Militares de Hoje, silentes, que não são responsáveis pelas desgraças que vivemos agora, mas sempre aguardando a voz do Povo.
Não houve no passado, nem há, nos dias de hoje, nenhum militar metido em roubo, compra de voto, CPI, dólar em cueca, mensalões ou mensalinhos. Não há nenhum Delúbio, Zé Dirceu, José Genoíno, e que tais. A corrupção e a desordem estão ficando acima da lei e da ordem!
O que já se ouve, passamos a escutar, é o povo dizendo: Só os militares poderão salvar a Nação.
Pois àquela época da ditadura era que se era feliz e não se sabia... Certo, houve excessos contra os civis. Então me diga: Como controlar o que o país vivia naquela época? Com vários grupos, uns querendo o comunismo, outro o socialismo, outro o presidencialismo e a maioria a democracia. Será que se chegaria a um consenso na conversa? Existiria controle social para tal?
Mas os Militares de Hoje, como os de Ontem, não querem ditadura, pois são formados democratas. E irão garantir a Lei e a Ordem, sempre que preciso.
Os militares não irão às ruas sem o povo ao seu lado. Os militares de hoje são os mesmos militares de ontem. A nossa desgraça é que políticos de hoje (olhe os picaretas do Lula!) - as exceções justificando a regra - são ainda piores do que os de ontem. Estamos sem ética e sem moral, estão esquecendo os bons princípios e mais, os políticos são despudorados.
O Brasil vem sofrendo, não por conta dos militares, mas de alguns políticos - uma corja de canalhas, que rasgam as leis e criam as desordens, desrespeitam a todos e só pensam na sobrevivência política, independente do preço a ser pago pelo povo!
Como sei que a senhora é uma democrata, espero que publique esta carta no local onde a senhora escreve os seus artigos, que os leio atenta e religiosamente, como se fossem uma Bíblia. Perfeitos no campo econômico, mas não muitos católicos ou evangélicos no campo político por uma razão muito simples: quando parece que a senhora tem o vírus de uma reacionária de esquerda.
Atenciosa e respeitosamente, (Francisco Batista Torres de Melo, General de Divisão Reformado do Exército)

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