15 de jul. de 2014

Na pauta, o vale tudo eleitoral....

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Sorria, nunca dantes foi tão bom um governo. Breve fogão a lenha! - Crise no setor elétrico vai fazer conta subir este ano. Especialistas afirmam que a conta de luz deverá ter aumento de 17%, com impacto maior na inflação do que se a tarifa não tivesse sido represada artificialmente pelo governo.

Joaquim Barbosa aceita convite de Aécio Neves para ser Ministro da Justiça de seu governo.

Eleitor tem de hoje até o dia 21 de agosto para pedir voto em trânsito.

Justiça nega habeas corpus a ativistas presos por vandalismo. Até quinta-feira, juiz deve decidir sobre renovação de prisões de grupo que planejava se manifestar com violência na final da Copa do Mundo.

Prêmio para cada integrante da seleção brasileira poderia comprar 488 ambulâncias. Por ter ficado no quarto lugar, cada jogador da seleção receberá cerca de R$ 393 mil.

Raymond Whelan, Diretor da Match (parceira da FIFA), se entregou à Justiça ontem e já está no presídio de Bangu; executivo fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal e, em seguida, foi encaminhado para o presídio; o dirigente é acusado de cambismo internacional e formação de quadrilha nas investigações da venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo no mercado negro.

Brasil caminha para recessão - Segundo Benjamin Steinbruch, presidente em exercício da Fiesp, durante a Copa, vários setores demonstraram esfriamento; ele critica a ideia conservadora que se alastrou de que o país precisa unicamente de corte de gastos públicos e a aberração da política de juros mais altos do mundo.

Mais de 500 mil recebem seleção vitoriosa em Berlim. Centenas de milhares de alemães em êxtase recepcionaram a triunfante seleção alemã na capital nesta terça-feira, agitando bandeiras e vestidos com as cores do país ao comemorarem a conquista do quarto título na Copa do Mundo.

Trégua fracassa, e Israel volta a atacar Gaza. Hamas havia chamado proposta de trégua de rendição; ataques israelenses em Gaza já deixaram 192 palestinos mortos e Hamas rejeita cessar-fogo e Israel reinicia ofensiva. Governo israelense tinha suspendido os ataques na manhã desta terça-feira após aceitar proposta elaborada pelo Egito. Gaza tem 17 mil refugiados e 172 mortos após ataques de Israel.

Premiê britânico tira 12 homens do ministério e abre caminho para mulheres. De olho nas eleições do ano que vem, David Cameron promove abate de homens brancos de meia idade com objetivo de mudar imagem do partido.

Descarrilamento no metrô mata 20 pessoas e fere outras 100 em Moscou.

Ebola - febre hemorrágica - deixa mais de 600 mortos na África desde janeiro. 964 casos foram registrados em Serra Leoa, na Guiné e Libéria.


Copa do Mundo 2014
Para seu conhecimento, repasso a análise abaixo, da lavra do companheiro de trabalho de tantos anos, o Manfredo Rosa, engenheiro e sociólogo.

O desejável renascimento do futebol brasileiro, como de tudo que aqui existe, neste momento em que literalmente estamos no fundo do poço, em tudo, requer muito mais que uma simples mudança de titulares. É preciso fazer uma verdadeira Revolução de nossa mentalidade, de nossos valores, de nossas prioridades, de nosso modo de encarar a vida e resolver nossas questões...

As variáveis que fazem parte desse caminho da excelência, são extremamente complexas e, necessariamente, devem estar assentadas em um planejamento de longo prazo, coisa incompatível com nossa cultura brasileira...

Como assinala o autor, nesse cenário, dificilmente conseguiremos caminhar para algo diferente!... (Márcio Dayrell Batitucci)

O Futebol brasileiro: contribuição sociológica. 

Também eu gostaria de tentar fazer considerações sobre as razões que levaram às recentes históricas derrotas da seleção brasileira no campeonato mundial de futebol deste 2014. Para tanto, vou me valer do modelo de Cyro Bernardes. Segundo essa abordagem, uma instituição (ou uma organização) pode ser analisada segundo três eixos, ou, três dimensões principais:

1. a Tecnológica - composta pela capacitação técnica das pessoas, equipamentos utilizados, processo de produção, procedimentos, tecnologia e materiais empregados etc.;

2. a Institucional - formada pelos objetivos, visão, missão, hierarquia, normas e padrões, relação com os ambiente, interno e externo, etc.;

3. a Expressiva - constituída pelas pessoas, com suas crenças, valores, interesses, idiossincrasias, herança cultural, cultura específica do grupo etc.

Esta separação é apenas didática. Na realidade, as três dimensões estão intimamente e estreitamente interligadas entre si, sendo bem difusas as suas fronteiras.

Importa considerar também que toda interpretação da realidade é uma simplificação. As coisas são sempre mais complexas do que podemos imaginar. Por esta razão é que todo acidente é resultado de uma sequência encadeada de fatores, que somados, propiciam as condições para a ocorrência do evento. Assim, a ampla listagem abaixo (que faço telegraficamente para não encompridar muito o texto) poderá sempre ser completada. Mas, pelo menos ela cumpre a tarefa de colocar em xeque muitas análises simplificadas que tenho visto, em especial as que querem colocar a culpa em apenas um único ator.

A Tecnológica. Nesta dimensão estão alinhados os seguintes itens:

• Qualidade e quantidade de aparelhos e equipamentos de treinamento;
• Preparo técnico e físico dos jogadores;
• Disposição dos jogadores versus interesse em preservar a integridade física e consequente manutenção de contratos milionários;
• Pressão social dos grupo de jogadores e da comissão, sobre eventuais desvios, com o objetivo de ganhos pecuniários complementares;

Da mesma maneira que o Brasil apresenta-se atrasado, obsoleto em toda a sua infraestrutura na produção material da vida, inevitavelmente também os equipamentos e instalações para treinamento de atletas, bem como a competência dos profissionais, estão aquém do disponível em outros países de melhores condições econômicas. Uma notícia dá conta do investimento em instalações, (inclusive estrada) que a Federação Alemã fez na Bahia, para acolher a sua equipe, especificamente para o mundial de 2014.

A Institucional

• Corrupção (Governo, CBF, FIFA, Clubes brasileiros etc.) e relação com o objetivo principal. Para um célebre jogador, o presidente da CBF deveria estar na cadeia;
• Influência da FIFA sobre a arbitragem (escolha selecionada) e indução de resultados;
• Cartolagem, contratação por indicação versus meritória, dos atletas;
• Politica, igualmente, competência versus interesses partidários e de manutenção de poder, da comissão técnica em especial;
• Política quanto à interligação com o Estado, corrupto, bancada da bola, interesses financeiros correlatos etc.
• Mídia, interessada em outros resultados, endeusam os profissionais, imputando-lhes méritos que exibem;
• Calendários de campeonatos nacionais, tendenciosos, tanto do ponto de vista da participação setorial, como dos interesses dos resultados financeiros;
• Intermediários que exploram a seleção e a contratação de novos talentos;
• Má administração dos clubes, associada à corrupção, outros interesses espúrios;
• Submissão econômica do país induz a diferentes tipos de prostração, veladas ou não, conscientes ou não. Abatimento moral da equipe;
• Inferioridade nacional induzindo submissão. Jogador italiano covardemente agredido tem proteção. Jogador brasileiro com risco de perda da carreira, não conta com atenção. Os prejuízos psicológicos sociais desta diferença são enormes;
• Superficialidade da formação educacional da equipe, preparo intelectual limitado, superficialidade de conhecimento limitando a capacidade de compreensão do entorno em toda a sua complexidade;
• Pressões sociais da torcida, positivas ou negativas, de incentivo ou de reprovação;
• Adequação da Contratação dos profissionais da equipe técnica, à luz das condições do processo de admissão em grupos coesos;
• Adequação da Contratação dos jogadores, também sujeita a imposição de grupos coesos. Seria interessante estabelecer uma estatística comparando a presença meritória nas diversas equipes deste mundial. Ou, de outra forma, qual o percentual de parentes, os indicados;
• Responsabilidade, iniciativa, seriedade para com os compromissos firmados. Bem diz a paródia: é no combate que o infante é forte, vende o fuzil e empenha o capote;
• Vínculo com o tempo. Para que resolver agora se temos ainda noventa minutos pela frente? Vício do amanhã, do deixar para depois.

A indignação que vemos até agora é dos torcedores. Nenhum dos políticos e/ou mandantes das instituições, inclusiva CBF, manifestou enfaticamente sua desaprovação e, muito menos, anunciou medidas que serão tomadas. Nada. A ausência é tão sintomática que nos leva a crer que, para essa gente, tudo correu muito bem, conforme seus interesses pessoais. Segundo consta, o Ministro dos Esportes chegou a falar em intervenção, estatização e coisas do gênero. Depois, recuou. Talvez. O resultado bem sabemos qual seria: Criação da Agência Nacional da Seleção Brasileira, mais cargos, mais corrupção.

Quem assistiu a uma reportagem filmada na Granja Comari, no dia seguinte após a derrota para a Alemanha, pode ver o Felipão e o Marin andando pelo gramado conversando. Colocavam a mão sobre as bocas para evitar a leitura labial. Este é o retrato das nossas instituições ligadas à política, que no Brasil é exercida da pior maneira possível. É o conchavo, o segredo, tudo correndo as escuras, longe da luz do dia. O Estado se apresenta democratizado, compartilhado por poucos. Muito longe estamos da socialização da democracia.

A Expressiva

• O caráter nacional brasileiro. Místico, ao ridículo, que espera por intervenção divina em prejuízo da racionalidade; 
• O caráter nacional brasileiro. Sebastianismo, que aguarda a condução pelo líder, abafando a responsabilidade individual; 
• O caráter nacional brasileiro O jeitinho, a improvisação, em detrimento do planejamento; 
• O caráter nacional brasileiro A lei de Gerson, cada um querendo levar a vantagem para si mesmo, deslocando para segundo plano o interesse coletivo;
• Inadequação da formação dos futuros craques, de tal maneira que, atingida condição destacada no cenário, não dispõem de lastro de valores, de crenças que possam suportar a carga psicológica e social da posição, tanto, quanto a lidar com o sucesso, como com o dinheiro e a responsabilidade;
• Condições inadequadas de adesão dos futuros craques, associando a contratos que exploram o profissional;
• Disposição e disciplina para o treinamento. Música, bebidas e outros vícios, visitas íntimas, escapadas da concentração, conversa fora etc.
• Nossa cultura não privilegia defesa, goleiros etc. Historicamente nos enrolamos na área, criamos confusão, marcamos gol contra. Despacho é somente em terreno de umbanda;
• Preparo psicológico dos jogadores;

Não se vê nos jogadores alemães, por exemplo, tanto cabelo pintado, tanta preocupação com tingimentos e penteados, tanto piercing e tatuagens, tanto sinal da cruz. Não é casualmente que o escudo da CBF destaca o símbolo do catolicismo.

Conclusão

Abraçando essas três dimensões, está o aspecto primordial que aponta o esporte como uma mercadoria qualquer. Tudo gira em torno dos resultados financeiros. Nessa ordem de coisas, os interesses, dos dirigentes, da Comissão Técnica e dos jogadores em especial, giram em torno de resultados que não o de melhor prove para o uniforme verde-amarelo, para a história do futebol brasileiro.

Em resumo, diante da listagem acima, é difícil aceitar a ideia de que a equipe brasileira atual está sendo preparada para 2018. Esse pensamento se fundamenta na possibilidade (remota) de que, resolvendo alguns problemas da dimensão técnica, podemos alcançar sucesso. Segundo a breve análise acima, mas que lista 30 pontos, dificilmente conseguiremos melhores êxitos daqui para frente. A menos que apareça um novo Pelé, um novo Ronaldo etc. acompanhados de mais meia dúzia de excelentes profissionais, que, com competência destacada, possam compensar todas as demais insuficiências citadas. E será ruim para o futebol brasileiro, pois estará mascarando a realidade.

Mente quem diz que está preparando a equipe para 2018. Primeiro, porque nunca fomos afeitos a planejamento. Muito pelo contrário, a maioria prefere morrer que tentar ver um palmo adiante do nariz. Segundo, porque há uma estreita ligação entre as diversas variáveis de cada uma das três dimensões acima discutidas. Não é possível alterar uma delas sem influenciar, mais ou menos, todas as outras. Assim, há uma infinidade complexa de coisas para serem mudadas. Portanto, só seria possível um planejamento para, quem sabe, 2118. (Manfredo Rosa) 
A volta do complexo de vira-lata
Amigos, vocês passaram o tempo todo da Copa falando de mim: Nelson Rodrigues pra cá, pra lá...
Antes eu era o pornográfico, o reacionário, agora virei técnico de futebol. E me citavam. Todos diziam que tinha acabado o nosso complexo de vira-lata. Mas esse complexo que eu descobri pode existir também ao avesso (Freud nem me olha aqui no céu, com uma inveja danada). Mas ele não é apenas o pavor diante dos estrangeiros, a cabeça baixa, o sim, senhor, a alma de contínuo. Não. Esse complexo aparece na submissão à Fifa, lambendo-lhe os pés como cachorrinhos gratos, nas arenas grã-finas. O vira- lata estava ali. Podemos botar uma fitinha cor-de-rosa no vira-lata que ele continua sendo um legítimo vira- lata, cheirando postes e abanando o rabo.
Para nossos jogadores ricos e famosos, o Brasil é a vaga lembrança da infância pobre, humilhada. O país virou um passado para os plásticos negões falando alemão, todos de brinco e com louras vertiginosas. Não são maus meninos, ingratos, não, mas neles está ausente a fome nacional por um prato de comida, a ânsia dos vira-latas.
Já disse e repito que, antes, nas Copas do Mundo, éramos a pátria de chuteiras. Hoje, somos chuteiras sem pátria. Fomos infeccionados pelo futebol europeu, mas pela metade; ficamos na dúvida se somos Pelé ou Dunga.
Nesta Copa, só o povo estava de chuteiras, para esquecer os escândalos que lhe mergulharam em cava depressão.
Foi diferente de 1950. Lá, sonhávamos com um futuro para o país. Agora, tentamos limpar nosso presente. Somos uma nação de humilhados e ofendidos, pois o país é dominado por ladrões de galinha e batedores de carteira. E a população queria que o escrete fizesse tudo o que o governo não fez. Mas era peso demais. O brasileiro não estava preparado para ser o maior do mundo em coisa nenhuma. Ser o maior do mundo, mesmo em cuspe a distância, implica uma grave e sufocante responsabilidade. Além disso, era um time de várzea.
Isso era o óbvio; mas foi ignorado. E quando o óbvio é desprezado, ficamos expostos ao mistério do destino. E um dos fatos óbvios foi o endeusamento do técnico. Felipão era mais importante que o time. E ninguém é mais obstinado do que o sujeito que é portador de um erro colossal. O ser humano acredita mais em seus equívocos do que em suas verdades. O técnico é sempre contra a opinião geral. Em vez de orientar as vocações dos rapazes, Felipão achou que todos tinham de caber em sua estratégia. O técnico devia ser um reles treinador, quase um roupeiro, humilde diante dos craques. Mas o Felipão os tratava como garotinhos inseguros ou então parecia um Mussolini de capacete e penacho. A própria figura do Felipão era deplorável - nervoso e malvestido, quase de pijama, era o retrato físico de nosso despreparo. O único jogador do passado glorioso foi Neymar - Didi, Zizinho, Ademir guiavam seus dribles.
Quando o alemão fez o primeiro gol, sentimo-nos diante da verdade de que os próprios jogadores suspeitavam: éramos 11 solitários, nosso time era uma ilusão que parecia realidade por causa de Neymar. Nossa meta não era o gol, era Neymar. Esse jovem gênio nos cegou, e com ele acreditávamos que o Brasil voltaria a seus melhores dias. Mas o Brasil nunca está em seus melhores dias. Não esperávamos uma vitória, mas uma salvação. Só a taça aplacaria nossa impotência diante da zona brasileira - era nossa única chance de felicidade.
E aí começaram as interpretações dos idiotas da objetividade: por que perdemos? Tentam explicar a derrota como uma bula de remédio. Como se a derrota tivesse explicação; toda derrota é anterior a si mesma, ela começa 40 anos antes do nada e vem desabrochar em nossos dias. Mas só podemos entender o que não houve. Atrás da derrota, estavam todos nossos vícios seculares: salvacionismo, milagres brasileiros, fé no improviso, vitórias abstratas e derrotas políticas.
Além disso, há entre nós e a loucura um limite que é quase nada. Enlouquecemos diante da Alemanha.
Nessa hora do jogo, a loucura explodiu feito uma libertação. Isso, nossa loucura não foi de Napoleões ou Neros, nossa loucura apareceu como um fundo desejo de parar, de ter sossego. Nos jogadores surgiu a ânsia do fracasso, como uma exaustão diante de tanta incapacidade.
Ao contrário do que disse o Parreira em 2006, de que não estávamos preparados para perder, dessa vez estávamos todos preparados para a calamidade e secretamente sabíamos disso. Depois daqueles seis minutos em que houve quatro gols, o absurdo adquiriu uma doce, persuasiva, admirável naturalidade. Depois de 5 a 0, queríamos perder mais, queríamos espojarmo-nos na derrota absoluta, sentíamos a doce nostalgia do aniquilamento. E aí quem surgiu no estádio? O imponderável Sobrenatural de Almeida passou a dirigir o time como um técnico espectral, um fantasma trapaceiro. Dava até para ver que os alemães tiveram pena de nós, os anfitriões desmoralizados.
Até Felipão fez autocrítica. Mas a autocrítica tem a imodéstia de um necrológio redigido pelo próprio defunto.
É isso. Sempre que vai estourar uma catástrofe, o ser humano cai num otimismo obtuso, pétreo, córneo. E perde.
Agora, estamos com uma angústia épica, como uma víbora crispada dentro de nós.
E depois de perdermos para a Holanda por 3 a 0, vimos que não houve derrota - como haver derrota se não tínhamos time? O povo viu no fracasso a confirmação de sua sina de vira-lata e desceu as rampas arrastando os chinelos, como em 1950.
Agora, eis o nosso dilema: ou o Brasil ou o caos. O diabo é que temos a vocação do caos. O Brasil precisa ser feito, e nós não o fazemos. O mal da cultura brasileira é que nenhum intelectual sabe bater um escanteio. Mas ninguém cresce sem sentir o gosto amargo da vergonha. Sempre fomos condenados à esperança, ansiando por uma redenção pelo futebol, mas pode ser que agora a gente vá assumir a própria miséria, a própria lepra, e isso será nossa salvação.
É isso aí, amigos, é só. (Arnaldo Jabor)

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