22 de abr. de 2014

São Paulo sob orquestração “comandada”...

Petrobrás
Saiba os porquês dessa queda vertiginosa - de 12ª a 120ª colocada no rank mundial de produtividade - acontecida na administração petista.
Petrobrás de escândalo em escândalo.
Com seus 86 mil funcionários e presença em 25 países, a Petrobrás era o grande orgulho nacional desde a sua fundação. A empresa vinha se superando - desde que foi criada, há 60 anos, por Getúlio Vargas -, ano após ano, até alcançar em 2011, para gáudio nosso, o 12.º lugar entre as maiores empresas do mundo, batendo a General Electric, a Shell, a Microsoft, a Sony, a Nestlé, o JP Morgan, o Wall-Mart, o HSBC, a Procter & Gamble e outros gigantes mais.
Antes de qualquer conclusão precipitada, é preciso levar em conta que esses rankings variam, dependendo de quem os faz. Nós, aqui, nos valemos do ranking da revista Forbes, que é o que tem a maior credibilidade no mundo. O 12.º lugar da Petrobrás em 2011 era motivo de grande orgulho para todos nós, brasileiros. O pré-sal nos garantiria um futuro glorioso, apesar de ser um petróleo de quase impossível extração. Para alcançá-lo seria necessário penetrar em 7 quilômetros de rocha salgada, e nós assumimos esse desafio com destemor. Infelizmente, esses bons tempos passaram.
No balanço referente a 2012, a Petrobrás despencou no ranking, ocupando atualmente um desonroso 120.º lugar. E o lucro? O que houve ninguém viu, o que se sabe é que sumiu... O mistério não é tão difícil de entender: da gestão do então presidente Lula para cá, tem sido notória a apropriação de recursos da empresa para fins outros que não a exploração exclusiva de petróleo.
O fato é que a Petrobrás foi impiedosamente saqueada nos últimos tempos. E mais não se levou por escassez de espaço nas algibeiras. E a empresa, teúda e manteúda, a ninguém negou o seu úbere, servindo a todos com abundância e generosidade.
Chega uma hora, no entanto, em que, por maiores que sejam os recursos, eles simplesmente não dão mais para o gasto. A Petrobrás vive uma fase assim. Simplesmente não dá para empregar tanta gente, pagar salários milionários a uma mão de obra desqualificada e, ainda por cima, remunerar regiamente tantos desocupados e amigos do rei, mais conhecidos como consultores de sua majestade. Eles nada fazem de útil, não têm especialidade alguma, todavia, na hora de cavar uma encrenca - ou mesmo uma mera intriga -, revelam-se imbatíveis. E a empresa está na contingência de jogar a mobília no fogo para, assim, produzir algum calor.
No caso da Petrobrás, os escândalos vieram à tona pelo excesso de volúpia e de ganância desmesurada por parte dos ditos consultores que já estavam prestes a incinerar todos os móveis da empresa em troca de alguns trocados.
Em se tratando de Petrobrás, tudo é possível, até mesmo pagar US$ 1,3 bilhão por uma usina em via de sucateamento (a de Pasadena, no Texas), avaliada pelos próprios ex-proprietários em 1/40 disso. Foi a partir desse episódio que a pizza foi para o forno. Mas aí já era escândalo demais. O caso foi crescendo, em escala, do mero erotismo para a mais grosseira pornografia.
Eu mesmo, em minha santa ingenuidade, por um momento cheguei a acreditar na instalação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar o caso Pasadena. Mas qual o quê! Não levei em conta a coesão férrea dos situacionistas. As forças do governo, além de trabalharem coordenadas, têm em cada membro um interesse bem definido pelo qual lutar e, assim sendo, se tornam invencíveis. Ser governista, no Brasil, mais do que uma arte, requer empenho e estômago. É uma arte porque demanda imensa criatividade. Qual biruta de aeroporto, há que saber que os ventos são volúveis e instáveis. A cada momento sopram numa direção e é preciso se fazer de coerente toda vez que eles teimam em mudar.
Eles são como carrapichos, uma praga que está sempre disposta a aderir e, uma vez que o faz, é praticamente impossível desvencilhar-se dela. Seja qual for a natureza do governo, para eles o importante é ter boas relações com o poder, que entendem como uma via de mão dupla. Ou seja, eles fazem todo o serviço sujo, para que os poderosos não tenham de sujar as mãos, e recebem de volta prebendas e privilégios que a outros não seria de bom tom receber. Mas para eles, acostumados com tarefas grosseiras, tanto faz. Não adianta mudar de governo, porque eles não mudam o seu modo de ser. E, convenhamos, sem eles - os governistas -, é praticamente impossível governar a Nação.
Existem pessoas que colecionam borboletas, outras preferem guardar selos raros. Já essa gente sinistra se dedica a armazenar dossiês. Creiam no que eu digo: não é paranoia minha afirmar que a maioria dos membros do Congresso Nacional - ao menos a parcela que mais se destaca - tem uma ficha bem guardada, e detalhada nos mínimos pormenores, que vai do berço ao túmulo, para a eventualidade de vir a ter alguma utilidade.
Fica a pergunta: mas por que a Petrobrás? Porque ela é e sempre foi lucrativa. E, de mais a mais, é a maior empresa brasileira. Como afirmava Roberto Campos, empresa privada, no Brasil, é aquela que é controlada pelo governo; já empresa estatal é aquela que não é controlada por ninguém...
Assim sendo, quando aparece um negócio graúdo na ponta do anzol, não há santo que lhe resista, nem mesmo aqueles que tenham porventura feito voto de pobreza.
Há que levar em conta que grande parte dos consultores acima mencionados não tem nada de útil que fazer, e eles nada fazem a não ser tentar cavar novos negócios, valendo-se do bom nome que a Petrobrás ainda tem no mercado.
Já caímos do 12.º para 120.º lugar no ranking mundial das empresas petrolíferas. Para nós, está claro que nem negócios altamente lucrativos, como o do petróleo, resistem a desaforos. Qual surpresa nos reservará o ranking da Forbes no ano que vem?
Do jeito que as coisas vão, teremos no Brasil, em breve, uma nova Pasadena... (João Mellão Neto, jornalista, foi deputado, secretário e ministro de estado - Estadão)
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Transnordestina, monumento da incompetência.
 photo _transnordestina.jpg O trecho cearense da ferrovia Transnordestina, de 527 km entre a cidade de Missão Velha e o Porto do Pecém, na Grande Fortaleza, só tem 4% das obras concluídas, segundo o Ministério dos Transportes, e deveria ter sido entregue em 2010.
As obras de artes especiais (OEAs) - que incluem pontes, túneis e escavações - estão ainda mais atrasadas, com 3% de execução.
Não há máquinas ligadas ou homens trabalhando. Materiais como trilhos, dormentes e tubulações estão abandonados perto do fim da linha. A passagem feita para ligar a zona rural à cidade durante a execução dos serviços da ferrovia está destruída, deixando moradores sem acesso.
A Transnordestina começou a ser construída em junho de 2006, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e deveria ter ficado pronta quatro anos depois, ao fim do mandato.
O orçamento total para a construção nos três estados, que era de R$ 4,5 bilhões em 2007, saltou para R$ 7,5 bilhões em 2013.

 A armadilha de um regime contra o povo de Cuba.
Abaixo você lerá um texto da preclara jornalista, filóloga, cubana que luta por liberdade naquele país destroçado pelo fascismo comunistóide sob apelido de democrático e socialista. Leia!
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Yoani Sanchez
Violência e discurso público.
Uma mulher bate em uma criança que se parece com seu filho, em um canto da praça. Os transeuntes não se metem. Cem metros à frente dois homens se envolvem em uma briga porque uma pisou o sapato do outro. Voltei para casa pensando que a agressividade está à flor da pele, profundamente enraizada na população. Para sair de tal tensão, leia a última edição da revista Convivência que acaba de completar seis anos de existência. Achei em suas páginas um artigo de Miriam Celaya, que casualmente aborda esta espiral perigosa de pancadaria, golpes , gritos e irritação que nos rodeia.
Sob o título Notas sobre as origens antropológicas da violência em Cuba, disse o analista mordaz que investiga o contexto histórico e cultural do fenômeno: A nossa própria turnê nacional, feita sangue e fogo não ajuda muito quando se trata de promover atitudes de pacifismo, da harmonia e da reconciliação. A partir dos horrores da escravidão durante o período colonial, por meio das guerras de independência com suas cargas de facões e líderes arrogantes, até os eventos violentos mais recentes também caracterizaram a república. Uma longa lista de raiva, golpes, armas e insultos formando nosso caráter. Todos estão magistralmente listados pelo jornalista em seu texto.
Menção especial merece o processo que começou em janeiro de 1959, o que fez o ódio de classe e eliminação dos diferentes seus pilares fundamentais no discurso político. Por isso, ainda hoje, a maioria das datas comemoradas pelo atual governo, é referindo-se as batalhas, guerras, mortes ou brutais derrotas sofridas pelo oponente. O culto a raiva é tanta que a própria língua oficial não percebe o rancor que promove e transmite.
Mas cuidado! O ódio não pode ser controlado remotamente, uma vez promovido.
Quando a raiva se acendeu para outro país, acabou, também, por validar que o rancor do vizinho pode estar contra a parede da nossa casa. Aqueles que cresceram em uma sociedade onde o ato de repúdio foi justificado como auto defesa do povo revolucionário podem pensar que as pancadarias, os golpes e gritos são a forma correta para nos relacionamos com o que não entendemos. Neste ambiente de violência, vamos ter a claudicação como sinônimo de que estaríamos corretos e harmonia com coexistência pacífica uma armadilha em que nos quer meter o inimigo para nos derrubar.
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O que está acontecendo na América Latina? 

Tribunal Constitucional da Bolívia recusou a despenalização do aborto pedida por um coletivo de grupos feministas, segundo noticiou o jornal parisiense Le Monde.
O aborto é um crime e esta decisão do Tribunal Constitucional é um reconhecimento do direito à vida, declarou o ministro Gualberto Cusi, no dia 13 de fevereiro.
O magistrado acrescentou que o acórdão respeita o interesse da sociedade e fundamenta-se no argumento segundo o qual a vida deve ser respeitada desde a concepção.
A causa foi aberta em junho de 2013 pela deputada Patrícia Mancilla, do partido do presidente socialista Evo Morales, e por grupos feministas.
O apelo abortista também visava abolir as restrições ao massacre dos inocentes que estão inscritas no Código Penal boliviano.
Talvez temendo perder votos, o governo de Evo Morales tirou o corpo da polêmica.
Assim o deu a entender o próprio presidente ao declarar confusamente que todo aborto é um delito, é o que eu acho, mas eu quero dizer oficialmente que nós falaremos com os ministros sobre os debates que agitam a opinião pública.
O ministro Cusi alegou: Nós não podemos ir contra nossos princípios e valores.
O Código Penal boliviano pune o aborto com penas de dois a seis anos de prisão para todo médico ou pessoa que o pratique.
Porém, permanece a antiga autorização para a prática desse crime em caso de violação ou quando a vida da mãe está em perigo. Nesses casos, o aborto só pode acontecer após aprovação emitida por um juiz.

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O teto vai ruir...

Façamos as contas ao próximo exercício. Você aí que ainda nem recebeu os míseros trocadinhos do patrão e ouve a mulher querendo comprar comi...