3 de abr. de 2014

Bocas que não se vendem…

Carta Aberta a Presidente Dilma Rousseff

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Presidente Dilma, meu nome é Teresa Rosa Lurdes de Souza, tenho 93 anos, e lhe desprezo. Com esforço, redijo esta carta com o verdadeiro desejo de cuspir em sua cara. Tenho nojo de você, sua pilantra, e de seus comparsas criminosos. Seu governo comunista destruiu o Brasil, que tinha um futuro brilhante, mas agora já era. Estamos afundados até o pescoço em um mar de lama. Meus bisnetos irão crescer em um país infestado por marginais, homossexuais, travestis, ladrões, comunistas, bandidos. Sorte deles se conseguirem ir embora desse inferno.

Funk é patrimônio nacional? Que vergonha de morar num país desses, meu Deus. Vocês comunistas incentivam a imbecilização coletiva como forma de manipulação mental. Assim se perpetuam no poder, eleitos por um povo preguiçoso que não gosta de trabalhar, mas que recebe o bolsa-esmola.

Dona Dilma, vivi o bastante para poder dizer que o seu governo é o mais corrupto da história do Brasil. Nunca um governo roubou tanto do povo. Você não tem vergonha? Acredito que não, porque não acredita em Deus. Você não tem nenhum código moral a zelar. Por isso é comunista. E por isso foi terrorista. Quantos você matou? Nem deve lembrar, não é? Aquela metralhadora que você usava deve ter perfurado muita gente inocente.

O seu chefe, Lula, é o maior ladrão da história desse país. Você sabia que ele é bilionário segundo a revista Forbes? Não se faça de tonta, eu sei que você sabe disso tudo. Se o Lula não for preso, que mensagem daremos a nossas crianças? Que roubar vale a pena?

O seu partido é formado por vagabundos que não tem a menor vergonha de meter a mão no dinheiro público. Deus está vendo tudo, e a mão pesada Dele vai esmagar vocês, comunistas de merda. Eu lamento profundamente que nossos militares tenham entregado o poder tão rapidamente. Concordo com O Millor Fernandes e com o Veríssimo, no tempo dos militares era muito melhor. Bom, posso ter 93 anos, mas a esperança é a última que morre. Quem sabe tenhamos uma nova Revolução como a de 64? É o que o povo clama nas ruas. Despeço-me, dona Dilma, com um novo cuspe em sua cara.
(Teresa Rosa Lurdes de Souza, Engenheira, CREA-RS n.32189-1)

Você merece isto? 

O ruinoso episódio da refinaria de Pasadena foi o último prego no caixão de um mito fraudulento sobre a presidente Dilma Rousseff: de que seria uma grande gestora.

Basta um olhar um pouco atento para observar que todos os setores com os quais ela lidou diretamente estão sucateados. Seja na área de petróleo, no setor elétrico, ou mesmo nas taxas de juros.

Além disso, tudo com que a presidente se comprometeu com a população não ocorreu. Confira alguns dos fracassos da gestão Dilma: A presidente Dilma prometeu diminuir as tarifas de energia elétrica em cerca de 16%. O que ocorreu? A partir de 2015, as contas de luz deverão subir com mais força do que caíram. Há um aumento de 24% já represado para ser repassado às tarifas após as eleições. Parte disso (4,6%) já irá entrar nas contas de luz deste ano.

A presidente prometeu baixar as taxas de juros para menos de 6% ao ano. O que ocorreu? Em um primeiro momento a presidente Dilma abaixou as tarifas na marra, como não conseguiu abaixar a inflação, precisou subi-las novamente. Os juros já estão no mesmo patamar do início de seu governo. Estão em 10,75% com tendência de alta.

A presidente prometeu crescimento do PIB próximo a 6%. O que o ocorreu? A média de crescimento do Brasil é de apenas 2%. Em 2013, entre os 10 países da América do Sul, ficamos em 9º lugar com o crescimento de 2,3% do PIB. Entre os Brics, em toda era Dilma, ficamos em último lugar.

A presidente prometeu o chamado Trem-bala para a Copa. O valor inicial era de R$ 19 bilhões a ser custeado pelas concessionárias e o valor passou para R$ 35 bilhões, tudo indica pelo contribuinte. O que ocorreu? O projeto está, no momento, engavetado.

A presidente prometeu controlar a inflação. O que ocorreu? Não fosse a contenção de preços como o da energia e o da gasolina (que tem provocado a ruína do setor elétrico e da Petrobras), a inflação estaria mais elevada. Os preços livres estão em alta, 7% ao ano, os serviços sobem ainda mais, por volta 8%. Preços que o governo mantém sob seu comando aumentam em torno de 1,5%.

A presidente Dilma prometeu 6000 creches até 2014. Em abril de 2013, aumentou a meta para 8.685 creches e, em outubro de 2013. Desdisse o que disse e voltou atrás na promessa. O que ocorreu? Até fevereiro de 2014, 4.741 unidades haviam sido contratadas pelo PAC 2 e apenas 233 creches estavam prontas de acordo com 9° Balanço do PAC.

Como responsável pelo PAC, a então ministra Dilma prometeu a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O que ocorreu? A Refinaria Abreu e Lima estava prevista para custar R$ 4 bilhões, sendo que o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez pagaria a metade. A refinaria seria inaugurada em 2009. A refinaria agora vai custar R$ 41 bilhões (US$ 18,5 bilhões). A Abreu e Lima será a mais cara do mundo. Ainda não está pronta por ter ficado anos parada por suspeita de superfaturamento, segundo o TCU.

A presidente Dilma, seja como ministra ou presidente, já deveria ter entregue as obras da transposição do rio São Francisco, a ferrovia Norte-Sul, primeira parte da ferrovia Oeste-Leste, a ferrovia Transnordestina, a hidrovia do Araguaia, a duplicação da BR BH-Valadares, a Cuiabá-Santarém (entre tantas outras). O que ocorreu? Nada disso foi entregue, muitas ainda não tem nem previsão. Você merece isto?


A nova Santa Inquisição 

Com certeza não causará nenhuma surpresa o fato desse título conduzir às Comissões da Verdade que prosperam pelo país como ervas daninhas. As coincidências entre os Tribunais de Inquisição, da Idade Média, e as ditas comissões da verdade, não podem passar despercebidas a quem analisá-las nos detalhes.

Com essa iniciativa governamental, chego a colocar em dúvida muitos princípios da Teoria da Evolução, desenvolvida por Darwin e Wallace. Em algumas questões e lugares, o mundo regrediu. Regrediu inclusive à Idade Média. Principalmente no Brasil.

A ideia da Santa Inquisição partiu da Igreja, por iniciativa do Papa Gregório IX, reforçada mais tarde por Inocêncio IV, a fim de que se combatesse os chamados hereges. Mas a Igreja lavou as mãos. Entregou aos governos da época a execução das medidas punitivas, que inseriam nas suas leis as diretrizes da Igreja. O Papa, portanto, nunca sujou as suas mãos, mandando queimar gente viva na fogueira. Mas faziam isso por ele, com seu pleno conhecimento e consentimento.

As malditas comissões da verdade montadas no Brasil são unilaterais e comprometidas. Discriminam entre as pessoas que no período de avaliação (1964 a 1986) podiam cometer crimes e as que não podiam. Na verdade, os dois lados infringiram a lei. Tanto os maus tratos aos prisioneiros, quanto os atos de terrorismo e atrocidades praticados pela oposição ao Regime, não eram permitidos pelas lei. A simples alegação que os terroristas já teriam sido punidos não é nada razoável, porque nem todos os terroristas foram pegos, presos e punidos. Então caberia às tais comissões buscá-los e julgá-los também. Essa arbitrariedade vai passar à história como um atentado à justiça.

Mas à semelhança do papel sujo da Igreja na Idade Média, que delegava a punição dos hereges aos governantes da época, o governo brasileiro passa por cima da Justiça Brasileira e nomeia seus capachos para os tribunais da verdade, que ele mesmo instituiu. Usa como pretexto o frágil argumento que essas comissões não substituem o trabalho do Judiciário. Evita confrontar-se com o argumento que tais condenações administrativas têm tanta ou mais força que a Justiça junto à opinião pública. O sujeito condenado pela comissão estará também irremediavelmente condenado pela opinião pública. Essa é a pior condenação. E tanto as comissões, quanto a opinião pública, não estão habilitados a enfrentar a complexidade fática e jurídica que envolve os fatos. É roubo, portanto, da competência jurisdicional. E o que eles fazem? A resposta é nada. Curvam a espinha e fica por isso mesmo.

Outro detalhe que merece alguma reflexão. Os autores e juízes das Comissões da Verdade, hoje acusadores, são bem mais jovens que os réus. Agiram com a covardia de uma hiena, que espera a presa ficar fragilizada para atacar e matar. Por que só agora, passados tantos anos, dentro dos quais os seus réus envelheceram e se aposentaram das armas, é que tomam essa iniciativa? Esse pessoal já está na casa dos 80 ou mais anos, sem apoio de ninguém, inclusive não o suficiente das FFAA. É uma triste realidade da natureza humana. Quem foi não é mais. Somado essa omissão, também covarde, ao trabalho das hienas de tocaia, não é nada confortável a situação desse pessoal.

Por tais motivos, nunca sentirei orgulho da geração à qual pertenci. É uma geração extremamente covarde que se submete sem reagir à mais terrível das tiranias. (Sergio Alves de Oliveira, sociólogo, advogado, membro do GESUL-Grupo de Estudos Sul Livre)

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