29 de mar. de 2014

O que é Gestão, a pergunta paira no ar...

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Golpe militar de 64 teve apoio da sociedade civil. Historiadores afirmam que Jango sofria campanha massiva de desestabilização anos antes da queda.
• Na semana em que o Brasil lembra os 50 anos do golpe de 1964, o Estado brasileiro foi questionado publicamente, nessa sexta-feira (28), na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington (EUA), sobre o uso de uma lei que marcou a Ditadura Militar e que, hoje, vem atropelando os direitos constitucionais, em especial de populações indígenas e tradicionais e os relativos ao meio ambiente para defender grandes interesses econômicos.
• Instados pelo governo e grandes empresas, presidentes de tribunais vêm lançando mão da chamada suspensão de segurança, pela qual podem suspender unilateralmente decisões de instâncias inferiores diante de um suposto risco de ocorrência de grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas. (Justiça Global)
Cheia agrava situação de imigrantes no Acre com a cheia do rio Madeira. Sem conseguirem deixar o Estado por terra, estrangeiros se aglomeram em cidade brasileira na fronteira com a Bolívia. Isolado há 20 dias, Acre vive cotidiano de incerteza e preços altos. ONG leva caso de imigrantes haitianos no Acre à OEA.
O Supremo Tribunal Federal deve retomar, na próxima quarta-feira (2), o julgamento sobre a proibição de doações de empresas privadas para campanhas políticas.
BRT: um sistema de transporte que já nasceu com problemas no Rio. Especialistas criticam falta de planejamento, que poderia evitar a sequência de acidentes.
Até que está certo na apologia do positivo, mas não exagera! Mantega: PIB deve crescer em média 4% ao ano até 2022. Ministro da Fazenda também afastou riscos de um abalo na economia.
O drama continua e governos continuam inertes - Superlotação do Hospital Federal do Andaraí no Rio é condenada pela Justiça. Responsáveis pela unidade serão multados se não providenciarem obras e pessoal.
• Conselho da Petrobras exonera primo de Gabrielli de subsidiária. É a segunda baixa da empresa após o caso Pasadena.
• Prejuízo da Petrobras vai aumentar: autoridades de Pasadena cobram milhões da empresa na Justiça.
• Até o TCU está disposto a refazer as contas da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco: até o último relatório, já teria ultrapassado R$ 18 bilhões. Contratos de alguns fornecedores deverão ser novamente investigados e há quem aposte que o custo das obras poderá mesmo encostar em R$ 20 bilhões.
• Petrobrás ignorou os lucros indevidos e dados fraudulentos. Cobranças aconteceram após virar caso em litígio.
Ó dó do dinheirão para os Estádios para a Copa que Lula pediu. O povo, aquele povo tão pobre quanto ele era ao vir de Pernambuco, não têm como pagar jogos pelos preços arbitrados. Resultado: vazios! (AA)
País tem conflito de água a cada 4 dias. Em 2013, número de disputas cresceu 17%; foi o 2º ano consecutivo de aumento.
41 alunos são investigados na Uerj (Rio) por fraude em cotas. Alunos brancos se declararam negros.
De novo - Operário cai de altura de 15 metros no Itaquerão e estado de saúde é grave.
Figura conhecida no submundo da política, o doleiro Alberto Youssef, preso na operação Lava-Jato da Polícia Federal, pode trazer problemas ao PT, PMDB e PSDB, segundo o delegado e deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), que o prendeu na Operação Macuco, em 2001. Pelo que conheço do Alberto, ele apelará à delação premiada para se livrar da prisão, como fez da outra vez. Os partidos que se preparem. (Cláudio Humberto)
E não é só ele não! - Mar Morto: solução polêmica para desaparecimento. Lago perdeu um terço de sua extensão nos últimos 60 anos; desvio de águas vindas do Mar Vermelho é criticado por ambientalistas. Indústrias químicas são responsabilizada por parte do desaparecimento. O uso excessivo da água do Mar Morto, na volátil região entre Israel, Jordânia e territórios palestinos, fez com que ele perdesse 35% de sua extensão nos últimos 60 anos..
Europa conseguiria viver sem gás russo? Para reduzir dependência da Rússia, continente precisaria investir em outras fontes de energia.
Dívida mobiliária avança para 40,3% do PIB. Dívida líquida do setor público em fevereiro subiu para 33,7% do PIB.

Quem é o marido de Graça Foster?
Mais uma vergonha....
E... como o PT é o dono do país, vai montando seu esquema para ficar para sempre. E até quando o país vai aguentar tanto?
As eleições não mudam nada. O povão, cego, surdo e analfabeto (ou alfabetizado demais...) fazem fila para eleger outro similar.
Vocês vão saber aqui o outro lado que a imprensa comprada não mostra./ Saiba um pouco mais sobre a nova presidente da Petrobrás. A maior estatal do Brasil e uma das duas maiores empresas do país troca de Presidente, saindo do cargo o professor José Sérgio Gabrielli. Assume o cargo Maria das Graças Foster.
Conheça um pouco mais sobre ela abaixo.
Maria das Graças Foster- engenheira química pela Universidade Federal Fluminense (UFF), fez pós-graduação em engenharia nuclear pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), cursou também o Mestrado em administração de empresas em Economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ, funcionária de carreira da Petrobrás, foi diretora de Gás e Energia da empresa e bastante próxima de Dilma, trabalharam juntas quando Dilma era secretária de Energia do Rio Grande do Sul. As duas cuidaram do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) - negócio que envolveu BP e Shell.
Casada com Colin Vaughan Foster. E quem seria Colin Vaughan Foster?
Colin Vaughan Foster, marido de Gaça Foster, leva a vida numa boa dentro da Petrobras. Só nos últimos três anos, a C. Foster, empresa de propriedade de Colin Vaughan Foster, assinou 42 contratos, sendo 20 sem licitação, para fornecer componentes eletrônicos para áreas de tecnologia, exploração e produção a diferentes unidades do rentável nicho governamental.
Conhecida até agora nos corredores das Minas e Energias e da Petrobras ela tem tudo para fazer daquela enorme Casa d'Irene uma grande Casa Bem-Assombrada.
De tudo isso, o que se pode concluir, sem necessidade de qualquer dossiê, é que esse Clã Mac Dilma é muito maior e bem mais abonado do que a vã filosofia pode imaginar.
Colin Vaughan Foster - marido da Maria das Graças Foster, dono da C Foster Serviços e Equipamentos, empresário que já recebeu 614 milhões de Reais em 43 contratos com a Petrobrás.
E agora com a empresa na mão da esposa, vai receber quanto?
Interessante, não? Conflitos de interesse, o que é isso mesmo? Está explicado o porque no país do Pré-Sal, auto suficiente em produção de Petróleo e que segundo o Lula fará parte da OPEP em breve, se paga o combustível mais caro do mundo.
O Piauí tem banco que não é banco.

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Isso é o Brasil legal, imoral do ptralhismo.
É do Piauí o deputado que quer confiscar as poupanças dos brasileiros.
O Brasil inseguro para pessoas físicas e jurídicas. O país onde alguns tudo podem, menos ser honesto.
Sem agência bancária, cidade do Piauí cria banco local e moeda própria. Banco movimenta R$ 25 milhões em São João do Arraial, diz coordenador.
Piauí tem 68 cidades sem dependências bancárias, segundo o BC.



Adapte à Política Brasileira e reflita.

ooo0ooo

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Michel Filho / O Globo 
Delfim Netto sobre atuação no regime militar: Não tenho nada do que me arrepender.
• Ministro mais poderoso da área econômica durante o regime militar, o economista rebate as críticas de que o período do chamado Milagre trouxe um benefício falso para o país. Todos melhoraram, mas alguns melhoraram mais do que outros.
• Sobre sua atual ligação com o ex-presidente Lula e o PT, afirma que eles se aproximaram de mim.
Fevereiro de 1967. O economista Delfim Netto, que acabara de deixar a Secretaria de Finanças no governo paulista de Laudo Natel, recebe em São Paulo a visita do coronel Mário Andreazza. Na pasta, Andreazza levava o convite do então presidente Costa e Silva para que Delfim assumisse o Ministério da Fazenda. Delfim tinha 38 anos. Foram sete anos no cargo, nos governos Costa e Silva e Médici, período marcado por grandes obras públicas e crescimento acelerado do PIB. Para os críticos, Milagre Econômico feito às custas de arrocho salarial, endividamento externo e manipulação de preços. Na administração Figueiredo, Delfim voltou primeiro para a Agricultura (de março a agosto de 1979). Com o pedido de demissão de Mario Henrique Simonsen (que lhe sucedera na Fazenda no governo Geisel), foi para o Planejamento, onde permaneceu até março de 1985.
Hoje, prestes a completar 86 anos (em 1º de maio), Delfim diz que não se preocupa com o veredito dos livros. Em entrevista, na última segunda-feira, diz que não tem nada do que se arrepender e defende o legado de 1964, ao afirmar que o governo João Goulart estava completamente desorientado. Durante a conversa, reagiu com veemência em dois momentos. No primeiro, negou interferência dos militares na gestão econômica. No segundo, rebateu a ideia de que sua gestão na Fazenda foi facilitada pelo regime de força. Segundo ele, tudo o que foi feito caberia num período de democracia plena.
O senhor diria que 1964 foi uma revolução ou golpe militar?
Pode escolher a palavra que quiser. Se recuperar as informações, vai ver que a sociedade estava em pânico. O governo não existia, estava completamente desorientado. Havia uma desconfiança brutal entre a sociedade e o governo. Aquelas passeatas todas não caíram do céu.
Mas o senhor acreditou no fantasma do comunismo?
Você acredita que era fantasma? É óbvio que existia uma ameaça. Pior, não era de comunistas; era de ignorância.
Como assim?
Na verdade, era uma tentativa de fazer um curto-circuito e substituir o sistema. Eu dou risada agora. Porque diziam: Eram todos democratas. Mas não tinha um democrata.
Qual o legado de 1964
O que estamos vivendo é um legado de 64. A atual Constituição, por exemplo. A História tem todo um processo, o que aconteceu e o que resultou no que estamos hoje. O Brasil hoje é um país muito melhor do que foi no passado.
Necessariamente, deveríamos ter passado pela experiência militar?
Não necessariamente. Isso é um marxismo de pé quebrado. A História passou por onde tinha de ter passado. Ou melhor, por onde o acidente a levou.
Poderia ter sido pior na época?
Poderia ter sido uma Cuba ou Coreia do Norte. O parque jurássico está aberto para mostrar o que seria.
O senhor foi o ministro da área econômica mais poderoso no período. Considera que os livros de História fazem justiça ao seu trabalho?
Não me interesso por isso. Acho deplorável, eles não fazem nada além da pura demagogia, ideologia, não têm conhecimento de nada. São de uma ignorância brutal. Só me divirto. Não fico triste, porque quem será julgado pela História serão eles.
Agrada a imagem de Milagre Econômico dada àquele período?
Nunca houve milagre. Milagre é efeito sem causa. É de uma tolice imaginar que o Brasil cresceu durante 32 anos seguidos, começando na verdade em 1950, a 7,5% ao ano, por milagre.
Então, cresceu por quê?
Porque o Brasil trabalhou, poupou, aumentou sua participação externa, reduziu a inflação.
Os adversários dizem que foi graças a um arrocho salarial, endividamento externo e manipulação de preços.
Todos melhoraram, mas alguns melhoraram mais que outros. Quem eram esses que melhoraram mais? Exatamente aqueles que tinham sido privilegiados com educação superior e cuja demanda cresceu enormemente no processo de desenvolvimento. Tinha um exército industrial de reserva enchendo o primeiro decil (os 10% mais pobres). E tinha um número muito restrito, no décimo decil (os 10% mais ricos), de pessoas que tinham sido beneficiadas pela educação. Ampliou a distância entre eles, mas todos melhoraram. É coisa muito simples. E as pessoas diziam: Você queria primeiro crescer e depois distribuir.
Dividir o bolo.
Esta frase nunca passou pela minha boca. Disse que não se pode distribuir o que você ainda não produziu, a não ser que você tome emprestado.
E a manipulação de preços?
Não houve manipulação de preços, o que houve foi o controle de oferta. Se tinha uma chuva como agora em São Paulo, um sujeito no Paraná ou em Minas dizia: Manda mais caminhões para São Paulo ou para o Rio, de tal forma a calibrar a oferta. Houve trabalho para fazer isso, não caiu do céu. Foi administração legítima.
Então, por que a FGV corrigiu a inflação de 1973 (dos 15,5% originalmente anunciados para 20,5%)?
É uma questão de levantamento. Se ela (a FGV) melhorou o levantamento, está tudo bem. Qual o problema?
Também pesa sobre o senhor responsabilidade pelos efeitos da crise externa de 1982, depois da adoção de uma maxidesvalorização e da indexação de salários.
A crítica básica na época era: Você não poderia ter crescido.
Simonsen defendia um ajuste de caráter recessivo.
Simonsen era uma figura extraordinária, mas foi embora porque quis. Foi embora porque sabia que tinha quebrado o Brasil, junto com o Geisel. Naquele momento, o mundo estava numa crise gigantesca. Com o aumento dos preços do petróleo e dos juros americanos, quebrou o mundo. Se estou quebrado, cresço 8% ou cresço 4%? Cresço 8%, porque já estou quebrado mesmo. Se tivesse crescido só 4%, teria jogado fora quatro pontos do PIB, e com resultado nulo. É tão simples assim: o Brasil quebrou porque quebrou o mundo.
Se pudesse, mudaria alguma medida, alguma decisão tomada?
A gente tem de olhar o que aconteceu levando em conta o que se sabia na época e as circunstâncias. Não tenho nada do que me arrepender.
Há também a crítica de que existia uma onda de ufanismo exacerbado, falso, que fez mal no país.
Todo governo gosta de um pouco de publicidade. O Brasil do ame-o ou deixe-o era parte da história em que você tentava construir um nacionalismo. Mas não tinha nada de mau que produzisse coisa defeituosa, que pudesse deturpar a mentalidade dos brasileiros.
Adotou alguma medida que numa democracia plena não poderia ter saído do papel?
Provavelmente, não. Simplesmente as coisas aconteciam um pouco mais depressa. Tudo poderia ter sido feito em outro regime, em que talvez demorasse um pouco mais para o convencimento da sociedade. Mais nada.
Os militares tiveram influência na sua gestão?
Nunca, nunca entrou no meu gabinete um oficial fardado. Nunca, nunca houve a menor interferência militar na administração civil.
Durante a análise do texto do AI-5, o senhor defendeu uma concentração ainda maior de poderes. Por quê?
Fizemos uma reforma tributária que durou 25 anos. Em 1973, o Brasil era citado pelo Banco Mundial como exemplo nessa área.
Quer dizer que no tempo dos militares as coisas eram melhores?
É você que está dizendo isso.
O senhor já disse que não tinha conhecimento de casos de tortura. Mas é difícil imaginar que um ministro tão poderoso não soubesse de nada.
Tortura é condenável em qualquer hipótese. Uma vez perguntei ao presidente Médici se havia tortura. Ele me disse que não. Nós ouvimos, como todos, coisas aqui e ali. Acreditei nele.
Não deveria ter acreditado tanto?
Confiei porque era um sujeito correto, decente.
Nesse ponto, os militares deveriam se retratar por alguma coisa?
Aconteceu, aconteceu. Houve coisas que foram deploráveis. No fundo, se fez um arranjo no governo Figueiredo para a transição que tem de ser respeitada, e ponto final.
Há testemunhos de que o senhor ajudou a obter dinheiro do setor privado para financiar a caça a opositores. A chamada Operação Bandeirantes (Oban), em meados de 1969.
Isso não existiu.
Mas o senhor nega participação em reunião com banqueiros?
Nunca houve discussão de financiamento para a Oban em lugar nenhum do governo. O objetivo dessa reunião foi falar sobre taxa de juros, que já era uma obsessão.
É possível imaginar um novo 1964?
Não tem nada de novo 64. Isso terminou porque o processo histórico nos impôs uma Constituição (de 1988) da qual saíram instituições muito mais robustas. É inimaginável hoje uma situação fora do regime democrático. Mesmo porque as pessoas aprendem.
Durante o regime militar, o senhor acumulou inimigos poderosos, foi chamado de czar da economia. Hoje, é consultor informal do governo, que tem raiz num partido de esquerda. Quem mudou mais: o senhor ou os inimigos?
Eles se aproximaram de mim.
Isso significa que ficaram mais sábios?
Não sei. Não sou sábio. Bem mocinho, pretendia ser um socialista fabiano (movimento criado no fim do século XIX cujo objetivo era a busca dos ideais socialistas por meios graduais e reformistas). Só me livrei disso estudando Economia. Para mim, é tudo um processo.
Otimismo é esperar pelo melhor. Confiança é saber lidar com o pior.

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