22 de mar. de 2014

Beba leite! Faz um bem...

Dia Mundial da Água hoje no Rio é ironia... 

Petrobras vira dor de cabeça a governo e investidores. Denúncias de superfaturamento em compra de refinaria, endividamento e queda de valor de mercado preocupam analistas e donos de ações. Enquanto isso na tv do governo (ou outras cooptadas, tome de aparecer e buscar votos aos desacordados. 

Afastar diretor de finanças da BR nada mais é do que tentar tirar abelhas da colmeia. 

O projeto paulista de captar água do Rio Paraíba do Sul já é boa desculpa para a Cedae tapar olhos e ouvidos do povo. 

Maria Dilma Antonieta

Se o povo não tem pão, por que não come brioches? 

Fui buscar na Wilkipedia se a rainha guilhotinada Maria Antonieta, na ferveção da Revolução Francesa tinha ou não dito a frase fatal: se o povo não tem pão, por que não come brioches” Isso teria inflamado a multidão plebeia, que pediu, cheia de ódio, que a cabeça da rainha fosse separada do corpo, através da guilhotina.

E nesse embrulho histórico caiu a monarquia e junto, as cabeças dos nobres. Allons enfant de la Patrie...

Essa foi uma lição para as castas nobres do mundo todo, que passaram a prestar atenção no que lhes dizem agora seus especialistas em relações públicas.

Será que a Dona Maria Dilma Antonieta, tem alguém que lhe leve a verdade daquilo que pensa o povo? Ela andou tropeçando feio. Levou uma corte real inteira, até de devotos lustradores de botas, para uma viagem a Davos. Foi um vexame que não deu em nada, com um discurso chinfrim, irrelevante. Afastando-nos assim, cada vez mais, das políticas e do comércio internacional. E na volta da Suíça, mentiu que seu avião precisava reabastecer em Lisboa.

Mentira, podia vir direto para o Brasil. E estando lá em terras portuguesas ela lotou o hotel mais caro de Lisboa, 40 quartos. Gastando num jantar-bacalhoada 300 mil reais para o seu séquito que, num vexame típico de classe média aproveitadora, encheu sacolas com Vinho do Porto, contentes com aquela boca livre.

What a shame! Não muito diferente de quando um caminhão é saqueado perto de uma favela, com os pobres levando tudo quanto podem antes da polícia chegar. No percurso de sua jornada real, a Dona Maria Dilma Antonieta parou em Cuba, onde foi inaugurar o Puerto de Mariel (porto livre?) com dinheiro do BNDES. Outra vez sem explicar nada, o onde e o porquê ela coloca o nosso dinheiro. Nosso dinheiro. E aproveitando o encontro com os ditadores Castro para negociar a vinda de mais 4.000 médicos cubanos. A frase ...por que não comem brioches? ainda não foi dita. Mas o significado do desprezo pela opinião pública foi ostensivamente provado. Ela, a Dona Maria Dilma Antonieta não se sente obrigada a explicar nada, é como se ela tivesse uma burra, só dela. Faço algumas perguntas simples: - Por que nossa grana foi destinada ao Puerto Mariel ao invés de investir nos portos brasileiros, tão precários para escoar nossa produção agrícola?

-- Por que não foram reconstruídas as estradas que dão lá, hoje veias entupidas à beira de um enfarte?

-- Por que nossos estádios custaram (e ainda vão custar) até o triplo do gasto na Alemanha, por exemplo?

-- Por que fazer a Copa neste país tão desgraçado, sem infra?/ São tantas as perguntas - e nenhumas as respostas.

A Rainha pode tudo com sua caneta generosa, sempre pronta para assinar qualquer providência que dê mais poder e dinheiro de corrupção aos da canalha do PT. 

Bom, tem sempre uma lógica que se repete na história do mundo. É que os ditadores acabam caindo, inexoravelmente. 

Alguns tem a sorte de conservar sua cabeça. Outros, ao serem enterrados, precisam ter sua cabeça costurada ao pescoço.

Que acontecerá com a Maria Antonieta brasileira? Suspense. (Enio Mainardi, publicitário e escritor) 

Dias Negros Virão! 

A luz que se apaga e a escuridão que se aproxima Confirmam amigos chegados ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa: ele pedirá aposentadoria antes de ser sucedido, em abril próximo, pelo ministro Ricardo Lewandowski, na direção maior do Poder Judiciário. Motivo: o desmonte do mensalão, que começará logo depois da mudança na presidência da mais alta corte nacional de Justiça.

Como? Através de manobra já engendrada pelo PT e pelos Advogados dos mensaleiros, com a aquiescência de Lewadowski, que permitirá a REVISÃO dos processos onde foram condenados 25 implicados n’um dos maiores escândalos da história da República. Estaria tudo coordenado, apenas aguardando a mudança da guarda.

Apesar de a revisão de processos constituir-se em exceção na vida dos tribunais, pois acontece apenas com o surgimento de fatos novos no histórico das condenações, já estariam em fase de elaboração os recursos de quase todos os hoje condenados, a cargo de Advogados regiamente remunerados, junto com outros ideologicamente afinados com o poder reinante.

Nada aconteceria à margem de discussões e entreveros jurídicos. Mas, a conspiração atinge a composição atual do Supremo Tribunal Federal. E a futura, também. O término do mandato de Joaquim Barbosa na presidência da Corte Suprema marcaria a abertura das comportas para a libertação dos criminosos postos atrás das grades e daqueles que se encaminham para lá.

Joaquim Barbosa não estaria disposto a assistir tamanha reviravolta, muito menos a ser voto vencido diante dela. Assim, prepara seu desembarque. Pelo que se ouve, não haverá hipótese de mudar a decisão já tomada, mesmo ignorando-se se aceitará, ou não, transmudar-se para a política e aceitar algum convite para candidatar-se às eleições de outubro. Tem até abril para decidir, apesar das múltiplas sondagens recebidas de diversos partidos para disputar a presidência da República.

A informação mostra como são efêmeros os caminhos da vida pública. Até agora vencedor inconteste na luta contra a corrupção, reconhecido nacionalmente, Joaquim Barbosa pressente a curva no caminho, não propriamente dele, mas dos mesmos de sempre, aqueles que conseguem fazer prevalecer a impunidade sempre que não se trata de punir ladrões de galinha. Afinal, alguns meses de cadeia podem machucar; mas, se logo depois forem revogados através de revisões patrocinadas pelas estruturas jurídicas postas a serviço das elites, terão passado como simples pesadelos, desfeitos ao amanhecer. Não faltarão vozes para transformar bandidos em heróis. A reação do ainda presidente do Supremo, de aposentar-se, ficará como mais um protesto da luz que se apaga contra a escuridão que se aproxima.

O imperativo categórico Enquanto esse horror não se configura, seria bom meditar sobre o sentimento ético. Pode-se ceder diante do império das circunstâncias. Mas, existe, entre nós, indivíduos e nações, o imperativo categórico de que falava Kant, o incondicional comando de nossa consciência para agir como se a máxima de nossa ação fosse tornar-se uma lei universal da natureza. Há que evitar o comportamento que, se adotado por todos, tornaria a vida social impossível. Embora possamos adotar a mentira, não poderemos aceitá-la como alternativa. Uma decisão da Justiça não é boa porque trás bons resultados, nem mesmo porque é sábia, mas porque é feita em obediência ao senso do dever e em consonância com o imperativo categórico. Ética não é a doutrina de nos fazer felizes, mas de tornar-nos dignos da felicidade. Qualquer ladrão poderá triunfar se conseguir roubar o bastante.

O homem que se vende recebe sempre mais do que vale (Barão de Itararé). E o que não se vende, por vezes, paga muito caro com o valor mais precioso que ele tem: a dignidade. (Carlos Chagas) 

As creches de plástico - Aqui

O esquilo e o falcão!

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