20 de jan. de 2014

Só tu abrirá asas sobre nós !

 photo bandeiraMG.gif Sinto vergonha de mim 

Hoje quero apresentar e peço, agradecido, a sua grata permissão, o texto de Cleide Canton, que algumas vezes foi confundido como obra do grande jurista Rui Barbosa, pois a autora o havia finalizado com algumas de suas frases de Oração aos Moços, mas corrigido o equívoco a tempo de lhe dar os méritos merecedores. A verdade que o excelente texto ganhou notoriedade, alguns anos atrás, na voz do grande seresteiro Rolando Boldrin em seu antigo programa televisivo. Reproduzo-o, pela sua atualidade.

Sinto vergonha de mim por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil por ter sido educador de parte desse povo, enveredar pelo caminho da desonra por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade.

Sinto vergonha de mim de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes. Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula máter da sociedade, a demasiada preocupação com o eu feliz a qualquer custo, em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo. A tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos floreios para justificar atos criminosos, buscando a tal felicidade. A tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre contestar, voltar atrás e mudar o futuro, pois faço parte de um povo que não reconheço.

Tenho vergonha da minha impotência, tenho vergonha de mim. Não tenho para onde ir, pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu hino e enveredando por caminhos que não quero percorrer… da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço.

Jamais usei a minha bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade. Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro! De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto - Rui Barbosa.

Quero também nesta oportunidade mandar um abraço especial ao querido e competente advogado João Carlos José Martinelli, que ao largo de sua experiência e sabedoria, em seu artigo, conclamou a todos os advogados da região a prestigiar o Baile dos Advogados, que se realizará amanhã, como forma de congraçamento e união da classe, pois como concluiu : quanto mais próximos, maior a força dos advogados no exercício desse nobre ofício(Guaraci Alvarenga)

É indignação ! http://youtu.be/_FWC5ifY7BQ

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