23 de jan. de 2014

É hora dos presos serem alforriados...

Carta às Autoridades Brasileiras
Excelências. Li, de capa a capa, o volumoso livro de Romeu Tuma Júnior que leva o sugestivo título Assassinato de reputações. A obra ganhou uma espécie de lançamento nacional através da revista Veja, no início de dezembro último, e consta entre as mais vendidas no país. Presumo, por isso, que milhares de cidadãos a estejam lendo. Assim como eu, hão de estar perplexos e alarmados com as denúncias que faz.
É na condição de cidadão que redijo esta carta. Parece-me conveniente fazê-lo assim, aberta, para tornar pública a inquietação da maioria dos leitores que já percorreram as exaustivas páginas desse livro. Dirijo-a às autoridades porque são várias as que podem agir neste caso. Não alinharei, aqui, as acusações e denúncias descritas em Assassinato de reputações. De um lado porque muito pouco sei sobre o autor e, como simples cidadão, não tenho como averiguar a autenticidade do que dele se diz e do que ele relata. De outro, porque a honra alheia não encontra em mim alguém disposto a assassiná-la. A prudência exige que sobre ela só se emita juízo público negativo após sentença transitada em julgado.
No entanto... milhares estão lendo esse livro. Como eu, se fazem perguntas civicamente inquietantes. Por que persiste, decorrido um mês inteiro de seu lançamento, o perturbador e coletivo silêncio de quantos deveriam agilizar-se para contestá-lo? Por que, mais grave ainda, as próprias instituições tão fortemente atacadas e apontadas como objeto de aparelhamento político-partidário não bradam em sua própria defesa? As denúncias são graves e, se verdadeiras, descortinam a gênesis de um Estado policial e totalitário. Há crimes noticiados no livro. E o de prevaricação não me parece o maior deles.
Em meio ao inquietante silêncio de quem deveria falar, as solitárias reações que encontro ao explosivo texto são disparos laterais dirigidos ao seu autor, que se apresenta, na obra, como uma das vítimas dos assassinatos em série que menciona. Convenhamos que desacreditar o livro com uso do argumentum ad hominem, mediante ataque pessoal ao autor, não é satisfatório ou suficiente ante a torrente de denúncias que formula, relatando episódios que diz ter pessoalmente vivido. Aos cidadãos brasileiros interessa saber se o que está dito no livro é verdade ou não. E quais as providências adotadas por quem as deve adotar. Inclusive contra o autor se for o caso. Num Estado de Direito, os fatos descritos exigem investigação e cabal esclarecimento. Não podem ser varridos para baixo do espesso tapete do tempo. Não são, também, prevaricação, o silêncio de quem deveria falar e a omissão de quem deveria agir?
Bem sei que a promiscuidade entre as funções de governo e as de Estado decorre do vício institucional que as vincula ao mesmo centro de poder. Nosso lamentável presidencialismo faz isso. É tentador, nele, confundir os espaços partidários (por isso provisórios) próprios do governo, com os espaços permanentes (e por isso não partidários) da administração pública e do Estado. No entanto, por mais que o modelo favoreça o aparelhamento das instituições, não é aceitável a ideia de que vivemos num país onde algumas delas servem para investigar ou não investigar, dependendo do lado para onde sopra o vento das más notícias. Gerar dossiês por encomenda política é coisa de Estado policial, totalitário. (Percival Puggina, arquiteto, empresário, escritor e colunista)
Petrobras pode gastar quase R$ 5 bilhões para diminuir número de empregados - Aqui
Isso pelo fato de que cada indenização aos 8.000 funcionários deverá ser, em média, entre R$ 180 mil e R$ 600 mil.
O PIDV (Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário) da Petrobras (PETR3; PETR4) pode custar até R$ 4,8 bilhões para a empresa, noticiou a Agência Estado nesta quarta-feira (22). Na melhor das hipóteses, o plano custara cerca de R$ 1,4 bilhão para a empresa.
Isso pelo fato de que cada indenização aos 8.000 funcionários deverá ser, em média, entre R$ 180 mil e R$ 600 mil. Alguns deles podem receber até mais do que esse teto, a depender da importância do funcionário para a Petrobras - há cinco tipos de funcionários alvo desse programa.
primeira é a categoria A, para os funcionários de Alta Complexidade e Alta Importância, enquanto a categoria E é definida como Continuidade Operacional. Trabalhadores das categorias A, B e E poderão ficar na empresa até 24 meses após a adesão ao programa de desligamento voluntário. (Felipe Moreno)
Comentário:
Quem vai pagar os 5 bilhões ?...
Como sou péssimo em contas, provavelmente devo estar cometendo algum erro grave! Não é possível!...
Por favor, quem puder, me corrija se estiver fazendo alguma besteira!...
Mas vejam as contas abaixo :
O relatório do GT designado pela presidente Graça Foster, com o objetivo de ... criar uma política de valorização e reconhecimento dos empregados aposentados da Petrobrás... (e que não cumpriu sua tarefa!!!), diz em seu item 34, que existem 6.500 Ações no TST, envolvendo 16.400 participantes Petros.
A notícia acima nos dá conta de que a Petrobrás, para ficar livre de 8.000 empregados, de todos os níveis e de todas as especialidades, inclusive as estratégicas (!!!), deve gastar cerca de R$ 5 Bilhões, nesse belo programa PIDV - instituído por ela!
Ora, se cada um dos 16.400 empregados receberem na Justiça (principal + juros + correção), uma média de R$150.000,00 (como "média, provavelmente não será mais do que isso!) teremos um dispêndio total de :
R$150.000,00 X 16.400 = R$ 2. 460.000,000,00 (dois bilhões, quatrocentos e sessenta milhões).
Se esse número é verdadeiro, agora vem o X da questão:
Se as Gestões PTistas e os Gestores Sindicalistas da Empresa, desde 2004, não tivessem inventado a ilegalidade de burlar os participantes aposentados, com os tais níveis por fora, certamente o dispêndio com esses mesmos 16.400 participantes, nesses anos todos, teria sido bem menor que esses 2 Bilhões e 460 milhões! (que estão acrescidos de juros e de correção!)
E, claramente, muito menor do que esses 5 bilhões que a Empresa pretende gastar, para colocar para fora cerca de 8.000 empregados!
Empregados esses que, certamente, se tivessem certeza que seu Plano de Aposentadoria Petros, estaria funcionando conforme fora planejado e criado e conforme estava escrito nos respectivos Contratos, já teriam deixado a Empresa, espontaneamente, há muito tempo!
Portanto: ao invés de ficar criando sopões altamente dispendiosos, é muito mais estratégico, mais técnico, mais racional, mais adequado e mais barato, promover a desejável Renovação e Oxigenação da mão-de-obra, dando consistência e credibilidade ao nosso Plano de Aposentadoria, criado por visionários (que não mais existem hoje na Empresa!), exatamente para atender a essa finalidade, entre outras estratégicas!
E, então: quem serão os responsáveis que irão pagar por esse dispêndio desnecessário que a Empresa irá fazer agora? Os Gestores de 2004, para cá? Os sindicalistas que promoveram e aceitaram ilegalmente esses níveis por fora, nos Acordos coletivos?
Ou ninguém será responsabilizado e as mesmas besteiras continuarão a ser implementadas por esses Gestores iluminados e por esses irresponsáveis sindicalistas  (Márcio Dayrell Batitucci)

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