14 de ago. de 2013

No futuro, que dirão estudantes desses 10 anos...

 photo _aavergonha_zps3d57efaf.jpg Continuará o povo a ser desfeiteado e engolindo mentiras? Qual será resposta nas urnas ao se ler: Lula nega candidatura e diz que Dilma será reeleita presidente

• Incompleto, STF retoma julgamento do mensalão (AP 470) com chance de protestos. STF analisa os recursos de apelação dos 25 réus condenados no julgamento mais longo da história da Corte. Mensalão influenciará decisões futuras sobre corrupção e financiamento político. 

• Empresas investigadas por cartel em SP receberam R$ 401 mi de estatais da União. Custo de obra triplicou com grupo investigado por formação de cartel. Denúncias de formação de cartel motivam protestos do Movimento Passe Livre em SP nesta quarta-feira. Governador paulista entrará com ação contra Siemens. Empresa denunciou contratos do Metrô de SP. 

Protesto 
• Desaparecidos no Rio sobem 29% em dez anos. O sumiço do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza, 43, completou nesta quarta-feira (14) um mês sem qualquer avanço na investigação ou informação oficial sobre seu paradeiro. Desde o dia 14 de julho, quando foi visto pela última vez, seu nome virou um símbolo da violência no Rio de Janeiro e provocou uma série de manifestações pelo Brasil e pelo mundo. Hoje, mais uma vez, familiares e moradores da Rocinha organizam a partir das 18h um protesto na comunidade para chamar a atenção para o caso. 

Escândalo nos trilhos 
• Petralhas podem ser denunciados de participação em esquemas de possíveis cartéis formados pelas empresas Alston e CAF para a compra de trens dos metrôs de Porto Alegre e Belo Horizonte – operação feita pelo governo federal. A petralhada ficou PT da vida com a estratégia do governador Geraldo Alckmin de processar a empresa alemã Siemens por formação de cartel para disputar concorrências no metrô e na CPTM de São Paulo. Alckmin resolveu acionar a empresa porque ela é réu confessa em investigação que corre no Conselho Administrativo de Defesa Econômica. (Jorge Serrão) 

• Três ônibus da empresa Nossa Senhora de Lourdes foram incendiados, nesta terça-feira à noite, no Parque Proletário, no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, em protesto contra a morte de Laercio Hilário da Luz Neto, de apenas 17 anos, que segundo moradores trabalha como barbeiro na comunidade. 

Por que Eduardo Paes e o PMDB têm tanto medo da CPI dos Ônibus? 
• A Câmara dos Vereadores do Rio continua ocupada. Permanece o impasse na CPI dos Ônibus. Mas vejam vocês que os vereadores integrantes da CPI foram escolhidos a dedo num acerto entre Eduardo Paes e o presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), que vem a ser sogro do secretário municipal de Governo, Rodrigo Bethlem (PMDB). Os quatro "ungidos" (três do PMDB) por Paes e Jorge Felippe são da bancada da FETRANSPOR, ganham de presente ônibus emprestados em troca de terem votado pela redução do imposto das empresas de ônibus. E os quatro foram contra a CPI. Realmente isso é que é medo da investigação. Paes e o PMDB protegem a caixa-preta dos negócios com a FETRANSPOR com unhas e dentes. Só quebraram a cara quando acharam que iam passar a perna no povo. (Garotinho)


Caso Petrobras: PMDB quer convocar lobista à Câmara 
• Vice-líder do partido na Casa, Lúcio Vieira Lima não quis usar o termo manobra, mas deixou claro que estava nas mãos do presidente da Câmara e seu correligionário, Henrique Eduardo Alves, a decisão de instalar a CPI da Petrobras para apurar denúncias de esquema de pagamento de propina envolvendo o partido em contratos da Petrobras denunciado por Época no final de semana; Alves instalou ontem mais uma comissão e acabou completando o limite de CPIs em andamento simultaneamente, que é de cinco; Se o PMDB quer mostrar que não tem nada a ver com o fato, tem que ser o primeiro a apurar e, se for o caso, identificar e punir. O ruim é quando isso (derrubada da CPI) parte de dentro do próprio partido. 

• O Procon de Jundiaí (região metropolitana de São Paulo) notificou a Caixa Econômica Federal para dar explicações sobre suspeita de cobrança de taxa de corretagem em prédios do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal (o que não é permitido), e sobre uma taxa chamada de evolução de obras, paga pelos futuros mutuários antes mesmo de o financiamento começar. 

Orçamento Impositivo 
• Durante todo o dia, ministras do Planejamento, Miriam Belchior, e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, tentaram negociar com os líderes partidários a aprovação de um texto que garantisse que um percentual das emendas parlamentares individuais fosse destinado à saúde. Chegou a ser firmado um pré-acordo com um percentual de 30%. Ao insistir em 50%, a negociação foi abandonada e o Planalto saiu derrotado, sob o comando de Henrique Eduardo Alves.


Democracia sem valores?
• Os recorrentes debates sobre a laicidade do Estado guardam relação apenas periférica com a questão religiosa. Ela fornece o acompanhamento, mas pouco tem a ver com o prato principal. Os limites entre Igreja e Estado já foram objeto de deliberação e o Estado brasileiro, em reta conformidade com a sintética determinação de Jesus, é laico. A Deus o que é de Deus e a César o que é de César. 
• O rufo de tambores que ouvimos são os de uma declarada guerra, nada santa, contra a influência do Cristianismo na cultura e nos valores morais dos indivíduos. E contra o reflexo disso no Direito. Guerra pela completa abolição dessa influência. Todos, inclusive os militantes do ateísmo, sabem que: 
1º) é quase impossível desconverter os indivíduos de uma fé em Deus para uma fé no Nada absoluto; 
2º) é inaceitável pela sociedade a ideia de um Direito moralmente insignificante, ou que ignore os princípios e valores compartilhados pelos membros da sociedade. 
• Diante de tais e tão grandes dificuldades, os militantes do ateísmo cultural propuseram-se a algo muito mais sutil - querem esterilizar a moral nos próprios indivíduos. Como? Convencendo você, leitor, por exemplo, de que os princípios e valores que você adota são, na origem, tão religiosos (e por isso mesmo tão pessoais) quanto a própria religião que porventura professe. 
• Integrariam, então, aquele foro íntimo no qual se enquadrariam a própria religião e suas práticas. Pronto! Segundo o princípio da laicidade do Estado, tais princípios e valores só teriam vigência na vida privada. 
• As investidas contra os símbolos religiosos são apenas a ponta do rabo do gato. O felino inteiro é muito mais pretensioso. E maior. O que pretende é laicizar a cultura, as opiniões e, principalmente, os critérios de juízo e decisão. 
• Portanto, toda a conversa fiada sobre supostas infrações à devida separação entre o Estado e a Igreja precisa ser entendida como aquilo que de fato é: atitude de quem adotou o Estado, e só o Estado, por fonte de todo bem, baliza perfeita para o certo e o errado, e vertente dos valores que devem conduzir a vida social. 
• Convenhamos, é uma tese. Mas - caramba! - qual é, precisamente, a moral do Estado? Na prática, a gente conhece… Na teoria, é a que a sociedade majoritariamente determine, excluída a que moldou a civilização ocidental. Ou seja, aquela que deriva do Cristianismo, proclamada inadmissível perante a laicidade do Estado, blá, blá, blá. 
• Tal linha de raciocínio não resiste ao primeiro safanão. Precisa de reforços e apoios propiciados pelo relativismo moral. Cabe a este filho do pós-modernismo mostrar que a moral majoritária é apenas uma das tantas que andam por aí através do tempo, do espaço e da miséria humana. 
• Saem às ruas, então, representações desse moderno mundo novo - Parada Gay, Marcha das Vadias, Marcha pela Maconha, movimentos ou partidos como os que dançaram pelados na Câmara Municipal de Porto Alegre ou fizeram sexo com símbolos religiosos no Rio de Janeiro. 
• Escandalosos? Escandalosos perante qual senso moral? O totalitarismo pós muro de Berlim, tipo Foro de São Paulo, precisa do ateísmo cultural e do relativismo para derrogar o cristianismo cultural, esse resíduo empobrecido do Cristianismo. 
• Destruídos os valores que o fundamentam, acaba a democracia pelo simples fato de que esta não se sustenta numa sociedade política sem princípios, sem valores e sem vergonha. (Percival Puggina, arquiteto, empresário, escritor, titular do sitearticulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país)

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