26 de jul. de 2013

Precisamos do Papa todo dia no Brasil...

 photo _aaespiona_zps55cf44c2.jpg• Ovacionado pela multidão, o Papa Francisco iniciou ao meio dia a Oração do Ângelus, na sacada do Palácio São Joaquim, na Glória. Em discurso, o Pontífice lembrou: Desejaria que a minha passagem por esta cidade do Rio renovasse em todos o amor a Cristo. Agradeço de coração sincero a Dom Orani e também a vocês pelo acolhimento caloroso, com que manifestam seu carinho pelo Sucessor de Pedro. Desejaria que a minha passagem por esta cidade do Rio renovasse em todos o amor a Cristo e à Igreja, a alegria de estar unidos a Ele e de pertencer a Igreja e o compromisso de viver e testemunhar a fé.
• Se a Igreja não sai às ruas, se converte em ONG, diz papa a argentinos. O papa Francisco afirmou nesta quinta-feira (25), em discurso a milhares de argentinos na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, no centro da cidade, que a Igreja Católica precisa sair às ruas para que não se torne uma ONG.


• Papa tem tanto vigor que estressa, diz Vaticano. 

• Peregrinação da JMJ irá da Central a Copacabana. Corredor exclusivo para peregrinos será criado pelo Parque do Flamengo. Jovens não poderão dormir na Praia de Copacabana, já que não poderão ser montadas barracas. Rota de peregrinação agora será do Centro até Copacabana, com 9,5 km. 

• Em novo dia de agenda cheia, papa ouve confissões, encontra detentos e faz oração pública na zona sul. Papa Francisco fala sobre a importância dos avós durante o Angelus. 

• Pontífice encerrará sexta-feira assistindo à encenação da Via Sacra em Copacabana. 

• A Jornada Mundial da Juventude transformou o parque da Quinta da Boa Vista, antiga residência da família imperial, em um grande confessionário a céu aberto que recebe visita do papa nesta sexta-feira; pontífice deve atender confissão de cinco jovens.

• A missa do papa em Copacabana foi uma festa de acolhida que reuniu milhares no Rio e a Argentina acompanha visita do papa ao Brasil por telão.

• Papa reacende debate sobre legalização de drogas na América Latina. Francisco criticou corrente na região que defende substituir criminalização por regulação de drogas.

 

• Lamaçal impede vigília e missa, na maior falha de organização. Prefeito admite que organização deixou a desejar: - Joguem na minha conta os problemas. Estamos mais próximo de zero do que de dez

• Um integrante do grupo ativista Anonymous, que não se identificou, comentou a decisão da Polícia Militar de dialogar com ativistas, durante a manifestação desta quinta-feira na Rua Aristides Espínola, onde mora o governador Sérgio Cabral. A PM está fazendo agora o que deveria ter feito desde sempre. É dever deles garantir nosso direito de protestar, disse o rapaz, que estava com uma máscara do grupo e trabalha na área de saúde. 

• Brasil: impasse põe saúde em encruzilhada. Falta de consenso entre classe médica e governo federal ameaça emperrar modernização de setor crucial para o país. Brasil deveria focar menos em médicos e mais em enfermeiras, diz especialista. 
• O Ministério da Saúde divulgou que até as 17h30 desta quinta-feira (25) o programa Mais Médicos havia recebido a inscrição de 18.545 profissionais. Desses, apenas 17% (3.102) entregaram a documentação necessária. A medida passou a ser exigida pela pasta, após denúncias de sabotagem. Os médicos que se cadastraram para participar da iniciativa têm até domingo (28) para indicar os municípios onde desejam trabalhar. Para isso, é preciso entrar no site do programa, informar o login e a senha e listar as seis cidades de sua preferência.


• A aproximação política do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e do senador mineiro Aécio Neves (PSDB), potenciais adversários de Dilma Rousseff na corrida presidencial de 2014, já prevê uma tática de isolamento do PT na disputa pelo governo paulista. A dupla trabalha para que seus partidos estejam juntos nos Estados onde o cenário local mostra uma conjuntura viável, e São Paulo é um dos pilares dessa estratégia.

• São Paulo é cidade mais cara da América do Sul para estrangeiros. Cidades africanas, europeias e asiáticas ocupam dez primeiros lugares em lista de consultoria. 

Análise: papa questiona o rumo da política de pacificação do Rio 
• Discurso de Francisco em Manguinhos reforça críticas à política de segurança do governo Cabral. 
• "Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria.
• Nenhum esforço de "pacificação" será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma. Uma sociedade assim simplesmente empobrece a si mesma; antes, perde algo de essencial para si mesma. Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade; tudo aquilo que se compartilha se multiplica! A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, quem não tem outra coisa senão a sua pobreza!". (Do discurso do papa Francisco nesta quinta-feira, 25, de manhã na favela Varginha, zona norte do Rio) 
• Em Varginha, uma das favelas de Manguinhos, na zona norte do Rio, o papa Francisco tocou em um dos pontos sensíveis da política de segurança implantada no governo Sérgio Cabral e conhecida como de pacificação. Este foi o termo cunhado pelo próprio governo para se diferenciar da política anterior, praticada nos governos Garotinho e no início da gestão Cabral, de invasão das favelas e de confronto generalizado. 
• A política de pacificação tem como seu principal pilar as Unidades de Polícia Pacificadora, UPPs. O sucesso inicial desta política projetou o seu mais importante artífice, o delegado José Maria Beltrame, da Polícia Federal, deu credibilidade ao governo Cabral, garantiu sua reeleição e a eleição e reeleição do prefeito do Rio, Eduardo Paes. Há dois pontos frágeis, no entanto, nesta política. 
• O primeiro, frequentemente cobrado pelo próprio Beltrame, é a lentidão na implantação dos programas sociais e econômicos que deveriam complementar as ocupações pela Polícia Militar das favelas antes dominadas pelo narcotráfico e por milícias. Sem estes programas de inclusão - e o papa Francisco mais de uma vez ressaltou nesta viagem a importância das políticas de combate às desigualdades -, só a ocupação policial não será suficiente para garantir, no futuro próximo, a paz nestas comunidades. 
• O segundo aspecto questionável na política de segurança de Cabral e Beltrame é a lentidão com que estas ocupações se estendem pelo território da cidade e do Estado. Na realidade, as favelas pacificadas até agora foram as da zona sul - onde mora a população mais rica da cidade e que recebe os turistas - e parte da zona norte - em torno do Maracanã. A lógica evidente tem sido a de garantir a proteção das áreas que receberão os grandes eventos marcados para o Rio, como a Rio + 20 (no ano passado), a Copa das Confederações (que ocorreu em junho), a Jornada Mundial da Juventude (que dura até domingo), a Copa do Mundo (2014) e a Olimpíada (2016). 
• Esta política foi empurrando os comandos e quadrilhas armadas do narcotráfico e das milícias para as favelas e conjuntos habitacionais da periferia do Rio, para a Baixada Fluminense e para algumas cidades do interior do Estado. Nestas áreas não pacificadas os cidadãos, que já têm as piores condições sociais e econômicas, estão agora pagando um preço maior por causa da violência e dos abusos das polícias. 
• A política de segurança do governo Sérgio Cabral está na berlinda. A confiança que transmitia se esvai com a percepção de que não está preparada para lidar com as manifestações populares e de que a política de pacificação não está tendo o progresso que se esperava. Uma das impressões cada vez mais forte é de que a violência está sendo empurrada para a periferia. 
• O discurso do papa reforça estas críticas. É um recado direto: "Nenhum esforço de 'pacificação' será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma". (Marcelo Beraba, diretor da sucursal Rio do O Estado de S. Paulo) 

• Comandados por Eliseu Padilha, presidente da Fundação Ulysses Guimarães, peemedebistas aumentam o cerco na hora mais dura para a presidente Dilma Rousseff; com a popularidade em baixa nas pesquisas, ela vê as ameaças do partido subirem de tom; vice Michel Temer pretende marcar audiência para dizer a Dilma que setores importantes do partido querem rompimento imediato com o governo e migração para a candidatura de Eduardo Campos, do PSB; presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Alves e Renan Calheiros, líder Eduardo Cunha, e deputado Gedel Viera Lima à espreita; Não existe aliança ad eternum, disse o irmão dele, vice-líder Lucio Vieira Lima, ao 247; como escapar?


Derrotados, petistas retomam o embuste e tentam ligar os próprios fracassos à era Fernando Henrique 
Fim do jogo - Quando Luiz Inácio da Silva, o lobista, e a presidente Dilma Vana Rousseff desembarcaram em Salvador, onde participaram de mais um evento em comemoração aos dez anos do PT no poder central, ambos já sabiam dos resultados prévios da pesquisa CNI/Ibope, que apontou queda de 24 pontos percentuais na aprovação do governo petista, despencando de 55% para 31%. 
• Apesar de a pesquisa ter sido realizada durante os recentes protestos - essa foi a explicação dada pela CNI -, o grande problema de Dilma Rousseff é a contínua derrota do governo para a inflação, que tem corroído sistematicamente o salário do trabalhador. 
• No evento realizado na capital baiana, Lula, sempre abusado e embusteiro, tratou do principal fantasma da economia, mas acionou a máquina de messianismo petista e comparou a inflação atual com a da época de Fernando Henrique Cardoso, como se isso explicasse a derrocada do PT.
• Ciente de que o partido caiu em desgraça junto à opinião pública, Lula ressuscitou o discurso fanfarrão dos primeiros anos do seu governo, quando insistia em falar na herança maldita. O PT comemora uma década de desserviço ao País, mas não tem coragem de assumir que a herança maldita com que o brasileiro ora convive é resultado da incompetência generalizada que se instalou na Esplanada dos Ministérios, sem contar a lufada de corrupção que varre o Planalto Central. 
• A fixação do PT em relação a Fernando Henrique Cardoso é tão vexatória quanto doentia, mas será usada à exaustão para tentar salvar o que não tem salvação. Esse comportamento obtuso e repetitivo da cúpula petista em relação aos antecessores é típico de quem não aceita os próprios desvarios, mas qualquer psiquiatra minimamente experiente é capaz de dar fim a essa psicose política. 
• Para que o leitor avalie a extensão do desatino petista, a tropa de choque, mantida pelo partido para patrulhar a internet, horas depois do discurso de Lula, em Salvador, já atormentava nas redes sociais com a cantilena que não mais convence. A de conectar os seguidos tropeços do PT palaciano com a era FHC. (Ucho.info) 

Oposição quer que Rebelo explique viagem a Cuba em avião da FAB 
• Ministro afirma em nota que sua mulher e seu filho foram convidados pelo governo cubano, mas nenhum dos dois representou o governo brasileiro. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PC do B), aproveitou viagem que fez a Cuba, em missão oficial, no Carnaval passado, para levar a mulher e o filho a bordo de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Em nota, Rebelo confirmou a viagem, mas disse que não foi passear, e sim trabalhar, como mostra a agenda

• Na comparação entre os levantamentos de março e julho, dispara o percentual de eleitores que consideram o governo Dilma pior que o de Lula (eram 18%, agora são 46%); índice que afirma que o governo atual é melhor que o antecessor caiu de 20% para 10%. 

• Eliana Calmon esnoba agenda positiva do Congresso - Ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e crítica dos bandidos de toga descreditou as iniciativas dos parlamentares de combate à corrupção após o início das manifestações de rua: Mesmo porque, uma semana depois, os políticos continuaram com práticas que não acham nada de mais. O mundo mudou e nossos políticos parecem que não viram o tempo passar, vivem ainda no século XX, quando existiam os currais eleitorais

• "...A Presidenta Dilma Rousseff e sua equipe acabam de dar mais uma prova pública simbólica de que não estão entendendo ou não querem mesmo compreender o real significado das pesquisas de opinião que confirmam a percepção sobre o mau funcionamento do governo. Como Dilma pode justificar um gasto inútil de R$ 735.500,00 na colocação de pinos hidráulicos, acionados por controle remoto, na barreira de segurança do Palácio da Alvorada, tudo instalado pela Indústria Rossi Eletromecânica...." (Jorge Serrão) 

Governo petista quebra a previdência. Aposentadorias em risco. 
• Ao se esquivar de realizar uma ampla reforma da Previdência Social, optando por adotar apenas medidas pontuais para enfrentar o aumento do déficit no regime de aposentadorias no Brasil, o governo corre o risco de jogar pela janela os avanços realizados nessa área nos últimos anos. A avaliação é de especialistas e integrantes do Executivo ouvidos pelo Globo. 

Marina Silva 

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