E tome de blindagens - Governo impõe sigilo em viagens de Dilma. Itamaraty
orienta classificar todos os documentos relativos aos gastos no exterior como reservados enquanto a presidente estiver no cargo. A chancelaria afirma que
medida está dentro da lei.
O otimismo dele mata! Copom decide aumentar a taxa básica de juro e deixa Guido
Mantega em péssima situação.
Velhacaria: Isto Pode? Uma assessora de um vereador carioca do DEM, telefonou,
terça passada, para o gabinete do vereador Eliomar Coelho:
- Vocês pediram ônibus esta semana?
- Que ônibus?
- Ué, o ônibus que cada vereador tem direito a pegar emprestado por semana com
a Rio Ônibus... (Ancelmo Gois)
Recurso revoga suspensão e evita fiasco no Maracanã. Amistoso entre Brasil e
Inglaterra, no domingo, havia sido suspenso por alegações de falta de segurança;
decisão da Justiça evita prejuízo maior, mas evidencia problemas na organização
da Copa. Jornais britânicos estão incrédulos após caos na liberação.
É uma pena, ela estava indo tão bem (mal). Política Crise PT-PMDB nos estados
ameaça rede eleitoral de Dilma. Presidente mantém popularidade; mas crise PT-PMDB pode se refletir na votação de Dilma. Falta de acordo já atinge alianças e
pode se refletir na eleição.
Auditoria sigilosa, recém-aprovada pelo Tribunal de Contas da União,
identificou 3.390 servidores públicos recebendo acima do teto do funcionalismo,
90% deles na Câmara e no Senado.
Ministros não convencem oposição sobre Bolsa Família e serão convocados. A
oposição vai pegar carona no desencontro de informações do governo para cercar
três autoridades da Esplanada sobre o Bolsa Família. Deputados protocolaram
requerimento para levar à Comissão de Fiscalização e Controle o presidente da
Caixa, Jorge Hereda, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, e a
ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos. Segundo o líder da Minoria,
Nilson Leitão (PSDB-MT), Rosário ligou para os líderes da oposição para se
desculpar, mas não os convenceu. Deputados protocolaram requerimento para levar à Comissão de
Fiscalização e Controle o presidente da Caixa, Jorge Hereda, a ministra do
Desenvolvimento Social, Tereza Campello, e a ministra Maria do Rosário, dos
Direitos Humanos. Segundo o líder da Minoria, Nilson Leitão (PSDB-MT), Rosário
ligou para os líderes da oposição para se desculpar, mas não os convenceu.
PS.: Vereadores de cidades no Maranhão recebem essa Bolsa. E beneficiários do
Bolsa Família doam para campanhas eleitorais pode virar nova dor de cabeça no
Ministério do Desenvolvimento Social.
Belo Monte: índios desistem de incendiar canteiro de obras e aceitam encontro com
governo, mas ocupação com 200 índios continua. Quarta estarão em Brasília.
Publicado decreto que mantém desconto na luz. Texto adianta R$ 2,8 bilhões a
empresas.
Alemanha busca mão de obra qualificada fora da UE. Entrada em massa de
imigrantes de países vizinhos não supre demanda por engenheiros, especialistas
em TI e cientistas.
Risco de maus-tratos é maior em crianças com deficiência. De acordo com novo
relatório da Unicef, elas também são menos propensas a receber cuidados de
saúde ou ir à escola.
ONU questiona uso de robôs assassinos em guerras. Equipamentos com autonomia
de decisão, que estariam sendo desenvolvidos pelos EUA, Grã-Bretanha e Israel,
preocupam especialistas.
Ao contrário do que diz Assad, Rússia ainda não mandou mísseis. País pode
entregar 10 aviões à Síria. Refugiados sírios passam de 1,6 mi.
Grande asteroide, rocha espacial com até 2,7 km, se aproxima da Terra nesta sexta
e tem lua própria.
No mundo inteiro, só no Brasil os juros sobem como remédio: 80 vezes mais alto
do que no Japão, 40 acima dos EUA. Quatro palavras dominam o dicionário do
governo. Silêncio nas comunidades, falatório na tecnologia. O vice de Obama veio
em campanha eleitoral.
Aos trancos e barrancos, pouco salto e muito sobressalto. Ninguém sabe o que é
prioridade, quem tem mais credibilidade, todos se preocupam com a instabilidade,
impossível encontrar o rumo. A economia do Brasil, desgovernada, espera um
Galileu que diga que ela se move, sem atropelos ou colisões.
Do Planalto, do Ministério da Fazenda, do Banco Central, não vem esclarecimento
ou o que é prioridade. Juros, dólar, PIB ou inflação, o que vem primeiro, o que é
realmente importante ou estimulante. Não se sabe, o país vive de previsões e
preocupações, o que fazer?
De contradição em contradição, Mantega e Tombini aparentemente não estão do
mesmo lado, embora pareça. Mantega fala, diz que o câmbio não é uma de suas
armas, mas ninguém entende se ele está pessimista ou otimista. Mas já foi mais
claro e incisivo.
Tombini age, mas em silêncio, afinal o BC tem autonomia. Tem mesmo? Dona
Dilma não sabe de jeito algum o que vai fazer. Os juros vão subir muito ou pouco?
Foi publicado que o presidente do Banco Central esteve esta semana com a
presidente, sobre o que conversaram?
Pelo menos uma coisa tem que ser dita: Tombini contrariou e frustrou as maiores
consultorias econômicas e até mesmo, pessoalmente, os mais arrogantes adivinhadores. Todos apostavam ou garantiam que a elevação dos juros não
passaria de 0,25%, ele aumentou 0,50% e ficou em silêncio.
Como deixei bem claro no título dessas notas, os juros não influenciam as maiores
autoridades dos órgãos oficiais do mundo inteiro. Ainda anteontem, Durão Barroso,
ex-primeiro-ministro de Portugal e agora poderoso presidente da BC da
Comunidade Europeia, disse com toda a cordialidade: É preciso que mudemos a
concepção do que é austeridade. Aí entra a ideia fixa de não subir os juros.
Há anos, a taxa nos EUA está entre 0,20% e 0,25%, 40 vezes menor do que a
nossa, depois da ação do Banco Central com autonomia. O Japão não saí de 0,1%
(ao ano, ao ano) e a preocupação não vem por aí. Na Comunidade Europeia em
crise desde 2008, os juros mais altos não passam de 2 por cento. E entre os 17
países, alguns nem chegam a 2%. Por qual bússola se orienta o BC e tenta orientar
o consumidor?
A inflação já foi a grande meta do governo, autoridades dava a impressão de que
isso é que tirava o sono. Como o ministro da Fazenda depreciou o racional, parece
que ele quer mais atenção para o pibinho de agora. Que vai pelo mesmo
despenhadeiro do ano passado. Pelo menos os números são rigorosamente iguais.
Em suma, não há suma. Qualquer economista que esteve no Banco Central e agora
ensina em algum dos grandes bancos, sabe de ciência exata que essas 4 palavras
(juros, inflação, dólar e PIB) estão sempre entrelaçadas. E é impossível separá-las,
qualquer que seja o ritmo da ação.
PS – É evidente que nada disso pode ser tratado individualmente. É lógico que não
imediatamente, mas haverá mudança. Não obrigatoriamente com demissão. Neste
momento, demissão e reeleição, se afrontam e se confundem, perigosamente.
(Hélio Fernandes, Aqui )
O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria se aprende é
com a vida e com os humildes.
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