Os Bobos na Corte dos Ditadores Mensaleiros
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Inflação, um perigo à vista!
• Depois de 19 anos, o dragão da inflação acordou. Bicho perigoso. Semana
retrasada começou a soltar fumaça pelas ventas e agora cospe fogo pela boca.
É a inflação que está ameaçando a tranquilidade da sociedade brasileira. As
previsões das metas da inflação nos últimos três anos falharam redondamente.
E para este ano não foi diferente. Fixada em 4,5%, com tolerância de até
6,5%, já foi ultrapassada. Bateu em 6,59% em apenas três meses. A propósito,
o que leva um ministro da fazenda, tão prematuramente, a informar que o
salário mínimo para 2014 será majorado dos atuais R$678,00 para R$720,00;
precisamente 6,19%? Um modo sub-reptício para jogar água na fervura? Já que
se trata de mais um chutômetro como tantos outros ocorridos no ano
passado, por que não arredondar para 6,20%%? A escalada dos preços
preocupa. E muito. Apenas alguns exemplos: Mensalidade escolar 9%, aluguel
residencial e condomínio 10%, empregada doméstica 12%, pão de forma 19%,
banana da prata 22%, feijão preto 25% arroz 30%, cebola 76%, batata 97%,
tomate 122% e a farinha de mandioca 151%. O nosso ministro precisa dar um
passeio pelas feiras livres, supermercados e farmácias.
• A inflação é o pior imposto para o povo, especialmente para os mais pobres.
Causou verdadeiro desastre nas economias de muitos países, inclusive no
Brasil. Os mais jovens, que não passaram por esta experiência, não têm uma
noção exata do fenômeno. No governo do ex-presidente Sarney a inflação
chegou a bater 80% ao mês, diante do fracassado Plano Cruzado. O dinheiro
derretia nos nossos bolsos. Ao receber o salário, comprava-se no mesmo dia
tudo que a família precisava de produtos enlatados e não perecíveis para passar
o mês. Foram 9 planos de estabilização econômica e cinco espécies de moedas.
Deram em nada. Era preciso estar sempre cortando três zeros, pois, com uma
inflação galopante e pelo mecanismo da indexação de preços/salários, as
máquinas não tinham capacidade de efetuar os cálculos. Na gestão do ex-presidente Fernando Collor, a inflação chegou a 2.708% ao ano! Uma loucura.
Finalmente, o martírio acabou com o Plano Real, instituído em 1994, no governo
Itamar Franco, tendo como ministro e seu idealizador o Ministro da Fazenda
Fernando Henrique Cardoso. Mas foi preciso muita coragem e decisão política
para impor as corajosas medidas para matar o dragão!
• Só existe a receita clássica para debelar a inflação. Corte profundo dos gastos
públicos, aumento da taxa de juros para restringir o crédito, que por tabela inibe
a demanda. É uma espécie de doença grave que precisa ser extirpada do
organismo econômico. Mas os gastos continuam cada vez maiores; o
endividamento interno crescente, e isto afastam os investidores externos. O que
aconteceu com os países do Euro é um exemplo do que não deve ser seguido.
Medidas emergências são verdadeiros paliativos, voo de galinha. Não existe
mágica em economia. Mesmo diante deste cenário, a nossa presidente durante
a sua visita à África, disse que não apoia políticas de controle inflacionário que
sacrifiquem o crescimento da economia. Está na contramão da lógica
econômica que poderá atrapalhar os seus projetos políticos. (E.F. Andrade)
Declaração do I.R. Rejeitada
• Um contribuinte teve sua declaração rejeitada pela Receita Federal porque,
aparentemente, respondeu uma das questões incorretamente.
• Em resposta à pergunta Você tem dependentes? o homem escreveu: - 40.000 imigrantes ilegais, 110.000 viciados, 1.250.000 servidores públicos,
250.000 criminosos em nossas prisões, além de uma porrada de políticos em
Brasília, no estado e nos municípios.
• A Receita afirmou que o preenchimento que ele deu foi inaceitável.
• A resposta do homem à Receita foi: - Ué, de quem foi que eu me esqueci?
Tourada portuguesa
Grande parte da vitalidade de uma relação consiste muito mais no respeito pelas
diferenças do que no desfrute das semelhanças.
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