16 de dez. de 2012

Lo escriba solo...

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• Royalties: STF vai decidir sobre veto aos royalties do petróleo. Parlamentares do Rio de Janeiro impetraram dois mandados de segurança questionando a tramitação da negativa de Dilma ao projeto de distribuição dos lucros do petróleo, aprovado pelo Congresso em novembro.
• Mega-Sena acumula e deve pagar R$ 40 milhões na terça-feira (18).
• Gravações revelam como a quadrilha de Rose tentou tumultuar o julgamento do mensalão. Documentos exclusivos mostram como turma de Rosemary Noronha e dos irmãos Vieira tentou influenciar juízes e atenuar as penas dos mensaleiros. Leia aqui.• Mãe Dináh ajude: SP, RJ e MG às escuras. Apagão atinge parte da região Sudeste; ONS desconhece causa.
• Aos 105 anos, Dona Canô é internada na Bahia.
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• EUA devem refletir sobre cultura de armas após massacre. Especialistas acreditam que controle de armas é apenas parte da equação; glorificação da violência também explica tragédia como a de Connecticut.
• Com Chávez doente, eleições regionais têm peso extra na Venezuela. Resultados devem definir quem será o candidato da oposição ao chavismo, caso novas eleições presidencias sejam convocadas.
• Em referendo, pequena maioria dos egípcios apoia nova Constituição.
• Aviões sírios lançam mísseis contra campo de refugiados palestinos em Damasco.
• Passa bem a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, 65, teve uma concussão cerebral após desmaiar neste sábado (15), de acordo com o Departamento de Estado norte-americano. Hillary já está em casa se recuperando, mas seu estado de saúde é acompanhado por médicos, informou o órgão.
 

O que podemos aprender com Israel
Há algo que me intriga há algum tempo: o que leva um país com apenas 7,9 milhões de habitantes (o Paraná tem 10,4 milhões), um território minúsculo (menor que o estado de Sergipe), terras ruins, sem recursos naturais, com apenas 64 anos de existência, e em constantes conflitos militares... a ser um dos maiores centros de inovação do mundo; ter 63 empresas de tecnologia listadas na bolsa Nasdaq (mais que Europa, Japão, China e Índia somados), ter registrado 7.652 patentes no exterior entre 2002 e 2005, e ter ganho 31% dos prêmios Nobel de Medicina e 27% dos Nobel de Física?
• Em resumo: o que explica o extraordinário desenvolvimento econômico e tecnológico de Israel? Pela lista de carências e problemas citados no parágrafo anterior, Israel tinha tudo para ser apenas mais um país atrasado e miserável. Mas, além de não ser, o país transformou-se em um caso único de inovação, tecnologia e desenvolvimento. Muitas das maravilhas que usamos hoje vêm de lá. O pen-drive, a memória flash de computador e muitos medicamentos que salvam vidas estão na lista de patentes de Israel.
• Qualquer explicação rápida é leviana. Muitos dirão que é o dinheiro dos norte-americanos e dos judeus espalhados pelo mundo que faz o sucesso de Israel. Não é. Primeiro, porque nenhuma montanha de dinheiro transforma uma nação de atrasados e ignorantes em gênios da inovação e ganhadores de prêmios Nobel. Segundo, grande parte do dinheiro recebido por Israel foi gasta em defesa e conflitos militares. Terceiro, o apadrinhamento militar de Israel nos primeiros anos de sua fundação não foi dado pelos Estados Unidos, mas pela França, cujo apoio cessou somente em 1967, após a Guerra dos Seis Dias.
• Nos artigos e livros que pesquisei, não há explicação simplista para o sucesso de Israel. Pelo espaço limitado deste artigo, destaco apenas quatro pontos:
• Em primeiro lugar, a história e a cultura. A religião judaica dá ênfase à leitura e à aprendizagem, mais que aos ritos. A perseguição aos judeus e a proibição, durante a Idade Média, de possuírem terras os levou a estudar e se tornarem médicos, banqueiros ou outras profissões que pudessem ser exercidas em qualquer lugar.
• Depois vem o apreço pela tecnologia e pela inovação. Israel gasta 4,5% de seu produto bruto em pesquisa e desenvolvimento, contra 2,61% dos Estados Unidos e 1,2% do Brasil. Na ausência de recursos naturais e premido pela necessidade, Israel entrou de cabeça numa cultura de pesquisar, descobrir e inovar.
• Em terceiro lugar, a estrutura educacional. A crença de que a única saída para o desenvolvimento – mais que os recursos naturais - é a educação de qualidade está na raiz da cultura de Israel. Do ensino básico até a universidade, Israel desfruta de uma educação de nível e acessível a todos. Se você pensa encontrar um judeu analfabeto, desista. É uma questão cultural: para eles, povo e governo, a educação é o bem maior.
• E, por fim, o respeito pelo empreendedor e pelo fracasso. Em Israel, valoriza-se muito aquele que se dispõe a inventar, inovar ou empreender. Quem tenta e fracassa é respeitado e apoiado, pois eles acreditam que a falência é um aprendizado e a chance de acertar da próxima vez aumenta. Isso leva a uma ausência de medo do fracasso e é um elemento-chave da cultura da inovação. No Brasil, o desgraçado que falir uma microempresa nunca mais consegue uma certidão negativa e jamais volta a ser empreendedor.
• Não se consegue transpor a cultura de um país para outro, mas há muito que aprender com Israel. (José Pio Martins, economista)
 
 
Multa por avanço de sinal
• Você já levou multa por avançar um sinal vermelho?
• Se já levou e foi fotografado, provavelmente foi enganado pelo órgão de trânsito emitente da infração.
• Se nunca foi, um dia será enganado também. Não acredita? Então veja o que lhe espera: Você sabia que na multa, além de aparecer o seu veículo, a foto tem que mostrar também o sinal vermelho aceso e o seu carro sobre a faixa de pedestres ou, na inexistência da faixa, o seu veículo deve aparecer além da faixa de retenção?
• Não sabia, né? Então se liga!
• A lei determina que a imagem detectada pelo sistema automático não metrológico de fiscalização (pardal ou furão) deve permitir a identificação do veículo e, no mínimo:
Deve Registrar - A placa do veículo, o dia e horário da infração;
Deve Conter - O local da infração identificado de forma descritiva ou codificado; - A identificação do sistema automático não metrológico de fiscalização utilizado, mediante numeração estabelecida pelo órgão ou entidade de trânsito com circun scrição sobre a via;
- O foco vermelho do semáforo fiscalizado;
- A faixa de travessia de pedestres, mesmo que parcial, ou na sua inexistência, a linha de retenção da aproximação fiscalizada.
• Assim está determinado na Resolução 165/2004 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), e Portaria 16/2004 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
• Sabe por que os órgãos de trânsito não colocam a imagem completa?
- Ou porque não existe qualquer sinalização no asfalto que indique que você está além de onde deveria estar (a responsabilidade de pintar as faixas é deles, mas eles não pintam. Só se preocupam em cobrar multas);
- Ou, pior ainda, na maior roubalheira institucionalizada, eles fotografam o seu veículo em um pardal de velocidade (R$ 127,69) e utilizam essa imagem como se você estivesse avançando um sinal vermelho (R$ 574,62). Você leva 7 pontos na carteira, em vez de 5, e eles passam a mão no seu dinheiro como se estivessem na maior legalidade.
• Fazendo a continha dá pra entender fácil, fácil, porque eles não mostram tudo. R$ 574,62 é quatro vezes e meia os R$ 127,69. Mesmo que alguns poucos condutores entrem com recurso e ganhem, os que não recorrem pagam trocentas vezes mais do que órgão de trânsito deixa de receber dos mais esclarecidos.
• Percebeu o porquê de não mostrarem tudo na foto?
• Resumindo: As infrações que não contiverem todas as exigências da lei não têm qualquer validade, sendo facilmente invalidadas se o cidadão entrar com recurso argumentando que o auto de infração, por não conter (colocar as informações que faltam), está em desacordo com o parágrafo 4º da Resolução 165/2004 do Contran e Artigo 6º, da Portaria 16/2004 do Denatran.
• Chega de dar dinheiro pra essa bandidagem. Conheça seus direitos e entre com recursos sempre que se sentir lesado. Corra atrás no Denatran (aqui) se o seu órgão de trânsito utiliza a prática de emitir autos de infração incompletos, duvidosos e caça- níqueis.
 
 
"Seja como o sol, que não espera lucro, nem elogios, nem fama...simplesmente brilha."

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