26 de mai. de 2012

A Ti

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 A você, família, parentes dessa Terra e Céus...

• Por quê somos tão frágeis e fortes?
• Diz-me a voz: dói meu interior, vacilei na crença aprendida, no repente tomado, a revolta voraz, ruína da vida possuída, almejava ser diferente, melhor que ninguém. Ao largo passei do mendigo de mão estendida, era apenas um prato, queria comer, uma coberta pro frio esquentar, envolver-se em outros braços de abraços fraternais, olvidei e perdi o caminho, onde estou? Por que?
• Não entender o amigo-irmão foi a amarga lição.
• Só, nada vejo, visiono, não caminho, e sem fé, estático, só me resta esperar.
• Tudo era material, preciso agora de algo que me sustente acima dessa dor.
• Cada qual na tarefa do longo caminho.
• E quanto custou o passo!
• Momentos quantos, ó fugas, tornar-me em novos rostos, imagens, panoramas..., utopias as sei, de como neste plano alguém me ajudar?
• Preso no fato, esse aceite me faz implorar.
• Fui quem afinal?
• A verdade do Verbo que em Carne se fez ou mera produção da espécie, o melancólico espadachim de verdades, esgrimei, feri e maltratei, a custa de quê?
• Sei, existem convictos dessa Força Maior, do Poder desse Deus, do Cristo Vivo, da Maria Virgem, de um Amor, que os fazem ajoelhar, chorar, lutar, revelar desejos, sonhos, mentiras, ilusões, falsidades, tristezas, sentimentos. Duras lições, hoje invejo, me abalam borbulhantes forjas, couraças das pequeninas guerras, um mundo em semi-destruição, tantos participantes, sem sentido ou razão.
• E lá estava até aqui chegar, compreender o sólito de estar na babel de esperanças e cair no descrer, sinto o abalo do abandono, percebo meu rancor e privado do retornar.
• Ó mundo em que fui cruel, em lágrimas contritas afirmo, renunciei ante o perigo, devo e preciso enfrentar, caminhar em busca da Luz. Como, não sei, apenas esperar.
• Digo, felizes os que acreditam, que sabem, vêem, sentem esse pulsar, sensações, noções dessa humildade da qual me escondi, possuir a fé do milagre que em mim poderia nascer.
• A jornada de cada tempo agora percebo, foi tão curta, enganosa e fugaz.
• Meu sonho infantil de ganhar o céu. Me neguei a natureza do conviver, amores e ódios vi nascer, vi disputas do chão que vão corpos receber, balas perdidas e miradas, recordo soldados lançados em batalhas cruéis, o encharcar de solos, rios de lágrimas, sangue e mais sangue, inútil apanágio do falso poder.
• Me ouçam! Eu grito na mudez, me ensinem a partilhar, isso... dividir, repartir, o sacio dessa fome, do fraterno encontrar, entrelaçar, entender, me aperta meu eu desmantelado, me posto ao espaço a me prantear.
• Agradeço tardiamente, por lágrimas ou momentos de talvez.
• Seriam toques de anjos a me acolher?
• Sei existem, perdidos milhões implorando e ninguém os quer ver. O egoismo lá está,no sepulcro, agoniza o corpo deteriorado, tantos iguais a mim são, por quê legados, amizades, carinhos, carecemos mesmo ajudar.
• Serão apenas palavras, orações aos céus clamar, por um Deus almejar, serão lances de Luz do mundo mudar?
• Ó duro caminhar, só lamentar!
• Como aprender o conciliar, perdoar, julgar, se entregar, quando força faltar, a esse Deus de Misericórdia, por conhecidos e não lembrados, chorosos de noite aos travesseiros, viajantes do tempo e sem rumo, solitários na depressão, carentes de afetos, do abjeto faminto desamor, buscante um canto qualquer, mãos sem mãos pra apertar, sem ombros pra se ajeitar.
• Ouço os assovios dos pássaros, a manhã clarear, o som de água a rolar, o sussuro do dia, em noite indormida, meu eu cansado, me ponho apenas a olhar.
• Nos olhos quando criança, entendia um mundo lindo, existia Paz. Cresci, mudei, procurei e não encontrei.
• E o zumbido me toca dizendo: - Basta apenas procurar!
• Mas onde?
• Ah! como almejo voltar, ter as asas, viver num novo entendimento, a mão estender a todos, cansado estou de pedir, principia em mim um halo do vazio e preciso voar. Sair desses sonhos, a todos buscar, ir, abraçar,comungar e pedir apenas Amor, Compreensão e Perdão! (Armando Andrade)

Um comentário:

)O(Lua Nua)O( disse...

CLAP! CLAP! CLAP! Grande Ivinho!

É isso aí garoto! Coloque suas palavras, partilhe sua vivência e os ensinamentos!

Esse blog fica muito melhor quando o autor é você! De que nos serve nossas experiências se não forem partilhadas?

Amo tu, garoto!
Beijos e abraços fraternos

O teto vai ruir...

Façamos as contas ao próximo exercício. Você aí que ainda nem recebeu os míseros trocadinhos do patrão e ouve a mulher querendo comprar comi...