14 de jan. de 2012

O Brasil espera de cada um cumpra o seu dever.....

Troca de cartas
Carta de um Alemão a um Grego e a Resposta do Grego...
• Há algum tempo, foi publicada na revista Stern uma carta aberta de um cidadão alemão, WalterWuelleenweber, dirigida aos caros gregos, com um título e sub-título:
.
Depois da Alemanha ter tido de salvar os bancos, agora tem de salvar também a Grécia..
. Os gregos, que primeiros fizeram alquimias com o euro, agora, em vez de fazerem economias, fazem greves.
Caros gregos,
• Desde 1981 pertencemos à mesma família.
• Nós, os alemães, contribuímos como ninguém mais para um Fundo comum, com mais de 200 mil milhões de euros, enquanto a Grécia recebeu cerca de 100 mil milhões dessa verba, ou seja a maior parcela per capita que qualquer outro povo da U.E.
• Nunca nenhum povo até agora ajudou tanto outro povo e durante tanto tempo.
• Vocês são, sinceramente, os amigos mais caros que nós temos.
• O caso é que não só se enganam a vocês mesmos, como nos enganam a nós.
• No essencial, vocês nunca mostraram ser merecedores do nosso Euro. Desde a sua incorporação como moeda da Grécia, nunca conseguiram, até agora, cumprir os critérios de estabilidade. Dentro da U.E., são o povo que mais gasta em bens de consumo.
• Vocês descobriram a democracia, por isso devem saber que se governa através da vontade do povo, que é, no fundo, quem tem a responsabilidade. Não digam, por isso, que só os políticos têm a responsabilidade do desastre. Ninguém vos obrigou a durante anos fugir aos impostos, a opor-se a qualquer política coerente para reduzir os gastos públicos e ninguém vos obrigou a eleger os governantes que têm tido e têm.
• Os gregos são quem nos mostraram o caminho da Democracia, da Filosofia e dos primeiros conhecimentos da Economia Nacional. Mas, agora, mostram-nos um caminho errado. E chegaram onde chegaram, não vão mais adiante!
• Na semana seguinte, a mesma Stern publicou uma carta aberta de um grego, dirigida a Wuelleenweber:
Caro Walter,
• Chamo-me Georgios Psomás. Sou funcionário público e não empregado público como, depreciativamente, como insulto, se referem a nós os meus compatriotas e os teus compatriotas.
• O meu salário é de 1.000 euros. Por mês, hem!... não vás pensar que por dia, como te querem fazer crer no teu País. Repara que ganho um número que nem sequer é inferior em 1.000 euros ao teu, que é de vários milhares.
• Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas, infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa-me. Chamo-te a atenção para o fato de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.
• A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes empresas alemãs, as que pagaram enormes comissões aos nossos políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados de fundos para o ar.
• Sei que ainda não dás crédito ao que te escrevo. Tem paciência, espera, lê toda a carta, e se não conseguir convencer-te, autorizo-te a que me expulses da Eurozona, esse lugar de Verdade, de Prosperidade, de Justiça e do Correto.
• Estimado Walter, passou mais de meio século desde que a 2ª Guerra Mundial terminou. Quer dizer mais de 40 anos desde a época em que a Alemanha deveria ter saldado as suas obrigações para com a Grécia. Estas dívidas, que só a Alemanha até agora resiste a saldar com a Grécia (Bulgária e Romênia cumpriram, ao pagar as indenizações estipuladas), e que consistem em:
• 1. Uma dívida de 80 milhões de marcos alemães por indemnizações, que ficou por pagar da 1ª Guerra Mundial;
• 2. Dívidas por diferenças de clearing, no período entre-guerras, que ascendem hoje a 593.873.000 dólares EUA.
• 3. Os empréstimos em obrigações que contraíu o III Reich em nome da Grécia, na ocupação alemã, que ascendem a 3,5 mil milhões de dólares durante todo o período de ocupação.
• 4. As reparações que deve a Alemanha à Grécia, pelos confiscos, perseguições, execuções e destruições de povoados inteiros, estradas, pontes, linhas férreas, portos, produto do III Reich, e que, segundo o determinado pelos tribunais aliados, ascende a 7,1 mil milhões de dólares, dos quais a Grécia não viu sequer uma nota.
• 5. As imensuráveis reparações da Alemanha pela morte de 1.125.960 gregos (38,960 executados, 12 mil mortos como dano colateral, 70 mil mortos em combate, 105 mil mortos em campos de concentração na Alemanha, 600 mil mortos de fome, etc., etc.).
6. A tremenda e imensurável ofensa moral provocada ao povo grego e aos ideais humanísticos da cultura grega.
• Amigo Walter, sei que não te deve agradar nada o que escrevo. Lamento-o. Mas, mais me magoa o que a Alemanha quer fazer comigo e com os meus compatriotas.
• Amigo Walter, na Grécia laboram 130 empresas alemãs, entre as quais se incluem todos os colossos da indústria do teu País, as que têm lucros anuais de 6,5 mil milhões de euros.
• Muito em breve, se as coisas continuarem assim, não poderei comprar mais produtos alemães porque cada vez tenho menos dinheiro. Eu e os meus compatriotas crescemos sempre com privações, vamos aguentar, não tenhas problema. Podemos viver sem BMW, sem Mercedes, sem Opel, sem Skoda. Deixaremos de comprar produtos do Lidl, do Praktiker, da IKEA.
• Mas vocês, Walter, como se vão arranjar com os desempregados que esta situação criará, que por aí os vai obrigar a baixar o vosso nível de vida, perder os seus carros de luxo, as suas férias no estrangeiro, as suas excursões sexuais à Tailândia?
• Vocês (alemães, suecos, holandeses, e restantes compatriotas da Eurozona) pretendem que saíamos da Europa, da Eurozona e não sei mais de onde.
• Creio firmemente que devemos fazê-lo, para nos salvarmos de uma União que é um bando de especuladores financeiros, uma equipe em que jogamos se consumirmos os produtos que vocês oferecem: empréstimos, bens industriais, bens de consumo, obras faraônicas, etc.
• E, finalmente, Walter, devemos acertar um outro ponto importante, já que vocês também disso são devedores a Grécia: Exigimos que nos devolvam a civilização que nos roubaram!!!
• Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nossos antepassados, que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de Roma e de Londres. E exijo que seja agora!! Já que posso morrer de fome, quero morrer ao lado das obras dos meus antepassados.
• Cordialmente, Georgios Psomás

Um dos espetáculos da mãe natureza!
• E ainda tem pessoas que duvidam da existência do criador desta maravilha!...
• Emocionante!
• Fiquei imaginando quantas horas de filmagem foram necessárias para produzir esse filme de menos de 3 minutos. Mas o esforço foi compensado. Não deixe de ver a natureza desabrochando...

Alguém se alevanta
• A entrevista da Juiza Eliana Calmon, do CNJ, que está comentendo o crime de lesa pátria, ao tentar fiscalizar e auditar as intocáveis suas excelências do Poder Judiciário.....
• Esse posicionamento corporativo e de auto-endeusamento dos membros do Judiciário, tem como consequência imediata, entre outras, o enfraquecimento de nossa já frágil Democracia.
• Um desses deuses do Judiciário, o Ministro Marco Aurélio, saiu-se esses dias com essa pérola: ....Ela tem autonomia? Quem sabe ela venha a substituir até o Supremo.....
• Se tivéssemos umas dez Eliana's Calmon's, este País tomaria jeito, apesar do PT e de seus sindicalistas !........
• Está nas mãos do STF e de seus Ministros, enterrar de vez, o nosso Pais, ou começar a colocá-lo no caminho correto! (Márcio Dayrell Batitucci)
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Alvo de 9 entre 10 juízes...Estou vendo a serpente nascer, não posso calar, diz Eliana Calmon.
• Alvo de 9 entre 10 juízes, e também do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo  Tribunal Federal (STF), que não aceitam seu estilo e determinação, a ministra Eliana Calmon, corregedora nacional da Justiça, manda um recado àqueles que querem barrar seu caminho.
Eles não vão conseguir me desmoralizar, isso não vão conseguir. Calmon avisa que não vai recuar. Eu estou vendo a serpente nascer, não posso me calar.
• Na noite desta segunda feira, 9, o ministro do STF disparou a mais pesada artilharia contra a corregedora desde que ela deu início à sua escalada por uma toga transparente, sem regalias.
• No programa Roda Viva, da TV Cultura, Marco Aurélio partiu para o tudo ou nada ao falar sobre os poderes dela no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela tem autonomia? Quem sabe ela venha a substituir até o Supremo.
• Ao Estado, a ministra disse que seus críticos querem ocultar mazelas do Judiciário.
Estado: A sra. vai esmorecer?
Eliana Calmon: Absolutamente, pelo contrário. Eu me sinto renovada para dar continuidade a essa caminhada, não só como magistrada, inclusive como cidadã. Eu já fui tudo o que eu tinha de ser no Poder Judiciário, cheguei ao topo da minha carreira. Eu tenho 67 anos e restam 3 anos para me aposentar.

Estado - Os ataques a incomodam?

Eliana Calmon: Perceba que eles atacam e depois fazem ressalvas. Eu preciso fazer
alguma coisa porque estou vendo a serpente nascer e eu não posso me calar. É a última coisa que estou fazendo pela carreira, pelo Judiciário. Vou continuar.

Estado - O que seus críticos pretendem?

Eliana Calmon: Eu já percebi que eles não vão conseguir me desmoralizar. É uma
discussão salutar, uma discussão boa. Nunca vi uma mobilização nacional desse porte, nem quando se discutiu a reforma do Judiciário. É um momento muito significativo. Não desanimarei, podem ficar seguros disso.

Estado - O  ministro Marco Aurélio deu liminar em mandaddo se segurança e travou suas investigações. Na TV ele foi duro com a sra.

Eliana Calmon: Ele continua muito sem focar nas coisas, tudo sem equidistância. Na
realidade é uma visão política e ele não tem motivos para fazer o que está fazendo. Então, vem com uma série de sofismas. Espero esclarecer bem nas informações ao mandado de segurança. Basta ler essas informações. A imprensa terá acesso a essas informações, a alguns documentos que vou juntar, e dessa forma as coisas ficarão bem esclarecidas.

Estado - O ministro afirma que a sra. violou preceitos constitucionais ao afastar o sigilo de
206 mil investigados de uma só vez e comparou-a a um xerife.

Eliana Calmon: Ficou muito feio, é até descer um pouco o nível. Não é possível que uma
pessoa diga que eu violei a Constituição. Então eu não posso fazer nada. Não adianta papel, não adianta ler, não adianta documentos. Não adianta nada, essa é a visão dele. Até pensei em procura-lo, eu me dou bem com ele, mas acho que é um problema ideológico. Ou seja, ele não aceita abrir o Judiciário.

Estado - O que há por trás da polêmica sobre sua atuação?

Eliana Calmon: Todo mundo vê a serpente nascendo pela transparência do ovo, mas
ninguém acredita que uma serpente está nascendo. Os tempos mudaram e eles não se aperceberam, não querem aceitar. Mas é um momento que eu tenho que ter cuidado para não causar certo apressamento do Supremo, deixar que ele (STF) decida sem dizer, 'ah, mas ela fez isso e aquilo outro, ela é falastrona, é midiática'. Então eu estou quieta. As coisas estão muito claras.

Estado - A sra. quebrou o sigilo de 206 mil magistrados e servidores?

Eliana Calmon: Nunca houve isso, nunca houve essa história. Absolutamente impossível eu
pedir uma quebra de sigilo de 206 mil pessoas. Ninguém pode achar na sua sã consciência que isso fosse possível. É até uma insanidade dizer isso. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) age com absoluta discrição, como se fosse uma bússola. Aponta transações atípicas. Nunca ninguém me informou nomes, nada. Jamais poderia fazer uma quebra atingindo universo tão grande. Mas eu tenho anotações de alguns nomes, algumas suspeitas. Então, quando você chega num tribunal, principalmente como o de São Paulo, naturalmente que a gente já tem algumas referências, mas é uma amostragem. Não houve nenhuma devassa, essa é a realidade.

Estado - A sra. não tinha que submeter ao colegiado o rastreamento de dados?

Eliana Calmon: O regimento interno do CNJ é claro. Não precisa passar pelo colegiado,
realmente. E ele (ministro Marco Aurélio) deu a liminar (ao mandado de segurança) e não passou pelo Pleno do STF. E depois que eu fornecer as informações ao mandado de segurança e depois que eu der resposta à representação criminal ficarei mais faladora. Estou muito calada porque acho que essas informações precisam ser feitas primeiro. Eu não vou deixar nada sem os esclarecimentos necessários.

Estado - Duas liminares, dos ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, ameaçam o
CNJ. A sra. acredita que elas poderão ser derrubadas pelo Pleno do STF?

Eliana Calmon: Esperança eu tenho. Agora, tradicionalmente o STF nunca deixou o seu
presidente sem apoio, nunca. Todas as vezes eles correram e conseguiram dar sustentação ao presidente. Qual é a minha esperança: eu acho que o Supremo não é mais o mesmo e a sociedade e os meios de comunicação também não são mais os mesmos. Não posso pegar exemplos do passado para dizer que não acredito em uma decisão favorável. Estamos vivendo um outro momento. Não me enche de esperanças, mas dá esperanças para que veja um fato novo, não como algo que já está concretizado. Tudo pode acontecer.

Estado - O ministro Marco Aurélio diz que a competência das Corregedorias dos tribunais
estaduais não pode ser sobrepujada pelo CNJ.

Eliana Calmon: Tive vontade de ligar, mandar um torpedo (para o programa Roda Viva)
para dizer que as corregedorias sequer investigam desembargador. Quem é que investiga desembargador? O próprio desembargador. Aí é que vem a grande dificuldade. O grande problema não são os juízes de primeiro grau, são os Tribunais de Justiça. Os membros dos TJs não são investigados pelas corregedorias. As corregedorias só tem competência para investigar juízes de primeiro grau. Nada nos proíbe de investigar. Como juíza de carreira eu sei das dificuldades, principalmente quando se trata de um desembargador que tem ascendência política, prestígio, um certo domínio sobre os outros.

Estado - A crise jogou luz sobre pagamentos milionários a magistrados.

Eliana Calmon: Essas informações já vinham vazando aqui e acolá. Servidores que
estavam muito descontentes falavam disso, que isso existia. Os próprios juízes falavam que existia. Todo mundo falava que era uma desordem, que São Paulo é isso e aquilo. Quando eu fui investigar eu não fui fazer devassa. São Paulo é muito grande, nunca foi investigado. Não se pode, num Estado com a magnitude de São Paulo, admitir um tribunal onde não existe sequer controle interno. O controle interno foi inaugurado no TJ de São Paulo em fevereiro de 2010. São Paulo não tem informática decente. O tribunal tem uma gerência péssima, sob o ponto de vista de gestão. Como um tribunal do de São Paulo, que administra mais de R$ 20 bilhões por ano, não tinha controle interno?

Estado - Qual a sua estratégia?

Eliana Calmon: Primeiro identificar a fonte pagadora em razão dessas denúncias e
chegar a um norte. São Paulo não tem informática decente. Vamos ver pagamentos absurdos e se isso está no Imposto de renda. A declaração IR até o presidente da República faz, vai para os arquivos da Receita. Não quebrei sigilo bancário de ninguém. Não pedi devassa fiscal de ninguém. Fui olhar pagamentos realizados pelo tribunal e cotejar com as declarações de imposto de renda. Coisa que fiz no Tribunal Regional do Trabalho de Campinas e no tribunal militar de São Paulo, sem problema nenhum. Senti demais quando se aposentou o desembargador Maurício Vidigal, que era o corregedor do Tribunal de Justiça de São Paulo. Um magistrado parceiro, homem sério, que resolvia as coisas de forma tranquila. (Fausto Macedo, O Estado de S.Paulo)

* Você diz que acredita na necessidade da religião. Seja sincero! Você acredita mesmo é na necessidade da polícia. *

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