17 de jan. de 2012

As águas e os afogadilhos!

A farsa-tarefa de Dilma
º Apesar de já estar ficando repetitivo, nunca será demais lembrar, relembrar e comparar, o que essa turma de aloprados vem agora, à público, a prometer aos atingidos pela tragédia das chuvas e o que prometeram exatamente a um, dois, três anos atrás!...
º A cada ano, nesse período, a farsa se repete, os homens de preto se arrumam,  formam uma pantomima pública, teatralizam uma cara de compungidos, deitam falação sobre as providências que vão tomar e vão para casa dormir tranquilos!
º Como frisa o autor do texto: cinismo, em sua mais aguda expressão!...
º Você quer mudar isso?
º Lembre-se, na hora de votar! E ponha essa turma de palhaços e seus cínicos patrões,  para correr! (Márcio Dayrell Batitucci)

As águas caem, passam, matam, promessas ficam no ar, cadáveres encobertos na lama sem túmulos dignos, apenas o dinheiro foi repassado, faremos novos levantamentos, construiremos melhores moradias e atenderemos aos reclamos do povo.....
Triste desde priscas eras, o povo sobe morros por falta de estruturas nas cidades,
vive sob pontes na espera do algo que não aparece, até que a morte o separe!
(AA)
A farsa-tarefa de Dilma
Photobucket
(Foto: Ichiro Guerra/PR)
• São seis os cavaleiros do pós-apocalipse que aparecem na foto que deveria figurar em qualquer dicionário universal junto à palavra Cinismo. Cinco envergam ternos circunspectos, um ostenta farda verde oliva; quatro estão de cabeça baixa, fingindo assumir a vergonha que não têm; um tem o olhar perdido no infinito a dois metros de distância, mas no fundo exulta: meia hora antes, salvara o empregão; o último, o de bigode em forma de símbolo do Batman, aparentemente balbucia alguma promessa morta no berço por sua incompetência científica e tecnológica. Sem ter como inovar - terceira missão de sua pasta – repete o anúncio feito por algum outro mentiroso exato um ano atrás, diante da devastação da região serrana pelas chuvas do verão de 2011: Vamos fazer um mapeamento in loco para identificar as áreas mais vulneráveis e ajudar a Defesa Civil na remoção das famílias.
• A sétima figura da encenação galhofeira, única mulher presente a essa imagem da farsa como método de governo, é também o único membro do sinistro septeto a desfilar um olhar desafiador, de quem está à cavaleiro da situação – na qualidade de ministra da Casa Civil e gestora de mais um embuste inventado por Dilma, já saboreia a possibilidade de fazer cobranças imaginárias bem longe dos cenários da tragédia de 2012, ela e a chefa fingindo que é dor a dor que deveras nunca sentiram.
• Há poucos minutos, no Blog do Planalto, a imagem revoltante ganhou um título arrasador, na acepção mais destrutiva da palavra: Governo cria força-tarefa para atuar nas áreas atingidas pelas chuvas.
• Já no olho da matéria, começa a fantasia tonitruante, cheia de pompa e circunstância: O governo federal vai criar uma força-tarefa, composta por 35 geólogos e 15 hidrólogos, para atuar nas áreas de risco dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, afetados pelas chuvas. A decisão foi tomada hoje (9) pela presidenta Dilma Rousseff em reunião com seis ministros no Palácio do Planalto. A força-tarefa vai trabalhar na identificação das áreas sujeitas a deslizamentos e inundações, de onde as famílias devem ser removidas pela Defesa Civil.
• E sabem da maior? Evitar mortes é nossa prioridade número um, disse a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em entrevista coletiva após a reunião com a presidente.
• A seguir, todos os homens de preto e o de verde oliva também falaram, sequencialmente, bem roteirizados pelas respectivas assessorias, numa espécie de jogral da fraude.
• Para evitar as mortes que já ocorreram no ano passado e neste, incluindo a morte civil de quem perdeu tudo na vida, a presidenta que não chove no molhado também determinou que os centros de operação e monitoramento permaneçam nos estados até fim de março para atuar nas ações de prevenção e reconstrução das cidades mais afetadas pelas chuvas. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, informou em primeira mão – pelo menos para quem não viu os boletins de 15 dias atrás - que o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemanden) prevê fortes chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e Ouro Preto. Por essas e outras é que ele conta os dias de ir para a Educação.
• Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, revelou que mais 800 quilos de medicamentos serão enviados para as áreas mais atingidas, somando 12,8 toneladas o total já encaminhado pelo governo, por decisão pessoal de Dilma assim que voltou das férias, numa estranha ênfase na abordagem epidêmica de uma inundação.
• Por fim, segundo o Blog do Planalto, o ministro que hoje salvou o empregão, Fernando Bezerra Coelho, transmitiu, em nome da gerentona Dilma, solidariedade às famílias das vítimas do deslizamento na cidade de Sapucaia, no norte do Rio de Janeiro – a mais recente tragédia que o governo vai prevenir. E afirmou, sem ficar vermelho e sem rir: Vamos envidar esforços para resgatar as vítimas e oferecer apoio aos familiares.
• Ele já o ofereceu ao irmão burocrata, ao filho deputado e ao correligionário proprietário do terreno em Petrolina comprado e pago duas vezes.
• Todo brasileiro que ainda não se afogou nesse mar de lama, de corrupção, de inépcia, da pior forma de cinismo que existe, o cinismo que mata, deve olhar compenetradamente para cada um dos descarados da foto e anunciar em alto e bom som: Eu sei o que vocês fizeram no no verão passado. (Celso Arnaldo Araújo)

Um comentário:

ines disse...

Mas o incrivel que todo ano acontece o mesmo e ainda assim nunca fazem uma melhora que dê resultados satisfatorios para o povo.
E no que vem aocntecera a mesma tragedia e ja consigo adivinhar o futuro, porque será?

O teto vai ruir...

Façamos as contas ao próximo exercício. Você aí que ainda nem recebeu os míseros trocadinhos do patrão e ouve a mulher querendo comprar comi...